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Netflix oficializa a terceira temporada de "Stranger Things" e choca ninguém

"Stranger Things" se tornou um fenômeno. A série com vibe oitentista dos irmãos Duffer tomou conta de sua timeline no ano passado, com sua primeira temporada, e na segunda metade deste semestre não se falava de outra coisa que não seja "Stranger Things". O poder da série é tão grande que teve seu piloto exibido no SBT para promover a segunda temporada.

A série protagonizada por Finn Wolfhard e sua trupe deve chegar pelo menos até seu quarto ano segundo seus criadores, mas apostamos que deva chegar até a quinta. Independente do planejado ou de nossas especulações, já podemos comemorar a confirmação da terceira temporada da série. Não choca ninguém, sabemos, mas não deixa de ser algo legal que vai acontecer. O anúncio foi feito pelo Twitter do serviço de streaming.


Infelizmente, a nova temporada de "Stranger Things" deve surgir na rede mundial de computadores apenas em 2019. A decisão de manter o próximo ano da série tão longe deve ter sido tomado puramente para trazer uma temporada melhor trabalhada.

Esta teoria poderá mudar a sua opinião sobre Billy Hargrove, de “Stranger Things”

Se você ainda não assistiu a segunda temporada de “Stranger Things” e não é muito fã de spoilers, aconselhamos que pare a sua leitura por aqui.

A segunda temporada de “Stranger Things” já está disponível na Netflix e quem maratonou os novos episódios, provavelmente está entre os que dividem suas opiniões sobre um dos novos personagens da série: o galã babaca e valentão Billy Hargrove, interpretado pelo  Dacre Montgomery.

Ainda pouco explorado na história, Billy é daqueles que nos despertam um ranço instantâneo. O cara é desnecessariamente agressivo com as crianças, cismou com o Lucas, o que despertou discussões sobre sua postura ter algum teor racista, e, principalmente, é violento, machista e abusivo com a filha de sua madrasta, com quem eventualmente precisa bancar a babá, Max.


Um ponto, entretanto, tem mexido com o imaginário dos fãs: qual é a dele com o Steve Harrington?

Logo quando chega na escola e fica sabendo que Steve costumava ser o rei daquele lugar, Billy cisma com o ex-namorado de Nancy e, seja na quadra, vestiário ou no meio de alguma missão muito importante com os mistérios do Mundo Invertido, fica na cola de Harrington, que reage com um misto de medo e aversão.

As teorias sobre esse comportamento, entretanto, vão na contramão do comportamento agressivo de Billy, sugerindo que talvez o cara reaja desta forma para disfarçar uma possível atração por Steve, que terá bastante tempo para ser trabalhada nas temporadas seguintes.

O ator que interpreta Harrington, Joe Kerry, falou sobre o assunto com a Vulture:

“Tem meio que esse clima homoerotico. Especialmente na cena do basquete, que me lembra muito daquela coisa da competição de vôlei em ‘Top Gun’. Não sei se era isso que os Duffers [criadores da série] pretendiam, mas é interessante que as pessoas estejam percebendo isso. Mas eu acho que todas essas coisas dos anos 80 têm esse tipo de influência de certa forma, então não sei, veremos. Acho que talvez nós toquemos nisso no próximo ano.”

Já Montgomery, não tinha pensado sobre o assunto, mas não descarta a possibilidade:

“Nós estávamos falando sobre essa ideia do Billy se sentir ameaçado por Steve ou diminuído de alguma forma. Ele foi arruinado e arrastado para esta cidade. Eu definitivamente concordo com o elemento desta questão, é interessante… Ainda não tinha ouvido sobre isso. Eu acho que ele se sente ameaçado por Steve, mas nós realmente não fomos além disso. É interessante.”

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É importante ressaltar que, no pouco mostrado sobre o cotidiano de Billy, fomos apresentados ao seu pai: outro homem agressivo e que, em um dos diálogos com o filho, o chamou de “v*ado”, apenas por vê-lo preocupado em se arrumar para um encontro.

