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Primavera Sound deve contar com shows de Lorde e Pabllo Vittar

Depois do retorno bem-sucedido do Lollapalooza e a volta do Rock in Rio, o sinal já está mais do que aberto para a realização de outros festivais em solo brasileiro e, no radar dos fãs de música pop, a próxima grande escalação ficará a cargo do estreante no país Primavera Sound.

Dono de line-ups invejáveis em suas edições internacionais, o festival acontece pela primeira vez no Brasil entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro em São Paulo, no Distrito Anhembi, e apesar de ainda não ter a sua lista de atrações oficialmente anunciada, já tem dois nomes dados como certos, sendo eles da cantora neozelandesa Lorde e a brasileira Pabllo Vittar.

Lorde, que veio pela última vez ao Brasil com a turnê do álbum “Melodrama”, deve retornar ao som de seu mais recente trabalho, “Solar Power”, de singles como sua faixa-título e “Mood Ring”. A artista sempre foi muito querida pelo público brasileiro e já cantou no palco do Lollapalooza na época do hit “Royals” e seu álbum de estreia, “Pure Heroine”.

Recém-aclamada no palco do americano Coachella, Pabllo Vittar também foi atração da última edição do Lollapalooza e, no Primavera Sound, embala seu repertório repleto de hits que passeiam por toda a sua carreira, de “KO”, do seu álbum de estreia “Vai passar mal”, às releituras pop de bregas como “A Lua” e o hit “Zap Zum”.

Apesar dos pedidos para uma possível vinda de Rosalía, que já tem apresentação única marcada para agosto em São Paulo, um dos nomes internacionais cotados para representar a música em espanhol no festival é da cantora e produtora Arca, mas ainda não se trata de um nome confirmado.

Com realização pela Eventim, o Primavera Sound terá o seu line-up completo revelado no dia 27 de abril. Até lá, só nos resta ficar na torcida.

Lorde não quer ninguém dizendo que “Solar Power” é um “disco do Jack Antonoff”

Falta pouco pra que possamos ouvir pela primeira vez o álbum de retorno da cantora Lorde, “Solar Power”, e após os primeiros singles desse trabalho dividirem as opiniões do público, um tanto quanto saturado das produções do onipresente Jack Antonoff, a artista neozelandesa se mostrou incomodada em ter suas parcerias com o músico da banda Bleachers creditada majoritariamente à ele.

Figurinha encontrada nos últimos trabalhos de artistas como St. Vincent, Taylor Swift e Lana Del Rey, Jack Antonoff, assim como outros produtores em momentos de exposição, carrega características em comum que podem ser encontradas nas entrelinhas das suas produções, mas Lorde rejeita o posto de ser apenas “mais uma” no seu repertório.

“Não fiz um disco de Jack Antonoff. Fiz um álbum de Lorde e ele me ajudou a fazê-lo e colaborou muito na produção e no arranjo. Jack concordaria com isso,” explicou a dona de “California”.

De acordo com a NME, Lorde afirmou que essa associação é “retrô e sexista”, além de fazê-la se sentir insultada: “Dar a ele essa quantidade de crédito é francamente um insulto.”

Lorde e Jack Antonoff colaboraram pela primeira vez em seu segundo álbum, “Melodrama”, nos rendendo parcerias como “Liability” e “Green Light”. Desde então, o artista se tornou o queridinho do pop introspectivo com toques de influências oitentista e intenções analógicas, trabalhando ainda com Sia, Pink, Carly Rae Jepsen, FKA Twigs e Banks.

O novo álbum da cantora neozelandesa, “Solar Power”, chega às plataformas no dia 20 de agosto.

Lorde lança a deliciosa baladinha "Stoned at the Nail Salon"


Lorde acaba de lançar "Stoned at The Nail Salon", single promocional de seu terceiro álbum de estúdio, "Solar Power". 

A neozelandesa nos apresenta um som gostosinho e intimista com a nova canção. Acompanhada apenas por um violão, Lorde solta sua voz e entrega vocais muito mais que preciosos, refletindo mais uma vez sobre o processo de envelhecer e se questionar sobre as decisões da vida. 

“Essa música é uma espécie de ruminação sobre envelhecer, estabelecer-se na vida doméstica e questionar se você tomou as decisões certas. Acho que muitas pessoas começam a fazer essas perguntas a si mesmas mais ou menos na minha idade, e foi super reconfortante para mim escrevê-las, esperando que ressoassem com os outros também. Eu usei essa música como uma lixeira para tantos pensamentos...”


Lorde fará a primeira performance de "Stoned at The Nail Salon" ainda hoje (21) no programa de tv estadunidense Late Night with Seth Meyers Tonight. 

Nós do It estamos contando os dias para o lançamento do "Solar Power", que acontece no dia 20 de agosto, para ouvirmos mais uma masterpiece da cantora neozelandesa. 

Sente esse poder solar! Lorde finalmente libera tracklist e a data de lançamento do disco “Solar Power”


Chegou o momento! Em anúncio através de seu boletim e-mail, Lorde anunciou oficialmente seu terceiro disco, o “Solar Power”, confirmando que aquela capa é mesmo a capa do material. A neozelandesa também revelou a data de lançamento, a tracklist, o poster da turnê para 2022 e algumas outras peculiaridades que somente a era mais solar do pop promete!

“Solar Power”, que já está em pré-venda no iTunes, chegará as lojas em Vinil e “Music Box” dia 20 de agosto. É isso mesmo minha gente, sem CD físico! Os tempos mudaram, né? Através do boletim, Lorde justifica que deseja questionar o sistema e não quer ver um material seu em aterros sanitários daqui alguns anos. Ícone consciente! 

Em vez de CD, o álbum será lançado em um material biodegradável em encarte com um código para acesso ao download digital do álbum. Além disso, esse novo formato contará com algumas “coisinhas” exclusivas que em breve serão reveladas.

E vamos de tracklist? Vamos!

01. The Path
02. Solar Power
03. California 
04. Stoned At The Nail Salon 
05. Fallen Fruit 
06. Secrets From A Girl (Who’s Seen It All) 
07. The Man With The Axe 
08. Dominoes 
09. Big Star 
10. Leader Of A New Regime 
11. Mood Ring 
12. Oceanic Feeling
Faixas Bônus:
13. Helen Of Troy
14. Hold No Grude

Provando que ELLA veio para inovar e também quebrar tabus, a “Solar Power Tour” irá acontecer em teatros e campos abertos, segundo o comunicado. A pré-venda de ingressos começa dia 24 para aqueles que estão cadastrados em sua lista de e-mails e dia 25 a pré-venda para o público em geral. Mas, calma, por enquanto nada de Brasil (é claro, só olhar pra nossa situação e pro nosso presidente, não é mesmo?). 

