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O primeiro episódio de “Supermax” é muito ruim, mas depois melhora

Com mais baixos do que altos, a estreia de “Supermax” não reflete a qualidade da série e deve decepcionar os telespectadores. Mas ainda melhora.


Chegou a hora da verdade e, na noite desta terça-feira (20), estreia na Globo a série “Supermax”, que mistura a fórmula do maior reality show da emissora, Big Brother, com uma dose de suspense, ação e terror, resultando num formato inédito para as produções brasileiras – e que tinha tudo pra dar errado, convenhamos.

Numa estratégia que visa conquistar os fãs das séries gringas, acostumados com a urgência do Netflix e afins, a emissora liberou em sua plataforma on demand 11 episódios da nova série, guardando apenas o desfecho para a televisão, e ansiosos como estávamos, já devoramos todos os episódios pela internet, adiantando pra vocês um pouquinho do que esperar da nova trama global.

Logo de primeira, precisamos ser honestos: quem assistir ao primeiro episódio nesta terça, terá muita, mas MUITA vontade de nunca mais ver a série. Mas relaxa, porque melhora.

O começo de “Supermax” é bem fraco, principalmente se pensarmos no ritmo proposto por seu trailer, além de toda a divulgação que antecedeu a série, e a vontade ao assistir seu primeiro capítulo é de dar adeus e dizer que foi golpe, mas é uma questão de tempo até que a série ganhe mais ritmo. E é no fim desse mesmo episódio que isso acontece.

Um dos principais problemas dessa abertura é o seu texto, que demora para levar o telespectador a algum lugar específico e constrói momentos esquecíveis, até desnecessários, numa tentativa de mastigar alguns elementos importantes para a compreensão de como o programa funciona. O clima amigável, com cara de “BBB”, também é um tiro no pé. Todos sabem que o programa propõe o confinamento dentro de um fucking presídio abandonado, não tem dois milhões de reais que mantenham as pessoas tão tranquilas o quanto veremos na TV. Mas, como dissemos, isso melhora.



Outro problema, pelo incrível que pareça, era um dos elementos que mais nos animou em seu trailer: a apresentação de Pedro Bial. Dada a relação com o Big Brother e o fato dele ser um rosto facilmente relacionável ao tipo de reality, esperávamos que ele levasse para “Supermax” uma atuação à la Caesar Flickerman, o apresentador cômico e caricato dos “Jogos Vorazes”, mas o que ele entrega é uma preguiçosa versão de si mesmo, quase como se não lembrasse que esse programa não era o seu. Tava vendo a hora dele soltar um “vamo nessa nave louca”, enquanto conversava com os participantes.

São poucos os personagens que se sobressaem nesse primeiro momento, mas não demoramos a encontrar os rostos que já não aguentamos mais (nisso, lembra bastante o “BBB”), como a insuportável e rebelde sem causa Cléo Pires (A Maior Atleta Paralímpica Que Você Respeita) e a indecifravelmente previsível Mariana Ximenes (não pensamos num apelido legal para ela). Por sorte, as duas não roubam a cena, ainda que sejam os nomes mais famosos do elenco.

Elas dividem o quadro de participantes com Sai Hétero (o ex-jogador de futebol, Artur), Madame (a ex-riquíssima, Cecília), Emogótico (bancado pelos pais, Dante), Mulher Perigosa (dona de casa, Diana), Janette (a empresária, Janette), Aécio (o economista, José Augusto), Bundão (ex-lutador de MMA, Luisão), Rumpelstiltskin (ex-padre que é A. CARA. do personagem de “Once Upon a Time”, Nando), Homão da Porra (ex-policial, Sérgio) e Fora Temer (médico, Timóteo). Guarde esses nomes.



Embora o clima inicial seja bem arrastado, “Supermax” ganha gás e nos prende quando o jogo começa pra valer. Numa primeira impressão, diríamos que a série pega muito emprestado de “Ensaio sobre a cegueira”, do português José Saramago, e, partindo deste ponto, segue pelas outras referências percebidas nos trechos anteriormente revelados: “Jogos Vorazes”, “The Walking Dead”, “Lost” e “American Horror Story”.

Em termos visuais, a série não perde em nada para as produções gringas, mas o mesmo acerto não se repete com a trilha sonora, que pesa a mão na intenção de criar momentos épicos e só nos impressiona mesmo com a sua abertura, ao som de “Darkness”, do canadense Leonard Cohen.



Com mais baixos do que altos, a estreia de “Supermax” não reflete a grandiosidade da série como um todo e, por esse deslize, pode atrapalhar de forma significativa a audiência da série pela frente. Mas, se você não assistiu aos episódios online e pensa em acompanhá-la pela TV, pode confiar: o melhor está por vir.

Corre pra assistir ao trailer foda de “Supermax”, nova série da Globo que mistura de “Jogos Vorazes” e “AHS” ao “BBB”

Se o povo não é bobo, a Globo é menos ainda. Por muito tempo vivendo na base dos torrents, os fãs brasileiros de séries parecem cada vez mais dispostos a consumirem conteúdo de qualidade, seja pelo Netflix ou TV paga, e após abocanhar uma parcela desse público com a exibição de séries inéditas na TV aberta, como “Lost”, “Glee” e “Pretty Little Liars”, a emissora está prestes a testar contato com um novo público na inédita “Supermax”.

Com direção do José de Alvarenga Jr. e texto de Marçal Aquino e Fernando Bonassi (mesmos por trás de “Força Tarefa”), a nova série da Globo deve contar com 12 episódios + um piloto e, numa tentativa arriscada que será 8 ou 80, passeia entre o distopia, terror, suspense e ficção científica, mas apostando em um dos pontos mais fortes da emissora: reality show.


Pra entender melhor qual é a proposta de “Supermax”, tenha em mente o esquema de nomes como “Jogos Vorazes”, “Lost”, “American Horror Story”, “The Walking Dead” e “Big Brother”. Na série, um reality show acontece e, numa jogada genial, com apresentação do Pedro Bial (!), só que a busca pelo prêmio de R$2 milhões é bem mais complicada que do BBB, isso porque, no lugar do casarão no Rio de Janeiro, os participantes ficam confinados num presídio de segurança máxima na Amazônia e, em vez de simples provas e festas aos fins de semana, o que temos é uma verdadeira caçada pela vida, em que eles lutarão entre si e contra seu próprio passado.

Contando com um elenco que inclui Cléo Pires e Mariana Ximenes, o “Supermax” terá 12 jogadores, mas todos tem algo em comum no seu passado, que irá assombrá-los ao decorrer dessa luta pela sobrevivência. Pra piorar, em determinado momento a emissora perderá o contato com os participantes e é aí que as coisas melhoram, já que eles começam a passar necessidade e, como se isso já não fosse ruim o suficiente, lidam com supostos acontecimentos sobrenaturais. Taquepariu, Globo!

Dizendo bastante sobre o público que pretendem alcançar com essa nova produção, a emissora liberou um trailer de “Supermax” na Comic-con Experience, em São Paulo, que você pode conferir logo abaixo:



Mas que caralhada de trailer, hein?

Fora os nomes citados, o elenco de “Supermax” é composto por atrizes e atores que foram selecionados durante os últimos seis meses ao redor do Brasil, boa parte mais familiarizada com o teatro. Para os diretores e roteiristas envolvidos, a produção é uma série brutal e que resulta numa combinação nunca vista antes na TV aberta. Sua estreia está prevista para o primeiro semestre de 2016.

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