O histórico de violência em casa não justifica a maneira como ele se comporta com outras mulheres e também com as crianças, mas talvez seja uma razão pra que ele esconda algo sobre sua orientação sexual, por uma provável insegurança e receio de maiores represálias.

Será que as próximas temporadas nos darão mais indícios sobre essa teoria? E Steve, que já contou com uma mudança gigantesca da primeira para a segunda temporada, teria mais uma reviravolta em sua história? 

Já estamos atentos!

Millie Bobby Brown, a Eleven de “Stranger Things”, também é a maior rapper que a gente respeita

Flow do mundo invertido te assusta?

No hype da segunda temporada de “Stranger Things”, a atriz Millie Bobby Brown deu uma entrevista para o Jimmy Fallon, falando sobre sua passagem pela série da Netflix e, apesar de não ter os mesmos poderes de seu papel como Eleven, levou todo mundo a loucura com um talento bem inusitado: ela manda demais no rap, gente, hahaha!

Repetindo uma brincadeira que fizeram na última vez que ela foi ao programa, quando cantou os versos da Nicki Minaj em “Monster”, do Kanye West, Millie foi desafiada a mandar mais algumas rimas no programa e, desta vez, apostou num freestyle sobre a primeira temporada de “Stranger Things”.

No recap mais legal que você verá sobre a série, a menina rimou sobre várias partes e personagens importantes da série e ainda tirou uma, fazendo referência ao hit do momento nos EUA, “Bodak Yellow”, da Cardi B.

Segura seu fôlego e aperta o play:



Relembre também ela arrasando com “Monster”:



Que menina maravilhosa, gente! E Spotify, aproveita a parceria com a Netflix e já libera esse hino pra gente numa versão em estúdio, hahaha!

“Stranger Things” estreou sua segunda temporada na última sexta-feira (27) na Netflix, contando ainda com uma exibição inédita em TV aberta pelo SBT, que você pode rever neste outro post.

Já teve tempo de maratonar a série? Aqui já começou a contagem pra próxima temporada!

Ariana Grande cantando na abertura de “Stranger Things”? Neste mashup, SIM!

Com a volta de “Stranger Things”, que estreou na última sexta-feira (27) a sua segunda temporada, você vai ouvir falar sobre a série até NÃO. AGUENTAR. MAIS. outra vez e, na última novidade que encontramos por aqui, conseguiram misturar ninguém menos do que Ariana Grande com toda a história da Netflix.

Mas, calma, a cantora não foi até Hawkins livrar a criançada do Demogorgon ao som de “Break Free”, nem largou a bicicleta de academia de “Side to Side” pra dar uns rolês com bikes de verdade por lá, mas, sim, está CANTANDO neste mashup da abertura da série com um dos maiores hinos que a música pop já teve na última década, “Into You”.

O mashup foi produzido pelo Kaskoby, inspirado numa produção bem semelhante, também lançada pelo Youtube, e a combinação não poderia ter ficado melhor, gente, olha só:



Ariana Sinistra! 

Mesmo sem essa versão maravilhosa, a trilha-sonora da segunda temporada de “Stranger Things” já está disponível no Spotify. Fora o álbum, com todas as faixas originais, a plataforma lançou também uma playlist completona, na qual mescla as músicas originais com clássicos tocados nesta temporada, além de falas de alguns personagens. Dustin, melhor pessoa.

Ouça abaixo:

Com uma hora de duração, “Stranger Things” leva o SBT de volta aos anos 80 e satiriza jornalismo brasileiro

Todo dia um post diferente enaltecendo uma ação publicitária da Netflix e, mais uma vez, para a segunda temporada de “Stranger Things”, que estreou nesta sexta-feira (27) no serviço de streaming e, definitivamente, ainda causará tanto assunto quanto sua estreia.