Segura esse pôster todo tropicalista:




Por fim, a cantora avisa que irá manter o contato com os fãs através de seus e-mails, sem compromisso com datas, mas, apenas quando ela estiver afim, fará postagens TEMPORÁRIAS em suas redes sociais. Abaixo um trecho do comunicado: 

Quero que este boletim seja nosso ponto especial. Eu vejo isso como sendo em parte um comunicado/diário/fã site a moda antiga. Com o tempo, postarei entrevistas com pessoas que admiro, fotos aleatórias do meu jardim, pensamentos vagos, fotos dos bastidores da turnê, receitas, etc etc etc etc etc etc. 
Eu sei que é um tipo de ritmo diferente do que você está acostumado, muito mais longo, mas estou ansiosa para retreinar nossos cérebros juntos 😊 
Ok, por enquanto é isso, beba bastante água, vá lá fora

Estamos energizados por Solar Power, novo single (e clipe!) da Lorde

 



Avisa que é ela! Depois um jejum de quatro anos sem lançar inéditas, Lorde finalmente nos apresentou  de uma só vez seu mais novo single, Solar Power, e o clipe oficial da música. O ato que tanto esperávamos abre os trabalhos do terceiro disco de estúdio da neozelandesa, que inclusive ganhou o mesmo nome do lead single e deve ser lançado em breve. A gente pode dizer que o poder solar nos atingiu com força!

Solar Power nos introduz a uma versão de Lorde até então desconhecida. Despojada, a letra mostra a cantora pronta para curtir os melhores dias do verão com seus amigos. A música é embalada pelo sample da icônica “Freedom! ’90”, do astro George Michael, e emana uma energia quente, sexy e despretensiosa que só cresce, até a explosão em seu trecho final. Com certeza tem tudo para se tornar o hino do verão americano e europeu, e por que não de uma era pós-pandemia (vem, vacina!), quando conseguirmos secar nossas lágrimas e aproveitar a vida de novo.

Traduzindo a vibe da música, o clipe mostra a cantora relaxando e aproveitando a vida em uma praia, no meio do que parece ser uma comunidade hippie. Com look amarelo como o sol, Lorde interage com os amigos, corre, dança, joga xadrez e até fuma o que parece ser um "bong", objeto utilizado para consumo daquela tão famosa verdinha. Como se diz na internet: mó paz. 

O novo single parece seguir o conceito que Lorde já havia indicado que seu terceiro LP teria. Em uma newsletter escrita para os fãs ainda em 2018, ela relatou explosões criativas e disse estar em um momento mais caseiro e alegre, “vivendo com calma e simplicidade, comendo torradas, saindo para caminhadas, nadando”, e que nós ouviríamos isso. Quem diria que um mero dia de verão renderia um comeback desses, hein?

Agora há pouco, em mais um desses e-mails, Lorde detalhou um pouco mais sobre essa nova fase: "Eu quero que esse disco seja a companhia do verão de vocês, o que te dá aquele gás quando estiver dirigindo em direção à praia. Aquele que permanece na sua pele como um bronzeado enquanto os meses vão ficando mais frios". 

"Solar Power" ainda não tem data de lançamento. Mas vale lembrar que o cristalzinho já está confirmado como headliner do festival Primavera Sound, marcado para acontecer em Barcelona no verão de 2022. Até lá, sem dúvida, teremos novidades. Mas é CLARO que queremos esse álbum na nossa mesa quanto antes.

Esses são os 15 discos mais esperados de 2021


O ano de 2021 chegou com a promessa de ser melhor do que 2020 em vários aspectos, mas se tem algo que queremos manter do ano passado é a qualidade musical. No primeiro ano da nova década tivemos lançamentos incríveis, como a reinvenção disco de Dua Lipa no “Future Nostalgia”, as irmãs “folklore” e “evermore” de Taylor Swift, a apresentação de Rina Sawayama ao mundo e The Weeknd entregando seu melhor álbum com o “After Hours”. Não temos do que reclamar.

Com relação à música, 2021 vem com altas expectativas, prometendo retornos muito esperados, discos de estreia aguardadíssimos e lançamentos de nomes que tem tudo para dominar esses 365 dias. Confira abaixo a nossa lista com os 15 álbuns mais esperados desse ano: 


Adele

Todo mês sai um rumor de que a Adele tá voltando e toda vez é mentira. Até apresentar o Saturday Night Live a mulher apresentou, mas música não teve. Mas, tudo bem, sabemos que quando for pra ser, vai ser, e sentimos que será em 2021. 


Billie Eilish

Maior vencedora do último Grammy, Billie Eilish acabou tendo que cancelar sua primeira grande turnê por causa da pandemia. A parte boa? A artista aproveitou a quarentena pra produzir seu novo álbum todinho e já tem dado indícios por aí de que sua nova era começa já, já. Sussurros em 2021? Teremos! 


Bruno Mars

Pra mostrar pros artistas masculinos do pop como se faz (The Weeknd e Harry Styles, essa crítica não se aplica a vocês), Bruno Mars também deve fazer seu tão aguardado retorno em 2021 com o sucessor do premiado “24K Magic”. Sentimos que vem coisa boa por aí. 


Cardi B

Se com apenas uma música Cardi B foi capaz de pegar todo mundo de surpresa, dominar as paradas de sucesso de 2020 e ainda irritar os conservadores americanos, a gente só consegue imaginar o que vem aí em seu segundo disco. Mais coisas como “WAP”, por favor! 


Doja Cat

A cantora e rapper passou 2020 colhendo os frutos do “Hot Pink”, seu álbum de 2019, e mais especificamente do hit “Say So”, que nem ela aguenta mais cantar. Tá na hora de álbum novo e ele deve chegar em breve, sob o título de “Planet Her”, como confirmado pela artista em seu Twitter. 


IZA

Até que enfim! Depois de um período sabático investindo em diferentes projetos, IZA confirmou que fará seu retorno em 2021 com o sucessor do “Dona De Mim”, de 2018. Estamos muito ansiosos para ver com quais gêneros musicais a artista vai experimentar e finalmente ouvir os novos hits da imperatriz do pop. 


Kendrick Lamar

Parece que 2021 será o ano em que Kendrick Lamar voltará para receber toda a aclamação e sucesso que merece. O artista foi visto gravando um novo videoclipe e disse que a demora é porque “passou um ano todo pensando em como executar um novo som”. É ELE! 


Lil Nas X

Dono de um dos maiores hits da Hot 100 e proprietário do Twitter, o reizinho Lil Nas X finalmente lançara esse ano seu primeiro disco, sucedendo o EP “7”. Podemos esperar uma mistura de rap com vários ritmos (como a própria “Old Town Road”), letras engraçadas e muitas dancinhas pra viralizar. Lenda Gen Z, contamos com você!  


