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Lollapalooza Brasil 2024 revela line-up completo com SZA, Paramore e Rina Sawayama

Com realização da Live Nation, responsável pela edição de estreia do Primavera Sound no Brasil, o Lollapalooza anunciou nesta terça-feira (07) o line-up completo do festival de 2024 e, entre confirmações de rumores e muito bem-vindas surpresas, manteve as expectativas altas para essa nova fase do evento.

Marcado para os dias 22, 23 e 24 de março em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, o festival trouxe como headliners dessa edição Blink-182, SZA, Paramore, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e a turnê de despedida dos Titãs.

Dos tantos nomes especulados, algumas confirmações ficaram para os fãs de Hozier, Thirty Seconds to Mars, Phoenix e Rina Sawayama; outra surpresa fica para as atrações nacionais, com destaque para bandas como Rancore, Braza e BaianaSystem, e as cantoras Day Limns, Manu Gavassi, Luísa Sonza e MC Soffia.

Com lugar garantido nos grandes palcos dos últimos anos, o funk, rap e trap também se fazem presente nos shows de Kevin o Chris, Livinho e MC Davi, MC Luanna, Xamã e MC Dricka.

Outros nomes esperados, mas que não fizeram o requisito, seja por questões de negociações ou falta de espaço na agenda, foram Bad Bunny, My Chemical Romance e Olivia Rodrigo. Cantoras latinas como Karol G, que anunciou recentemente sua vinda ao Brasil com sua turnê solo, e Emilia Mernes, que emplacou neste ano o feat com Ludmilla em “No se vê”, também seriam bem vindas.

Confira o line-up completo:

Os ingressos para o festival estão disponíveis em seu site oficial.

Especial Lollapalooza: 5 motivos para não perder o show da Miley Cyrus no festival


Nesta terça-feira (23), Miley completa 29 anos, confirmando, simultaneamente, que é uma das maiores roqueiras da atualidade e que o “Retorno de Saturno” não é uma mera viagem mental da astrologia, já que, após um algumas “eras” de incertezas, a cantora parece realmente ter encontrado seu caminho dentro da música, atingindo um alinhamento estável entre carreira, personalidade, propósito e identidade artística.

Dentre as incontáveis realizações dessa sagitariana, também conhecida como a maior ativista do movimento #freeBritney – que aliás, também é sagitariana – está a confirmação de que a ex-Hannah Montana será headliner no Lollapalooza Brazuca de 2022, conquista que veio acompanhada de muita alegria e desespero para os smilers brasileiros. Alegria pelo show e desespero por viver em um país em recessão e não ter dinheiro para comprar os ingressos! Kkkkrying. 


– Interrompemos nossa programação para um esclarecimento oficial urgente –

“Querido Lolla, só para deixar claro, sabemos que qualquer culpa nesse sentido tem origem única e exclusivamente no desgoverno atual, não guardando qualquer relação com a organização do evento. Atenciosamente, redação.

– Retornamos agora com a nossa programação oficial –

Brincadeiras à parte, o fato é que tanto o aniversário quanto a conquista da nossa ex-Disney merecem sua devida celebração e, por isso, o It resolveu listar 7 things 5 motivos para você ir conferir a apresentação da loirinha ao vivo no dia 26 de março, lá em Interlagos! 


1. Mother's Daughter - Tinderbox Festival

Em 2019, a nossa “filhinha da mamãe” lançou o EP “She Is Coming”, que, originalmente, seria apenas o primeiro de uma trilogia de EP’s, que, reunidos, formariam o seu então próximo álbum de estúdio, “She Is Miley Cyrus”, projeto que acabou sendo engavetado. 

Contudo, apesar do cancelamento do álbum, o primeiro EP foi devidamente lançado, contendo seis faixas, dentre as quais, “Mother’s Daughter”, que conta com esse registro oficial no canal da Miley no YouTube, gravado no Tinderbox Festival, um festival da Dinamarca, e que conta inclusive com uma participação da famosa Mother Cyrus no palco.

Swish swish, motherfucker!

2. We Can’t Stop (feat. Charli XCX) – Radio 1’s Big Weekend

Ainda em 2019, no período pré-pandemia, Miley se apresentou também no Radio 1’s Big Weekend, que acontece no Reino Unido, e para a performance de um de seus maiores sucessos, convidou ninguém menos que a rainha da PC Music, Charli XCX


3. Party In The USA – Glastonbury

Geograficamente falando, o “Glastonbury” é uma Party In The UK, mas tudo bem, até porque também não estamos no USA e queremos cantar essa no Lolla Tupiniquim, principalmente se for nessa versão mais badass!

O Caio do BBB assim nesse momento...

4. Heart Of Glass - iHeart Festival

Essa aqui dispensa comentários, né? 

E apesar de também amar a versão original da Blondie, o fato que é que esse meme vem se tornando cada vez mais real! 

5. Miley Cyrus – Super Bowl #TikTokTailgate FULL performance 

E para encerrar, temos não apenas uma música, mas um setlist inteiro, com 20 músicas, incluindo “Prisoner”, “The Climb”, “Wrecking Ball” e alguns covers já conhecidos como o de “Jolene”, da Dolly Parton, e “Head Like a Hole”, do Nine Inch Nails, utilizado no episódio da cantora para a série “Black Mirror”, dentre outros. 

Trata-se do pré-show realizado pela cantora, em parceria com o TikTok, para o Super Bowl desse ano, e que foi performado para 7.500 profissionais da linha de frente no combate a pandemia de Covid-19. 

Parabéns Miley! Graças a você...

Quebrando jejum de mais de 700 dias sem um line-up, habemus atrações do Lollapalooza Brasil 2022


E saiu a notícia que ninguém acreditou!

Passados tantos adiamentos e promessas de que estava vindo aí, o Lollapalooza quebrou o jejum de mais de 700 dias sem anunciar um line-up (!) e revelou nesta quinta-feira (28) as atrações oficiais da sua edição brasileira de 2022, que acontece entre os dias 25 e 27 de março em São Paulo, no Autódromo de Interlagos.