Após tomar conta do Spotify, que foi dominado pelo Mundo Invertido, a Netflix também ganhou a TV aberta na madrugada deste sábado pra domingo, com a exibição do primeiro episódio da primeira temporada de “Stranger Things” no SBT, acompanhado do especial “Notícias Estranhas” que, apresentado por Marília Gabriela, levou de volta a emissora de Silvio Santos para os anos 80 (o que não é lá algo tão diferente da realidade, precisamos dizer).

No programa jornalístico fictício, Marília Gabriela noticia o desaparecimento de um menino morador de Hawkins, o pequeno Will Byers, e na sequência, relaciona esse acontecimento com o surgimento de animais feridos e uma suposta criatura que tem assombrado a cidade: Demogorgon ou Chupa-Cabra?



Ao melhor estilo dos jornais brasileiros, inspirado no “SBT Reporter”, comandado pela própria Marília nos anos 90, a reportagem procura por depoimentos de pessoas que teriam visto a tal criatura e, associando o monstro de “Stranger Things” com uma das lendas urbanas mais familiares do imaginário brasileiro, misturam cenas da série com depoimentos de anônimos reais, colocando personagens como Nancy e Jonathan entre os entrevistados.

Durante uma hora ininterrupta, a programação da emissora foi tomada pelo especial, incluindo seus intervalos, com comerciais também ambientados nos anos 80, chamadas para a Netflix, uma plataforma inovadora da rede mundial de computadores, e propagandas como para as bicicletas “Stranger Bikes” e para o walk-talk “Walko Talko”, com ainda mais cenas extraídas das séries.

A audiência durante toda a exibição variou entre 8 e 15 pontos, dividindo a liderança da TV aberta com a Globo, que transmitia o programa Altas Horas no mesmo horário, com participações de Pabllo Vittar e Luan Santana. As hashtags dedicadas ao especial, “BagulhosSinistros” e “StrangerThingsNoSBT”, também lideraram os assuntos comentados pelos brasileiros no Twitter.

Como contou Silvio Santos no “Teleton”, pouco antes do especial, foi a Netflix quem procurou pelo SBT para a veiculação desse programa e, em sua primeira investida na TV aberta, o serviço de streaming prova não estar limitado apenas à internet, adotando uma linguagem fiel ao contexto e narrativa de sua produção, em tempo que também repete e brinca com elementos quase caricatos da televisão e jornalismo brasileiro. A marca do serviço de séries e filmes, assim como em sua plataforma online, permaneceu na tela do SBT durante toda a exibição.

“Stranger Things” já está disponível em sua primeira e segunda temporada na Netflix.

(Esta publicação foi atualizada com a inclusão do vídeo com o especial completo, disponibilizado pela Netflix no Youtube.)

Tudo o que você precisa saber sobre "Stranger Things" antes de sua nova temporada

"Stranger Things" se tornou um fenômeno, né? A série dos irmãos Matt e Ross Duffer conquistou uma geração outrora carente de suas amadas produções cinematográficas dos anos 80 ao apostar em uma narrativa nostálgica que se banhava em referências de grandes filmes deste público. Além da nostalgia, o carismático elenco infantil também ajudou a alavancar a série fazendo, inclusive, com que ela fosse uma das 10 mais assistidas na Netflix.



A série começa na cidade de Hawkins em 1983 com o desaparecimento de Will Byers (Noah Schnap). Seus amigos Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin) passam a investigar o sumiço do garoto, buscando encontrá-lo, assim como sua mãe Joyce (Winona Ryder) e o oficial Jim Hopper (David Harbour). As coisas ficam mais estranhas quando os garotos encontram a misteriosa Eleven (Millie Bobby Brown), quem diz saber o paradeiro de Will, e surge uma agência do governo que tenta interferir em toda a situação.

A produção da Netflix se vendeu pela nostalgia. A primeira temporada é um verdadeiro baú da cultura pop dos anos 80 — e de algumas coisinhas mais atuais —, com uma caralhada de referências aos filmes da época. A nova temporada não deve ser diferente, contando que até a campanha de marketing foi direcionada neste sentido, trazendo posteres que faziam releituras aos clássicos do cinema.