Lorde 

Ex-cantora e atual exploradora da Antártica, Lorde mandou avisar que tem música nova em 2021 sim! Em seu novo disco, a artista tem trabalhado com Jack Antonoff, produtor com quem fez o maravilhoso “Melodrama”, de 2017. Óbvio que vem coisa boa por aí, né? 


Pabllo Vittar

A drag não para! Indo cada vez mais longe, Pabllo confirmou um “álbum de verão”, como ela mesma definiu, para esse novo ano. Estamos no aguardo de mais parcerias internacionais e mistura de ritmos brasileiros (principalmente forró e arrocha, hein!). 


Priscilla Alcantara

Vem aí a transição de estrela gospel para cantora pop de Priscilla Ancantara? Com a produção do Lucas Silveira, nosso Jack Antonoff, o álbum promete representar uma virada na carreira da artista, que busca atingir novos públicos desde o lançamento do single “Correntes”. Pra ficar de olho! 


Rihanna

Será que vem aí? Nem ela acredita nisso... 


Rosalía

A artista da Catalunha tirou os últimos dois anos para aproveitar a aclamação do “EL MAL QUERER”, seu segundo disco, e investir em parcerias bem mais comerciais. Sabemos que ela já está em estúdio produzindo sua próxima obra de arte digna de TCCs e anda recebendo muitos elogios do Pharrell Williams. ¡Madre mía, Rosalía, vuelve pronto!


St. Vincent

Conceito, coesão e aclamação. A gente nem sabe o que vem por aí no sucessor do “MASSEDUCTION”, mas sabemos que se tem St. Vincent, tem qualidade. Pode mandar! 


SZA 

É corna? É, mas tem hit (e álbum novo vindo aí)! Fazendo bastante sucesso com a faixa “Good Days”, seu primeiro Top 10 solo na Hot 100, SZA finalmente vai tirar seus fãs do deserto com materiais inéditos em 2021. Vai ser o ano dela!

Lorde virá ao Brasil em novembro, como headliner do Popload Festival, e já estamos pirando

Vai ter Lorde no Brasil, sim! E ainda nesse ano!

A cantora neozelandesa foi confirmada como a atração principal do Popload Festival, que acontecerá no mês de novembro em São Paulo, no Memorial da América Latina.

Em sua quinta edição, o festival brasileiro já contou com a participação de artistas como The xx, Tame Impala e Metronomy, e trará em 2018, além de Lorde, as bandas Blondie, MGMTAt the Drive In e Death Cab For Cutie, fora os brasileiros Tim Bernardes e Letrux.


O evento acontecerá no dia 15 de novembro e os ingressos já estão à venda, com valores entre R$180 e R$750.

Lorde, que se apresentou no Brasil pela primeira vez em 2014, volta ao país ao som do disco “Melodrama”, de onde extraiu singles como “Green Light” e “Perfect Places” e garantiu uma indicação ao Grammy de ‘Disco do ano’. Leia nossa crítica ao disco aqui.



Cata as infos todas detalhadas abaixo:

Data: 15 de novembro 
Local: Memorial da América Latina 
Horário: Memorial da América Latina 
Classificação: A partir de 16 anos desacompanhados
Preços: R$180,00 a R$750,00 
Pontos de venda: Cine Joia @ Praça Carlos Gomes, 82 (próximo ao Metrô Sé e Liberdade). Funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 14h e das 15h às 18h.

E se os indicados ao Oscar 2018 fossem músicas?

Chegou o dia mais esperado do ano pelos cinéfilos! Dia de Oscar, bebê. E nós aqui do It Pop já estamos preparando o nosso guarda-roupa de gala e estendendo o tapete vermelho na porta da casa. Como um bom leitor, você deve saber que a gente curte música tanto quanto cinema, e então pensamos: o que colocar na playlist antes de chamar a galera para assistir à premiação? E melhor: e se alguns dos indicados a Melhor Filme fossem, ao invés de filmes, músicas da mesma temporada?

Claro que não vamos deixar vocês de fora dos nossos delírios. Saca só a lista que a gente preparou:

Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name)

Não foi difícil encontrar músicas que se conectassem com o filme dirigido por Luca Guadagnino e estrelado por Timothée Chalamet e Armie Hammer; afinal, canções sobre paixões adolescentes e impulsos sexuais movimentam boa parte da indústria fonográfica. Nossa escolha foi "My My My!", do queridinho indie-pop Troye Sivan. Vamos combinar que o cantor super combina com o filme, né? Qualquer canção dele se encaixaria na trilha musical, e a letra de "My My My!" não poderia ser diferente. Vale lembrar que "Mistery of Love", música de Sufjan Stevens para o romance, está concorrendo à estatueta de Melhor Canção Original.

Lady Bird: A Hora de Voar (Laby Bird)

Troye está para "Me Chame Pelo Seu Nome" tanto quanto Lorde está para "Lady Bird". Alguma dúvida de que as músicas da cantora neozelandesa, que geralmente escreve sobre liberdade e amadurecimento adolescente, não se encaixam na trajetória da nossa querida passarinha? Tanto "Green Light" quanto "Homemade Dynamite" definem bem a personalidade de Christine "Lady Bird" McPherson (Saoirse Ronan), protagonista do longa, mas optamos por essa última para representá-lo. Afinal, "Now you know it's really gonna blow"...

Dunkirk (Dunkirk)

"Que tiro foi esse, viado? Que tiro foi esse que tá um arraso?!" são palavras que podem descrever "Dunkirk", longa-metragem de guerra dirigido por Christopher Nolan e que concorre hoje à noite a oito Oscar. Sim, para ele nós escolhemos "Que Tiro Foi Esse", da funkeira Jojo Maronttinni, que é fenômeno na web. Favorito nas categorias de Mixagem de Som e Edição de Som, o filme é tiro e bomba para todos os lados. Como não conectá-los?

Trama Fantasma (Phantom Thread)

Ambientado na Londres dos anos 1950, o filme de Paul Thomas Anderson traz um relacionamento para lá de complicado como temática principal. Com uma fotografia que, para fortalecer as barreiras entre os protagonistas, explora cores frias e cenários gélidos, é justo que o filme converse (ao menos em termos líricos) com "Cold", música da banda Maroon 5 que tem participação do rapper Future. Os versos "With every breath you breath / I see there's something going on / I don't understand why you're so cold" não deixam a gente mentir.

