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It Pop elege: os 20 melhores EPs de 2015!


Todo final de ano é chegada aquela hora de parar, analisar e montar um balanço sobre os grandes destaques da temporada através das nossas listas. E, depois da de melhores singles, chegou a vez de liberarmos a lista de melhores EPs.

Mas It Pop, qual a necessidade de se liberar uma lista dessas? É bem simples: nessa década, em especial, os EPs têm ganhado cada vez mais relevância e visibilidade, porque constituem um trabalho inicial e muitas das vezes são fundamentais para a apresentação de artistas novatos e suas respectivas sonoridades ao grande público. E também há casos de artistas já conhecidos, mas que ainda não se sentem totalmente confortáveis com o processo de criação de seus materiais completos (álbuns), então lançam um número menor de faixas, em forma de EPs, para testar o mercado e, a partir disso, seguirem adiante ou refazerem tudo.

Com base nisso, escolhemos, depois de muita consulta à nossa equipe, aqueles EPs que mais ouvimos e marcaram ao longo do ano, chegando num total de 20, que de forma bem diversificada, traz nomes já conhecidos, outros que passaram a ser ao longo do ano (e com grandes perspectivas de futuro) e muitas apostas, que, com base nos mini-materiais apresentados, nos fazem acreditar que serão bem relevantes no próximo ano e, quem sabe, figurem nas listas de singles, álbuns e clipes de 2016.

Enfim, sem mais delongas e com sonoridades que variam do indie, R&B, hip-hop, pop, rock ou tudo isso junto, confira nossa lista dos 20 melhores EPs de 2015, logo abaixo:

20. Reece Mastin - Rebel and the Reason

"Rebel and the Reason" tem uma importância tremenda para nosso 20º colocado, porque marca um recomeço na carreira de Reece Mastin, o mais jovem campeão de uma franquia do X Factor (Austrália, em 2011, aos 16 anos), que quebra o contrato com a Sony, abandona o pop rock comercial à la P!nk, que a gravadora o instruía a cantar, e passa a ser um artista independente, mais focado ao rock – estilo que marcou sua passagem pelo programa, inclusive. Seu EP é fundamental ao nos mostrar essa transição, que alguns meses depois seria reafirmada em seu novo álbum, "Change Colours". Muito mais maduro vocalmente, apesar de ainda ser um garoto de 20 anos, e com influências sonoras que variam do folk ao rock clássico, repleto de guitarras por toda parte, "Rebel and the Reason" nos mostra o quanto Mastin tinha razão quando afirmara que a gravadora sempre teve a intenção de matar quem ele era artisticamente, visando vender mais e mais, mas que ele ainda era um rockstar e que ia fazer seus interesses valerem dali em diante. E não só valem, como são altamente indicados na nossa lista.


19. Sameblod - Nostalgia

Sabe aquelas bandinhas indie que você, do nada, acha perdida por algum Tumblr da vida e se apaixona? Foi o nosso caso com a Sameblod. O duo sueco (bendita Suécia!), formado pelos amigos Frederick Rundqvist e Mikael Mattison, está na ativa desde 2013 no cenário independente, mas só agora, com seu segundo EP, "Nostalgia", é que começam a ser visados na Europa, em função de singles fantásticos como "My Fortune" e "Fade Out". Com uma sonoridade que mistura grandes vocais e atmosfera épica, com o abusivo (por vezes intrigante) uso de sintetizadores, eles conseguem criar uma vibe etérea, que dificilmente te deixará esquecê-los.


18. DNCE - Swaay

Tentando seguir os passos de Nick Jonas, seu irmão mais novo, que se reinventou completamente na carreira e fez um dos melhores álbuns do ano passado, Joe também resolveu largar os anos de Jonas Brothers pra trás e se jogou na formação de sua banda de indie pop, DNCE. Ainda que os resultados não tenham sido tão satisfatórios num primeiro momento, "Swaay" é um delicioso EP, que mostra que a banda de "Cake by the Ocean" ainda tem muito a oferecer e que vale ficar de olho.


17. Charlie Puth - Some Type of Love

Até dezembro do ano passado, Charlie Puth não passava de um ótimo youtuber, que criava covers incríveis e estava prestes a assinar um contrato de gravação. Chegou 2015 e TUDO mudou. Literalmente. Ao colaborar com Wiz Khalifa no smash hit "See You Again", homenagem póstuma a Paul Walker e tema do blockbuster "Velozes e Furiosos 7", Puth colocou seu nome em evidência no mundo todo e, aproveitando o buzz, lançou seu EP, "Some Type of Love", mostrando que ele é muito mais interessante que o hit que o consagrou e, de quebra, ainda emplacou outro smash hit: a parceria com Meghan Trainor na deliciosa ode sessentista "Marvin Gaye". No começo do próximo ano, o jovem americano lançará seu álbum de estreia, "Nine Track Mind", desde já, um dos materiais que mais estamos ansiosos pra conhecer.