"Uma Noite Alucinante", "Chamas da Vingança", "Alien - O Oitavo Passageiro" e "Os Goonies" foram alguns dos vários filmes reverenciados através dos cartazes, e alguns deles serviram de referencia para inúmeros elementos, inclusive narrativos, para a primeira temporada que a tornaram  ainda mais rica.




A abertura por si já é um show parte. Precisamente minimalista e ao som de sintetizadores pontuais, a abertura remete a diversos filmes da época. A trilha sonora, aliás, é uma grande referência aos clássicos de John Carpenter, como "Halloween" (1978). E se é para trazer mais uma curiosidade, a fonte-título é uma clara referência às fontes usadas nos livros de Stephan King.

O principal elemento da série é o núcleo infantil e todos os desdobramentos acerca dele. A "formula" grupo de amigos + mistérios + aventura foi muito bem abusado ao usar como espelho filmes como "E.T - O Extraterrestre" (1982). Este, inclusive, talvez seja uma das principais obras-base da série. São incontáveis as vezes em que temos algo que remeta ao filme de Steven Spielberg: o disfarce de Eleven e a fuga de bicicleta são as grandes referências.

Quem assistiu "It - A Coisa" (2017) provavelmente saiu da sessão com a sensação de ter conferido uma versão compacta da série e fez até comparações ao dizer que o mesmo é uma quase cópia. Engana-se quem não sabe que o filme é baseado no livro de Stephen King, autor dono de inúmeras obras que mais tarde foram adaptadas para o cinema e que serviram como fonte para a série dos irmãos  Duffer.


Além de "It", "Chamas da Vingança" (1984) e "Carrie, A Estranha" (1976) são outras duas adaptações do King que tiveram alguns de seus elementos aplicados na série. Ambos os filmes/livros abordam personagens com poderes um tanto quanto descontrolados. Eleven lembra bastante a personagem de Drew Barrymore em "Chamas da Vingança" por também ser uma cobaia que tem seus poderes testados e estudados.

Demogorgon, a bizarra criatura que assombra os habitantes de Hawkins, também tem como base personagens de produções oitentistas. O monstro lembra bastes o Alien, de "O Oitavo Passageiro" (1979). Há quem diga que o Demogorgon também pega um pouquinho do personagem-título de "O Predador" (1987), principalmente quanto aos sons emitidos por ambos.


Se gente fosse ficar minuciando referência por referência, ficaríamos por aqui até o lançamento da nova temporada porque. é. muita. coisa. Além do mundo do cinema, o mundo da música e quadrinhos também foram bem aproveitados na série. Num dos episódios, temos a clássica "Heroes" de David Bowie na voz de Peter Gabriel, por exemplo. E não podemos esquecer da revista X-Men #134, citada por Dustin após ganhar uma aposta: a edição em questão traz a Jean Grey dominada pela Fênix Negra pela primeira vez, tocando o terror — quem será que ela lembra, mores?

"Conta Comigo" (1986), "Tubarão" (1975), "Contatos de Terceiro Grau" (1977) e "A Hora do Pesadelo" (1984) são outros dos diversos filmes em que a série de banha ou até mesmo traz uma referência descarada — posteres pregados nas paredes dos cenários não foi que faltou. A gente recomenda maratonar de novo a primeira temporada da série só para pegar as referências perdidas para tornar a experiência ainda mais completa.

Atenção ao spoiler.

A trama do segundo ano da série explorará Will após voltar do Mundo Invertido e suas consequências, além de mostrar como os meninos estão seguindo sem a presença de Eleven. A segunda temporada de "Stranger Things" estará disponível na Netflix a partir desta sexta-feira, 27, ganhando também um especial no SBT que exibirá o primeiro episódio da série. Caralho, a gente tá muito sinistro.