A Forma da Água (The Shape of Water)

Okay, escolher uma canção cujo título é basicamente igual ao original do filme é bem óbvio. Mas, se você não acha que a letra da vencedora do Grammy "Shape of You", de Ed Sheeran, se encaixa com "A Forma da Água", mesmo com os versos "I'm in love with the shape of you / We push and pull like a magnet do / Although my heart is falling too / I'm in love with your body", que lembram o poema recitado ao final do filme (mas de forma menos romântica), pode ficar com "Escama só de peixe, uai!", trecho cantado pela MC Loma e As Gêmeas Lacração no megahit "Envolvimento". Quem disse que era complicado achar música para o filme recordista de indicações em 2018?

Três Anúncios Para Um Crime (Three Billboars Outside Ebbing, Missouri

"Olha o que você me fez fazer, xerife Bill!" é uma frase que poderia muito bem sair da boca de Mildred Hayes, personagem de Frances McDormand (favorita ao Oscar de Melhor Atriz) na violenta dramédia do diretor Martin McDonagh. Passeando em temas como justiça, moralidade, opressão policial e um pouquinho de caos, o tom de deboche do filme (e algumas de suas cenas) nos fez lembrar de "Look What You Made Me Do", da nova bad girl Taylor Swift. Reputação na mídia é, inclusive, um ponto em comum entre as duas.

E aí, a nossa seleção faz sentido? Quais as sugestões para os filmes "Corra!", "O Destino de Uma Nação" e "The Post - A Guerra Secreta"? Compartilhem conosco nos comentários!

***

Ah!, em nosso Twitter, estaremos fazendo uma cobertura bem gostosinha do Oscar, prontos para comemorar "A Forma da Água" recebendo o premio de Melhor Filme, viu? No blog, depois rola a lista completa dos vencedores.

P!nk, Charli XCX, Katy Perry e Lorde falaram sobre a falta de mulheres no Grammy

O Grammy 2018 continua sendo assunto e, desta vez, pela ausência de mulheres indicadas e premiadas no evento, que contou com apenas uma vencedora em suas categorias principais, a eleita ‘Artista Revelação’, Alessia Cara.

Em resposta às críticas pelo chamado #GrammySoMale (uma adaptação do movimento anterior, Grammy So White, que significam, respectivamente, ‘Grammy Tão Masculino’ e ‘Grammy Tão Branco’), o presidente da premiação, Neil Portnow, conversou com a revista Variety, afirmando que “as mulheres precisam se impor”.

Para ele, falta um esforço delas em mostrarem que querem fazer parte da música em todos os seus níveis e, no seu mundo, se elas fizessem isso, “seriam muito bem-vindas”.

Obviamente, a declaração pegou super mal. Soa extremamente fora da curva para a mesma premiação que, apesar da desigualdade entre seus indicados e vencedores, contou com um discurso maravilhoso da Janelle Monáe em prol do movimento Time's Up e uma performance grandiosa de Kesha, que há pouco lançou seu primeiro disco sem o produtor que a abusou sexualmente, Dr. Luke.

Pelas redes sociais, algumas cantoras rebateram a declaração de Neil da melhor forma possível:

“O que você de acha de pisarmos na sua cara… As mulheres estão fazendo músicas INCRÍVEIS atualmente, que porra esse cara está falando?”, disse Charli XCX.

“As mulheres na música não precisam se impor. Elas estão se impondo desde o começo. As mulheres dominaram a música neste ano. Estão arrasando, e a cada ano antes desse. Quando celebramos e honramos o talento e as conquistas das mulheres, e como elas se impõem todos os anos contra todas as expectativas, nós mostramos para a próxima geração de mulheres e garotas, de homens e garotos, o que significa ser igual e como é ser justo”, afirmou P!nk, por meio de uma carta.

“Mais uma mulher poderosa servindo como exemplo”, disse Katy, replicando a mensagem de P!nk. “TODAS nós temos a responsabilidade de chamar a atenção para essa absurda falta de igualdade em todo lugar que a vemos. Fico orgulhosa de todas essas mulheres que fazem artes incríveis diante da resistência contínua.”

Lorde, que se recusou a cantar na premiação, ao saber que foi a única indicada na categoria de ‘Disco do ano’ que não teve direito a uma apresentação solo, também afirmou:

“Se você quer debater se eu posso ou não arrasar em cima de um palco, venha ver por conta própria”, com o link para a agenda da sua turnê.

No palco da premiação, o discurso de Janelle Monáe, já antecipava o inevitável debate:

“Para esses que ousam tentar nos silenciar, nós oferecemos duas palavras: Time's Up (os tempos mudaram). Nós dizemos Time's Up para o pagamento desigual, discriminação e assédio de qualquer forma, e abuso de poder. Nós chegamos em paz, mas estamos falando de negócios. Isso não está acontecendo apenas em Hollywood ou Washington. Está exatamente aqui, na nossa indústria também. E assim como temos o poder de moldar a cultura, nós também podemos nos desfazer da cultura que não nos serve bem. Então, vamos trabalhar juntos, homens e mulheres, como uma indústria musical unida e comprometida a criar ambientes mais seguros, pagamentos iguais e acessos para todas as mulheres.”


A gente espera que, após aprender com as cobranças e buscar corrigir seus problemas com a desigualdade racial, a academia também pare para ouvir o que elas têm a dizer e cantar e apresentar e produzir. E que nunca mais deem um Grammy para Ed Sheeran no lugar de Kesha ou Lady Gaga.

O boicote de Lorde pode dar um novo rumo para o Grammy de ‘Disco do ano’

Uma das grandes apostas para a categoria de ‘Disco do Ano’, do Grammy 2018, a cantora neozelandesa Lorde se recusou a cantar na premiação, após ter recebido um tratamento diferente dos artistas masculinos indicados ao mesmo prêmio.

Concorrendo com Kendrick Lamar, Childish Gambino, Bruno Mars e JAY-Z, a cantora de “Green Light” foi chamada para realizar uma performance em homenagem ao músico Tom Petty, ao lado de outros artistas, enquanto todos os outros indicados foram convidados a realizarem performances solos, que apoiarão os trabalhos indicados.

Segundo a revista Variety, a premiação e Lorde não chegaram num acordo, de forma que a cantora terminou fora das apresentações ao vivo, ainda que seja um dos possíveis grandes nomes da noite.

A dúvida agora fica sobre essa discussão influenciar ou não a decisão sobre o grande prêmio desta edição, uma vez que a cantora foi a única artista branca indicada ao ‘Disco do Ano’, mas também a única mulher, retomando os debates sobre a desigualdade de gênero e apagamento das mulheres na indústria musical.