Revelada através de suas redes sociais, a line-up do festival que deverá ser um dos primeiros termômetros dos grandes eventos internacionais em solo brasileiro desde o isolamento pelo coronavirus traz alguns nomes já familiares à escalação da edição anterior, que não aconteceu também por conta da pandemia, mas revela inúmeras positivíssimas surpresas, como é o caso de Doja Cat, Machine Gun Kelly e Alessia Cara.

Com The Strokes, Miley Cyrus e Foo Fighters entre os headliners, o festival também CAPRICHOU na seleção nacional, confirmando shows de artistas como Pabllo Vittar, Gloria Groove e Fresno, além de ter arrasado no número de atrações femininas, em resposta às críticas que receberam sobre a desproporção entre artistas homens e mulheres de edições anteriores.

Cata o line-up completo ai embaixo:


O Lollapalooza Brasil 2022 acontece entre os dias 25 e 27 de março em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Os ingressos adquiridos antes do isolamento seguem válidos para essa edição e maiores informações, bem como novos ingressos disponíveis, podem ser encontrados no site da Tickets for Fun.

Lollapalooza 2020 acontecerá de graça pelo Youtube com Lorde, Tyler the Creator e outros nomes

Vai ter Lollapalooza 2020, sim. Mas pelo Youtube.

O festival que teve todas suas datas adiadas e, com exceção do Brasil, posteriormente canceladas, voltou atrás e anunciou que a sua edição de 2020 acontecerá virtualmente e com novo line-up, reprisando algumas das principais apresentações realizadas nos últimos anos.

Programado entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, a edição virtual contará com shows de artistas como Alabama Shakes, Paul McCartney, Chance The Rapper, Kali Uchis, Tyler The Creator, Ellie Goulding, Lorde, Imagine Dragons e outros nomes. A transmissão será gratuita.



Aos brasileiros, permanece a incógnita sobre o festival, que manteve suas datas entre 4 e 6 de dezembro deste ano, apesar dos números do COVID-19 ainda serem alarmantes e não termos sequer um Ministro da Saúde em atividade.

No último mês, a Time for Fun, responsável pelo Lollapalooza por aqui, abriu a possibilidade do público reverter seus ingressos em “créditos” que poderão ser usados em outros eventos da empresa quando a pandemia chegar ao fim. A repercussão da medida foi negativa, visto não oferecer um reembolso completo do valor comprometido, que poderia ser utilizado em outras prioridades que não sejam shows ou festivais.

Por que devemos esperar o adiamento do Lollapalooza Brasil 2020?

E vamos de cancelamento, ou adiamento, no mínimo.

Apesar de ainda não ser confirmado por seus canais oficiais, é praticamente impossível que o Lollapalooza Brasil saia avulso ao planejamento de suas edições argentina e chilena e, em meio ao surto do coronavírus, aconteça normalmente na data prevista, em abril, no Autódromo de Interlagos.

Pelos países vizinhos, já se foi anunciado o adiamento para o segundo semestre do ano e, desta forma, deverão retrabalhar todas as questões de agenda e logística para manterem suas principais atrações nas novas datas, o que inviabilizaria o festival de trazê-los para se apresentarem apenas no Brasil e, no segundo semestre, retornarem ao continente para nossos hermanos.



A demora para um posicionamento da Time For Fun, por sua vez, também tem uma razão: no Chile e Argentina, a ordem do festival não acontecer partiu dos governos locais, que suspenderam eventos desse porte para reduzirem os riscos de transmissões; já no Brasil, as autoridades ainda estão tratando a pandemia como controlável, sem a necessidade de suspender quaisquer grandes eventos. Desta forma, ao contrário dos outros países, caso o Lollapalooza Brasil anuncie seu adiamento, estaria fazendo-o por decisão própria, não por ordens superiores.



Inicialmente programado para três dias, de 3 a 5 de abril, a edição brasileira do festival conta com um line-up impecável, tendo como alguns de seus headliners Guns N’ Roses, Travis Scott, The Strokes e Lana Del Rey. Entre as atrações nacionais, destacam-se Fresno, Pabllo Vittar, Emicida e o show conjunto de WC no Beat com Ludmilla, Kevin o Chris e convidados.

Por ora, só nos resta aguardar pelo inevitável anúncio oficial e lavar bem as mãos.

O funk chegou: sem parodiar favelas, Lollapalooza faz a lição de casa com Ludmilla e Kevin o Chris

Na contramão do Rock in Rio, que foi duramente criticado pela criação de um “espaço favela” que suprisse a inclusão do funk na programação do festival, o anúncio das atrações do Lollapalooza Brasil 2020 os coloca à frente de uma decisão que há muito já deveria ter sido tomada: o reconhecimento do gênero como um dos grandes pilares da música nacional. Confira a line-up completa.

Do MC Bin Laden com Jack Ü ao inusitado dueto de Kevin o Chris com Post Malone, o funk passou anos chegando ao palco do festival pelas portas do fundo, atraindo a atenção de boa parte dos gringos que chegavam ao país para cantar no evento, até que, finalmente, conquistou o seu espaço como os artistas principais que merecem ser.


Numa apresentação conjunta, que ainda não teve sua dinâmica explicada, o line-up do Lollapalooza promete a parceria de Ludmilla, Kevin o Chris (Ela é do Tipo, Vamos pra Gaiola) e PK (Quando a Vontade Bater), ao lado do produtor WC no Beat e dos rappers Filipe Ret, Felp 22 e Haikaiss.


Também alvo de críticas pela predominância branca entre as atrações de rap de suas edições anteriores, o festival de 2020 não falha em reconhecer os artistas de destaque da cena de hoje e antigamente, incluindo nomes como 509-E, Emicida e Djonga, além do headliner americano Travis Scott. Já no funk, a surpresa positiva fica ainda para a estreia de MC Tha, que lançou nesse ano seu primeiro disco, “Rito de Passá”, e já chegou com o pé na porta.

Como bem canta Ludmilla em “Favela Chegou”: respeita, caralho!

Com Lana Del Rey, Gwen Stefani, Charli XCX e Pabllo Vittar, confira o line up do Lollapalooza Brasil 2020

Vai começar mais uma temporada de Lollapalooza Brasil! O tão aguardado line up da edição de 2020 foi liberado nesta quinta-feira (10) trazendo nomes esperadíssimos, novidades e gratas surpresas. 

