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Artistas reagem e compartilham seus tributos ao falecimento de SOPHIE


Diversos artistas despedem-se de SOPHIE com mensagens de afeto, lembranças e luto.

Como já noticiado, neste sábado, 30, a humanidade perdeu uma alma extraordinária, uma pessoa visionária. O falecimento de SOPHIE deixou uma lacuna no mundo da música que jamais será preenchida. Para os fãs, admiradores, e acima de tudo, para os amigos e familiares, uma perda inestimável.

Vários artistas, admiradores do trabalho da produtora e amigos íntimos se manifestaram nas redes, se despedindo de SOPHIE com mensagens ternas e depoimentos de momentos únicos. Aqueles que tiveram o privilégio de poderem chamá-la de amiga reservaram um tempo de seu dia para relembrar seus feitos em vida.  

Cantores ao redor do mundo, como Rina Sawayama, ARCASam Smith, Jessie Ware, Christine and The Queens, Mykki Blanco, Grimes, Brooke Candy, Danny L. Harle, e outros se manifestaram em suas diversas redes sociais.




“Que privilégio foi poder compartilhar esses momentos com você. Backstage da Pop 2 Londres. Obrigada, SOPHIE, por tudo." Escreveu Rina Sawayama em seu twitter.


"Ela inventou um novo estilo e som e sua influência viverá para sempre na música. Ela me inspirou muito. Descanse em paz, Sophie."
— Slayyyter via redes sociais.

"Sophie, a notícia da tua morte parece irreal, e ainda estou tentando processar a sensação de perda. crescer ao seu lado ajudou-me a sentir-me menos sozinha ao longo dos anos. Sentirei muita falta da nossas correspondências. Ter feito música juntas é uma experiência formativa que sempre estimarei. Sua genialidade, brincadeiras, ousadia e visão continuam a brilhar através da extensão de sua arte. Apesar da tristeza que me oprime ao escrever isto, o sentimento mais profundo que quero expressar é o de gratidão a você: obrigada por compartilhar sua luz com todos nós através de sua criatividade. Eu te mantenho perto do meu coração para sempre. Em virtude da divindade que alcança através do infinito: nós te celebramos, espírito gêmeo". Arca em seu Instagram


"Notícia de partir o coração... Estou sem palavras... RIP Sophie."
— CupcaKKe via redes sociais.


Em em Instagram, Sam Smith publicou um texto sobre a cantora: “Notícias de quebrar o coração. O mundo perdeu um anjo. Uma verdadeira visionária e um ícone de nossa geração. Sua luz sempre vai continuar a inspirar muitas gerações que estão por vir. Meus pensamentos estão com a família e amigos de SOPHIE neste momento difícil.” A mesma postagem foi compartilhada por Dua Lipa em seus stories.
 


Christine também lastimou a perda de SOPHIE, em seu post ela escreveu: “SOPHIE foi uma produtora estrelar, uma visionária, uma referência. Ela se rebelou contra a maré heteronormativa da sociedade sendo um absoluto triunfo, tanto como artista quanto como mulher. Eu não consigo acreditar que ela se foi. Nós precisamos honrar e respeitar sua memória e seu legado. Valorize os pioneiros.

 

 

Mykki Blanco relatou suas memórias com SOPHIE em uma viagem de verão: “Neste verão, em Atenas, alguns velhos amigos meus fizeram uma pequena reunião naquele lindo apartamento no terraço do centro. Um daqueles tipos de situações cinematográficas em que o prédio parece estar em ruínas, vinhas e plantas verdes florescendo e se retorcendo e crescidas demais na varanda. Arte por toda parte, almofadas e tapetes e tecidos, um cenário bem boêmio. Sophie estava calmamente aninhada em uma cadeira segurando a mão de sua namorada, moletom preto com capuz. Todo mundo lá estava animado, o verão durante a pandemia, quando todos estávamos sedentos por interação social e toda a normalidade de apenas estarmos juntos. Eu estava na varanda por provavelmente 35 minutos falando merda antes de sua voz calma dizer "Mykki, é a Sophie". Ela sabia que eu não a tinha reconhecido com seu capuz nas sombras. Ela era furtiva, mas penetrante e sempre magnética quando você a fazia falar, de fato e muito direta, mas gentil, bastante tranquila na verdade. Eu não via Sophie desde o Primavera Sound. Ela me apresentou a sua namorada que era adorável, explicou que ela estava morando em Atenas, gostando, tentando como todos nós dar sentido a 2020. Foi um ótimo grupo juntos naquela noite, nós dançamos, bebemos, tomamos cetamina, dançamos mais forte. Um bando de garotas iria para uma vila em Crete pela manhã, talvez Sophie e sua namorada viessem se juntar a nós. Eu mergulhei e perdi meu voo. Esta é uma notícia trágica para alguém que realmente mudou a música no curto período de tempo que esteve nesta terra. Descanse em paz, mana."


