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10 discos para ouvir antes de ir ao Lollapalooza

A primeira vez que fomos ao Lollapalooza foi em 2013, quando o festival ainda nem estava nas mãos da Time For Fun e acontecia no Jockey Club, também em São Paulo. Nesta edição, tivemos nosso primeiro contato direto com diversos artistas, incluindo um que levamos em nossos corações para todo o sempre: Of Monsters and Men.

O Lolla tem muito disso. Ele consegue nos mostrar novos lados de artistas que já conhecemos e, aproveitando que estamos lá, nos apresentando a vários outros que nem nos imaginaríamos escutando um dia. E essa é uma das partes mais legais do festival.

Um dos shows mais aguardados por nós no Lolla 2016 é da americana, Halsey!

É claro que o programa também tem seus grandes nomes, como a Florence + The Machine (todo mundo vai cantar “Dog Days Are Over” até ficar sem voz), Jack Ü (imagina a euforia ao som de “Where Are Ü Now”), Eminem, Snoop Dogg e até a cantora que deveria ter vindo na edição anterior, Marina & The Diamonds (apostamos em “Primadonna” e “How To Be A Heartbreaker” como ápices do show, caso estejam na setlist, é claro), mas quem tá só interessado nos grandalhões mesmo vai para um outro festival. Uma boa prova disso é o fato do Lollapalooza vender seus ingressos que nem água antes mesmo de confirmar qualquer atração. É O PODER.

Pensando nisso, separamos então uma lista com 10 discos que talvez você não conheça, mas são bons o suficiente para te convencer a não perder essa edição do festival por nada neste mundo. Como o próprio festival, a lista terminou BEM variada e, não se tratando de comparações, foi organizada em ordem alfabética, tá?

Já abre seu Spotify e vem com a gente:

Cold War Kids, “Hold My Home”

Não é Lollapalooza se não tiver uma banda que nos convença a bater palminhas durante todas as músicas, mesmo que não conheçamos nenhum dos seus versos. Of Monsters and Men em 2013, Imagine Dragons em 2014 e Bastille em 2015. É uma regra. E nesse ano, essa responsabilidade ficará nas mãos da Cold War Kids.

A banda de Los Angeles começou a fazer nome ao conquistar a internet, láaaa na época do My Space, entre 2004 e 2006, e desde então assinou contrato com a Downtown Records, que lançou em 2014 seu quinto e mais recente disco, “Hold My Home”.

Ainda que seja do indie rock, Cold War Kids tem um apelo bem característico aos nomes que ultrapassaram a barreira do mainstream com o mesmo gênero, como Franz Ferdinand, Arctic Monkeys, Kings of Leon e The Fratellis, o que já te dá uma boa prévia dos refrãos grudentos que o aguarda.

Pra testar: “All This Could Be Yours”, “First” e “Hold My Home”.


Die Antwoord, “Donker Mag”

Do disco de estreia “$O$” ao seu terceiro e mais recente álbum, “Donker Mag”, foram muitas as mudanças experimentadas pelo trio sul-africano Die Antwoord, dos hits “Enter The Ninja” e “I Fink U Freak”.

Formado por Yo-landi Visser, Ninja e o escuso DJ Hi-Tek, o trio inicialmente chama a atenção por seu visual extravagante e letras escrachadas, mas deixando de lado o trash, sem perder sua essência, eles aperfeiçoaram e muito todo esse trabalho em “Donker Mag”, que passeia do seu agressivo, barulhento e eletrônico hip-hop ao dancehall, em momentos nos fazendo pensar como eles conseguem brincar com tanta coisa de uma forma tãaao singular — em outros momentos, também nos pegamos pensando “que porra é essa?”.

Pra testar: “Ugly Boy”, “Pitbull Terrier”, “Happy Go Sucky Fucky” e “Girl I Want 2 Eat U”.


Emicida, “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”

As discussões sobre o racismo estão em alta nos EUA, sob a voz de artistas como Kendrick Lamar, Beyoncé, Kanye West e J. Cole, e no hip-hop nacional, as coisas não são diferentes. Um ótimo exemplo disso é o maravilhoso “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”, do brasileiro, Emicida.