Para headliners teremos Guns N' Roses, The Strokes e o rapper Travis Scott, seguidos por Lana Del Rey, o DJ Martin Garrix e Gwen Stefani (!!!!). Não entendemos nada, mas amamos.



Teremos também Cage The Elephant, Vampire Weekend e James Blake, além de muito pop: Rita Ora, Charli XCX, Kacey Musgraves e Kali Uchis são alguns dos nomes escalados para 2020.

Novatos da música? Temos! O Lollapalooza é conhecido por trazer revelações ao nosso país, e na edição do ano que vem não vai ser diferente. Foram confirmados os shows de King Princess, BROCKHAMPTON, Hayley Kiyoko e YUNGBLUD, pra citarmos alguns.



Entre as atrações brasileiras, o Lolla vai entregar tudo o que pedimos e muito mais, com shows de Emicida, Pabllo Vittar (que também está confirmada como atração das edições argentinas e chilenas), MC Tha e um blocão de funk que vai contar com a presença de Ludmilla e Kevin O Chris. Agora sim!



Poppalooza sim, e os rockeiros/alternativos que lutem!

O Lollapalooza Brasil 2020 acontece nos dias 3, 4 e 5 de abril, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Corre pra garantir seus ingressos no site do evento. 

Pop brasileiro em sua melhor forma, Duda Beat, Mateus Carrilho e Jaloo revelam “Chega”

Chega de tanta bobagem, de tanta besteira!

Duda Beat, Mateus Carrilho e Jaloo uniram suas forças numa música inédita e, depois de apresentá-la no palco do Lollapalooza, durante o show da cantora pernambucana, finalmente revelaram a canção nas plataformas de streaming.

“Chega” mistura o melhor da sonoridade dos três artistas, resultando num pop brega pra ninguém botar defeito, com uma letra que fala sobre um amor repentino que chega e te arrebata, dominando todos seus pensamentos.

Ouça:


Mas gente, que delícia de música, né? E esse visual da capa? Lindo demais!

“Chega” dá sequência a uma série de parcerias que marcou o último passo dos três artistas: Duda, após o disco “Sinto Muito”, se uniu ao Omulu em “Meu Jeito de Amar”; Mateus lançou recentemente sua colaboração com a Tainá Costa em “Toma” e Jaloo, desde o último ano, trabalha um disco só de feats, que conta com nomes como Badsista em “Say Goodbye” e MC Tha em “Céu Azul”. Todo mundo se ajudando e somando ao rolê.

O pop brasileiro em sua melhor forma.

Essas são as atrações que nós queremos ver no Lollapalooza 2020

O Lollapalooza 2019 mal acabou, mas, ansiosos que somos, já estamos aqui pensando em quais artistas nós veremos por aqui na edição de 2020. E, embora esteja muito cedo para fazermos previsões, sonhar é de graça. Por isso, resolvemos lista aqui o nosso line up dos sonhos para a próxima edição:

Baco Exú do Blues 

O rap conquistou espaço nos festivais brasileiros, especialmente no Lollapalooza, que esse ano trouxe Kendrick Lamar e os brasileiros Rashid e BK'. Por isso, nada mais justo do que vermos um dos maiores expoentes da vertente brasileira, Baco, mandando ver na edição de 2020. Faz acontecer, Lolla!


Billie Eilish

Rumores diziam que Billie estaria no Lolla 2019, mas acabou não rolando, já que ela resolveu aproveitar o momento para lançar seu disco de estreia. Porém, não deve demorar para vermos a garota por aqui. Ela já revelou que o lugar que mais quer visitar é o Brasil, e com sua legião de fãs crescendo cada dia mais, não duvidamos nada que o próprio festival continue atrás dela para a edição de 2020.


BLACKPINK

O girl group de K-pop fará sua estreia em festivais norte-americanos nessa sexta-feira (12) no Coachella, e esta dominando o mundo batendo recorde atrás de recorde, tanto no Spotify quanto no YouTube. A gente já sabe que shows de K-pop lotam no Brasil, então por quê não dar uma chance as garotas no nosso Lolla?


Carly Rae Jepsen

Nós nunca perdemos a esperança de ver a Carly no Brasil e ano que vem será um ótimo momento pra que um show dela por aqui finalmente aconteça. Isso porque ela lançará, no dia 17 de maio, seu novo disco, "Dedicated", o que significa que provavelmente estará em turnê em 2020. Tá na hora, hein, Lolla? Call her, maybe?


Childish Gambino

Dá pra acreditar que o Gambino esteve no Lolla Brasil em 2015? Muita coisa mudou desde então - e uma "This Is America" passou pelo caminho - e agora, anos depois, com certeza o cara voltaria com a moral de um pré-headliner, pra dizer o mínimo. Se o artista está pensando em se aposentar dos palcos, ele não pode deixar de passar pelo menos mais uma vez por aqui.


Djonga

Esse ano nós tivemos a presença de Djonga no Lollapalooza, mas só na plateia. É que o rapper apareceu meio "disfarçado" curtindo o show do amigo BK' direto da grade. Mas o que nós queremos ver mesmo é o cara trazer o show de seu recém-lançado disco, "Ladrão", para o palco do festival. Aí sim, hein?!



Flume 

Headliner do Lollapalooza Chicago 2019, que acontece em agosto, o Flume já se apresentou no palco do nosso Lolla, lá em 2017. Esse ano, o australiano lançou uma nova mixtape, "Hi This Is Flume", em que explora a PC Music ao lado da SOPHIE. Seria incrível vê-lo trazer mais uma vez sua sonoridade única e cheia de misturas para a nossa edição do festival. 



Funk

O funk sempre aparece no Lollapalooza, mas em forma de participações especiais, como foi o caso da aparição surpresa do Kevin O Chris no show do Post Malone. E mesmo assim, com pouco espaço, rouba a cena. Por quê lá fora os gringos valorizam tanto o nosso funk e por aqui ele ainda não tem o espaço que merece? Tal como o rap nacional, tá na hora de vermos o funk se consolidar por aqui, e ver MCs como o próprio Kevin ou Bin Laden conseguirem um espaço no nosso Lolla já seria um ótimo começo. 



