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Jorja Smith, Dua Lipa, Beyoncé e outras artistas que Obama têm ouvido no verão de 2020

Um dos políticos americanos de maior presença nas redes sociais, Barack Obama tornou tradição que, anualmente, suas músicas favoritas do verão sejam reveladas e, também anualmente, impressionem o público pela curadoria tão precisa, que não se limita ao que teve sucesso comercial nas paradas americanas.

Neste ano não poderia ter sido diferente e a “Barack Obama’s 2020 Summer Playlist” entrega tudo e mais um pouco, contando com músicas como “Already”, presente no álbum “The Gift”, da Beyoncé, “Be Honest”, da Jorja Smith, e até a recente “Un Día”, de J Balvin com Dua Lipa e Tainy.



Artistas confirmados na Convenção do Partido Democrático, que acontece entre os dias 17 e 20 de agosto, em Milwaukee, nomes como John Legend, Common, Jennifer Hudson e Billie Eilish também aparecem entre as músicas selecionadas.

Ouça a playlist completa abaixo:


Obama, eu imploro, entre em minha casa e refaça todas as minhas playlists!

Com naturalidade, leveza e muitos sorrisos, Jorja Smith se consolida como a maior revelação do Lolla 2019

Foto: Felipe Tito/G1

Não tão conhecida do grande público, a novata Jorja Smith era uma das principais apostas desse Lollapalooza 2019. E, depois do show encantador que ela deu nesse sábado (06) de festival, dá pra dizer que essa aposta da produção foi mais do que certeira.




Apesar de suas músicas incríveis, com letras poderosas e delicadas, Jorja não faz um som daqueles para dançar. Por isso, rolava o perigo de que seu show, praticamente todo composto por faixas de seu primeiro disco, "Lost & Found", acabasse ficando paradão e não empolgando. Mas isso não chegou nem perto de acontecer, graças ao carisma e presença de palco da cantora. 

Com uma banda pequena pra dar apenas uma base, a artista de 21 anos tomou pra si a responsabilidade de fazer uma boa estreia no Lollapalooza Brasil e em terras tupiniquins.

Mais do que animar seus fãs, que compareceram em peso, ela soube conquistar todo mundo que passava pelo palco Adidas: chegou uniformizada com a camisa da seleção brasileira e uma saia verde de bolinhas amarelas, apostou em arranjos puxados para a bossa-nova, e ainda rebolou bastante, para gritos da plateia.

Entre sorrisos, Jorja atingiu notas com uma facilidade que impressiona, tanto nas mais conhecidas como "On My Mind" e "Blue Lights", quanto nas viciantes "Teenage Fantasy" e "Where Did I Go?", essa última com direito a aparição da cantora Liniker no telão curtindo muito. A britânica ainda usou de dois trunfos para cair ainda mais nas graças da galera: ela apresentou um cover de "Lost", do Frank Ocean, e de "No Scrubs", do TLC. 



Ao final do dia, não dava pra negar: Jorja Smith conquistou, com leveza e naturalidade, o posto de maior revelação do Lollapalooza 2019.

Quem é Jorja Smith, revelação do R&B e uma das principais apostas do Lollapalooza 2019

Entre atrações bem conhecidas e consolidadas, o Lollapalooza Brasil é conhecido também por apostar de forma muito certeira nos novos artistas que vão dominar nossas playlists. Esse é o caso da Jorja Smith, novata de apenas 21 anos que trará o seu som melódico para o festival. Compre seus ingressos aqui.

A carreira de Jorja começou em 2016 lá no SoundCloud com a música “Blue Lights”, que fala sobre racismo e violência policial. A faixa, que exemplifica muito bem o estilo da artista, veio seguida de seu EP de estreia, “Project 11”, e logo a garota estava ganhando elogios de grandes nomes, entre eles Skrillex, Stormzy e Drake.


Com tanta gente boa curtindo o som da Jorja, ela logo se tornou uma promessa da música: ficou em quarto lugar no BBC Sound Of 2017 e ganhou no ano seguinte o Critics Choice do Brit Awards, prêmio voltado para novos artistas. 

Foi em 2018 também que a britânica mostrou porque já vinha sendo tão aclamada: seu disco de estreia, “Lost & Found”, explorou todo o seu talento e versatilidade em meio a batidas de R&B e soul que flutuam entre o clássico e o moderno. As nuances do som de Jorja também prevalecem em seus vocais suaves e em suas letras, daquelas que contam histórias das quais nos sentimos inteiramente parte. 