Não é de hoje que o rapper usa sua música para tocar em cada uma das feridas da família tradicional brasileira e, nesse disco, ele faz além, nos atraindo por hits em potencial (“Passarinhos”, com a Vanessa da Mata, foi um dos maiores singles do álbum), para algo bem maior: “Mandume”, com Rico Dalasam e um time de peso, é nossa “Formation”. “Sobre Crianças” é o nosso “To Pimp A Butterfly”.

Pra testar: “Casa”, “Boa Esperança”, “Trabalhadores do Brasil” e “Mandume”.


Halsey, “BADLANDS”

Não há nenhuma dúvida de que a Halsey arrancará muitos elogios após a sua apresentação no Lolla 2016. A menina é mais uma dessas revelações da internet, partindo do mesmo trip-hop que também nos revelou Lorde, Melanie Martinez e Troye Sivan, e em seu disco de estreia, “BADLANDS”, explora isso da maneira mais pop possível, nos lembrando também da Ellie Goulding, que já foi atração do mesmo festival.

Repleto de samples, o álbum de estreia da americana, quando apresentado ao vivo, deve nos causar uma reação semelhante ao misto de estranhamento e hipnose proposto pela Lorde com seu “Pure Heroine”, com refrãos que te farão cantarolar músicas como “Castle” e “New Americana” involuntariamente enquanto volta para casa.

Pra testar: “Drive”, “Roman Holiday”, “Colors” e “Ghost”.


Jungle, “Jungle”

O grupo londrino Jungle começou como um duo, mas foi após se transformar numa banda com sete pessoas que começou a ganhar seu espaço ao sol, incluindo uma bela indicação ao BBC Sound of 2014, ao lado de Sam Smith, Chance The Rapper, Banks, entre outros nomes.

Seu disco de estreia, autointitulado, nos lembra do indicado ao Grammy, “Sound & Color”, do Alabama Shakes, com uma mistura de funk e soul que nos teletransporta para os anos 70, de uma maneira que nem mesmo o Bruno Mars ou Daft Punk foram capazes. Escutar isso ao vivo deve ser como descobrir uma nova religião.

Pra testar: “The Heat”, “Busy Earnin’”, “Time” e “Julia”.


Karol Conká, “Batuk Freak”

Bem antes de se unir ao Tropkillaz em “Tombei”, a rapper brasileira, Karol Conká, já tinha bastante experiência no que passou a chamar de “tombamento”. 

Seu disco de estreia, “Batuk Freak”, não compartilha das produções comerciais que ela nos apresentou com o Tropkillaz, Boss in Drama (“Toda Louca” e “Lista VIP”) ou Banda Uó (“Dá1LIKE”), mas mantém a mesma singularidade que nos fez ficar para escutá-la em todas as canções, além de letras empoderadíssimas, nas quais ela vai da sua negritude ao feminismo.

Pra testar: “Gueto ao Luxo”, “Gandaia”, “Você Não Vai” e “Caxambu”.


Noel Gallagher’s High Flying Birds, “Chasing Yesterday”

O nome do Noel Gallagher não é estranho para os fãs de música pop. Como músico, o cara é um grande comentarista do universo pop, com os comentários mais ácidos possíveis sobre nomes como One Direction, Ed Sheeran, Adele e contando, mas não se engane: por trás dessa pose de Glória Pires do rock, existe um cara talentoso PRA CARAMBA e seu legado com o Oasis não nos deixa mentir.

Mas aqui não tem “Wonderwall”. No Lollapalooza, Gallagher apresentará a banda High Flying Birds, que lançou no ano retrasado o disco “Chasing Yesterday”. A produção que, sem dúvidas, é uma das melhores dos últimos anos para o gênero, é daquelas que conseguem abraçar os velhos fãs do trabalho do cara e conquistar novos também, lembrando de trabalhos como o incrível “The Next Day”, do David Bowie.

Pra testar: “Riverman”, “The Girl With X-Ray Eyes”, “Ballad Of The Mighty I”.


Tame Impala, “Currents”

Mais eletrônicos do que o usual, os caras da Tame Impala parecem terem encontrado no disco “Currents” o que faltava para tornar sua música algo essencial para o “pacote ‘ouço música alternativa’ para iniciantes 2016” e, nessa, convenceram até mesmo a Rihanna, que levou a música “New Person, Same Old Mistakes”, para o seu disco “ANTI”.