Gloria Groove

Só de nos imaginarmos ouvindo um "GLORIA GROOOOVEEEE" direto do Autódromo de Interlagos já ficamos arrepiados. A drag, que estará no palco Sunset do Rock in Rio 2019, sabe como fazer um show, cantando, dançando e fazendo rap, e ainda poderia chamar vários convidados, como Lexa e Lia Clark. Queremos!



J Balvin

Fugurinha carimbada no Lollapalooza Chicago, que vai dos dias 1 a 4 de agosto, e no Coachella, que começa nessa sexta-feira (12), J Balvin se tornou um grande nome nos últimos anos e teria tudo pra ser um ótimo pré-headliner do Lolla Brasil. Sem contar que o cara gosta bastante do nosso país (como todas as parcerias com a Anitta indicam) e com certeza faria um showzão pra gente.



Janelle Monáe

A gente falou que nossa lista seria baseada em sonhos, né? Ver a artista por aqui, no nosso Lollapalooza, seria incrível. Ok, talvez nem seja tão impossível assim: Janelle estará no Lolla Chicago e no Coachella. Quem sabe ela não vem terminar a era "Dirty Computer" por aqui?



Kali Uchis

Esse ano tivemos Jorja Smith no Lolla, o que foi maravilhoso, mas nos fez questionar: "se ela e Kali Uchis vão fazer uma turnê juntas, por que, então, elas não vieram pra cá juntas também?". Felizmente tem mais Lollapalooza no ano que vem e sempre tá em tempo de chamar a colombiana. 



Kanye West

Falamos aqui sobre como o rap está se consolidando nos festivais brasileiros, com Kendrick Lamar sendo o grande nome do gênero esse ano no Lollapalooza. E quem estaria a altura do cara para ocupar o papel de headliner de hip-hop na próxima edição do Lolla? Nós sugerimos o Kanye West, é claro. Pra ficar melhor, só se ele trouxesse seu Sunday Service, que já tem apresentação marcada no dia 21 de abril, no Coachella. 



LSD

Se rolasse show de qualquer um dos membros do LSD (Labrinth, Sia e Diplo) separadamente já seria ótimo, mas imagine só um show dos três juntinhos aqui no Brasil? Repertório o trio teria, afinal eles lançaram nessa sexta-feira (12) seu primeiro e ótimo disco. 



Pabllo Vittar

Como é possível que Pabllo Vittar esteja se apresentando em vários festivais ao redor do mundo, mas não aqui? Precisamos valorizar os nossos, e Pabllo, que é muito citada por artistas que vem ao Lollapalooza quando perguntamos sobre música brasileira, merece um espacinho no line up. 



Rosalía

Estamos até agora sem entender porque Rosalía veio ao Lolla Chile e Argentina, mas não ao Brasil. Vê-la em solo brasileiro no próximo Lollapalooza, trazendo dos hinos do "EL MAL QUERER" ao seu novo single, a ótima "Con Altura", é mais do que um desejo, é questão de reparação histórica. 



Solange

Esse ano o Lollapalooza Brasil bem que tentou, mas não conseguiu trazer Beyoncé e JAY-Z. Mas, tudo bem, a gente aceita um pedido de desculpas pela falta do casal dono da indústria musical se ela vier na forma de um showzão da Solange, irmã da Bey, na próxima edição.



SZA 

Muitos artistas que surgiram na mesma época da SZA já vieram ao Brasil. Khalid e Jorja estiveram nos últimos dois Lollas, respectivamente. Bebe Rexha estará no Rock in Rio e Dua Lipa até já fez show solo por aqui. Por quê não a SZA? Se a performance de "All The Stars" no show do Kendrick for um indicativo, temos certeza de que ela será muito bem recebida por aqui.



Tame Impala

Kevin Parker e sua banda estão com presença marcada tanto no Lolla Chicago quanto no Coachella. O Tame Impala já esteve no Lollapalooza Brasil em 2016, o que significa que a galera do festival com certeza tem o contatinho do Kevin no celular. Com um disco novo saindo esse ano, já dá pra fazer um repeteco por aqui, né?



***

E aí? Esquecemos de alguém na nossa lista de desejos? Quem você quer ver no Lollapalooza Brasil 2020? Conta pra gente nos comentários!

Trocamos uma ideia com o Illusionize sobre a música eletrônica no Lollapalooza


Uma das experiências mais interessantes do Lollapalooza é o Palco Perry, que reúne as mais diversas atrações da música eletrônica. Com um público fiel que chega a passar o dia todo no mesmo espaço do festival, a programação de 2019 trouxe nomes internacionais de peso como Tiestö, Steve Aoki e KSHMR, e ainda deu espaço para os djs que estão despontando no cenário nacional, como Vintage Culture, Chemical Surf, Dubdogz e o goiano Illusionize, que bateu um papo com o ItPop! sobre a sua segunda participação no Lollapalooza.

"Fazer parte do festival é surreal", conta Illusionize, "meu horário era a abertura do palco e já tinha muita gente, me arrepiei igual a primeira vez aqui. É uma troca de energia massa demais com a galera". Com uma agenda lotada de performances ao redor do mundo, ele já vive uma fase bem diferente de quando começou a produzir aos 14 anos de idade, ainda Pedro Mendes e baixando as músicas em uma lan-house em Goiânia.

"De onde eu vim, o sertanejo era muito forte, e não tinha muito espaço para a música eletrônica quando comecei", conta, "eu nem frequentava muito as festas porque não tinha grana, e ia só nas que eu era chamado para tocar. Mas aos poucos, foi acontecendo". E aconteceu mesmo, porque hoje o dj já integra o lineup de alguns dos maiores festivais do gênero no mundo, como Tomorrowland e Songkran.


Entre os favoritos do Illusionize para o festival estão o também brasileiro, Vintage Culture - "o Lukas sempre manda bem", ele garantiu - e o trio australiano Rüfus du Sol, que reuniu uma multidão no palco Adidas para assistir o seu espetáculo indie-dance.