Além de Lorde, quem também teria recusado um espaço no palco da premiação foi JAY-Z, que lidera as indicações deste ano com Kendrick Lamar. O rapper, por sua vez, esteve a frente de inúmeras discussões sobre a forma como não valorizam os artistas hoje em dia, levantando a bandeira da sua própria plataforma de streaming, Tidal, único lugar onde você pode ouvir trabalhos como o “Lemonade”, de Beyoncé, e toda a sua discografia.

Album Review: Lorde, “Melodrama”

Quatro anos separam o primeiro hit de Lorde, “Royals”, do disco lançado pela cantora e compositora neozelandesa nesse ano, “Melodrama”

Neste tempo, a jovem viu sua realidade mudar da água pro vinho, indo da pacata Auckland para a iluminada Nova York e trocou seu círculo de amigos de nomes como seu produtor e anônimo Joel Little para o esquadrão de cantoras, atrizes, modelos e celebridades que desfilam ao lado da estrela pop Taylor Swift.

Se em seu álbum de estreia, “Pure Heroine”, era sua adolescência e recém-descoberta fama que inspiravam suas letras, aqui o mundo megalomaníaco que foi inserida se tornou o laboratório para as suas novas composições, essencialmente mantendo o misto de desprendimento e obsessão daquela que nunca se imaginara na realeza, somados a vulnerabilidade e maturidade da menina que, antes dos 18, perdia o controle de tudo o que não tinha para se tornar o centro das atenções.

Esse é seu Melodrama.




“Green Light”

Escolhida como primeira faixa para nos contar essa história, “Green Light” é a música perfeita pra falarmos de uma transição. O título se refere ao verde de um semáforo, sinal para seguir em frente, enquanto sua letra fala de um ex-relacionamento que não foi tão sincero o quanto ela gostaria, mas agora só precisa dar a abertura necessária pra que ela se veja livre dele.

Musicalmente falando, a estrutura da canção é essencial para construir a sua narrativa, começando quase que acapela, ao som de um tímido piano, até que cresce sob batidas tão dançantes quanto algum hit lançado pelo Calvin Harris na época em que Lorde convencia todos a trocarem seu pop genérico por seu trip-hop anti-pop.

“Sober”

Com sinal verde para essa nova empreitada, ela e o produtor Jack Antonoff, também vocalista da banda Bleachers e baixista da fun., constroem uma verdadeira obra de arte tão eletrônica quanto orgânica, que dá o tom para a sua redescoberta, num momento em que a cantora dança enquanto não sabe se está no seu melhor momento ou apenas perdendo a cabeça.



Recomeços tendem a ser complicados, principalmente quando não se sabe aonde quer chegar, e em “Sober” é sobre isso que ela canta, aos passos que se devaneia com um novo amor e, após passar os efeitos da última noite, não sabe exatamente como isso a faz sentir. “Ao amanhecer, você estará dançando com todas as dores de seu coração e com a traição e com as fantasias de que está partindo. Mas nós sabemos que, quando estiver acabado, você estará dançando conosco.”

“Homemade Dynamite”

Ainda não amanheceu e, no ápice de sua noite, é com Tove Lo que Lorde se permite o êxtase, no que resultou numa das melhores experimentações desse disco. A música fala sobre uma alma com quem ela esbarrou e, apesar de não conhecer bem, se identificou totalmente. Elas dançam, piram e aproveitam a noite como se não houvesse amanhã, explodindo a porra toda como bombas caseiras.



Nesta faixa, a produção é feita sob um pop em desconstrução, com quês de Flume (“Never Be Like You”) e Lady Gaga (“Paparazzi”), até que, em seu refrão, inevitavelmente nos remete ao clássico das Runaways, “Cherry Bomb”. “Nossas regras, nossos sonhos, nós estamos cegas. Colocando tudo para o ar com uma dinamite caseira.”

“The Louvre”

Outro ponto alto de “Melodrama”, essa faixa é aberta com uma guitarra que quebra a atmosfera entusiasmada de “Homemade Dynamite” pra dar lugar a uma desajeitada declaração de amor; amor esse que ela tem ciência sobre não durar muito tempo, mas que a faz se sentir bem agora, e isso é o que importa. “Transmita esse ‘boom, boom, boom, boom’ e faça-os todos dançarem com isso.”



Com dedo do Flume, lembrado na faixa anterior, a música passeia entre cordas e sintetizadores, numa construção que, segundo a própria cantora, foi inspirada pelo disco “Blonde”, de Frank Ocean. Tanto lírica quanto sonoramente, a faixa também nos remete a “I Could Say”, de uma liricista que em muito nos lembra Lorde por sua acidez poética, Lily Allen, presente no disco “It’s Not Me, It’s You”.

“Liability”

“Eu sou um pouco demais para qualquer um”, ela entoa nesta, que é uma das faixas mais simples e, ao mesmo tempo, complexas de todo o disco. Ao piano, “Liability” é sobre a responsabilidade depositada em nós quando estamos num relacionamento, ao passo em que nos dão o peso de alcançar as expectativas de outra pessoa e, consequentemente, se ver como o problema caso algo não saia como o esperado.



Essa faixa nasceu depois que Lorde pegou um táxi enquanto ouvia “Higher”, do último disco da Rihanna, e neste ponto, é possível perceber a forma como as faixas se conversam, sendo a de Rihanna uma ligação bêbada na madrugada pra falar sobre o quanto aquela pessoa te faz sentir especial e, no caso dessa canção, uma conversa na qual “o problema não é você, sou eu”. “Todos vocês me verão desaparecer pelo sol.”

“Hard Feelings/Loveless”

“Em três anos, eu te amei todos os dias e isso me deixou fraca, porque pra mim era real. Sim, pra mim era real.” O relacionamento chegou ao fim, como ela esperava, e no mesmo estúdio em que Taylor Swift gravou o seu disco “1989”, ela se debruça a cantar sobre esse término e, como sua amiga, não poupa a dedicatória: “(...) é tarde demais e essa música é para você”.

Dividida em duas partes, o primeiro lado de “Hard Feelings” volta a explorar o inexplorado da música pop, com um arranjo que se bagunça entre sintetizadores e percussões, nos lembrando da forma desritmada em que ela se lançou com “Royals”.



No lado B, “Loveless”, o sol já está se pondo, mas Lorde se lembra que ainda não deixou a festa. Apesar de conectada a “Hard Feelings”, a faixa tem o papel justamente contrário da anterior, agora se mostrando uma luz no fim do túnel para o qual ela vinha caminhando cada vez mais fundo. “Aposto que você quer ignorar as minhas chamadas agora. Mas adivinha só? Eu gosto disso (...) Nós somos a geração sem amores. A geração sem amores. A geração do todos-fodendo-com-a-cabeça-de-nossos-amados.”