 

"Gentil, talentosa, bonita e inspiradora. Essas são as palavras que eu usaria para descrever minha amiga Sophie. RIP 🌹."
— Brooke Candy via redes sociais.


"SOPHIE era uma artista verdadeiramente holística. A influência dela é imensurável e eu estou honrado em tê-lo conhecido."
— Danny L Harle em homenagem a SOPHIE suas redes sociais.


"Não consigo parar de chorar o suficiente para saber o que dizer Imortal pela arte." Grimes, pelo seu Instagram. 


"Esta notícia da SOPHIE é realmente uma merda... além de ser uma gênia literal, ela era apenas uma pessoa genuinamente atenciosa."
— Shamir via redes sociais.


"A música perdeu um dos verdadeiros grandes nomes modernos. O mundo perdeu uma pessoa muito especial. Notícias realmente esmagadoras. Todos os clubes estariam tocando SOPHIE. Descanse no poder, você conquistou o respeito de todos pelo incrível trabalho que criou em seu curto período de tempo aqui."
— Allie X através de suas redes sociais.

 

“Pensando na última vez em que vi SOPHIE na França. Lembro-me dela saindo do palco enquanto eu entrava. Ela estava usando couro envernizado. Nunca me lembro o que alguém estava vestindo, mas lembro-me disso e de como ela era linda em todos os sentidos."


"A perda de Sophie é enorme. Ela está na vanguarda há muito tempo e vemos sua influência em todos os cantos da música. Se você não está ciente do que ela fez, então hoje é o dia para ouvir todo o seu trabalho brilhante. Você ouvirá uma artista que chegou antes de todo mundo.
Eu nunca estive na mesma sala que Sophie, mas senti sua presença inúmeras vezes em seu trabalho.
É raro vivermos ao mesmo tempo como uma artista tão verdadeiramente singular. Se é o som real de seu trabalho que é a definição de novo, ou o sentimento por trás dele... foi lendário durante sua vida e continuará a ser muito pra frente.
Para mim, a genialidade de Sophie foi como ela pegou esse conceito de maior, mais brilhante, mais difícil... uma ferramenta que tantos têm usado cinicamente, e a tornou brilhante e desafiadora. Ela usou algo de uma maneira totalmente nova que estava sendo mal utilizada por muito tempo. Ela é uma salvadora do pop por isso."
— Jack Antonoff (Bleachers) comentando sobre a perda da SOPHIE.


No Brasil, artistas como Clarice Falcão, Frimes, CHAMELEO e Pabllo Vittar também deixaram suas homenagens e despedidas.

 

 


 Em seus stories Pabllo Vittar postou a capa do primeiro álbum de SOPHIE


Pabllo Vittar em seus stories.

 

    Eterna em sua arte, e no coração de todos seus amigos, fãs e familiares. Descanse em paz, SOPHIE.

SOPHIE morre aos 34 anos, com legado que transpassa a cultura pop

Madonna estava de olho no pop do futuro quando, em meados de 2014, escalou o produtor Diplo para arquitetar seu novo disco, “Rebel Heart”. Na época, Diplo estava no hype pelos trabalhos com seu projeto de música eletrônica, Major Lazer, e já detinha o título de visionário por sons que emprestavam elementos do afrobeat ao pop europeu, tendo influenciado artistas como Beyoncé (“Run The World”) e construído novas sonoridades ao lado de M.I.A (“Paper Planes”, “Bucky Done Gun”).

Para esse disco, a dupla trabalhou em faixas como “Living For Love” e “Unapologetic Bitch”, até que a Rainha do Pop quis ir além e pediu pra que o produtor te mostrasse o que houvesse de mais louco na música pop atual. Ele? Chegou com o que se tornou “Bitch I’m Madonna”, com um arranjo que fascinou a artista, não pelas batidas de Diplo, mas, sim, pelo visionismo de uma outra artista que o cara já estava de olho: uma cantora e produtora da Escócia, chamada SOPHIE.

No mesmo ano em que “Bitch I’m Madonna” chegava ao público, SOPHIE lançava também seu primeiro registro, “Product”: uma coleção com os sons, conforme descrito por Madonna, mais doidos que a música pop poderia comportar, com sintetizadores que passeavam entre o industrial e o subgênero que só veio ganhar um nome oficialmente anos depois, a “pc music” ou, de acordo com as tags do Spotify, “hyperpop”.

