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Feat transgressor do ano! Brooke Candy, Mykki Blanco, Pussy Riot, MNDR e um monte de bonecos 3D no clipe de "My Sex"

Brooke Candy realmente está de volta às suas raízes punk. Após colocar todas as verdades na mesa com a poderosa 'War', lançada em maio, a freaky princess colocou no mundo o hino sex-positive do ano nesta sexta-feira (17): "My Sex", parceria com o rapper Mykki Blanco e as russas do Pussy Riot, com produção da americana MNDR.

O lançamento veio acompanhado de um clipe beeeem explícito, com bonecos 3D hipersexualizados e brincadeiras com formas e texturas de genitais. Nos versos, o supergrupo grita por liberdade sexual e de gênero: "My sex gonna fuck with no shame / My sex is my queerness / My sex has no gender / My sex is not your sex".


Em entrevista para a Paper Magazine, Brooke, MNDR e Mykki falaram sobre a importância de poderem se unir para produzir algo de impacto: "Nossas vozes individuais chegam até certa distância. Acreditamos conseguir atingir cada vez mais pessoas colocando todas elas juntas". "É um hino sex-positive e feminista para uma nova geração", declarou Brooke à revista.

"My Sex" foi originalmente escrita por Brooke e Charli XCX para o Pussy Riot, mas ela acabou decidindo transformá-la em um single próprio para marcar a sua nova fase na música - no ano passado, Brooke deixou a RCA Records para voltar trabalhar como artista independente.

O seu trabalho vinha ficando cada vez mais próximo do pop tradicional - vide singles como "Paper Or Plastic" e o feat com a Sia, "Living Out Loud" - e o rompimento com a gravadora parece ter trazido Brooke Candy de volta ao som mais cru e transgressor do início de sua carreira.


Tanto "My Sex" quanto "War" trazem letras mais duras e reais sobre o que Brooke Candy vive e acredita, e, quem sabe, podem ser indícios de uma nova proposta para o primeiro álbum de estúdio da cantora.


Pussy Riot anuncia fim da banda: "Podemos promover nossas causas sem que precisemos fazer shows"


Formada em Moscou, na Rússia, tendo como objetivo defender o feminismo em seu contexto social, a banda Pussy Riot teve seu fim anunciado durante uma coletiva de imprensa no último sábado (28). Tolokonnikova e Alyokhina, integrantes da banda que foram presas após um protesto contra Vladmir Putin dentro da principal catedral ortodoxa de Moscou, tiveram sua liberdade após cumprirem 21 meses de sua pena de 2 anos, sendo anistiadas, mas se mostraram claramente contra a atitude, descrevendo-a como uma forma de melhorar a imagem do país para as Olimpíadas.

Durante a coletiva, Tolokonnikova afirmou que Vladmir aposta muito nessas Olimpíadas e não poderia ter seu maior plano sendo fracassado por algo assim, investindo então no embelezamento do país. Elas também disseram que, mesmo gostando desse tipo de evento, comparecer aos jogos seria apoiar o governante, ato qual elas também repudiam, obviamente.

O fim da banda, por sua vez, não indica o fim do projeto: 
“Nós não somos as Pussy Riot mais. Podemos promover nossas causas sem que precisemos fazer shows [para isso] e nós nunca nos apresentaríamos por dinheiro algum”, explicaram elas, que também teriam como uma das razões deste fim o sexismo de seu trabalho, visto que começaram a dizer coisas sobre Nadya Tolokonnikova ser "a Beyoncé" da banda (por ser a mais bonita).
Quanto aos seus próximos planos, elas afirmaram começar um projeto por melhorias quanto aos presídios russos. Segundo elas, as condições nas prisões são tão ruins que seria necessária uma revolução cultural.

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