Com uma letra que facilmente resgata o conceito de “New Romantics”, também de Taylor Swift, “Loveless” traz de volta a sonoridade apresentada em seu primeiro EP, “The Love Club”, quase como se, escondida por trás de “Hard Feelings”, fosse um refúgio em que ela se encontra com Ella, seu nome fora dos palcos, para então relembrar os pensamentos daquela que debochava sobre andar com as crianças populares.

“Sober II (Melodrama)”

Quando as luzes se acendem, tudo o que resta são Lorde e seu Melodrama. Numa sonoridade que implode sob um trip-hop, semelhante ao que ela trabalhou em seu primeiro disco, mas agora com uma atmosfera monumental, que beira o gospel, ela volta a se questionar sobre o que está ao seu redor. “Todo esse glamour e o trauma e essa porra de Melodrama.”



Para quem estava decidida a recomeçar, nem tudo pode ter saído como ela gostaria e, nesta altura, ela ressalta, como se nos devesse alguma explicação: “nós te avisamos que isso era um melodrama. Você queria algo que pudéssemos te dar.”

“Writer In The Dark”

Agora em casa, a cantora não conseguiu deixar o seu coração na pista e, enquanto compõe uma nova canção, volta a lidar com as falas daquele que a fez se sentir um fardo. Tanto lírica quanto sonoramente, “Writer In The Dark” se mostra conectada a “Liability”, enquanto ela volta a cantar sobre o quanto será difícil se desvencilhar desses sentimentos, em tempo que demonstra saber onde canalizá-los: nas suas canções.

Eu aposto que você lamenta o dia que beijou uma compositora no escuro. Agora ela vai tocá-lo, cantá-lo e aprisioná-lo em seu coração.



Em seu refrão, “Writer” ganha um coro que nos remete de Bowie ao Queen, dando a faixa força o suficiente para garantir que seremos pegos pelo coração e obrigados a sentir toda a vulnerabilidade que, como pediu em “The Louvre”, ela queria transmitir para que dançássemos sobre. “Eu vou te amar até que a minha respiração pare, até que você chame a polícia atrás de mim.”

“Supercut”

Conforme transforma suas vulnerabilidades em emoções cantadas, Lorde consegue resgatar a narrativa dançante com a qual abriu o disco e, em “Supercut”, nos leva direto para os versos de outra do seu álbum de estreia: “Buzzcut Season”, na qual cantava sobre como tudo parecia bem enquanto estava ilhada com o seu amor e melhor amigo. Na hiperrealidade em que vivia como se estivesse em um holograma, “onde tudo é bom”.



Desta forma, “Supercut” cresce sob sintetizadores emprestados do disco “Body Talk”, da Robyn, com ela assistindo em sua cabeça aos momentos bons que deixou para trás e, ainda presa na versão em que foi a errada da história, os finais alternativos que poderiam existir se tivesse agido de outras maneiras. 

“Essas visões nunca param, essas fitas me envolvem por completo, mas quando tento me aproximar de você, me lembro de que é só uma grande lembrança. (...) Na minha cabeça eu faço tudo certo. Quando você me liga, eu te perdoo e não brigo. São os momentos que assisto no escuro, e os fluorescentes, que ficam guardados no meu coração. Mas é só uma grande lembrança de nós.”

“Liability (Reprise)”

Lorde repete seus últimos passos mentalmente, como quem tenta se lembrar onde deixou algum objeto esquecido, e enquanto reavalia suas atitudes, reprisa as palavras que a atingiram em “Liability”, se permitindo agora uma nova leitura.

Os devaneios da neozelandesa voltam para a festa em que tudo começou, enquanto ela se questiona. “Talvez tudo isso ainda seja a festa. Talvez todas essas lágrimas e o quão fundo respiramos, talvez tudo isso seja a festa. Talvez apenas estejamos fazendo isso de uma forma muito violenta.”



E conforme as palavras ecoam em sua mente, “fardo, demais para mim, fardo, demais para mim”, elas abrem espaço para um coro enfatizar o quanto ela pode estar errando justamente em se ver como o erro. “Você não é o que pensava ser.”

“Perfect Places”

“Toda noite, eu vivo e morro”, começa em “Perfect Places”, que revive a euforia e synths do início do disco. Nesta faixa, a cantora busca sintetizar o que cantou ao longo do álbum, fazendo ainda uma reflexão em torno da sua persona e todo o universo que, quatro anos após “Royals”, continua a entediando.

Nesse tempo em que esteve longe de tudo o que era familiar, ela aproveitou as poucas vezes que pode voltar para sua família e amigos na Nova Zelândia e, distante de todos os exageros da América, era ali que encontrava seu lugar perfeito. “Afinal, que porra são lugares perfeitos?”, canta em seu último refrão.



Entre essas vidas e mortes, a cantora lamenta a perda de seus ídolos, como David Bowie, e ressalta o quanto isso faz com que ela valorize aqueles que ainda estão ao seu lado. “Eu tenho só 19 anos e estou prestes a explodir, mas quando estamos dançando, me sinto bem (...) Todos os nossos heróis estão partindo, agora eu mal posso ficar sozinha. Vamos para lugares perfeitos!”

***


Quando a cantora neozelandesa emplacou seus primeiros hits, as gravadoras prestaram mais atenção nos artistas da internet e, não apenas desta forma, começaram a fabricar suas próprias estrelas indies, o que por si só soa contraditório, mas resultou no lançamento de artistas como Halsey, Melanie Martinez, Troye Sivan e derivados. Desta forma, Lorde não poderia simplesmente se repetir, ressurgindo com a mesma sonoridade que ajudou a pavimentar, e assim ela fez, mantendo a essência de seus primeiros trabalhos, em tempo que, musicalmente, evoluiu de maneira significativa.

A parceria com Jack Antonoff, como a própria reconhece, foi crucial para o nascimento de “Melodrama”, que entrega a sua narrativa da honestidade triste e ácida de suas letras aos muitos detalhes de seus arranjos, fazendo dele não só um disco agradável de se ouvir, mas também uma produção que nos permite assisti-lo, ainda que não seja, na teoria, um álbum visual.


Um dos inevitáveis melhores discos do ano, o segundo passo de Lorde pode não contar com a mesma atenção que ela encontrou quando era a próxima grande-coisa-pop, mas nos leva de encontro a mesma intérprete e compositora talentosa que, aos 16, colocava o mundo aos seus pés, agora para nos contar que está mais amadurecida do que nunca e, independente dos números, segura em continuar fazendo a sua arte valer mais do que ser ouvida ou comprada, mas, sim, sentida.