Desde então, foram muitas as artistas que trabalharam ou foram influenciadas por SOPHIE. Rihanna, quando quis transgredir seu som no disco “Anti”, foi apresentada à produtora, trabalhando em faixas que nunca viram a luz do dia. O mesmo rolou com Lady Gaga, que passava por um processo parecido na busca pelo pop perfeito em “Chromatica”. E, claro, Charli XCX, que viu seu som se transformar da água para o vinho desde que começou a colaborar com a artista no EP “Vroom Vroom” e nunca mais fez música pop à moda antiga.

Mesmo no Brasil, o som da artista atraía a atenção e se tornava referência. Fã de pc music, Pabllo Vittar explorou a influência da musicista escocesa em faixas como “Buzina” e “Ponte Perra”, dos seus dois últimos álbuns. Produtor de música eletrônica, Mulú trouxe os timbres de SOPHIE para o funk em músicas como “Foi bom te encontrar”, com o MC Flavinho, e remixes lançados através do seu Soundcloud alternativo, “Omulu Remisturas Extras Ordinárias LTDA”. E até no 150bpm ela teve vez, como foi o caso desse remix de “Hard”, assinado pelo produtor brasiliense kLap.

Em 2019, a artista se tornou uma das primeiras artistas trans a ser indicada ao Grammy, por seu disco de estreia, “Oil of Every Pearl's Un-Insides”, e para esse ano, com a ascensão do hyperpop e outros artistas influenciados por sua sonoridade, incluindo nomes como 100gecs, Rina Sawayama, Arca, entre tantos outros, se preparava para a estreia do projeto audiovisual “Transnation”, que viria a ser um dos seus maiores trabalhos.

Toda essa jornada, entretanto, foi abruptamente interrompida com o falecimento da artista que, aos 34 anos, se viu vítima de um acidente que chocou seus fãs e artistas na manhã deste sábado, 30, após um anúncio de sua própria gravadora, que pediu por orações e respeito a privacidade de seus amigos e família. Segundo o comunicado, SOPHIE, que escalou a música pop até encontrar fronteiras nunca antes enfrentadas, buscava o ponto mais alto que pudesse alcançar para ver de perto a lua e, tal qual Ismália de Alphonsus de Guimaraens, sofreu uma queda que, com todos os eufemismos possíveis, a permitiu se aproximar do brilhante satélite.

Um dia triste para os fãs de música pop e para a história da cultura recente que, sem o menor exagero, perde uma das maiores e mais relevantes artistas da nossa geração, que nunca esteve fazendo arte para os dias atuais, pois sempre esteve com a mente e ouvidos no futuro. Nos permitindo parafrasear a sua própria obra, “tá tudo bem chorar.” Ou, considerando o legado e influência imaterial que perdurará por tantas outras canções, que seja como “just like we never said goodbye”.

Tá chegando! Lady Gaga anuncia tracklist de “Chromatica” com Blackpink, Elton John e Ariana

Apesar de ainda não ter sua próxima data de lançamento definida, o disco “Chromatica”, de Lady Gaga, segue como uma das estreias mais aguardadas deste ano e, desta vez, por três novas razões: Elton John, Blackpink e Ariana Grande.

Antes especulados, todos os artistas foram confirmados como participações especiais no álbum, que teve sua tracklist completa revelada pela loja Target, que ainda contará com três canções inéditas em sua versão exclusiva.

Bastante comentada há alguns meses, a colaboração de Gaga com Ariana Grande se chama “Rain On Me”, como diziam os rumores, enquanto Blackpink participa de “Sour Candy” e Elton John de “Sine From Above”.

Outra parceria, aqui na produção, fica para “Plastic Doll”, produzida pela londrina SOPHIE, conhecida por seus trabalhos com artistas como Charli XCX (“Vroom Vroom”) e Madonna (“Bitch I’m Madonna”), além do seu próprio disco de estreia, “Oil Of Every Pearl’s Un-Insides”, que chegou a ser indicado ao Grammy.

“Chromatica”, que dá nome ao disco, aparece três vezes ao longo da tracklist, podendo ser interludes que se completam no decorrer do álbum. Olha só:

  1. “Chromatica I”
  2. “Alice”
  3. “Stupid Love”
  4. “Rain on Me” (com Ariana Grande)
  5. “Free Woman”
  6. “Fun Tonight”
  7. “Chromatica II”
  8. “911”
  9. “Plastic Doll” (prod. SOPHIE)
  10. “Sour Candy” (com BLACKPINK)
  11. “Enigma”
  12. “Replay”
  13. “Chromatica III”
  14. “Sine from Above” (com Elton John)
  15. “1000 Doves”
  16. “Babylon”

Inicialmente, o disco seria lançado no dia 10 de abril, promovido pelo single “Stupid Love”, mas teve sua estreia adiada devido aos avanços do coronavírus e a preocupação de Lady Gaga quanto ao momento certo pra divulgação e celebração do trabalho, dado seu envolvimento com todo o movimento de luta contra a pandemia que segue paralisando o mundo.