Quem você quer ver no Palco Perry's do próximo Lolla? Confira as nossas apostas para a próxima edição do festival aqui.

Kendrick Lamar, Drake, Lollapalooza e a consolidação do rap nos festivais brasileiros

Familiarizado com o consumo pela internet, pela cultura das mixtapes e, na era pré-Spotify, a utilização massiva de videoclipes e compilados do Youtube para a divulgação de suas obras, o rap coube como uma luva na era dos streamings, que só fez centralizar o que eles já exploravam como ninguém por plataformas como Soundcloud.

De olho nesse nicho, as plataformas não tardaram em abraçar os gêneros e seus principais representantes, do Tidal com Kanye West a Apple Music com Drake, e aí não deu outra: o gênero cresceu esmagadoramente pelas paradas, ocupando posições antes tomadas por artistas pop, e disseminou ainda mais os seus hits e mensagens.



No lado offline da história, não poderia ser diferente. Os festivais viram nessa virada uma possibilidade de agarrar mais um público no seu target e, pra ontem, pegaram os rappers, antes presentes timidamente pelas menores, para o posto de headliners.

Em 2016, por exemplo, Lollapalooza trouxe dois nomes de peso: Eminem e Snoop Dogg. Dois anos mais tarde, em 2018, vieram de Mano Brown, Chance The Rapper e Wiz Khalifa. E já neste ano, meteram o pé na porta com o gigante Kendrick Lamar, acompanhado de Post Malone e os brasileiros BK’ e Rashid.



Seguindo pelo mesmo caminho, outro grande festival brasileiro, Rock in Rio, também foi ambicioso e tentou chegar na dobradinha de Beyoncé e Jay-Z, The Carters, mas, pelo menos desta vez, não rolou. Em compensação, fechou com outros dois gigantes da era digital: o canadense Drake e a americana Cardi B.

E a história se repete pelos eventos com menor porte, como o maravilhoso Coala Festival que, no último ano, apoiou e produziu a obra visual “Bluesman”, do rapper baiano Baco Exu do Blues, que encabeça toda uma nova geração do gênero entre os nomes brasileiros.



Para o próximo ano, as apostas são ainda mais altas: Kanye West, que se apresenta no Coachella daqui alguns dias, estará com novo material nas ruas; Nicki Minaj, todo ano especulada num desses festivais, pisou no Brasil para um evento fechado em 2018 e prometeu voltar; Childish Gambino, também no Coachella e no Lollapalooza Chicago 2019, chegou a vir ao Lolla brasileiro em 2015, mas agora está envolto de todo o hype pós-“This is America” e com um disco visual saindo de forno e, claro, brasileiros como Djonga, Baco, Coruja BC1, Drik Barbosa, entre outros, acenam para uma nova era do rap nacional, que precisa marcar presença também nos palcos.


No último domingo (07) de encerramento do Lollapalooza, como atração principal e mais aguardada do maior palco do festival, Kendrick Lamar fez mais do que um puta show, ele selou a consolidação do rap como gênero obrigatório nesses festivais.

Kendrick Lamar encerra Lolla 2019 rimando sobre racismo pra público majoritariamente branco

Foto: Fábio Tito/G1

Kendrick Lamar certamente é um dos nomes mais relevantes da cultura atual. Aclamado pela crítica e comercialmente, com dois dos discos mais importantes da história negra contemporânea na música e, de quebra, um prêmio Pulitzer pelo disco “DAMN.”, o músico é daqueles que você sabe que vale a pena ouvir antes mesmo de saber do que se trata e, com essa moral, encerrou a edição deste ano do Lollapalooza à todo vapor.

Maior atração deste domingo (07), o rapper apresentou um show curto e objetivo, composto pelas músicas mais marcantes de sua carreira, de “m.a.a.d. city” aos hits “Alright”, “Bitch Don’t Kill My Vibe” e “HUMBLE.”. E ainda encerrou com “All The Stars”, parceria com a revelação SZA, presente na trilha sonora de “Pantera Negra”.



Ao contrário do que rolou com Post Malone na noite anterior, Kendrick foi de poucas palavras: agradeceu o carinho dos fãs e pediu pra que cantassem ao longo do show, que não foi transmitido na TV. A interação mais marcante, sem dúvidas, fica para o final, quando o rapper brinca sobre não querer sair do palco e, ainda sob o arranjo de “All The Stars”, garante: eu vou voltar.

Com letras que discutem sobre o racismo e violência racial dos EUA, ficou difícil esconder o incômodo em meio ao público majoritariamente branco presente no festival. Muitos eram fãs, usavam camisetas e gritavam com cada uma de suas rimas, mas também houve quem estivesse apenas pelo hype ou vacilasse em repetir expressões racialmente problemáticas, como a palavra “n*gga”, equivalente a “criolo” em inglês, e se apropriasse de trejeitos estereotipados que provavelmente não utilizariam se estivessem no palco vizinho, ao som de Years & Years. Se já conheciam o som do rapper, faltou se aprofundar na interpretação das letras.



Valendo a máxima seria-trágico-se-não-fosse-cômico, uma mulher branca que assistia ao show não hesitou em alertar a amiga, também branca, ao ver uma bandeira dos EUA exposta no telão: tinha certeza de que a próxima música seria “This is America”. O que ela provavelmente não sabia é que, na verdade, esse é o hit de outro músico, o também talentosíssimo Childish Gambino.

Twenty One Pilots faz show épico no Lolla Brasil 2019 e entra pra história do festival

Foto: Diego Baravelli/G1

A última visita do Twenty One Pilots, dupla formada por Tyler Joseph e Josh Dun, ao Lollapalooza rolou em 2016. Na época, os caras estavam fazendo turnê do disco "blurryface" e viviam o auge do sucesso de "Stressed Out", quando começaram a ser notados pelo grande público. Então, em 3 anos eles saíram de apenas mais um show de tarde para pré-headliners do Lolla. Tá bom, né?

Após assistirmos ao show do duo nesse domingo (07), ficou fácil entender o porquê de todo esse crescimento em tão pouco tempo: mais do que ter ou não hits - o atual disco do duo, "Trench", não teve nenhum grande sucesso, por exemplo - eles tem uma fã base dedicada e uma vontade infinita de agradecer à todo esse apoio fazendo absolutamente tudo para transformar às 1h30 de show no melhor momento da vida de quem está lá. 

