Com o lançamento do primeiro trailer de "50 Tons de Cinza", adaptação cinematográfica para o filme de mesmo nome, foi confirmado que a cantora Beyoncé estaria em sua trilha-sonora e, não contente com isso, com a releitura de um dos seus maiores sucessos, a canção "Crazy In Love". Pelos segundos do trailer, a música ganhou uma roupagem mais lenta e introspectiva, dando ainda mais espaço pra que Bey usasse e abusasse da sensualidade de seus vocais, MAAAAAS nada passa despercebido pela rede mundial de computadores e eis que, sim, descobriram que a tal versão não era assim tão inédita.
Em shows anteriores, Beyoncé chegou a apresentar versões acústicas de "Crazy In Love", como costuma também fazer no início de algumas apresentações, mas a polêmica em si se deu por conta do cover de uma banda chamada Kadebostany que, no ano passado, produziu um cover do hit da cantora e numa versão bem semelhante ao que conferimos no trailer.
Pelo Twitter, eles comentaram de forma indireta, afirmando que agora estão bem orgulhosos do seu cover, mas enquanto os fãs viram isso como uma forma de agradecimento, outros enxergaram um shade, como se "olha lá, ela tá cantando nossa versão!". A questão é mais embaixo, até porque não faz sentido dizer que Beyoncé estaria plagiando um cover para sua própria música, hahahah, mas também devemos levar em consideração as questões de produção, aí sim inéditas e, por sua vez, sob os direitos da tal banda.
Seja como for, temos uma teoria. Visto que a versão completa de "Crazy In Love" para "50 Tons" não foi revelada, talvez eles não estejam autorizados a falar sobre, mas a própria gravadora pode ter adquirido os direitos do cover, dando então margem pra que o produtor da nova versão trabalhasse com isso na releitura e daí sairia o orgulho que eles citaram pelo Twitter. Imagina, que demais, você faz um cover de uma cantora e depois ela vem e pede pra usar a SUA versão? Mas não sejamos fantasiosos, essa é só uma teoria. Puro achismo. Assim como as interpretações sobre eles estarem a acusando de algo.
AINDA ASSIM, enquanto os fãs se descabelam com o caso, a gente aproveita pra escutar a versão da banda, que tá mesmo incrível. Se a gente fosse a Beyoncé, compraria também. E se não vendessem, plagiávamos mesmo. (Brincadeira, gente! Rs)
Cultura pop do jeito que importa.