“Ponyboy”, da SOPHIE, toca em nova temporada da série “The OA”, da Netflix

Até a Netflix tá metida com PC Music.

Já está disponível a parte dois de “The OA”, uma das séries mais hypadas atualmente na plataforma, e quem começou a maratona, provavelmente foi surpreendido por sua trilha sonora que, em um dos novos episódios, conta com nada menos que “Ponyboy”, da cantora londrina SOPHIE.

> Festa ‘wave’, no centro de São Paulo, toca PC Music, trap e funk 150

Olha só:



Presente no disco indicado ao Grammy, “Oil of Every Pearl’s Un-Insides”, a faixa foi uma das últimas músicas de trabalho da artista londrina, que tem se tornado um dos nomes mais expressivos do subgênero de música pop e eletrônica ‘PC Music’ — não sabe o que é? Te contamos aqui. Tendo colaborado, inclusive, com nomes do pop mainstream como Rihanna e Lady Gaga.

Pra quem gosta de SOPHIE, a cantora e produtora também aparece na nova mixtape do australiano Flume, “Hi This is Flume”, como participação da inédita “Voices” e também remixada na sua própria canção, “Is It Cold In The Water?”. Você pode ouvi-las abaixo:


O disco de estreia da cantora está disponível nas principais plataformas de streaming.

Do Soundcloud para o Coachella: quem serão os representantes da “PC Music” no festival

Falta pouco mais de dois meses para a edição deste ano do Coachella, mas, na última quarta-feira (02), o festival já adiantou a escalação musical completa dos seus dois finais de semana e, com algumas positivas surpresas, as principais performances do evento ficarão à cargo de Childish Gambino, Tame Impala e Ariana Grande.

Em meio a rumores sobre uma performance surpresa de Rihanna e um convite recusado por Kanye West, que não aceitou se apresentar no palco convencional do festival, a edição de 2019 ainda trará nomes como Solange, Janelle Monáe, The 1975, Diplo, J Balvin e do girlgroup sul-coreano Blackpink. Mas nossa atenção MESMO, se voltou para os nomes ainda menores do cartaz: os representantes da chamada “PC music”.

Como já falamos por aqui algumas vezes, a PC Music é um subgênero da música pop, que carrega influências que vão do europop 90s ao bubblegum bass e música japonesa, e nos últimos anos teve sutis aparições nos trabalhos de alguns artistas bem conhecidos, como foram os casos de Madonna e a sua “Bitch I’m Madonna” e Charli XCX em faixas como “Vroom Vroom” ou sua recente “1999”, com Troye Sivan.
De 2018 pra cá, outros artistas conhecidos viraram sua atenção para o estilo e, futuramente, ainda devem explorá-lo em seus novos trabalhos, incluindo divas como Rihanna e Lady Gaga.

No Coachella, por sua vez, serão três os representantes deste estilo entre as atrações do festival: uma das suas principais produtoras e indicada ao Grammy, SOPHIE; a banda britânica Kero Kero Bonito e o duo inglês Let’s Eat Grandma.

Uma das maiores apostas da PC Music para este ano, a produtora londrina SOPHIE é também uma das principais difusoras do gênero entre as grandes estrelas. Ela é o nome por trás dos trabalhos de Charli XCX neste estilo e também foi quem trabalhou com Diplo na faixa “Bitch I’m Madonna”, de você sabe quem. Em 2017, esteve em estúdio com Rihanna e, atualmente, também produz músicas para o novo disco de Lady Gaga, que deverá ser revelado ainda neste ano.



Como intérprete, lançou em 2018 seu disco de estreia, “Oil of Every Pearls Un-Insides”, com o qual garantiu a sua primeira indicação ao Grammy, sendo também a primeira mulher trans nomeada na história da premiação.

Com influências que vão do j-pop (pop japonês) ao dancehall, o som do trio Kero Kero Bonito é resultado do background multicultural de seus integrantes: a vocalista nipoinglesa Sarah Bonito e os multinstrumentistas londrinos Gus Lobban, que também atende pelo projeto paralelo Kane West, e Jamie Bulled.