16. Noonie Bao - Noonia

A Suécia, nos últimos dois anos, têm se tornado um grande berço de descobertas para a música pop. "Noonia", da Noonie Bao, é outro belo exemplo disso. Curioso, muito bem produzido e de forma única, Noonie nos entrega singles incríveis, como "I'm In Love" e "Pyramids". Como não amar essa mulher, gente?



15. Frances - Let It Out

Um dos fortes nomes na recente lista de apostas da BBC para 2016, é o da britânica Frances. Seu fabuloso EP, "Let It Out", nos mostra todos os predicados para que ela tenha todo esse buzz sob seu nome. Dinâmica e cheia de influências, que vão desde uma triste e frágil, mas deliciosa balada ao piano na faixa-título, até à sensualidade acompanhada de melodias funky e soul de "I Care", Frances nos sugere uma brisa refrescante num horizonte renovado.



14. Hailee Steinfeld - Haiz

Estranho caso de boa atriz que resolve se jogar na carreira de cantora, a princesinha Hailee Steinfeld trouxe em "Haiz" um delicioso chiclete para ser mascado com calma. O material que já tinha rendido o hino da autoestima, "Love Myself", tem a produção inteira do duo Mattman & Robin, que faz da jovem menina uma excelente popstar, que bebe um pouco da fonte de sua grande amiga Taylor Swift.



13. Lauv - Lost in the Light

Elegância, timbre delicioso, boas composições e um pop classudo. Tudo isso você encontra em "Lost in the Light", EP de estreia do novaiorquino Lauv, uma das novas apostas de Dr. Luke. O jovem moço de 20 anos, que ainda lançará mais um EP no próximo ano antes do lançamento do álbum completo, tem ganhado a atenção da mídia alternativa, por conta de músicas brilhantes, como "The Other" e "Reforget", que reforçam todas suas principais características e compensam todo os anos de trabalho dedicados a descobrir sua identidade sonora, que vem baseada num hipnótico misto de synthpop e R&B. Sério, gente, apostamos bastante nessa jóia para 2016!


12. Dillon Francis - This Mixtape is Fire

Apesar de ter jogado quase todas essas faixas em seus sets ao longo do ano, o DJ e produtor Dillon Francis finalmente lançou seu novo EP. Chamado "This Mixtape is Fire", seu resultado é esplêndido, principalmente por abranger vários gêneros, numa coleção refrescante de ritmos, como a parceria com Skrillex em "Burn Up the Dance".


11. Jack and Jack - Calibraska

Recém-saídos do Brasil na última semana, onde fizeram shows em SP e no RJ, Jack Johnson e Jack Gilinsky, ambos com 19 anos, eram youtubers já conhecidos na internet por conta de suas belezas e seu divertido canal, mas aproveitando o fato de serem multitarefa e ambos terem estudado música por um tempo, resolveram se lançar como cantores também. Através do "Calibraska", brilhante EP de estreia, inteiramente produzido e lançado de forma completamente independente por eles, o duo de pop-rap esbanja versatilidade, com destaque para a agilidade das rimas de Johnson e as influências que imprimem sonoramente, que giram entre o hip-hop, pop, jazz e até groove, sem soar genérico em momento algum. Mérito e tanto para quem dispensa produtores.


10. Kieran Alleyne - Breaking Good

A cena urban britânica sempre traz novidades interessantes e a grande aposta da vez, atende pelo nome de Kieran Alleyne. O jovem londrino de 20 anos, recém-assinado com a Universal e com uma carreira feita na infância dentro da tv britânica (ele também é ator), tem DJ Mustard como um de seus padrinhos musicais e fez do EP "Breaking Good", uma grata surpresa no ano, graças ao espetáculo que sua produção e a voz radio-friendly de Kieran oferecem, que somadas às suas habilidades pra dança, nos remetem muito aos velhos tempos de Chris Brown. Hinos urban como "Comfortable" e "Runnin' Low" deixam isso ainda mais evidente. No momento, o moço trabalha com nomes fortes nesse mercado nos EUA, como Stargate, T.I., Omarion, Tinashe e Jermani Dupri na produção de seu esperado álbum de estreia, programado para o próximo ano.


9. JoJo - III

Após um longo período enfrentando processos pra se ver livre da antiga gravadora, JoJo retornou à ativa com o EP "III" (fala-se "Triangle"), que tem coisas incríveis, como o midtempo "When Love Hurts" e "Save My Soul", que só nos fazem ter alegria por ver essa linda e uma das mais talentosas de sua geração cantando de novo.


8. Allie X - CollXtion I

Outra novidade desse ano no meio alternê, a canadense Allie X já chegou chegando, com seu fabuloso "CollXtion I". Com sete faixas grudentas e de forma redonda, a moça imprime sua marca com bons vocais, que somadas à produção de Billboard (Kesha, Madonna, Ellie Goulding), trazem um dos materiais mais catchy de 2015. Outro nome para ficarmos de olho no ano que vem.