Além de músicas próprias, você pode encontrá-la em algumas parcerias interessantes, como em “Get It Together”, do Drake; “I Am”, presente na trilha-sonora de “Pantera Negra”, com curadoria de Kendrick Lamar; “Tyrant”, com outra revelação da música, a Kali Uchis; e em “On My Mind”, uma colaboração sua com o Preditah, na qual ela inusitadamente explora a música eletrônica. 

Com um som próximo de outras atuais revelações da música, como Kehlani, Ella Mai e Jessie Reyez, e frequentemente comparada com a Lauryn Hill, Jorja Smith tem uma carreira extremamente promissora, e que sorte a nossa ter a oportunidade de assistir de pertinho esse ícone do futuro dando seus primeiros passos!

A artista se apresenta no dia 6 de abril, sábado, dividindo o line-up com Kings Of Leon, Post Malone e Lenny Kravitz. Garanta seus ingressos lá no site da T4F.

Pra já ir aquecendo, ouça músicas destes e de outros artistas que completam essa line do Lollapalooza Brasil 2019 na nossa playlist:

Jorja Smith se consagra como fada do R&B no seu debut album, "Lost & Found"


Você já deve conhecer a voz incrível da Jorja Smith pela sua colaboração com o produtor Preditah na faixa "On My Mind", que bombou nos streamings e nas pistas no ano passado. Neste ano, ela lançou o seu primeiro álbum de estúdio, intitulado "Lost & Found", que traz uma pegada mais íntima em faixas que misturam R&B, soul e hip-hop, sob letras que revelam uma busca para se encaixar no mundo.



Jorja tem apenas 20 anos e já chama atenção de muita gente importante na indústria da música: desde 2016, ela já lançou 7 singles próprios e participou de parcerias com nomes poderosos como Stormzy, Drake e Kali Uchis, além de ter colaborado com Kendrick Lamar na autoria de "I Am", da trilha sonora do filme "Pantera Negra".

Esse ano, ela ainda foi a vencedora do Brit Critics Choice Award, prêmio que homenageia artistas representantes do futuro da música britânica e que já foi anteriormente recebido por Adele e Sam Smith. Com um início de carreira tão bem sucedido, o primeiro álbum autoral não poderia vir em hora melhor, não é?



As faixas do "Lost & Found" revelam uma identidade de Jorja que não fica explícita em seus trabalhos anteriores. Com vocais mais suaves e melodias mais "cruas", bem distantes dos sintetizadores de "On My Mind", ela traz letras que questionam a própria trajetória, os próprios relacionamentos e o seu lugar como mulher negra e artista.

É um álbum de apresentação da sua individualidade como cantora, mostrando um som próprio que não procura se encaixar em qualquer tendência da indústria atual. A voz incrível sobre um R&B suave só reafirmam o talento já conhecido pelos primeiros trabalhos, revelando singularidades mais maduras de sua carreira.



Ouça todas as faixas do "Lost & Found" aqui:

Com Kendrick Lamar, SZA, The Weeknd e Khalid, a trilha de "Pantera Negra" é incrível e não choca ninguém

Quando Kendrick Lamar lançou “All The Stars” com a SZA para a trilha de “Pantera Negra”, ele já deixou claro que iria reunir “todas as estrelas” no disco completo. E o que acontece quando juntamos tantos artistas incríveis em um mesmo trabalho? Uma soundtrack tão incrível quanto.



Lançada nesta sexta-feira (09), “Black Panther The Album” ajuda a contar a história do primeiro herói negro protagonista da Marvel e de seu país natal, a fictícia Wakanda, nação extremamente desenvolvida tecnologicamente localizada na África.

Por isso, além de ter a participação de The Weeknd, Khalid, Travis Scott, Future, Jorja Smith, Vince Staples e muitos outros, a trilha também traz artistas africanos, como é o caso dos sul-africanos Sjava e Babes Wodumo.

Para além de se inspirar no filme, “Black Panther The Album” realmente parece um: as músicas transitam perfeitamente, não porque sejam iguais, mas porque se conectam. Elas contam a história do filme, citam personagens, mas também existem à parte, funcionando como uma nova narrativa muito bem amarrada.

Não que a gente esteja chocado com a qualidade da trilha de "Pantera Negra". Como esperar menos de um disco feito com a curadoria de Kendrick Lamar?



"Pantera Negra", o filme, estreia na semana que vem, no dia 15 de fevereiro. 