Em sua discografia, possuem dois registros: o chiclete e eletrônico “Bonito Generation” (2016), onde mais se aproximam dos outros trabalhos inspirados pela PC music, e o recente “Time n’ Place” (2018) em que, além dos sons eletrônicos, aderem também aos violões e guitarras, alcançando um som mais “cru”, que provavelmente ditará o rumo do seu show no festival.

Let’s Eat Grandma, por sua vez, é um duo britânico formado pelas amigas de infância Rosa Walton e Jenny Hollingworth. Com um som psicodélico e baita experimental, elas exploram do rock eletrônico ao pop em suas mais destrinchadas camadas, como podemos ouvir em seu disco mais recente, “I’m All Ears”, presente entre os nossos favoritos de 2018.



Já aclamadas por veículos como NME, The Guardian e Pitchfork, as meninas têm tudo pra levar os sons da PC music para outro nível no palco do evento, sendo ainda uma boa aposta para se tornarem um nome frequente nos festivais que sucederão o grande Coachella.

Todas as artistas mencionadas por aqui se apresentarão nas sexta-feiras do Coachella, dias 12 e 19 de abril, ao lado de outras novidades do pop, como Rosalía, Gorgon City e as moças do Blackpink, com o rapper Childish Gambino como ato principal. De certo, um dia pra ficarmos atentos e não perdemos nenhuma atração de vista.

Ouça nossa playlist de PC Music na Deezer ou Spotify:

Vai ter PC music no novo disco de Lady Gaga?

Lady Gaga tá de olho em quem tem produzido coisas diferentes na música pop e, enquanto trabalha no seu novo álbum, sucessor do “Joanne”, vem se aproximando de alguns nomes que prometem trabalhos promissores, ainda que criar expectativas nunca seja das melhores ideias.

Um dos nomes que mais nos deixaram animados desde que a cantora começou a revelar detalhes sobre essa nova era é da produtora, cantora e compositora SOPHIE. A londrina chamou a atenção de outras cantoras pop após trabalhar com Charli XCX no EP “Vroom Vroom” e, daí em diante, esteve ao lado de algumas artistas grandes, como Madonna (“Bitch I’m Madonna”) e Rihanna (elas trabalharam para o álbum “ANTI”, mas as faixas foram descartadas).

Tanto com Charli quanto em seus trabalhos solos, um dos diferenciais no trabalho de SOPHIE é a imersão na chamada “PC music”, um subgênero que passeia entre o europop dos anos 90 e j-pop, numa proposta sonora e visual futurista. Em ascensão, principalmente pela internet, o estilo já foi explorado também por nomes como Britney Spears (“How I Roll”), Ariana Grande (“Quit”), Camila Cabello (“Love Incredible”), Carly Rae Jepsen (“Super Natural” e “Happy All The Time”) e (“Nights With You”, “Porsche”, “3AM” e “9”).



Quando publicamos um editorial sobre o estilo aqui no blog, nós dissemos que o passo definitivo da PC music para o mainstream dependeria de alguma cantora grande disposta a investir de vez no subgênero e, ao que tudo indica, parece que esse momento chegou.

Além de SOPHIE, a lista de nomes com quem Lady Gaga tem dividido estúdio ainda inclui Bloodpop, produtor de “Perfect Illusion” e de hits como “Sorry”, do Bieber, o produtor alemão de música eletrônica Boys Noize e o compositor Justin Tranter, que esteve por trás de alguns dos maiores hits pop de 2015 e 2016, incluindo trabalhos com artistas como Selena Gomez, Cardi B e Janelle Monáe.

Vale lembrar que não é de hoje que a hitmaker de “Dancin’ In Circles” é chegada em trabalhar com novinhos do pop. Em “The Fame”, ela colaborou com Skrillex, que remixou seu single “The Fame”; em “ARTPOP”, ela esteve por trás da ascensão de Zedd e Madeon e, com “Joanne”, também começou a sua parceria com Bloodpop, que segue ao seu lado nesta nova fase.



Pra quem quiser ir se familiarizando com a PC music desde já, nós temos essa playlist maravilhosa disponível no Spotify:

A música da Charli XCX com a MØ e outras duas de sua mixtape já estão entre nós

Embaixadora oficial da PC Music e mais do que disposta a fazer o ritmo acontecer, Charli XCX lançará sua mixtape, "Number 1 Angel", produzida por precursores do subgênero como SOPHIE e A.G. Cook, nessa sexta. Mesmo que o lançamento esteja próximo, Charli não quis perder tempo e estreou hoje mesmo (07) três novas faixas em um programa de rádio da BBC!