“Currents” é o terceiro álbum do Tame Impala e ainda que seja de uma qualidade indiscutível, grandioso em todos os sentidos, deve muito ao sucesso do disco anterior, “Lonerism” (2012), por toda sua aclamação, uma vez que, se não fosse esse material, dificilmente teria tanto impacto no circuito musical como aconteceu.

Pra testar: “Let It Happen”, “The Less I Know The Better”, “New Person, Same Old Mistakes”.


Twenty one pilots, “Blurryface”

“Isso não é rap, muito menos hip-hop. É só uma tentativa de fazer essas vozes pararem”, diz Tyler em “Heavydirtysoul”, que abre o explosivo segundo disco dele com Josh Dun, no duo twenty one pilots. E, se tem uma coisa que ele tá certo, é em não se encaixar apenas dentro desse gênero: “Blurryface” tem rap, pop, folk, rock, reggae e, se reclamar, tocam “Sorry” do Justin Bieber também.

O segundo álbum da dupla sucede o ótimo “Vessel”, de singles como “Car Radio” e “Ode to Sleep”, e apresenta uma faceta bem mais versátil dos dois, que passeiam da questionavelmente dançante “Tear In My Heart” ao trap de “Doubt” e daí chegam no reggae de “Message Man” e AINDA ASSIM conseguem apresentar algo que funciona perfeitamente bem. O disco também rendeu o primeiro hit dos caras, “Stressed Out”, que descolou um lugar no top 10 da Billboard Hot 100.

Pra testar: “Ride”, “Fairly Local”, “Tear In My Heart” e “We Don’t Believe What’s On TV”.


Walk The Moon, “Talking Is Hard”

Tá ouvindo o riffzinho de guitarra? Sim, “Shut Up and Dance” é do Walk The Moon, gente! E você aí pensando que não conhecia nada dos caras. O grande hit da banda, que é americana, faz parte do seu segundo álbum lançado por um grande selo, “Talking Hard”, que, por sua vez, sucede o disco autointitulado de 2012.

Justamente pensando nessa expansão de público, com a possibilidade de tocar em lugares enormes, como estádios e, bem, o Lollapalooza, a banda investiu numa reviravolta imensa na sua sonoridade, aperfeiçoando sua vertente mais pop e, nesse novo disco, nos apresentou uma verdadeira metralhadora de hits, que nos faz dançar do indie ao synthpop, com um pé no new wave e pop-punk de bandas como Fall Out Boy e Panic! At The Disco.

Pra testar: “Different Colors”, “Shut Up and Dance”, “Work This Body” e “Spend Your $$$”.



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Mas quantos discos maravilhosos, gente! Já estamos sofrendo com a possibilidade de precisar escolher entre alguns desses artistas quando sair a programação completa do Lollapalooza.

Agora salve a data: o Lolla Brasil 2016 acontece nos dias 12 e 13 de março, em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, e nós, como Embaixadores Oficiais do festival, seguiremos com um especial aqui no blog, te dando mais dicas de músicas e artistas, entre outras coisas. Para comprar ingressos, acesse o site oficial do evento.

Quer ouvir mais dos artistas que estarão no festival? Então siga a playlist “It Popalooza” no Spotify:



A gente se vê por lá! :D

Lollapalooza anuncia as atrações de suas Lolla Parties e On The Road, com shows em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro!

Tá chegando o Lollapalooza, gente! E faltando pouquíssimo pra chegada dos dias 12 e 13 de março, que é quando o festival acontecerá, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, sua produção decidiu revelar quais serão as atrações das suas Lolla Parties, que são aqueles eventos que acontecem antes e depois do festival, servindo como aquecimentos e afters para todo o evento.

Começando por São Paulo, não tem como segurar a animação com o anúncio de que Marina & The Diamonds fará uma apresentação no Audio Club, na sexta-feira (11) que antecede seu show no festival. A gente arrisca que eles só colocaram ela um dia antes pra garantir que não tenha problemas com o voo. 


E quem também se apresenta no Audio, mas no dia 13 de março, é o Snoop Dogg, atacando como DJ Snoopadelic, enquanto comanda a after do último dia do festival. Na sequência, ainda tem dobradinha com Alabama Shakes (!) e Cold War Kids, na mesma casa, dia 14 de março, e no dia seguinte, é a vez dos caras do Eagles Of Death Metal e Vintage Trouble derrubarem o Cine Jóia. Os ingressos para todos esses shows já estão à venda.