7. FKA Twigs - M3LL155X

Aclamado pela crítica, único, futurista e nostálgico, assim é o "M3LL155X" (fala-se "Melissa"), terceiro EP da curiosa e, sempre incrível, FKA twigs. Aqui, sua sonoridade passa pelo pop e R&B, com a maravilha de jamais ser algo genérico, fazendo com que cada faixa soe fora da zona de conforto da própria artista, inclusive. Outro trabalho primoroso.


6. MAX - Ms. Anonymous

O jovem Maxwell George Schneider talvez seja um dos cantores (vocalmente) mais interessantes dessa nova safra. Dono de habilidades vocais impressionantes e timbre muito radiofônico, o moço já vinha chamando muita atenção graças aos seus covers visualizados milhões e milhões de vezes na internet, que culminaram num contrato com a gravadora DDC2, de Pete Wentz, do Fall Out Boy, que originou em seu segundo EP, "Ms. Anonymous", que traz composições e músicas maravilhosas, mostrando toda diversidade de MAX, como no excelente midtempo que intitula o material, ou no fantástico urban "Gibberish", que tem um dos mais bem pensados clipes de 2015.


5. Alessia Cara - Four Pink Walls

Nome forte para ficar ligado nos próximos anos, a canadense Alessia Cara, de apenas 19 anos, trouxe um "Four Pink Walls" um deslumbrante conjunto de canções sobretudo R&B, que incluem um dos hinos de 2015: a pessimista e antissocial "Here". É um compacto muito interessante, em que cada música deixa uma mensagem bem convincente de quem ela é como artista e o que podemos esperar, que de fato se confirmou em seu álbum, "Know-It-All", lançado agora em dezembro. 


4. Kylie Minogue - Kylie + Garibay

"Kylie + Garibay" é o segundo EP colaborativo da cantora australiana Kylie Minogue e do produtor musical Fernando Garibay. Contando com apenas três faixas, todas escritas por Kylie, o material ainda traz a participação do rapper Shaggy em "Black and White" e a deliciosa colaboração com o muso Sam Sparro em "If I Can't Have You". Pra completar a festa, eles se juntaram ao produtor italiano e lenda, Giorgio Moroder, no hino sexy "Your Body".


3. Troye Sivan - WILD

No ano passado, Troye Sivan despertou a atenção de todos com o lançamento do hino deprê "Happy Little Pill", que culminou no seu primeiro EP, o elogiado "TRXYE". Em 2015, ele voltou com um novo duas vezes melhor. "WILD" é um primor artístico e sonoro, repleto de muita intensidade, emoção, vocais incríveis e letras realmente boas, que te fazem ficar vidrado em cada uma das seis faixas presentes no material, com destaque para a incrível faixa-título e "FOOLS", que compõem a linda trilogia de clipes que ajudou na promoção do material e, consequentemente, do álbum "Blue Neighbourhood", lançado no último dia 4.


2. Bonnie McKee - Bombastic

Compositora consagrada e dona de smash hits nas vozes de cantoras como Katy Perry e Britney Spears, a californiana Bonnie McKee cansou de só escrever e resolveu colocar sua voz no EP "Bombastic". Que é realmente explosivo como seu título sugere. Repleto de hinos e com um star quality impressionante, em faixas que variam do pop rock ao pop mais chiclete possível, Bonnie entrega um material triunfante, que nos deixa ainda mais na expectativa para um álbum seu completo.


1. MNEK - Small Talk

Enquanto não finaliza seu aguardado álbum de estreia, o produtor MNEK nos premiou com o lançamento do fantástico EP "Small Talk", que só confirmam toda sua genialidade em criar composições multifacetadas e letras únicas, que misturam influências do R&B e do soul, com trap music, dubstep e EDM, deixando tudo de forma bem singular. Sabe aquele tipo de material que te fará ouvir mais e mais a cada novo play, sem nem piscar, como nos destaques absolutos "Wrote a Song About You" e "The Rhythm".



Conheciam todos os nomes? Gostaram de algum novato? Caso tenham algum nome que esquecemos ou que vocês achem que valia uma menção, ou algum EP a nos recomendar, sinta-se à vontade para escrever nos comentários. E até as próximas listas, gente!

It Férias: 10 livros incríveis para se ler nas férias!

Nós sabemos que as férias não começaram ontem (afinal, já estamos chegando ao Natal), mas também sabemos que sempre há aquele tédio monstruoso durante esse período de folga do ano. Assim, nós do It listamos 10 livros que são puro amor para você ler nas suas férias! Com comentários dos dos nossos escritores Luccas e Marcos Braz, vocês podem conferir um leque de opções: tem romance policial, fantasia, suspense, drama, romance romântico e muito mais, vem com a gente!

IT FÉRIAS: 5 livros para ler nas suas férias!


Nós sabemos que as férias não começaram ontem. Também sabemos que os dias passam e o tédio chega. E por isso, resolvemos listar bons livros, alguns novos, outros não, para que você, nosso querido leitor, encha sua vida e seu horário livre com muita cultura. E se você não está de férias, aproveite as dicas também, afinal, só tem coisa linda e cremosa para vocês! 

"Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo", de Benjamin Alire Sáenz

"Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está na prisão. Um garoto como Dante, com um jeito tão único de ver o mundo, deveria ser a última pessoa capaz de romper as barreiras que Ari construiu em volta de si. Mas quando os dois se conhecem, logo surge uma forte ligação. Eles compartilham livros, pensamentos, sonhos, risadas - e começam a redefinir seus próprios mundos. Assim, descobrem que o amor e a amizade talvez sejam a chave para desvendar os segredos do Universo."

Aos mais sensíveis como eu, apenas a sinopse basta. Mas se ficar alguma dúvida, podemos esclarecer. "Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo" é doce, sensível e encantador do começo ao fim. Nem mesmo os curtos capítulos atrapalham o ritmo impecável das palavras de Sáenz. Impossível não se apaixonar pelas personagem e criar uma afinidade rápida e sincera com o protagonista - seus pensamentos são  tão simples, porém tão honestos, do tipo que fazem com que o leitor consiga sentir cada dose dos sentimentos de Ari.

E que delícia descobrir os segredos do universo junto com a inocência de dois jovens tão encantadores. Que aventura mais saborosa é poder desvendar o sentido da vida aos poucos, de coração aberto. Sáenz conseguiu presentear o leitor com uma obra tão leve e apaixonante que não queremos chegar à última página.

"Maze Runner - Correr ou Morrer", de James Dashner

"Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito."

Frenético do começo ao fim! Dashner é responsável pela mais nova febre entre os fãs de sagas! Um enrendo cheio de mistério desde a primeira página e um universo incrivelmente bem construído com personagens sólidas e emoções à flor da pele! E é por isso que esta leitura tornou-se obrigatória! O primeiro volume de "Maze Runner" já ganhou uma adaptação cinematográfica e tem sua estreia marcada para 18 de setembro. Um livro de tirar o fôlego!

"Todo Dia", de David Levithan

"Que história é essa sobre o instante em que você se apaixona? Como uma medida tão pequena de tempo pode conter algo tão grande? De repente, percebo por que as pessoas acreditam em déjà vu, por que acreditam em vidas passadas; porque não há meio de fazer com que os anos que passei na Terra sejam capazes de resumir o que estou sentindo. O momento em que você se apaixona parece carregar séculos, gerações atrás de si -tudo isso reorganizado para que essa interseção precisa e incomum possa acontecer. Em seu coração, em seus ossos, por mais bobo que saiba que é, você sente que tudo levou a isso, que todas as flechas secretas estavam apontando para este lugar, que o universo e o próprio tempo construíram isso muito tempo atrás e agora você acaba de perceber que chegou ao local onde sempre deveria ter estado."

Meu Deus! Como não apaixonar-se por este livro? O que você faria se acordasse todo dia em um corpo diferente? Ser um hospedeiro e viver a vida de outra pessoa dia após dia, sem nenhum padrão ou regra. "A", a personagem principal de "Todo Dia" aprendeu que deve tomar cuidado para não criar laços e evitar estragos. Mas o que aconteceria se A conhecesse alguém que mudasse suas regras e surgisse a vontade de ficar? 

A obra de Levithan consegue destacar-se pela originalidade e pelo brilhantismo das reflexões acerca das diversidades humanas, além de apontar as imperfeições que, muitas vezes, temos dificuldades em enxergar. "Todo Dia" retrata de uma maneira delicada, extremamente reflexiva e emocionante a forma como vemos (e julgamos) o próximo, evidenciando nossas limitações e como isso reflete em nossas relações. 

"Os 13 porquês", de Jay Asher

“Olá, meninos e meninas. Quem fala aqui é Hannah Baker. Ao vivo e em estéreo. Sem promessa de retorno. Sem bis. E, desta vez, sem atender aos pedidos da platéia. Espero que vocês estejam prontos, porque vou contar aqui a história da minha vida. Mais especificamente, por que ela chegou ao fim. E, se estiver escutando estas fitas, você é um dos motivos”.

Clay Jensen não esperava que depois de um dia normal na escola receberia um pacote com fitas cassetes sem nenhum remetente. E o pior... seu conteúdo era atormentador. Hannah, uma ex paixonite do garoto, era a autora da voz que ecoava das caixas de som. Sim, Hannah, a garota que cometera suicídio poucas semanas antes. Mas o que Clay fez? Por que Hannah decidiu tirar a própria vida? Para isso, todas as fitas devem ser ouvidas.

Os Treze Porquês é um livro que fisga o leitor com facilidade, seja pela intercalação da narrativa entre os pensamentos de Clay e as mensagens de Hannah (que deixa quem está lendo ainda mais curioso e envolvido), ou a abordagem de temas tão polêmicos e atuais, como o bullying, abuso, suicídio, depressão e, principalmente, as consequências que nossos atos podem causar na vida de outras pessoas. E se impulsionar o interesse de alguns, um filme baseado na obra deve ser lançado em breve e foi confirmado que Selena Gomez atuará como Hannah.