As músicas apresentadas foram "3 AM (Pull Up)", parceria com a dinamarquesa que já havia sido cantada por elas em alguns shows, a favorita de Charli e também nossa favorita "Dreamer", com o rapper Starrah e a revelação da música pop RAYE, e "Lipgloss", colaboração com a rapper CupcakKe. Você pode escutar as canções nos minutos 3m50, 9m19 e 16m22, respectivamente.



UM TIRO DOERIA MENOS!

Além das canções estreadas, a cantora também deve incluir "Bounce", que foi apresentada no programa do Jimmy Kimmel, na tracklist desse novo material. 



Ainda não sabemos quantas músicas terão na mixtape e quais outras parcerias foram incluídas, mas podemos dizer que nunca estivemos tão ansiosos para uma sexta-feira como estamos agora. 

Tem PC Music, R&B e Camila Cabello em “Love Incredible”, do Cashmere Cat

Demorou, mas a primeira faixa com Camila Cabello desde o fim da sua participação no Fifth Harmony chegou ao público e, felizmente, é beeeem melhor do que qualquer coisa que tenhamos esperado.

A música, chamada “Love Incredible”, se trata de uma parceria com o produtor Cashmere Cat, com colaboração do londrino SOPHIE, e pouco diferindo da versão que havia vazado algumas semanas, oferece uma mistura de alt-R&B com PC Music, quase como se estivéssemos ouvindo uma faixa da Ariana Grande com alguma cantora de pop alternativo, tipo Halsey.

Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência pop de 2017

Na versão final, revelada na última sexta-feira (17) pelo Spotify, a novidade fica para seus segundos finais, nos quais os vocais de Cabello ficam bastante computadorizados (característica da PC Music), repetindo de forma distorcida o seu refrão.

Ouça:


Podemos usá-la como uma amostra do que a cantora fará em seu primeiro álbum solo? Ficamos na torcida para que sim.

A faixa faz parte do disco de estreia de Cashmere, “Wild Love”, que já rendeu parcerias com The Weeknd, Selena Gomez e MØ.

“Love Incredible” já está na nossa playlist de PC Music do Spotify, ouça também!

“Love Incredible” é o maior acerto de Camila Cabello em sua breve carreira solo

Demorou pra Camila Cabello mostrar a que veio, mas, desde a saída do grupo Fifth Harmony, a cantora finalmente deu o passo mais interessante da sua breve carreira solo em “Love Incredible”, parceria com os produtores Cashmere Cat e SOPHIE.

Aparentemente, a faixa fará parte do repertório de Cashmere, entretanto, é a primeira vez em que temos Camila sem qualquer colaboração vocal, como foram os casos de suas canções com Shawn Mendes e Machine Gun Kelly, e o resultado é bem melhor do que esperávamos.

Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência pop de 2017

Flertando com a PC Music, que é o forte do londrino SOPHIE, “Love Incredible” cresce no R&B pop de Cashmere Cat, que já produziu músicas para Ariana Grande e Selena Gomez, e tem como ponto alto os vocais de Cabello, muito bem aproveitados nesta áurea mais eletrônica.

A música, vazada na tarde desta quarta-feira (25), ainda não possui previsão de lançamento, mas nossos dedos já estão coçando pra colocá-la em tudo quanto é playlist no Spotify, de forma que esperamos tê-la por lá o quanto antes.

Ouça:



That’s my girl.

Saiu uma prévia de “Love Incredible”, música nova do Cashmere Cat com SOPHIE e Camila Cabello

Camila Cabello continua trabalhando em seu disco de estreia solo, prestes a lançar seu primeiro material desde a saída do Fifth Harmony, e enquanto segue nas paradas com “Bad Things”, do rapper Machine Gun Kelly, explora outras sonoridades com diferentes produtores, incluindo, como já te contamos, Cashmere Cat e um dos precursores da PC Music, SOPHIE.

Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência para a música pop de 2017

A parceria de Cashmere e SOPHIE com Cabello foi registrada no final do ano passado e, chamada “Love Incredible”, ainda não foi revelada ao público. Entretanto, uma pequena prévia caiu na internet e, pelos segundos vazados, confirmou que sua sonoridade será levada para a PC Music, também utilizada pelos produtores na parceria “After Coachella”, com vocais da dinamarquesa MØ.

Ouça:


Rainha da PC Music mesmo!

Além de Cashmere Cat, SOPHIE e Machine Gun Kelly, Camila esteve em estúdio com produtores como Benny Blanco e Diplo nos últimos meses, devendo ainda fazer uma participação no novo disco do Major Lazer, “Peace Is The Mission”.