S-O-S: Major Lazer e Lorde fizeram uma música juntos e você já pode escutar uma prévia

Major Lazer pode ter lançado há pouco tempo o EP "Know No Better", mas o grupo está sempre produzindo novas canções. Uma dessas faixas é "ID", que ganhou uma prévia hoje, dia 24 de setembro, e é uma parceria deles com a Lorde (sim!). 

Especulada a bastante tempo, a colaboração é mesmo real e ganhou um trecho bem pequeno no episódio 50 do Lazer Sound na Apple Music, série que mostra trechos de músicas não lançadas do trio, demos e remixes nunca vistos antes. Nela, podemos ouvir a neozelandesa se jogando naquele som reggae tradicional do Major Lazer e o resultado é realmente interessante. 


Apesar de ser uma parceria muito esperada por todos nós e de ter soado diferente e com cara de hit, dizem por aí que "ID" está engavetadíssima. Quem sabe com a repercussão da prévia eles não resolvem assim, de repente, lançar a canção? A gente agradece. 

Enquanto não escutamos nada oficial sobre essa colaboração, o Major Lazer continua a trabalhar o "Know No Better", que já teve a faixa-título, uma parceria com Camila Cabello, Travis Scott e Quavo, e "Sua Cara", o mega hit com Anitta e Pabllo Vittar, como singles. Seguindo o mote "Major Lazer around/run the world!" (você decide), a próxima faixa a ser trabalhada será "Buscando Huellas", parceria com J Balvin e Sean Paul.

Pra melhorar o dia: Lorde lançou um remix foda de “Homemade Dynamite”, com Khalid, SZA e Post Malone

Lorde finalmente nos entregou mais uma dose de seu “Melodrama” e, como prometido, melhorou nossa quinta-feira (14) com a estreia de seu novo single, um remix da faixa “Homemade Dynamite”, em parceria com o cantor revelação do ano, Khalid, a dona de um dos melhores discos do ano, SZA, e o rapper Post Malone.

Essa versão, pra quem não se recorda, deveria ter sido apresentada ao vivo no palco do MTV Video Music Awards 2017, mas a performance foi cancelada porque a cantora neozelandesa estava gripada e, por conta da doença, impossibilitada de cantar ao vivo. No lugar dessa apresentação, ela apenas realizou uma performance de dança, que dividiu opiniões pela rede mundial de computadores.

Sobre o remix, por sua vez, não tem o que discutir: é um hino da porra, como já esperávamos. Khalid, que trabalhou com o mesmo produtor de “Royals” em seu álbum de estreia, “American Teen”, é o primeiro aparecer após o refrão, com versos inéditos, e SZA parece transformar a canção numa faixa inédita, enquanto Post Malone chega por último, com rimas bem características pra quem já acompanha seu trabalho. Lorde mesmo só volta pertinho do final, reunindo todos para o último refrão.

Explosivo, de uma forma bastante positiva:


CA-RA-LHO, Lorde! 

“Homemade Dynamite” assume a divulgação do disco “Melodrama”, sucedendo “Green Light” e “Perfect Places”, e pelas participações especiais, pode se tornar uma das faixas mais bem-sucedidas do CD que, até então, não repetiu o feito dos singles anteriores da neozelandesa.

Com Khalid e SZA entre as especulações para o Lollapalooza 2018, bem que podia rolar um encontro ao vivo pra cantarem essa faixa, né? Não acharíamos ruim.

O que você achou desse remix?

A salvação tem data! Lorde lançará remix de "Homemade Dynamite" com Khalid, SZA e Post Malone nesta quinta

"Homemade Dynamite", conhecida também como uma das melhores músicas do novo álbum da Lorde, "Melodrama", está caminhando para se tornar o mais novo single da neozelandesa e para começar a promover a canção ela vai liberar nesta quinta-feira, 14 de agosto, um remix com não um, nem dois, mas sim três convidados especiais: Khalid, SZA e Post Malone


Um dos nomes mais cotados para levar o Grammy de Artista Revelação para casa, Khalid tem conseguido sucesso comercial e com a crítica com seu álbum de estreia, o "American Teen". Especula-se que ele deve ser uma das atrações anunciadas para o Lollapalooza 2018. Imperdível!



Outra que também tem grandes chances de levar o Grammy de Artista Revelação para casa e que também deve ser anunciada no line-up do Lolla é a estreante SZA, que conquistou todos esse ano com seu disco de estreia, o incrível "CTRL".



Mais um estreante, Post Malone hitou bastante esse ano nos Estados Unidos com a canção "Congratulations", parceria com o Quavo retirada do CD "Stoney". Ah, ele também está sendo bastante elogiado pela critica. Aqui a gente só trabalha com qualidade, né?



Com tantas pessoas nesse remix, bem que Lorde poderia abrir mais um espacinho e incluir a Tove Lo, que é co-compositora da faixa e até subiu no palco do Osheaga Music Festival com a neozelandesa para cantar o hino.


Caso se torne o terceiro single do "Melodrama", "Homemade Dynamite" sucederá "Green Light" e "Perfect Places"

A melhor companhia de Lorde é ela mesma no clipe de "Perfect Places"

É impossível escutar "Perfect Places" sem se imaginar em um final de festa cantando a música com seus amigos, né? Para a Lorde, é possível sim. No clipe da faixa, lançado hoje, 3 de agosto, a neozelandesa curte lugares perfeitos sem ninguém do seu lado. 

Ninguém mesmo, viu? Nem uma pessoinha sequer. Lorde vai de praias a campos, de lugares chiques e refinados a simples, tudo isso dançado daquele jeito estranho que só ela sabe dançar e sem medo nenhum de esbarrar em alguém, afinal, ela tá sozinha mesmo. 

Sabe aquela história de "aprenda a amar sua própria companhia" e "não deixe de fazer porque está sozinho"? Lorde levou isso ao extremo!



A análise It Pop diz que, na verdade, Lorde ficou triste por ter que curtir os passeios sozinha e percebeu que não existem lugares perfeitos sem pessoas perfeitas do nosso lado. "What the fuck are perfect places anyway?"

"Perfect Places" é o segundo single do "Melodrama", sucedendo "Green Light". A gente sabe que ela acabou de lançar o clipe da segunda música de trabalho, mas já estamos no aguardo do anúncio do terceiro single. ATENTA.gif

Só faltou o timing perfeito: clipe de "Perfect Places", da Lorde, chega nessa quinta

Lorde tem apresentado seu atual single, "Perfect Places", em diversos programas de televisão, mas o clipe estava demorando tanto para ser anunciado que já começávamos a achar que tinha sido esquecido em um churrasco. Aí que hoje ela apareceu no Twitter para avisar que vai ter clipe sim e ele chega nessa quinta-feira, 3 de agosto.