E quando nós falamos que eles fazem de tudo, nós estamos falando tudo MESMO. 

Após a entrada ensurdecedora de "Jumpsuit", Tyler, vocalista da banda, viu o potencial dos brasileiros para fazer desse o melhor show do grupo e aqueceu a galera ao som de "We Don't Believe What's On TV": "vamos ver se vocês conseguem cantar mais alto do que os outros países da América Latina", ele disse. 

Em "Nico And The Niners", sexta música, Tyler já estava descendo e andando pela plateia. Mal acabou a faixa e ele voltou pra galera, dessa vez sendo erguido pela multidão de fãs ao som de "Holding On To You". Também teve coro altíssimo para "Stressed Out" e "Ride", tentativa de português de Josh, o baterista, e muitos "ooohhs" e "yeeeeys" no estilo "repitam comigo!". 

Só aí o sucesso do show já estaria garantido, né? Mas os caras fizeram mais: Josh também quis se jogar na galera, mas de uma forma diferente. Ele levou uma versão um pouco mais compacta de sua tradicional bateria para a plateia (sim!) e tocou enquanto seus fãs o sustentavam. E como se isso não fosse suficiente, ainda tivemos Tyler subindo em uma estrutura de metal altíssima ao som de "Car Radio", uma das músicas mais emblemáticas do Twenty One Pilots.


Depois de tantas loucuras, o show não poderia terminar de outra forma se não com uma chuva de confetes, no estilo mais farofeiro possível. E em meio à declarações de amor da banda para o público, tivemos a certeza de que presenciamos algo que entrou para a história da edição brasileira. Tyler e Josh, voltem logo (e, de preferência, como headliners mesmo). 

No Lollapalooza, The Struts prova que o “novo” rock ainda tem vez nos grandes festivais

Fotos: Camila Cara (Equipe MRossi / Divulgação)

Quem já acompanha o Lollapalooza há muitos anos, sabe que as tardes do festival sempre reservam algumas surpresas bem positivas e que, muitas vezes, passam batido por quem só vai ao festival tendo os headliners em mente.

Felizmente, essa surpresa não passou despercebida por quem topou com o palco Budweiser na tarde deste domingo (07), último dia do festival, e conferiu o som da banda The Struts.

Com repertório marcado pelos discos “Young and Dangerous” (2018), “One Night Only” (2017) e “Everybody Wants” (2016), a banda veio armada até os dentes para manter o público entretido e, quando não o fazia com suas músicas, que pegavam na boca do público tão logo chegasse o primeiro refrão, se apoiava nos artifícios já manjados para eventos como esse, mas que funcionavam como de praxe: dos gritos puxados pelo vocalista aos movimentos ensaiados com as mãos. Rolou até um agachamento e pulo coletivo. Isso tudo antes das 5 da tarde.


Dois dos hits mais aguardados do último álbum, “Body Talks”, que também tem uma versão com a Kesha, e “Primadonna Like Me” foram entregues logo no início do set, levando o público a loucura e, desde já, antecipando que eles teriam muito mais a explorar. E tiveram. “Fire”, do mesmo álbum, rendeu um coro contagiante, e ainda sobrou tempo para um cover de “Dancing In The Dark”, do Bruce Springsteen, personalizada até a última nota para soar como mais uma faixa do seu repertório.

O forte da banda, por sua vez, fica nas mãos do vocalista Luke Spiller: um roqueiro porralouca que, aos 30 anos, invoca o melhor do que já houve à frente do rock em décadas anteriores, numa mistura que vai do Freddie Mercury ao Mick Jagger, ambos nomes que o próprio assume ter imitado muito na frente do espelho na adolescência.


Perto do show acabar, a banda, que nos últimos anos esteve em turnê com artistas como The Who, Guns N’ Roses e Foo Fighters, perguntou ao público quem estava vendo-os pela primeira vez e quem gostaria que voltassem mais vezes. A resposta, para as duas perguntas, foi a mais positiva possível, cravando a teoria de que The Struts é a melhor oportunidade praqueles que ainda torcem o nariz para as novas apostas do rock: são, sim, novos, e soam como tal, ao mesmo tempo em que resgatam o que já aconteceu de mais grandioso no gênero.

Iza estreia no Lollapalooza Brasil como a diva pop que o Brasil merece


Foto: Fábio Tito/G1

O palco Adidas do Lollapalooza Brasil ferveu nesse domingo (07) com a performance da maravilhosa Iza: com uma estrutura poderosa entre banda, dançarinos e projeções, a cantora proporcionou uma apresentação digna de uma diva pop para o público do festival, que compartilhava cada verso com ela a plenos pulmões. O setlist incluiu seu disco de estreia, "Dona de Mim", e covers de Rihanna e Lady Gaga.
É incrível ver o crescimento de Iza desde o lançamento de seus primeiros singles. "Pesadão" e "Ginga" foram os primeiros passos para essa jornada linda que trouxe a cantora até o Lollapalooza, representando o que há de mais potente na música pop nacional. Foi emocionante acompanhar uma multidão inteira cantando e dançando suas faixas favoritas do álbum, com destaque para "Rebola""Bateu" e a faixa-título "Dona de Mim".
Um dos momentos mais especiais do show foi em "Pesadão", que veio seguida de uma projeção com o icônico discurso de Martin Luther King, "I Have A Dream" - mensagem de empoderamento que deixa clara a postura de Iza perante as dificuldades do momento político do país. A performance incluiu a participação de Marcelo Falcão, que entrou no palco acompanhado de gritos enlouquecidos do público.

Iza ainda cantou "What's My Name", da Rihanna, e "Bad Romance", de Lady Gaga, para delírio dos amantes de um bom clássico do pop. Nem precisamos dizer que os covers ficaram lindos na voz dela, né? Queremos as duas notando a nossa diva brasileira pra já!

Infelizmente, esse domingo foi o último dia de Lollapalooza 2019. Já estamos morrendo de saudade </3 Visite o nosso Instagram para ver todos os destaques do festival. Volta logo, Lolla!