"As Vantagens de Ser Invisível", de Stephen Chbosky


"A gente aceita o amor que acha que merece"

Não é a primeira vez que recomendamos “As Vantagens de ser Invisível” aqui no blog, mas não tem jeito, desde que o lemos pela primeira vez, passamos a recomendar o livro sempre que podemos e porque é bom mesmo. Escrito por Stephen Chbosky e também famoso por sua versão cinematográfica, protagonizada por *suspiro* Emma Watson, Logan Lerman e Erzra Miller, o filme narra as histórias de um garoto chamado Charlie e vem num curioso formato, composto por cartas escritas pelo garoto. O destinatário, obviamente, é você. 

A forma com que Charlie se torna íntimo do leitor é o grande atrativo do livro, sendo ele não só um ótimo narrador, nos colocando o mais presentes possível em suas histórias, mas também um perfeito confidente. No fim das contas, tudo o que temos é a certeza de que vamos sentir falta do mais novo melhor amigo.


Boa leitura!


28 GIFs para comemorar os 28 anos de Lana Del Rey!


Hoje é 21 de junho de 2014. Para quem não sabe, 21 de junho é o dia do solstício, quando começa o verão no hemisfério norte e o inverno no hemisfério sul - portanto, é o dia mais longo e a noite mais curta no hemisfério norte e o dia mais curto e a noite mais longa no hemisfério sul. Lá na terra do Tio Sam, a summertime sadness começa oficialmente hoje, e se tem alguém que entende de tristeza de versão é a cantora Lana Del Rey.

Nascida (para morrer) como Elizabeth Woolridge Grant, nome de gente rica, linda e maravilhosa, Lana Del Rey é uma diva instantânea do século XXI. Depois de passar na faca para plastificar seu rosto dos deuses, ela nos presenteia com o "Born To Die", seu debut album feito por anjos, e atualmente trabalha no "Ultraviolence", seu violento segundo álbum. Dona de hinos que são trilhas-sonoras na vida de milhões, nada mais justo do que fazer um post com 28 GIFs para comemorar os 28 anos da musa (e o fato de que, apesar de ter nascido para morrer, passou da praga dos 27 vivinha para o desespero das rivais).

Lana Del Rey começou a carreira ainda como May Jailer/Lizzy Grant

Mas não conseguiu sucesso

Então ela decidiu começar do zero, primeiramente caindo na faca pra fazer o nariz e ferrão de abelha com colágeno nos lábios

Então nasceu a diva Lana Del Rey

Assim que despontou, ela fez uma apresentação que ficou marcada pelo seu nervosismo

E a performance virou meme

Sério, memerizou com força

Isso deixou a cantora bem desanimada

Mas ela deu a volta por cima e passou a amar seus haters

Porque, convenhamos, buzz negativo também é buzz

A maioria desses haters dizem que sua música dá sono

Ela já está cansada dessa piadinha

Tanto que deixou remixarem uma de suas músicas

E o remix virou hit

E o remix ganhou um Grammy

Mas só porque a música original era perfeita

O que importa mesmo é que isso só a deixou mais rica

(((e dinheiro é o hino)))

Mais famosa

E mais linda

E se tem uma coisa que essa mulher sabe fazer é ser linda

E, às vezes, ser um pouquinho vadia

Todos sabemos que sua pussy tem gosto de Pepsi

E que ela é selvagem

E que é americana

E que canta como um anjo

E que é maravilhosa

Parabéns Lana Del Rey!!!

It Pop elege: os 10 melhores álbuns do ano (até agora)!


Depois de nos reunirmos e listarmos os 10 melhores singles do ano (até agora), a equipe do It Pop foi convocada no nosso Quartel General para elegermos os 10 melhores CDs do ano (until now). Mas antes de irmos à lista temos algumas considerações a fazer.

A) A lista não tem o "BEYONCÉ" porque essa é uma lista com álbuns de 2014 e o último álbum da Honey B foi lançado em dezembro do ano passado;
B) A lista não tem o "Ultraviolence" nem o "A.K.A." porque eles acabaram de sair (vazar, na verdade), e precisamos de um tempo para absorver um álbum e deixar o hype passar;
C) A lista, como qualquer outra, não conta realmente com os dez MELHORES álbuns do ano pelo simples motivos que 1) é você que tem que escolher os seus álbuns favoritos e 2) aqui é apenas a reunião dos álbuns mais citados pelos nossos blogueiros, numa seleção mais abrangente possível, então não se chateie com a ordem e/ou os selecionados, porque nem nós mesmos concordamos integralmente com a lista.

Entendido? Beleza então, agora podemos ir à lista completa com os 10 seletos álbuns que brilharam no ano com comentários seduzentes de Gustavo Hackaq, Guilherme Tintel, Faruk Segundo e Guilherme Calais. And the Grammy goes to...

10º  "Helios", The Fray


Se para muitos ainda é uma surpresa a banda The Fray existir, imagina saber que eles são donos de um dos melhores álbuns do ano. Bebendo da água de Ryan Tedder, que produziu o carro-chefe do seu novo disco, "Love Don't Die", a banda voltou com o "Helios" sem fazer muito barulha, mas disposta a mudar esse cenário, se adaptando às rádios atuais, sem perder características marcantes dos seus trabalhos anteriores. O resultado, como pode ver vendo o disco nesta lista, não é menos que surpreendente. E bem radiofônico.