“Love Incredible” não tem previsão de lançamento, mas, se já estávamos animados só por seu registro, com essa prévia não vemos a hora de escutá-la na íntegra. 

Camila Cabello estará em música nova de Cashmere Cat com produtor de PC Music, SOPHIE

Atualmente trabalhando em seu álbum de estreia solo, a lista de colaborações de Camila Cabello continua crescendo e, após parcerias com Shawn Mendes e Machine Gun Kelly, chegou a vez de acrescentarmos outros dois nomes para o catálogo.


Registrada por Cashmere Cat, em parceria com o londrino SOPHIE e vocais de Camila, a inédita “Love Incredible” será a próxima colaboração que escutaremos com a cantora e, muito provavelmente, com uma sonoridade diferente do que estamos acostumados com a moça, visto ter sido publicada pela gravadora do próprio SOPHIE, que tem conquistado cada vez mais espaço por suas produções na PC Music, além de ter assinado materiais como o EP “Vroom Vroom”, da Charli XCX.


Há alguns dias, Cashmere e SOPHIE já haviam se unido para a faixa “After Coachella”, em parceria com a cantora MØ, e ao que tudo indica, poderemos esperar por outros encontros promissores entre os dois.

Camila Cabello, por sua vez, parece estar se aventurando em busca de novas sonoridades, já tendo trabalhado também em faixas inéditas com Major Lazer, trio de música eletrônica liderado pelo Diplo, e gravado uma versão solo para a música de Machine Gun Kelly, “Bad Things”, que atualmente está no top 10 das paradas americanas.


Será que ouviremos seu primeiro disco ainda esse ano?

MØ também se rendeu à PC Music em “After Coachella”, com Cashmere Cat e SOPHIE

Há alguns dias publicamos nosso Guia definitivo sobre PC Music, a tendência para a música pop de 2017, e reforçando nosso pensamento sobre essa ser a grande aposta para os artistas nesse ano, chegou a vez da dinamarquesa MØ seguir os passos de Charli XCX e Carly Rae Jepsen, também investindo no novo subgênero.

Chamada “After Coachella”, a música com MØ foi, na verdade, lançada pelo produtor Cashmere Cat, e assim como o EP “Vroom Vroom”, de Charli, conta com a co-produção do londrino SOPHIE, que é um dos precursores dessa sonoridade.

Na faixa, os vocais roucos da dinamarquesa vão de encontro com as batidas descompassadas e eletrônicas, tirando uma folga no seu inusitado break, que repete uma fórmula um tanto quanto familiar para os últimos trabalhos de MØ.

“After Coachella” está no álbum de estreia do produtor Cashmere Cat, “Wild Love”, que já contou com as parcerias de The Weeknd e Selena Gomez, na sua faixa-título e na canção “Trust Nobody”, respectivamente.

Ouça:



Para ouvir outras músicas dessa nova tendência, siga a nossa playlist no Spotify


Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência para a música pop de 2017

Quando o dubstep alcançou a camada mainstream da música pop, o público já não sabia o que esperar da próxima tendência para as rádios, visto que o subgênero incorporava da música eletrônica ao rock, com agressivas combinações de samples que, em muitos casos, soavam como se alguém tivesse esbarrado em vários móveis pela casa e registrado toda a barulheira.

Nisso, ainda me lembro de quando o G1 apresentava as atrações do Lollapalooza 2015 e, numa matéria especial, apresentou o quiz: “Skrillex ou barulho de São Paulo?”. E alguns sons realmente davam margem para dúvida.

Na tendência seguinte, entretanto, o que vimos foi a música pop voltar alguns passos, abrindo mão das batidas em excesso para o minimalismo do tropical house, influenciado por vertentes da música jamaicana, caribenha e latina.

Nesta leva, alguns dos nomes que levaram a melhor foram Major Lazer, trio de música eletrônica encabeçado pelo produtor Diplo, Justin Bieber e Rihanna, além de produtores como Felix Jaehn, responsável pelo remix que levou para as paradas “Cheerleader”, do cantor OMI, e Seeb, que assinou a versão hit de “I Took A Pill In Ibiza”, do Mike Posner.



Apesar dessas músicas terem sido lançadas entre a metade de 2015 e começo de 2016, a febre tropical resistiu e, até então, segue revelando outros sucessos, como a parceria do trio Clean Bandit com Anne-Marie e Sean Paul, “Rockabye”, atualmente no topo das paradas britânicas, e a recente colaboração de DJ Snake com Bieber, “Let Me Love You”, mas como toda tendência, ela começou a saturar e, com isso, fica a dúvida quanto ao que será a próxima aposta da indústria. E a resposta, por sua vez, pode ser a absurda e exuberante PC Music.