Plantão Emmy 2017: “Stranger Things” e “Westworld” arrasam nos prêmios técnicos

O Emmy 2017 já começou e a primeira parte, onde são entregues os prêmios técnicos, aconteceu nesse final de semana, dando os primeiros indícios do que veremos na noite do dia 17 de setembro, o dia mais importante do evento. “Westworld” e “Stranger Things” foram as grandes vencedoras. A produção da HBO levou ao todo cinco prêmios, entre eles “mixagem de som para TV” e “efeitos visuais”, enquanto a série da Netflix levou também cinco prêmios, como “edição para série de drama” e “trilha sonora de abertura”. Outro destaque é “The Crown”, com duas vitórias, muito cotada para vencer o prêmio de melhor série de drama. 

A HBO parece ter mais chances com “Big Little Lies”, minissérie com Reese Witherspoon que foi um sucesso no começo do ano e levou a melhor em três categorias e “Veep”, comédia que também levou três prêmios e é uma grande aposta como melhor série de comédia, ao lado de “Atlanta” e “Master of None”. 

A sensacional “The Handmaid’s Tale”, do Hulu, venceu três vezes, e corre por fora para levar o grande prêmio. A série ainda não havia ido ao ar em janeiro, quando saíram os vencedores do Globo de Ouro, e pode surpreender. Nessa parte da premiação, atores e atrizes convidados também são revelados, e Alexis Bledel (The Handmaid’s Tale) foi a mulher mais jovem, aos 35 anos, a ganhar em “melhor atriz convidada”. Palmas para nossa Rory! 

A “13ª emenda”, da Netflix, ganhou em “melhor documentário”. É uma produção incrível sobre o sistema carcerário americano, e como ele é movido para prender jovens negros desde sua formação. 

A primeira parte da premiação mostrou que os serviços de streaming estão com produções bem aceitas e afinadas com o que o consumidor quer, e podem levar pela primeira vez o principal prêmio da televisão. O Emmy 2017 pode confirmar que o jogo está mudando pra valer. A lista completa de vencedores você pode conferir no site do Emmy. O evento será transmitido pela TNT no próximo domingo. 

A Netflix cancelou a sua série favorita, mas esse não é o fim do mundo

Há alguns dias, em seu Instagram, Sophia Amoruso, escritora da autobiografia #Girlboss, e também criadora da série de mesmo nome na Netflix, anunciou o cancelamento do show pela plataforma mundial de streamings. 

A princípio, podemos levantar que os motivos essenciais para o cancelamento estão entre as críticas negativas, à época do lançamento, há apenas alguns meses, a protagonista Sophia vivida por Britt Robertson recebeu diversas críticas entre “mimada”, “irritante” e “grosseira”, e o show foi rotulado como “série sobre problemas de uma garota branca”, e também a baixa audiência. 

Como sabemos hoje, se não deu resultados, a Netflix cancela. Mas esse argumento não parece ser importante para os críticos de internet de plantão, que caíram matando, mais uma vez, em cima da companhia, dias após o anúncio do aumento do preço dos planos do serviço. 

Sim, pagamos Netflix para receber conteúdos que gostamos e temos todo o direito de protestar. Vejam só o que aconteceu com Sense8 essa semana, que ganhou um especial de encerramento após protestos dos fãs (diversas outras séries também foram resgatadas nos últimos tempos, Gilmore Girls, Fuller House...).


Contudo, vamos pensar de uma maneira um pouco mais mercadológica? As manas precisam por a cara nas finanças.

Então vamos lá. Há pouco menos de um mês, após o cancelamento de Sense8, o CEO da Netflix Reed Hastings afirmou que a estratégia da companhia é “assumir riscos”, o que pode ser traduzido como experimentar narrativas e formatos novos, na esperança de encontrar um sucesso. Tanto 13 Reasons Why, quanto Stranger Things foram sucessos inesperados. 

Logo, se algum show não atende às expectativas, ele é cancelado. E porque antes a Netflix pelo menos dava um final para suas séries canceladas, foi o caso de Hemlock Grover, por exemplo, e agora nem isso? Bem, é provável que seja questão de sobrevivência. 