It Pop apresenta: 17 novos artistas para ficarmos de olho em 2017

É verdade que adoramos quando cantores consagrados da nossa geração como Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna lançam álbuns. Mas, tão bom quanto é se apaixonar por aquele artista que está apenas começando, acompanhar seu crescimento e vê-lo estourar nas paradas e/ou ganhar reconhecimento da crítica. É por isso que todo ano fazemos o "It Pop apresenta": para trazer pra você novos artistas por quem se apaixonar e torcer. 

Ao longo dos anos, nossa lista fez algumas apostas certeiras: em 2014 falamos para você ficar de olho em , Sam Smith e BANKS e em 2015 indicamos Years & Years, MNEK e Troye Sivan, todos artistas de sucesso hoje. Ano passado também acertamos ao apostar em Alessia Cara, Dua Lipa e Kiiara, cantoras que já começaram a aparecer para o público, mas que devem crescer de fato nesse ano. 

Eis que chegamos em 2017 com a responsabilidade de trazer o pop (e adjacentes) que vai dominar o mundo. Para isso, buscamos 17 nomes incríveis que, com muita qualidade e originalidade, prometem se não dominar o mundo, ao menos dominar nossas playlists e coração.

OS 17 NOMES QUE DEVEMOS FICAR DE OLHO EM 2017


1. Anne-Marie

Dona de um pop refrescante, a inglesa Anne-Marie é uma das mais conhecidas da nossa lista. Com um EP já lançado, o "Karate", a cantora na verdade saiu do anonimato com um single avulso, a super catchy "Alarm". 

Depois de ter conquistado um ótimo #16 no chart do UK, Anne-Marie já encontrou mais um hit para chamar de seu: é dela a voz marcante em "Rockabye", canção do Clean Bandit que também traz o Sean Paul e que ficou semanas em primeiro lugar na Terra da Rainha. 

Com duas músicas de sucesso na bagagem, Anne atualmente trabalha em seu primeiro álbum, que deve contar com colaboração do Ed Sheeran. Sem data de lançamento ou nome, seu debut é esperado para esse ano.



2. Danny L Harle

Em 2015, o dubstep dominou o cenário musical. Em 2016, foi a vez do tropical house tomar conta das pistas. Para 2017 nossa aposta é no som futurista da PC Music e em um dos precursores desse movimento, o produtor Danny L Harle.

Danny é contratado da PC Music, gravadora de mesmo nome do subgênero musical e que tem em seu catálogo muitos outros cantores e produtores dispostos a fazer o ritmo acontecer. O selo lançou duas coletâneas com a participação de todos os seus artistas: na primeira, Harle aparece com sua canção "In My Dreams", enquanto na segunda ele alça vôos mais altos, se juntando à Carly Rae Jepsen na maravilhosa "Super Natural". 

Com essas faixas, Danny tem se destacado dos demais produtores e mostrado que tem capacidade para levar a PC Music adiante e lançar um material próprio. Estamos na torcida.



3. D.R.A.M

O D.R.A.M é um rapper que mistura hip-hop com trap, R&B e até raggae, criando um som diferente e também muito divertido. Seu nome artístico significa Does. Real. Ass. Music. (em tradução, faz música de verdade), e é isso que ele nos prova já em seu primeiro sucesso, a faixa "Broccoli", parceria com o Lil Yatchy que chegou ao #5 na Billboard Hot 100 e ao #1 na Hot R&B/Hip-Hop Songs. 

O cara lançou o EP "#1Epic" e a mixtape "Gahdamn!" em 2015, mas foi somente no ano passado que fez sua verdadeira estreia com o álbum "Big Baby D.R.A.M". Em seu debut, D.R.A.M entretém em faixas tão descontraídas quanto seu primeiro hit e mostra diferentes facetas ao usar sua voz para cantar e não somente fazer rimas. 



4. Hey Violet

Pop e rock alternativo, divertido e girl power: esse é o resumo da Hey Violet. O grupo, que era formado só por mulheres e se chamava "Cherri Bomb", surgiu com uma proposta muito mais rock adolescente do que é hoje. Com o passar do tempo e com a saída de alguns membros, a banda, que não é mais formada apenas por garotas, mudou seu som e o direcionou para algo mais pop sem perder o foco nas letras cantadas por uma ótica feminina.

Contratada pela Hi Or Hey Records, a divisão da Capital Records comandada pelo grupo 5 Seconds Of Summer, a Hey Violet já lançou um EP com essa nova sonoridade, o "Brand New Moves". Além desse trabalho, o grupo liberou a ótima "Guys My Age" que, ao que tudo indica, é a primeira amostra do disco de estreia da banda.