Saindo do eixo de São Paulo, o Rio de Janeiro não tem Lolla Parties, mas fica com as atrações do especial “On The Road”, garantindo shows solos de ninguém menos que Florence + The Machine (!), Mumford & Sons, Twenty One Pilots e Walk The Moon. O mesmo evento também levará a banda Bad Religion para Curitiba.

Confira a agenda completa abaixo:

/Lolla Parties

MARINA & THE DIAMONDS

Quando: 11 de março (sexta)
Onde: Audio Club, São Paulo


DJ SNOOPADELIC

Quando: 13 de março (domingo)
Onde: Audio Club, São Paulo

ALABAMA SHAKES & COLD WAR KIDS

Quando:  14 de março (segunda)
Onde: Audio Club, São Paulo

EAGLES OF DEATH METAL & VINTAGE TROUBLE

Quando: 15 de março (terça)
Onde: Cine Jóia, São Paulo

/On The Road

FLORENCE + THE MACHINE & MUMFORD AND SONS

Quando: 14 de março (segunda)
Onde: Metropolitan, Rio de Janeiro

TWENTY ONE PILOTS & WALK THE MOON

Quando: 16 de março (quarta)
Onde: Sacadura 145, Rio de Janeiro

BAD RELIGION

Quando: 15 de março (terça)
Onde: Spazio Van, Curitiba

O American Music Awards 2015 terá 3 novas performances! Demi Lovato, Nick Jonas e Walk The Moon se apresentarão durante a premiação


O American Music Awards, que já é um dos maiores eventos de música que existe, acaba de crescer ainda mais. Os organizadores relevaram hoje, 29, que Nick Jonas, Demi Lovato e Walk The Moon foram incluídos na lista de performances!

Por meio de anúncios via twitter, descobrimos que Nick irá cantar "Levels", Demi irá cantar "Confident" e "Walk The Moon" irá cantar o hit do ano passado "Shut Up And Dance". É importante lembrar que Nick Jonas e Demi Lovato anunciaram recentemente uma turnê juntos, portanto, é bem provável que em algum momento eles subam juntos no palco.

Além deles, os artistas que já haviam sido confirmados são: One Direction, Selena Gomez, 5 Seconds of Summer, Carrie Underwood e Jennifer Lopez, que é a apresentadora desse ano.

No ano passado, a banda que venceu a categoria de artista do ano foi One Direction e, como já era esperado, Taylor Swift lidera as nomeações desse ano. The Weeknd vem em segundo lugar com cinco nomeações.

O evento acontecerá no dia 22 de novembro em Los Angeles e a transmissão acontecerá pelo canal ABC e por meio de lives. Confira abaixo os tweets dos anúncios:

Walk The Moon lança clipe animal para "Tightrope", assista!

Pra quem ainda não conhece, Walk The Moon é uma banda de indie-rock, formada em Ohio, que possui em seu currículo um álbum lançado de forma independente chamado "I Want! I Want" e um debute oficial, lançado com o selo RCA Records, e auto-intitulado. No mesmo barco que Gotye, Ellie Goulding e Fun., a banda garantiu é mais uma daquelas que caiu no ~gosto popular~ por acidente, com o single "Anna Sun", mas ainda está longe de estar no que chamamos de mainstream.

Foi com o sucesso de "Anna Sun" que a banda conseguiu um contrato com a RCA e garantiu o lançamento do álbum homônimo, que foi lançado em junho deste ano, e é deste mesmo material que Nicholas Petricca (adorei seus vocais <3) e sua trupe extraíram a deliciosa "Tightrope", novo single da banda que ganhou um videoclipe nesta sexta-feira (05).

Dirigido pelo Ari Costa, o clipe de "Tightrope" vem todo colorido e trabalhado numa animação que casa muito bem com a canção. Na história do video, começamos vendo a banda em uma sala comum e, em seguida, num fantástico jogo de câmera e iluminação, acompanhamos os rapazes num acampamento animal — no sentido literal da palavra. O clipe ainda conta com diversos cenários fofinhos, com elementos feitos de papel, e com personagens que nos remetem ao também fantástico "We Are Never Ever Getting Back Together" da Taylor Swift. Mais uma banda pra chamar de nossa, gente! Confira o clipe de "Tightrope":

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