9º "G I R L", Pharrell Williams


Depois de produzir para meio mundo nos últimos anos e inclusive ganhar seu segundo Grammy de "Produtor do Ano" em 2014, Pharrell Williams colocou em suas costas um peso muito grande ao anunciar o lançamento de seu segundo discos de inéditas. O cantor, que está por trás de grandes sucessos do cenário musical (como os smashes "Blurred Lines" do Robin Thicke e "Get Lucky" do Daft Punk), corria o risco de soar igual ao restante de suas obras. Mas a verdade é que o produtor estava apenas preparando o terreno das rádios para “G I R L”, um CD totalmente recheado de hinos feitos para homenagear, do seu jeito, todas as mulheres que fazem parte de sua vida.


8º "Ghost Stories", Coldplay


Poderia um pop rock ter elementos eletrônicos incluídos sem perder a essência? Não só poderia, como foi exatamente essa a proposta do "Ghost Stories", disco recém lançado do Coldplay. Fica evidente, pelas próprias produções, que Chris Martin e sua turma decidiram dar um toque contemporâneo ao som da banda, sem exageros. Prova disso é a fantástica "A Sky Full Of Stars", faixa escolhida como segundo single do trabalho e que foi produzida por Avicii (um DJ no disco do Coldplay, gente!11). Os caras ousaram e acabaram conseguindo executar a tarefa de inovar na medida certa, o que faz do álbum um orgasmo sonoro do início ao fim.


7º "Little Red", Katy B


Entre hinos e canções normais, a britânica Katy B trouxe para o segundo álbum da sua carreira, o melhor que já havia mostrado no seu debut, e novos elementos que trazem o nome da ruivinha como uma das grandes apostas pro ano. Uma Katy menos famosa do mundo da música escancarou pra todos que de pequeno, seu novo álbum "Little Red" só tem o nome. E é nesse pequeno grande álbum que temos "Crying For No Reason", uma obra-prima de arrependimento que derruba até mesmo aqueles que já rolaram no fundo com Adele.


 6º "A Perfect Contradiction", Paloma Faith


Paloma Faith há tempos já provou ser um dos grandes nomes na música inglesa com seu jazz/pop dos deuses. Depois de dois álbuns magníficos, "Do You Want The Truth or Something Beautiful?" e "Fall To Grace", a britânica, ao que tudo indicava, não conseguiria se renovar e até mesmo cairia na mesmice, mas ela conseguiu fazer um álbum perfeito e inspiradíssimo (olhem essa capa). "A Perfect Contradiction" mescla tudo que a cantora já fez com novos tons, que vão desde Pharrell - que produziu o lead single "Can't Rely On You" - até Amy Winehouse, com melodias, acordes e até mesmo vocais parecidos com Amy. Pra ser obra-prima mesmo, só faltou o álbum vir com uma garrada de uísque na versão Deluxe.


5º "Sheezus", Lily Allen


Lily Allen está muito longe de se tornar uma divindade, mas com a ajuda dos seus fãs, um trocadilho com o Kanye West e muito bom-humor, faz isso se tornar realidade em "Sheezus", o seu mais novo álbum. Recheado de hype, o retorno da cantora aconteceu com a canção "Hard Out Here", onde alfineta em seu clipe a própria indústria, além do dono do smash hit de outrora, Robin Thicke, e é assim que ela segue no novo material, também falando sobre as competições do mercado e, claro, o amor. Ah, o amor. É um disco completão, indo do trap ao dubstep, sem perder a vertente melódica que a consagrou.


4º "Kiss Me Once", Kylie Minogue


Nem tão inovador, mas de forma alguma, ruim. Kylie Minogue aposta na velha fórmula de dances pop e baladas românticas em seu "Kiss Me Once", um dos álbuns mais redondos da australiana na sua longa carreira. Aliás, talvez seja esse o motivo pro disco aparecer na maioria das listas individuais dos nossos editores, até porque, Kylie é Kylie, né?! Com alguns hinos subestimados, como "Into The Blue" e "I Was Gonna Cancel", além dos hinos amados pelos povos, como "Les Sex" e a lap-dance theme "Sexercize", o novo álbum de Kylie é puro pop açúcar despretensioso e delicioso.


 3º "Glorious", Foxes


Novas apostas para o cenário pop surgem a todo momento e com a velocidade da informação na internet, o que mais temos são essas cantoras sendo atropeladas umas pelas outras, enquanto mal temos tempo de realmente consumir tudo de forma saudável, mas vira e mexe uma delas consegue encontrar uma via livre, saindo na frente, e então ganha a nossa atenção por completo. Foxes é uma delas. Dona dos vocais de "Clarity", do Zedd, a cantora despontou como uma aposta desde o single "Youth", extraído do EP de mesmo nome, e daí em diante só precisava garantir que não tiraríamos os olhos dela. Não tiramos. Seu disco de estreia, "Glorious", só comprova o quão certeiros fomos, pegando bastante do que já escutávamos com Florence + The Machine e Lykke Li, trazendo aqui ou ali alguns acréscimos que, mais pra frente, farão a diferença no decorrer de sua carreira.