Encabeçada pelo londrino A.G. Cook, a gravadora independente PC Music foi fundada em 2013, como uma forma de reunir outros produtores que estavam explorando o subgênero e revelá-lo como um só projeto ao público, assinado por Hannah Diamond, Danny L Harle, GFOTY, Lipgloss Twins, Thy Slaughter e EASYFUN.


De sua sonoridade ao visual, o trabalho parece uma mistura dos exageros pop dos anos 90 com o que eles imaginavam que seria a realidade do futuro, resultando numa estética minimalista, porém excêntrica, com os usuais refrãos chicletes da música pop e instrumentais que parecem ter saído de algum programa do Windows 99 (ou daqueles computadores e teclados para criança, que você provavelmente teve em algum momento de sua infância). E isso, pelo incrível que pareça, funciona perfeitamente bem, acompanhado ainda de vocais “pitchados” (modificados para soarem mais agudos) e diversas combinações de samples e sintetizadores.



O nome “PC Music” expressa a ideia das músicas feitas por computadores, como uma oposição às grandes gravadoras, que hoje lidam com o desafio de ter seus grandes artistas e produtores dividindo espaço com nomes novos e independentes nas paradas, rádios e serviços de streaming.

O primeiro trabalho revelado pelo selo foi a coletânea “PC Music, Vol. 1” (2015), que reuniu os feitos de seus produtores e serviu como uma grande introdução ao que estava por vir. Nessa compilação, os destaques ficaram para as faixas de Hannah Diamond, “Every Night” e “Attachment”, além de outras para as quais empresta seus vocais, como “In My Dreams”, do Danny L Harle, e “Keri Baby”, com A.G. Cook.



O diferencial desse trabalho começou a atrair atenção de outros músicos para o projeto e quem não perdeu tempo para se aproximar foi Diplo, que levou as batidas de SOPHIE outro precursor do estilo, para a música “Bitch I’m Madonna”, presente no álbum mais recente da cantora, “Rebel Heart” (2015).



No ano seguinte, foi a vez de Charli XCX se interessar pela novidade, resultando no EP “Vroom Vroom”, também produzido por SOPHIE, com colaborações de A.G. Cook, Hannah Diamond e, entre outros nomes, o sueco Patrik Berger, que já assinou músicas como “Dancing On My Own”, da Robyn, e a parceria da XCX com Icona Pop, “I Love It”.



O breve sucesso foi o suficiente pra que o selo desse seu passo seguinte com o lançamento de sua segunda coletânea, “PC Music, Vol. 2”, agora com vocais de Carly Rae Jepsen (“Super Natural”), Noonie Bao (“Monopoly”) e da chinesa Li Yuchun (“Only You”), revelando um pouco mais de suas influências, que passeia pelo eurodisco noventista, punk-rock inglês e até pop japonês.



Por fora das coletâneas, A.G. Cook e SOPHIE apostaram ainda na estreia da cantora QT, que se chama Hayden Dunham fora dos palcos e, inicialmente, estava apenas em busca de uma música para a divulgação de sua bebida energética, mas gostou da conexão que sentiu com a música e, após o single “Hey QT”, seguiu nos estúdios para trabalhos futuros, assinada pela gravadora XL Recordings, que já revelou nomes como Adele, MIA e The White Stripes.



Depois de Diplo, que chegou a lançar um remix de “Hey QT”, outro produtor que se interessou pela PC Music foi Skrillex, e ele até tentou contratá-los para a sua gravadora, mas sem sucesso.



Charli XCX, após o EP “Vroom Vroom”, começou a produzir seu novo álbum e, em 2017, deve revelar outros trabalhos com os produtores desse selo, incluindo uma parceria com a cantora japonesa Kyary Pamyu Pamyu, chamada “Crazy Crazy”, e Carly Rae Jepsen, em paralelo às gravações do seu novo disco, também emprestou sua voz para músicas inéditas de Danny L Harle, que deverão ver a luz do dia pelos próximos meses.



Com os contatos de Hannah Diamond, A.G. Cook, SOPHIE e Danny se expandindo, será uma questão de tempo até que alguma cantora mais famosa aceite o desafio de introduzir a PC Music nas rádios e, nesse período, outros músicos também deverão se inspirar na sonoridade desses trabalhos. É provável que no próximo ano o subgênero assista sua ascensão definitiva e, na ausência de um adjetivo melhor, isso tem tudo para ser bem louco.

No Spotify, preparamos a playlist “Não uso drogas, ouço PC Music”, com canções que cumprem uma boa apresentação ao gênero.  Ouça e siga abaixo:


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