5. Jorja Smith

Imagine a situação: você está trabalhando no Starbucks e decide, como quem não quer nada, liberar seu single no SoundCloud. Então a música, que parecia inofensiva, cresce, consegue mais de 100,000 plays e chama a atenção de nomes como Drake e Skrillex. Parece surreal, né? Mas essa é a história da Jorja Smith, garota de apenas 19 anos que, depois de compartilhar sua música "Blue Lights" em janeiro do ano passado, viu sua carreira musical de fato começar (e não era para menos). 

O trabalho da Jorja é uma mistura de soul e R&B e suas canções são daquelas que chegam na nossa alma sem precisar de muito, apenas da própria voz calma e doce da cantora. Depois do estouro de "Blue Lights", ela lançou seu primeiro EP, o "Project 11", e já até esgotou uma turnê própria no UK (!). Background de artista de sucesso na Terra Rainha ela já tem. Seria 2017 o ano dela?


6. Kehlani

Kehlani não é exatamente uma novata na indústria. A garota, que faz um som bem voltado para o R&B com um pouquinho de trap e hip-hop, lançou duas mixtapes, a "Cloud 19" em 2014 e a "You Should Been Here" em 2015, essa última sendo indicada à Melhor Álbum Urbano-Contemporâneo no Grammy.

Respeitada pela crítica, Kehlani chamou atenção e foi contratada por uma grande gravadora no ano passado. A partir daí, começou a fazer trabalhos que a deixaram mais familiarizada com o público em geral, como uma participação na canção "wRoNg", presente no álbum "Mind Of Mine", do ZAYN, e uma música para a trilha-sonora do filme Esquadrão Suicida, chamada "Gangsta".

Recentemente, Kehlani lançou seu álbum de estreia, o "SweetSexySavage", e uma das melhores faixas é a dançante e cheia de personalidade "CRZY".



7. Louisa Johnson

Vencedora do The X Factor UK de 2015, Louisa Johnson é uma das mais promissoras revelações da franquia. A britânica de 19 anos saiu do reality diretamente para a parceria de sucesso com o Clean Bandit, "Tears", mostrando um lado completamente diferente do que vimos durante todo o programa.

Depois de estourar com um featuring, Louisa está focada em lançar seu primeiro disco. Como lead-single, ela escolheu "So Good", que nos lembra bastante "Here" da Alessia Cara (e isso é um puta elogio) e ganhou um ótimo clipe para chamar de seu.

Seu debut está marcado para o primeiro semestre desse ano, ainda sem data exata de lançamento. Rumores apontam que a aposta em Johnson é tão grande que a SYCO, gravadora de Simon Cowell, dono do The X Factor, resolveu dar o tempo que a menina precisasse para que ela produzisse o melhor trabalho possível. Por isso, justamente, não pudemos escutar o disco dela ainda em 2016, um ano depois de sua participação no reality, como é de costume com os ex-participantes. Ou seja: vem coisa boa por aí!



8. Mabel

Nascida na Espanha e criada no Reino Unido e na Suécia, a Mabel é uma cantora de R&B que parece saída dos anos 90. Filha de uma das pioneiras do ritmo, a Neneh Cherry, se engana quem pensa que a menina está usando de suas conexões para aparecer: seu primeiro single, "Know Me Better", foi produzido por amigos da garota e lançado quando ela não contava com o apoio de nenhuma gravadora.

Aos 20 anos e agora contratada por um selo fonográfico, Mabel já lançou outras duas canções, sendo elas as deliciosas "My Town My Boy" e "Thinking Of You", que mostram um nível de maturidade musical impressionante para alguém que está apenas começando.


9. Maggie Rogers

Até pouco tempo atrás, Maggie Rogers era apenas uma estudante comum de música da NYU. Então, enquanto estava na universidade, Pharrell Williams apareceu para dar algumas dicas aos alunos e, ao escutar as canções dos jovens, se encantou de imediato com "Alaska", música da Maggie, ao ponto de não ter nenhuma dica para dar à garota.

De lá para cá, Rogers, que faz um som que equilibra perfeitamente o folk ao dance, assinou com uma gravadora, lançou oficialmente "Alaska", liberou a fofa e nossa favorita "Dog Years" e a synthpop "On + Off". Seu primeiro EP, ainda sem nome, está marcado para fevereiro desse ano e promete aliviar nossos corações tão ansiosos por um novo material da Lorde.