 2º "The New Classic", Iggy Azalea


A rapper australiana pode até não ter um clássico moderno em mãos, mas seu disco de estreia, "The New Classic", promete não nos deixar tão cedo. Composto por singles como "Change Your Life", com o T.I., "Work" e "Bounce", além do smash hit "Fancy", o material de estreia de Iggy Azalea a deixa em extrema notoriedade, provando para os que duvidaram que ela é sim um nome em potencial para manter esse "hip-pop" mainstream-nizado pela Nicki Minaj e ainda deve deixar muita gente para trás.


1º "No Mythologies To Follow", MØ


Veio da Dinamarca nossa principal revelação de 2014 - pelo menos até agora. MØ já entrou no mundo da música com força: seu debut EP, "Bikini Daze", com participação de Diplo, a catapultou para a mira dos holofotes mundiais e aumentou a expectativa pelo seu debut album, o magistral "No Mythologies To Follow". Cheio de pensamentos, memórias adolescentes conturbadas, sintetizadores e vocais cavernosos, o álbum é o frescor que não achávamos precisar, porém, depois de ouvido e re(re-re-re-re)ouvido, é um exemplar que já marcou 2014 e que veio no momento certo. Com hinos para dar e vender ("XXX 88", "Don't Wanna Dance", "Slow Love", "Waste of Time", "Red In The Grey" e tantos outros), MØ(zão) veio para ficar.

...

Destruidores mesmo, viu? Esperamos que você tenha amado/sido a seleção. Os comentários estão abertos para discussão sobre aqueles que faltaram (ficaram de fora vários álbuns lindos porque né Brasil, só 10 posições é bem limitado), mas vambora fazeno porque deus disse faça por onde que eu te ajudarei. Caso você não conheça ainda algum dos álbuns listados é só clicar no link constado em cada título para ir ao stream completinho do mesmo, ou seja, não tem desculpa. Beijos prismáticos!

It Pop elege: os 10 melhores singles do ano (até agora)!


A gente mal piscou e metade do ano praticamente já foi embora, mas o que ficou foi a quantidade de singles maravilhosos e de todos os estilos que fazem a vida valer a pena, não é mesmo? Então nós do It Pop reunimos os blogueiros mais cremosos do universo para descobrirmos quais foram os dez melhores singles de 2014 (até agora). 

A tarefa não foi fácil. Depois de muito tiro, porrada e bomba, cada um elegeu seus cinco favoritos e, ao reunirmos, atribuímos pontos para cada posição. No final, os dez com maiores pontuações entraram para a pfvr seletíssima lista que aqui se encontra. Nos acompanhe com os lindos, tesudos e gatíssimos 10 melhores singles do ano (until now)!!1 Comentários de Guilherme Tintel, Gustavo Hackaq e Guilherme Calais ♥

10º "Only Love Can Hurt Like This" - Paloma Faith

O segundo single de Paloma Faith com seu novo álbum, "A Perfect Contradiction", é tudo que Amy Winehouse um dia nos ensinou: jazz, uísque e pé na bunda combinam mais que tudo na vida. "Quando você não está lá eu simplesmente desmorono. Digo a mim mesma que eu não me importo muito, mas eu sinto que estou morrendo até sentir o seu toque" rega a letra triste de "Only Love Can Hurt Like This", que, na voz marcante e única da britânica, orquestra um verdadeiro hino teatral e hiperbólico, do jeitinho que todos nós nos sentimos quando temos nossos corações quebrados.

9º "G.U.Y." - Lady Gaga

Produzida por Gaga e pelo prodigioso DJ Zedd, "G.U.Y." é um sensacional exemplar EDM que te pega já na insinuante introdução: "Saudações Himeros, deus do desejo sexual, filho de Afrodite. Deite-se e festeje como se esse áudio te guiasse à novas e excitantes posições", e é exatamente isso que a música faz, te carrega numa viagem sensual e sexual. Um dos melhores singles de Gaga (apesar do irrelevante fracasso comercial), a garota sob você é tudo o que há de melhor na música eletrônica mainstream atual. Hino.

8º "Partition" - Beyoncé

Detentora oficial do décimo-terceiro dia do mês de dezembro, mesmo em que, no último ano, lançou de surpresa um disco completo e outros dezessete videoclipes, Beyoncé extraiu do seu mais recente álbum um dos singles mais sensuais de toda a sua carreira. "Partition" é nada menos que uma das odes às safadezas não tão ocultas mais deliciosas de todos os tempos. Toda trabalhada no trap, a música é composta por muita batida, estalos de dedo e sussurros, que terminam por ditar uma das fases mais sensuais e sexuais da Mrs. Carter.