Saiu na imprensa, há algumas semanas, que a empresa de Hastings havia passado o número de assinantes de TV por assinatura nos Estados Unidos, um feito impressionante, sem dúvida! Mas também é sintomático, uma vez que será muito mais difícil para a Netflix crescer em terras do Tio Sam.

E o que eu to falando aqui tem base, tá? Relatórios recentes mostram que a companhia está crescendo muito... Mas principalmente fora dos EUA, e o principal mercado internacional fora o estadunidense é o chinês, que impede o funcionamento da companhia americana. Sendo assim, a Netflix precisa encontrar outros mercados, e segurar as pontas naqueles investimentos caros e com pouco retorno (Sense8 é uma das séries mais caras da história, com uma logística super difícil, e que acabou sendo hypada por um nicho muito específico de consumidores). 

Dito isso, é muito provável que a empresa esteja caminhando para uma internacionalização de suas operações, buscando clientes em países emergentes como o Brasil, a Índia, países em crescimento da África e America Latina e, com isso, o catálogo da gigante de streamings fique cada vez mais... Diverso. Justamente os que os fãs órfãos da empresa disseram que deixaria de acontecer com o cancelamento de Sense8, famosa por possuir grupos minoritários em papéis de destaque. 

É absolutamente plausível esperar produções originais brasileiras, como 3% (atualmente está em fase de produção uma série brasileira baseada na Lava-Jato), além de produções locais indianas, bolivianas, colombianas, argentinas, mexicanas, espanholas, italianas... Enfim, um catálogo verdadeiramente mundial e sem fronteiras.

Ingobernable, série mexicana da Netflix, é um House Of Cards com muito mais drama. 

Não é possível ainda definir qual o futuro da TV, principalmente com tantos players novos no mercado (Amazon, Youtube, Facebook, Hulu), todavia, podemos esperar e devemos desejar uma forma de assistir televisão diferente do que já vivemos, conectados com realidades totalmente diferentes da nossa, e longe do círculo vicioso que estivemos ao longo de toda a história da indústria do entretenimento atual, com o consumo de produções ora européias, ora estadunidenses.

Talvez um dia nos encontremos lendo artigos sobre novas séries fodas produzidas na Ásia, na Oceania, na África e entre nossos vizinhos. Enfim, explorar um novo lado da globalização.

Muitas das séries canceladas pela Netflix recentemente eram boas sim, mas o corte nesses títulos não significa que a empresa esteja ficando ruim, que merece os boicotes que tem recebido. Se for para direcionar seus investimentos em segmentos novos no audiovisual, melhores e mais criativos, quem sabe nos ajudar a quebrar essa birra que temos com línguas que não sejam o inglês e o português, e se for para ficar melhor do que está, que venham, porque estamos prontos.

Millie Bobby Brown torna o clipe de “Find Me”, do Sigma e Birdy, realmente icônico

Dá um Oscar, Grammy, Globo de Ouro, o que ela quiser!


A maravilhosamente talentosa Millie Bobby Brown, de “Stranger Things”, não se contentou em arrasar apenas na série da Netflix e, nesta sexta (04), apareceu no clipe novo da dupla Sigma, para a parceria com a britânica Birdy em “Find Me”.

Ouça esse e outros lançamentos da semana na nossa Nü Music Friday!

A combinação é tão, mas TÃO certeira, que o clipe já é um dos nossos favoritos do ano, com uma produção na qual temos a jovem em primeiro plano, com uma interpretação bastante dramática, em contraste com as batidas dançantes da dupla de música eletrônica.

Tudo isso se passa em um cenário urbano, com iluminações sob fundos noturnos, e uma dinâmica que nos remeteu a algumas cenas do filme “As Vantagens de Ser Invisível”.

Estamos ainda mais apaixonados por essa linda. O clipe ficou foda demais.


ICÔNICO.

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