10. Margaret

De vez em quando outros países europeus fazem questão de nos lembrar que a Europa é muito mais do que somente o Reino Unido e que ele eles também podem nos apresentar novos e ótimos artistas. É o caso da Polônia que trouxe um nome importante para ficarmos de olho: Margaret. 

Clara Moroni, verdadeiro nome de Margaret, já tem alguns trabalhos em inglês, incluindo dois álbuns e um EP, mas só recentemente passou a dar real atenção ao mercado internacional, lançando singles avulsos maravilhosos que, em um mundo perfeito, seriam grandes sucessos. 

Sua música mais conhecida até o momento é "Cool Me Down", canção que, temos certeza, teria se tornado um dos maiores hits do ano passado se tivesse caído nas mãos da Rihanna. A música é tão boa que vinda de uma estreante e com pouca divulgação, ainda assim conseguiu chegar na nossa lista de 50 melhores singles de 2016.



11. MUNA

A MUNA é uma girlband de "dark pop", como elas mesmas se descrevem, que não apenas canta, toca e escreve suas próprias músicas, mas também participa da produção de todas as faixas. O trio composto pelas garotas Katie Gavin, Naomi McPherson e Josette Maskin, tem uma sonoridade complexa, que vai do synthpop ao rock alternativo, passando pelo pop-rock e até R&B. 

Em suas canções as meninas tocam em assuntos muito importantes como relacionamentos abusivos e identidade de gênero, já que as três se consideram queer. A MUNA já tem um EP, o "The Loudspeaker", e agora se prepara para lançar seu álbum de estreia, o "About U", no dia 3 de fevereiro. Como primeiro single do material as garotas escolheram a faixa "I Know A Place", uma das melhores que já lançaram e que poderia facilmente ser a música de retorno do HAIM.



12. Noah Cyrus

Mais conhecida por ser irmã da Miley Cyrus, Noah está começando a trilhar o seu próprio caminho. No final do ano passado, Cyrus finalmente mostrou ao público a primeira amostra de seu trabalho, lançando como debut-single a intensa "Make Me (Cry)" em parceria com o Labrinth. 

Talvez por Noah ter apenas 16 anos e possuir tantas conexões com a Disney, era esperado vê-la lançar algo mais açucarado e, de certa forma, bobinho. Não foi isso que aconteceu. Ao invés disso, a cantora nos apresentou a uma baladinha intimista e nos provou que, além de madura musicalmente, também é corajosa, ao apostar em algo mais experimental logo em seu primeiro trabalho.

O álbum de estreia da Noah Cyrus se chamará "NC-17" e chega esse ano.



13. RAYE

A RAYE é uma cantora inglesa de apenas 18 anos. Suas canções misturam eletro-pop com batidas R&B e, em uma primeira ouvida, soam diferentes, refrescantes e originais. Quando ainda estava na escola, a menina lançou seu primeiro EP, o "Welcome To The Winter", em 2014. Dentre as faixas do registro, "Bet U Wish" chamou a atenção do público, sendo essa sua música mais tocada no Spotify, e "Hotbox" fez o cantor Olly Alexander da banda Years & Years prestar atenção na menina. 

Contratada por uma gravadora, a inglesa lançou seu segundo EP, o "SECOND", e passou a ficar cada vez mais próxima de nomes importantes do cenário musical, entre eles Charli XCX, co-compositora e diretora do clipe do atual single da menina, "I, U, Us".

Atualmente, RAYE está fazendo bastante sucesso no Reino Unido dando voz ao smash hit "You Don't Know Me" do produtor Jax Jones. Sinônimo de começar bem, hein?



14. Sinead Harnett

A inglesa Sinead Harnett é dona de um R&B sofisticado e sensual. Mais conhecida por algumas parcerias, como "Boiling", do Disclosure, e "Baby", do Rudimental com o MNEK, se engana quem pensa que a cantora é novata. Com alguns anos de experiência musical e três EPs na conta, Sinead é aquele tipo de artista que tem tudo para acontecer mas, sabe-se lá por qual motivo, ainda não estourou.

Seu último registro, o EP que leva seu nome, é o melhor trabalho que a cantora já lançou. Ao equilibrar o R&B com batidas eletrônicas e seu vocal delicado, Sinead cria um pop diferente e cheio de classe que convence e mostra que ela está mais do que preparada para lançar seu disco de estreia. Será que em 2017 esse álbum sai? 