7º "Welcome to the Jungle" - Neon Jungle

Prestes a lançar seu álbum de estreia, a girlband mais fora dos padrões do Reino Unido, já provou que veio pra ficar. Com três singles entre as dez mais da Terra da Rainha, sendo eles "Trouble", "Braveheart" e nossa sétima posição, as Neon Jungle deixaram claro que não chegaram até aqui por mera sorte e em "Welcome To The Jungle", um dos seus espetaculares e mais recente singles, elas fazem com que tenhamos aquela vontade de largar tudo para dançar como se não houvesse amanhã. Mas ele existe e, infelizmente, não é numa selva.

6º "Don’t Wanna Dance" - MØ

Todo ano buscamos algum novato que dê aquele "up" no pop. Esse ano a vez foi de MØ. Pop na medida certa, mas sem deixar a identidade escandinava de lado, o single que antecipou seu debut album, "No Mythologies To Follow", é um acerto por completo. Letra fácil, refrão chiclete, melodia envolvente, clipe divertido. "Eu estou sozinha e sou louca por você. Me dá arrepios o jeito que seu corpo se move", enfim, não há molécula fora do lugar em "Don't Wanna Dance".

5º "Fancy" - Iggy Azalea feat. Charli XCX

Quando Iggy Azalea se juntou a Charli XCX para "Fancy", a gente não apostou muito na canção, tanto pela parceria entre as duas ser um tanto inusitada quanto pelo resultado em si não soar tão comercial, mas o banho de água fria foi duplo por 1) QUEM DISSE QUE CONSEGUIMOS TIRAR A CANÇÃO DA CABEÇA? e 2) pela primeira vez na história da música a rapper australiana conseguiu um grande sucesso nos EUA com grandes chances de assumir algo em escala mundial, o que é uma conquista e tanto. Seja como for, ainda que não seja a melhor música de Azalea e seu "The New Classic", "Fancy" é uma das primeiras canções que escutamos e se encaixa, de fato, na expressão "hino sem prometer". Cumprir, cumpriu.

4º "Opulence" - Brooke Candy

Brooke Candy há tempos tentava conquistar seu lugar ao sol, mas foi com "Opulence", lead single do EP homônimo, que a rapper mais insana da atualidade conseguiu dar seu primeiro passo efetivo rumo ao mundo mainstream. Apesar de curta, "Opulence" é um exemplar frenético do que há de melhor do rap, com letra ostentadora, vocais irônicos e melodia poderosa, ainda contando com um clipe absurdindo e polêmico. É melhor você reconhecer a abundância de Brooke, porque ninguém pode bancar.

3º "West Coast" - Lana Del Rey

Pronta para lançar seu segundo álbum, Lana Del Rey nos ultraviolentou com "West Coast", carro-chefe do disco novo, em tempo que também nos adiantava as novidades de seu novo material, agora mais orgânico e, como se isso parecesse possível, mais profundo. Seu single de retorno é uma obra-prima, nos guiando por uma viagem de acordes, sinalizando os efeitos de Dan Auerbach em seus trabalhos, inundada de amor, só para não perder o costume.

2º "Problem" - Ariana Grande feat. Iggy Azalea

Nossas expectativas ficaram lá em cima quanto uma das melhores vozes da atualidade, Ariana Grande, anunciou uma colaboração com a rapper do momento, Iggy Azalea, e de certo não tinha como dar errado, não é mesmo? "Problem" acabou tornando uma grande dor de cabeça pros seus concorrentes nos charts. Com uma letra pontual e instrumental impecável, Ariana Grande e Iggy Azalea não podiam ter acertado tanto na receita como no hino que leva nossa segunda posição. Tem trompetes, tem gritinhos, tem letra manhosa, tem refrão arrasador, tem sussurros de desabafo ("Eu deveria ser inteligente e perceber que sem você eu tenho um problema a menos"), tem tudo que há de bom.

1º "Chandelier" - Sia

Já pode pular aquela introdução sobre ela ter escrito hits para aquele DJ francês e a outra cantora barbadiana, né? A australiana Sia voltará neste ano com o disco "1000 Forms of Fear", sucessor do ótimo "We Are Born", de 2010, e para primeiro single do novo material, ela veio com o hino restaurador de almas, "Chandelier". Reaproveitando bastante do que já havia feito em seus outros discos, além de algumas baladinhas que compôs para outras artistas, a música reforça a fórmula já imposta pela cantora, estruturada de maneira simples e bastante ~percussionada~, tendo como destaques os vocais, e nós nos recusamos a disso cansar.

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E é isso! Tenha certeza: fazer essa lista foi ABSURDAMENTE difícil, váaaa(...)aaarios singles que amamos ficaram de fora, mas isso não significa que algum deles sejam inferiores aos que aqui constam, tá? Você pode ouvir a playlist com os dez singles vida ali embaixo enquanto comenta sobre a mesma, mas mantenha a compostura caso tenha faltado aquele single que você grita "ESSA É MINHA MÚSICA" quando toca na balada. Ah, e o próximo It Pop Elege será com os 10 melhores álbuns do ano (até agora), fique de olho!

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