Post Malone faz rap emo e leva Kevin, O Chris para o horário principal do Lollapalooza 2019

Foto: Fábio Tito/G1

O visual de adolescente branco perdido no tempo até engana, mas Post Malone tem, sim, muito o que mostrar, e provou isso com seu show no finalzinho de noite deste sábado, 06, no Lollapalooza.

Aos gritos dos fãs, em sua maioria recém-chegados à maioridade, e sob a mira de milhares de celulares, o cantor já abriu o show com um de seus principais hits, a ótima “Psycho”, e sentindo a recepção mais do que positiva do público, desabrochou como uma criança em frente a um novo brinquedo: agradeceu inúmeras vezes pelo carinho, prometeu mais de uma que voltaria em breve ao país, fumou, não tirou o sorriso do rosto e até arriscou algumas dancinhas.

A alegria do músico, por sua vez, contrastava com as letras de seus sucessos: tanto o disco de estreia “Stoney”, de 2016, quanto o hypado “beerbongs & bentleys”, do ano passado, são fortes representantes da ascensão emo no rap, tendo como alguns de seus hits outros pontos altos da noite, incluindo “Better Now” e, claro, a conhecidíssima “Rockstar”.

De surpresa, as batidas emprestadas da trap music foram interrompidas duas vezes durante o show. A primeira para a performance de “Stay”, uma das melhores de seu repertório, toda no violão; a segunda com a chegada do funkeiro carioca Kevin, O Chris, convidado para apresentar duas músicas que Post Malone não parou de ouvir desde que chegou ao país, os hits “Vamos pra gaiola” e “Ela é do tipo”.


Precursor no movimento do funk em 150BPM, o músico não escondeu a emoção e nervosismo, surpreso pela reação do público e, também, pelo entusiasmo do rapper americano, que dançava e sorria mais feliz do que nunca por co-protagonizar aquele momento, que repetiu o efeito da parceria entre Jack Ü (Skrillex e Diplo) e MC Bin Laden no Lolla de 2016.

Passado o momento Lolla da Gaiola, o show retomou sua programação normal: Post dominou o palco com “White Iverson”, que disse ser sua única música boa, emendou a sua faixa para “Homem-Aranha”, “Sunflower”, e deixou o festival com os hits “Rockstar” e “Congratulations”, não sem antes quebrar um violão, pular no público e, de novo, só pra garantir, prometer que voltaria em breve aos solos brasileiros. Mal podemos esperar.

Duda Beat abre 2º dia de Lollapalooza com pop virilhante e protesto por Rennan da Penha

Foto: Mila Maluhy

Se para os artistas consolidados no pop brasileiro falar em assuntos políticos é um dos seus piores pesadelos, para aqueles que ainda buscam seu lugar ao sol, tocar nesses assuntos se torna quesito obrigatório. Sendo assim, foi na abertura do Lollapalooza deste sábado (06) que a pernambucana Duda Beat cumpriu com o requisito: fez, pelo telão, provocações ao governo Bolsonaro, relembrou a ditadura de 64 e, de quebra, ainda pediu por liberdade ao DJ Rennan da Penha, acusado de envolvimento com tráfico de drogas em meio a cruzada das autoridades contra o funk e os bailes de rua.


Uma das últimas boas revelações da música nacional, Duda canta um pop sofrência pra dançarmos enquanto lembramos daquele amor que não superamos. Seu disco “Sinto Muito” figurou entre os melhores registros do último ano e, com tamanho hype, garantiu dois hits pra brasileira: “Bixinho”, que encerra seu show, e “Bédi Beat”.


No Lolla, apesar das letras tristes, o clima era de festa: a cantora conta com a participação de uma grande banda e um balé pra lá de diverso que, somando a sua encantadora presença de palco, mal permitem que pisquemos os olhos.

Atração de abertura do palco Adidas, que na sexta (05) já havia recebido artistas como St. Vincent e Troye Sivan, a pernambucana não escondeu a felicidade em ver a quantidade de público que atraiu ao Autódromo de Interlagos e, retribuindo o carinho, economizou até mesmo nas falas. “Temos pouco tempo e quero cantar tudinho pra vocês.”

Além dos hits de seu primeiro CD, o repertório trouxe a parceria com Omulu em “Meu jeito de amar”, um bregafunk romântico em 150BPM, a versão abrasileirada de Lana Del Rey em “Chapadinha na praia” e a inédita “Chega”, que contou com a participação especial dos músicos Jaloo e Mateus Carrilho, com quem divide os vocais da faixa.


No fim, quem ainda não conhecia a cantora, muito provavelmente deixou o festival disposto a garimpar o que os streamings têm a oferecer sobre ela, enquanto quem já conhecia só confirmou que seus hits da internet conseguem soar ainda mais envolventes e virilhantes ao vivo. Um nome que, de certo, já assinou passaporte para muitos outros Lollapaloozas.

Lenny Kravitz mostra que é um verdadeiro popstar no palco do Lollapalooza 2019

Foto: Diego Baravelli/G1

O show do Lenny Kravitz nesse sábado (06) de Lollapalooza foi uma grande amostra de porque ele tem 30 anos de carreira consolidada: ele canta, dança, toca e até enxuga o chão (é sério!).

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O setlist foi curtinho. Foram 11 músicas, em sua maioria clássicos da carreira do cantor, espalhadas por pouco mais de 1 hora e 15 minutos de show. O motivo? Lenny quis aproveitar a maior quantidade de tempo possível pra mandar vários solos de guitarra, dar espaço para sua banda arrasar em solos também e interagir com a plateia.

Por falar em interação, o artista veio focado. Durante seu show, ele avisou: “nós viemos aqui para nos conectar com vocês e só vamos embora quando isso acontecer”. Dito e feito. Lenny não aceitou apenas o coro de seus hits, como “Fly Away” e “It Ain’t Over ‘Till It’s Over”. Em “Let Love Rule”, por exemplo, ele desceu do palco e foi de um a um até achar alguém que pudesse cantar o refrão da música. Insistente, ele repetiu diversas vezes o trechinho, até conseguir que todo mundo cantasse junto. Missão cumprida. 