15. TKAY 

Ela nasceu em Zimbábue, na África do Sul, mas aos cinco anos se mudou com seus pais para a Austrália. Hoje,  com 22 anos, deixou para trás a faculdade de arquitetura pra focar na carreira musical, tendo um disco lançado e o voto de confiança de nomes grandes, como o produtor Mark Ronson e a cantora Charli XCX.

Tkay Maidza é rapper, cantora e compositora. Algumas das suas principais influências são Azealia Banks, Nicki Minaj e Santigold, e ouvindo seu disco, “TKAY” (2016), não é difícil encontrar um pouquinho de todas elas, levando ainda uma dose de MIA e até sample de Kanye West em “Always Been”, primeira faixa do álbum.

Mesclando do hip-hop à música eletrônica, é uma das apostas mais ousadas dessa lista. 



16. Vince Staples

São muitos os veteranos que ainda fazem um trabalho foda no hip-hop e, nos últimos anos, o que não faltaram foram revelações para ficarmos de olho, como Kendrick Lamar e Chance The Rapper, mas se tem uma aposta que ainda virará esse jogo de uma forma significativa, seu nome é Vince Staples.

Com apenas 23 anos, o rapper lançou em 2015 seu primeiro álbum, “Summertime ‘06”, mas foi no trabalho seguinte, “Prima Donna” (2016), que deu um passo ainda mais ousado, trazendo um som que parece ir de encontro com as melodias de Kid Cudi, influências de Kendrick Lamar e impacto musical do Kanye West, o que, obviamente, não tem como dar errado.

Levando seu trabalho para outro nível, Staples ainda possui um forte apelo visual, bastante perceptível no clipe icônico e repleto de referências “Prima Donna”:



17. XYLØ

Formada pelos irmãos Paige e Chase Duddy, o XYLØ é uma dupla americana de música eletrônica e pop alternativo. No duo, a Paige faz a voz e o Chase a produção, enquanto ambos compõe. Eles apareceram no começo de 2015 com o debut-single "America" e, no ano seguinte, lançaram seu primeiro EP, que levou o mesmo nome da faixa.

A dupla ganhou maior notoriedade recentemente, com a faixa "Setting Fires" do The Chainsmokers, que está na nossa lista de 50 melhores músicas eletrônicas do ano.

O XYLØ tem liberado algumas músicas novas, como "Fool's Paradise" que é, de acordo com os irmãos, uma resposta à Donald Trump e a sua ideia de criar um muro para separar o México dos Estados Unidos, e a ótima e chiclete "Get Closer", o que indica que vem mais um material por aí.



***

Se 2016 foi um ano muito bom para a música, 2017 promete ser melhor ainda. Agora que você já conhece um pouquinho desses cantores e bandas, vale se jogar na playlist que montamos com o melhor de cada uma dessas apostas, acompanhar seus trabalhos, divulgar e enaltecer. Afinal, estamos aqui para isso.

Ray BLK é a primeira cantora negra independente a vencer o ‘Sound of...’ da BBC

Todo início de ano a BBC libera sua tradicional lista de apostas. O "BBC Sound Of..." foi responsável por revelar grandes talentos ao público, como Adele, vencedora de 2008, e Sam Smith, ganhador de 2014, para citarmos alguns. Certeira nas apostas, a rede britânica costuma, se não colocar em seu top 5, ao menos indicar revelações que, ao longo ano, provam merecer o destaque. E, para 2017, ela surpreendeu ao dar o primeiro lugar a Ray BLK, cantora negra de R&B.

Dona de um som inspirador e de letras que falam de temas importantes, Ray desbancou o favorito Rag'n'Bone Man, que acabou ficando com o segundo lugar mesmo fazendo bastante sucesso pela Terra da Rainha com o hit "Human". E ela conseguiu tudo isso sem nem ao menos ser contratada por uma gravadora, sendo a primeira artista a vencer o BBC Sound Of sem pertencer a nenhum selo fonográfico.



Ray BLK, a gente te conhece a pouco tempo, mas já te consideramos pacas, viu?

Completando o top 5 da lista, temos RAYE, cantora de eletro-pop, Jorja Smith, que faz soul com um pouco de R&B, e a rapper Nadia Rose, em terceiro, quarto e quinto lugar respectivamente. Com isso temos quatro dos cinco melhores artistas colocados sendo mulheres negras. Em tempos onde vemos o mundo retroceder tanto, olhar para as apostas desse ano da rede britânica e ver tanta diversidade assim consegue nos trazer um pouco de esperança. 

Além dos já citados, a lista também conta com outras revelações que vale a pena dar uma chance. Você pode conferir todos os indicados aqui.  

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