Para anunciar o vídeo, a neozelandesa postou essa foto abaixo, num estilo meio cortadora de cana, meio menina criada na roça. A gente confessa não ter entendido direito e não fazer nem ideia de qual é a relação desse cenário roceiro com a música, mas se tratando de Lorde vamos divulgar e enaltecer muito ainda assim, até porque, no final, vai ser muito bom. 


"Perfect Places" é o segundo single oficial do "Melodrama", álbum lançado em junho, e sucede o lead single "Green Light", que chegou aos nossos ouvidos em março (!). Tá tudo meio atrasado nessa era e ficamos um pouco desanimado com isso, mas nada que um play no melhor disco do ano não resolva.

A gente só espera que não role essa demora toda quando os hinos "Homemade Dynamite" e "The Louvre" forem anunciados como singles. 

Please, come to Brazil! Festival iHeart Radio divulga line-up com P!nk, Kesha, Lorde e mais

Todo dia algum festival americano anuncia um line-up daqueles que faz a gente morrer de inveja e pensar "por que isso não rola aqui no Brasil?". O festival de hoje é o iHeart Radio, que convocou um time de peso para a edição de 2017, marcada para os dias 22 e 23 de setembro, em Las Vegas. 

Só pra começar, teremos Lorde e Coldplay, ambos apresentando faixas de seus materiais recém lançados, "Melodrama" e o EP "Kaleidoscope", respectivamente. Quem também lançou disco há pouco tempo e vai aproveitar para divulgá-lo no evento - e, quem sabe, chamar até umas parcerias ao palco - é o DJ Khaled. Nomes muito diferentes para todos os tipos de público. 



Cumprindo a cota "surpresa mais do que bem-vinda"P!nk está confirmada no line-up. Ela disse ainda essa semana em seu Twitter que já está gravando um novo clipe, e um evento como esse em setembro só pode indicar uma coisa: música nova.

As estrelas teen não ficaram de fora desse line-up e Miley Cyrus, Niall Horan e Harry Styles vão marcar presença. Com exceção do último, que lançou em maio seu primeiro álbum solo, Miley e Niall ainda precisam lançar seus discos. A ex-Disney revelou em algumas entrevistas que seu novo álbum deve chegar em outubro, ao passo que o ex-1D estará fazendo uma turnê de divulgação com passagem pelo Brasil para, ao que tudo indica, cantar em primeira mão as músicas de seu CD, que também está previsto para o mês seguinte ao festival. Shows em setembro, prestes ao lançamento dos álbuns, não cairiam nada mal, né?



Como atração convidada, o iHeart Radio Festival chamou a cantora Kesha, que até lá já terá lançado seu terceiro disco, "Rainbow". Por isso, podemos esperar um show cheio de hits antigos, hinos novos e muita animação com a sua volta definitiva aos palcos. 

Fechando a lista de artistas que se apresentarão no festival, temos The Weeknd, 30 Seconds To Mars, Big Sean, Kings Of Leon, David Guetta, Thomas Rhett e Chris Stepleton. É ou não é um line-upzão da porra? Please, come to Brazil!

Lorde lança "Sober", mais uma música ótima do "Melodrama", e não choca ninguém

Vai mais uma música do "Melodrama" aí? Se na semana passada Lorde liberou "Perfect Places", hoje (09) ela melhora 100% a nossa sexta-feira com o hinão "Sober". E é com muita alegria e ouvindo a  canção, que já havia sido apresentada em diversos festivais, no último volume, que dizemos que sim, sua versão de estúdio faz justiça aos lives. 

"Sober" é tão dançante quanto "Green Light", mas também é, ao mesmo tempo, muito diferente do lead single. A faixa promocional é mais experimental e mistura saxofones e trompetes de forma a nos impedir de ficar parados. No início você tem aquela leve sensação de "hmmm, que canção estranha", algo comum quando em se tratando de músicas da Lorde, mas então a batida vem e te contagia de imediato. 



Além das citadas, a neozelandesa também já nos deu um gostinho de "Homemade Dynamite" ao apresentá-la em alguns festivais, como no Coachella, e também liberou a hino da sofrência "Liability", o que significa que já conhecemos cinco músicas de seu novo disco e todas as cinco são ótimas. Não que estejamos surpresos. 

Nunca é demais lembrar que falta apenas uma semana para ouvirmos o "Melodrama". Estamos sedentos. 

A nova da Lorde, "Perfect Places", é a perfeição em forma de hino de festa

Depois de muita demora e de uma expectativa que só cresce, já estamos no mês de lançamento do "Melodrama", da Lorde, e se em duas semanas poderemos escutar quantas vezes quisermos a salvação em forma de álbum, hoje (01) ganhamos mais uma pequena amostra do hinário, "Perfect Places", pra colocarmos eternamente no repeat

Sucedendo o carro-chefe "Green Light" e a promocional "Liability", o novo single nos parece uma versão de "Team" mais animada e dançante e é perfeita para aqueles finais de (boas) festas, quando tudo o que queremos é gritar bem alto a letra de alguma canção. Talvez por isso "Perfect Places" seja a última faixa na tracklist do "Melodrama" – se o material é sobre uma festa, nada melhor do que terminá-la com a música perfeita para se cantar junto com todos os seus amigos.

Primeiro a gente grita "QUE HINO!", depois a gente escuta (até porque, convenhamos, não tem nem como não ser um hinão, né?).



A gente não disse?!

Além das faixas citadas, a neozelandesa já cantou também em alguns festivais as ótimas "Sober" e "Homemade Dynamite". Com produção executiva do vocalista da banda Bleachers, Jack Antonoff, o "Melodrama" chega no dia 16 de junho. Que comece o countdown!

Que hino! Lorde anuncia música nova, “Perfect Places”, para a próxima sexta

Apesar de ter sido muito criticada pela demora quanto ao seu novo disco, “Melodrama”, não dá pra negar que a cantora neozelandesa Lorde soube trabalhar muito bem a expectativa dos seus fãs com os singles que antecederam o material até aqui, “Green Light” e “Liability”.


Nome garantido em alguns dos maiores festivais desse ano, a cantora segue preparando o terreno para um dos prováveis melhores álbuns do ano e, na próxima sexta (01), nos dará mais uma amostra desse novo trabalho, desta vez com a faixa “Perfect Places”.

Em suas redes sociais, Lorde divulgou um verso da canção, “Every night I live and die, feel the party to my bones”, seguido da sua data de lançamento. O que não parece tão cedo para gritarmos “que hino”, parece?

Sucessor do aclamado “Pure Heroine”, o álbum “Melodrama” será lançado no dia 16 desse mês (!) e conta com a produção executiva do vocalista da banda Bleachers, Jack Antonoff.

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