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No cinema, a força feminina também está nos mínimos detalhes

Estamos num momento em que as mulheres finalmente estão começando a ser ouvidas e a sétima arte é um reflexo desta constante. Além do efervescente Time’s Up, movimento criado por profissionais da área que lutam contra o assédio e as más condições de trabalho, não somente no meio do entretenimento, mas em todos os campos de trabalho, a indústria, nos últimos anos, vem sendo mais cuidadosa e justa em relação às suas personagens femininas.

É cada vez menos incomum vê-las representando, nas telonas, mulheres fortes, principalmente como protagonistas. Mas engana-se quem pensa que só agora começaram a surgir personagens com este perfil – até porque força feminina não se resume em heroísmo, superpoderes, martírio, valentia ou sofrimento. Uma mulher pode mostrar sua força de inúmeras formas. Assim, fizemos uma lista com 5 personagens fodas de sua maneira singular.

Elle Woods (“Legalmente Loira”)


A história toda começa quando seu ex embuste diz que vai para Harvard estudar direito e que ela não era boa o suficiente para ele. Para tentar reconquistá-lo, Elle (Reese Witherspoon) se mata de estudar para entrar na mesma faculdade e curso que o rapaz, e consegue. Apesar de uma motivação meio “torta”, ela mostra que tem determinação para ir atrás de seus objetivos e que moda e vaidade não estão atreladas à falta de inteligência.

Já em Harvard, Elle – que inicialmente não se encaixa no curso e entre os colegas, e vê a atual de seu ex como uma inimiga – decide focar nos estudos, começa a ganhar destaque nas aulas e no estágio, percebe que o ex é um babaca, consegue ganhar seu primeiro caso, vira amiga da ex de seu ex, se forma com honras e vira uma excelente profissional no cargo que escolheu amar. E não tem problema algum que ela faça tudo isso vestindo rosa e salto alto.

Dorothy Vaughan (“Estrelas Além do Tempo”)


Difícil escolher somente um papel incrível e inspirador de Octavia Spencer, e um só momento importante nesse filmão, mas entre inúmeros acontecimentos impactantes, ficamos com um que pode ter passado despercebido em relação ao seu verdadeiro significado: sororidade.

Dorothy (Spencer), percebendo que seu emprego estava em jogo por conta da aquisição de computadores pela Nasa, estudou sobre o manuseio das máquinas e fez questão de ensinar todas as suas colegas de trabalho o que havia aprendido. Quando finalmente foi promovida para trabalhar na computação, exigiu que, em troca, todas as suas colegas fossem trabalhar lá também. 

Andrea Sachs (“O Diabo Veste Prada”)


Já sabemos que a Miranda Priestly (Meryl Streep) é um mulherão da porra, mas já perceberam que a Andy (Anne Hathaway) também evoluiu e se libertou muito durante a história? Apesar de o filme deturpar um pouco essa imagem, ela não estava errada em focar em construir sua carreira ou mudar de ideia em relação ao emprego, mesmo que o namorado (sério, alguém gosta dele?) e, até mesmo, os amigos – e a própria culpa que ela mesma sente – te mostrem o contrário.

Nani ("Lilo e Stich")


Nani (Mareliz Rodrigues, dubladora brasileira) pode não ser a melhor irmã do mundo, mas com certeza é a melhor que pode ser. Assim como Lilo, ela também ficou órfã precocemente e luta todos os dias para ser, além de irmã, uma figura materna e paterna. Mesmo com todos os tropeços, fica claro que tudo o que ela faz é pensando no bem de Lilo.

Joan Carlyle (“Sonhos no Gelo”)


Casey Carlyle (Michele Trathcenberg), a gênio da física que descobriu um talento nato pela patinação, nos conquistou lá em 2005, e mostrou que com esforço e coragem é possível seguir um sonho, por mais que pareça impossível. Porém, no começo, ficamos incomodados com sua mãe, Joan Carlyle (Joan Cusack), por conta de sua implicância com o esporte e carreira que a filha quer seguir.

Mas veja só: como mãe solteira e que não teve muitas condições, para ela Harvard é a melhor opção para a filha ter o que ela mesma não pôde ter. Mesmo assim abriu mão de apoiar a filha no mais seguro, que é a universidade, para deixar que a patinadora seguisse o seu sonho, ainda que fosse meio incerto. Um mulherão desses, bicho?

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É isto, gente! Tem algum ícone de força feminina que ninguém se lembra, mas que mora no seu coração? Conta pra gente! Ah!, Feliz Dia Internacional da Mulher! ♥

Reese Witherspoon quer que "Legalmente Loira 3" aconteça, mas o filme é realmente necessário?


Reese Witherspoon sofre da síndrome de um personagem só. É uma boa atriz, porém é marcada por um único personagem e, mesmo que tente, não consegue desprender a sua imagem de Elle Woods de "Legalmente Loira". Claro, o caso de Reese não é tão grave como de outros atores, a moça até é lembrada por outros papéis e tem até prêmios importantes para eles. MAS, faz um bom tempo que a atriz de "Água Para Elefantes" não alavanca algo em sua carreira como a protagonista. Nem o filme preciso-de-outro-Oscar "Wild" vingou como ela queria. Então, que tal resgatar Elle Woods?

Recentemente, Witherspoon foi ao programa americano Fashionably Late with Rachel Zoe e contou estar interessada em voltar ao papel, devido ao momento atual da política e, pelo que disse, o terceiro filme quase aconteceu antes, porque oportunidades não faltaram.


"Acho que estamos prontos para ver Elle e o que ela anda fazendo ultimamente. Vários roteiristas vieram ao longo dos anos com diferentes ideias. Eu realmente acho meio incrível isso agora, porque estamos falando sobre a participação feminina na política e como é importante ter mais mulheres. Acho que seria algo legal tê-la na Suprema Corte ou em uma corrida para a presidência"

Okay, a atriz defende a ideia de que o filme deveria voltar porque as mulheres estão cada vez mais presentes na política, e até sugere que sua personagem possa concorrer à presidência na trama. Tudo soa ótimo a primeiro momento, e nós quase fomos atrás de nossos contatos para a sequência acontecer, mas pensando bem, é realmente necessário? Hollywood vive hoje em um período de crise criativa, com remakes e ressuscitação de diversas franquias, e "Legalmente Loira 3" apenas alimentaria tal crise. Não somos contra o longa-metragem, mas também não somos a favor.

E já avisamos, com a atriz mostrando-se publicamente interessada em vestir o terninho rosa novamente e esse desejo hollywoodiano de recriar cada vez mais, roteiristas, produtores e empresários já devem estar tentando fazer tal ideia crescer na cabeça da MGM. Pode demorar para que a continuação se torne pelo menos um projeto, longe de se tornar real, entretanto, não se surpreenda caso "Legalmente Loira 3" chegue aos cinemas daqui dois ou três anos. Porque, diferente do barro, esse filme deve acontecer.

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