Em outro momento, Lenny comentou sobre as chuvas que quase pararam o segundo dia de Lollapalooza 2019. “Obrigada por aguentarem a chuva durante o dia todo. Apreciamos muito vocês”, ele disse. E no maior estilo “se você quer algo bem feito, faça você mesmo”, ele saiu enxugando o chão molhado do palco pra poder dançar melhor. 

Amigo de Jorja Smith, Lenny aproveitou uma brecha em seu set pra mandar um beijo pra britânica, que se apresentava no palco Adidas: “quero enviar todo o meu amor para a Jorja Smith. Não acredito que eu e ela estamos nos apresentando no mesmo horário”, ele comentou. Rolou também um cover do Bob Marley e um “shout out” para seu amigo de colegial Slash, lendário guitarrista do Guns n’ Roses, ao apresentar a música “Always On The Run”, uma composição dos dois. 

Com uma personalidade forte daquelas que a gente nem precisa falar porque transparece no rosto, muita disposição e elegância, Lenny conseguiu reanimar o público depois da chuva que quase fechou o festival e mostrou que ainda tem pique pra mais 30 anos de carreira.

Com naturalidade, leveza e muitos sorrisos, Jorja Smith se consolida como a maior revelação do Lolla 2019

Foto: Felipe Tito/G1

Não tão conhecida do grande público, a novata Jorja Smith era uma das principais apostas desse Lollapalooza 2019. E, depois do show encantador que ela deu nesse sábado (06) de festival, dá pra dizer que essa aposta da produção foi mais do que certeira.




Apesar de suas músicas incríveis, com letras poderosas e delicadas, Jorja não faz um som daqueles para dançar. Por isso, rolava o perigo de que seu show, praticamente todo composto por faixas de seu primeiro disco, "Lost & Found", acabasse ficando paradão e não empolgando. Mas isso não chegou nem perto de acontecer, graças ao carisma e presença de palco da cantora. 

Com uma banda pequena pra dar apenas uma base, a artista de 21 anos tomou pra si a responsabilidade de fazer uma boa estreia no Lollapalooza Brasil e em terras tupiniquins.

Mais do que animar seus fãs, que compareceram em peso, ela soube conquistar todo mundo que passava pelo palco Adidas: chegou uniformizada com a camisa da seleção brasileira e uma saia verde de bolinhas amarelas, apostou em arranjos puxados para a bossa-nova, e ainda rebolou bastante, para gritos da plateia.

Entre sorrisos, Jorja atingiu notas com uma facilidade que impressiona, tanto nas mais conhecidas como "On My Mind" e "Blue Lights", quanto nas viciantes "Teenage Fantasy" e "Where Did I Go?", essa última com direito a aparição da cantora Liniker no telão curtindo muito. A britânica ainda usou de dois trunfos para cair ainda mais nas graças da galera: ela apresentou um cover de "Lost", do Frank Ocean, e de "No Scrubs", do TLC. 



Ao final do dia, não dava pra negar: Jorja Smith conquistou, com leveza e naturalidade, o posto de maior revelação do Lollapalooza 2019.

Post Malone? Jorja Smith? Duda Beat? Anota nossas dicas do que assistir no 2º dia de Lollapalooza!

Sábado de Lollapalooza, gente!

E se você só decidiu os headliners, mas ainda não sabe o que mais assistir neste segundo dia do festival, a gente veio te ajudar com algumas dicas, afinal, o que não faltam são atrações maravilhosas que merecem ser enaltecidas, né?

Na nossa agenda, o segundo dia do Lolla começa com a brasileira Duda Beat, que tem tudo pra entregar um show lindão, com faixas do seu disco de estreia, “Sinto Muito”, e parcerias como “Meu Jeito de Amar”, do Omulu.


A cantora será atração do palco Adidas, que na última sexta (05) recebeu artistas como Troye Sivan, St. Vincent e Macklemore, e se apresenta bem cedinho, 12h, então fica como alternativa para abrir os trabalhos.

Já no palco Onix, pertinho do Adidas, nossa dica de atração seguinte também é nacional: a banda Liniker e os Caramelows, que se apresenta logo depois da Duda, 13h15. Dá tempo de assistir as duas de boa.

Acabou Liniker? Então cê pode escolher entre o rapper Rashid e a banda de indie-pop americana LANY. O brasileiro toca no palco principal, Budweiser, enquanto os americanos sucedem Duda Beat no Adidas.


Mais tarde, a agenda começa a apertar: no mesmíssimo horário, temos a banda Snow Patrol e a revelação francesa JAIN. Eles trarão hits como “Called Out In The Dark” e “Open Your Eyes” para o Budweiser; ela virá com seu som pop fresco e com influências que vão do ska aos afrobeats no Adidas.


A dica, pra evitar muita caminhada, é pensar nas dobradinhas: por exemplo, depois da JAIN, o palco Adidas recebe a cantora Jorja Smith. Que a gente já enalteceu bastante neste outro post. Já o Bud, vai de Snow Patrol para Lenny Kravitz. O mais provável é que muita gente dê uma corrida pra pegar também a banda Bring Me The Horizon.

Perto das 20h, não tem erro: o autódromo em PESO estará no palco Onix, para conferir de perto o show de Post Malone. Uma das maiores revelações do trap e hip-hop do último ano, o cantor chega com seu disco “beerbongs and bentleys”, que conta com hits como “Rockstar”, “Psycho” e “Better Now”. É daqueles shows que, se você não conhece o artista, ficará surpreso em ver o quanto o público sabe cantar.


Depois do Post Malone, chega a hora de escolher entre os headliners: as opções são Kings of Leon, no Budweiser, Steve Aoki, no eletrônico Perry’s by Doritos, e a dupla de música eletrônica fora da caixinha Odesza, no Adidas. Em outras palavras, “Use Somebody” num coro extremamente memorável, fritar com eletrônico e k-pop (Steve Aoki tá cheio das parcerias com os boygroups coreanos!) ou ouvir um EDM deboinha.


Agora é com você. Só pensa rápido, pra não perder nada, tá bom? A gente se vê pelo Instagram! :)

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