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O funk chegou: sem parodiar favelas, Lollapalooza faz a lição de casa com Ludmilla e Kevin o Chris

Na contramão do Rock in Rio, que foi duramente criticado pela criação de um “espaço favela” que suprisse a inclusão do funk na programação do festival, o anúncio das atrações do Lollapalooza Brasil 2020 os coloca à frente de uma decisão que há muito já deveria ter sido tomada: o reconhecimento do gênero como um dos grandes pilares da música nacional. Confira a line-up completa.

Do MC Bin Laden com Jack Ü ao inusitado dueto de Kevin o Chris com Post Malone, o funk passou anos chegando ao palco do festival pelas portas do fundo, atraindo a atenção de boa parte dos gringos que chegavam ao país para cantar no evento, até que, finalmente, conquistou o seu espaço como os artistas principais que merecem ser.


Numa apresentação conjunta, que ainda não teve sua dinâmica explicada, o line-up do Lollapalooza promete a parceria de Ludmilla, Kevin o Chris (Ela é do Tipo, Vamos pra Gaiola) e PK (Quando a Vontade Bater), ao lado do produtor WC no Beat e dos rappers Filipe Ret, Felp 22 e Haikaiss.


Também alvo de críticas pela predominância branca entre as atrações de rap de suas edições anteriores, o festival de 2020 não falha em reconhecer os artistas de destaque da cena de hoje e antigamente, incluindo nomes como 509-E, Emicida e Djonga, além do headliner americano Travis Scott. Já no funk, a surpresa positiva fica ainda para a estreia de MC Tha, que lançou nesse ano seu primeiro disco, “Rito de Passá”, e já chegou com o pé na porta.

Como bem canta Ludmilla em “Favela Chegou”: respeita, caralho!

Fênix do pop brasileiro, Lexa deixa o carnaval ainda maior do que chegou

Neste ano, a cantora Lexa escolheu curtir o carnaval fantasiada de Fênix, em homenagem ao atual momento de sua carreira, no qual ressurge com três hits nas plataformas de streaming, todas as canções do EP “Só Depois do Carnaval”, e é exatamente com esta imagem que se despede enquanto se consagra um dos grandes nomes da disputada temporada.



Em suas redes sociais, a dona de “Sapequinha” lamentou no último domingo (10) o cancelamento do seu bloco, que desfilaria em São Paulo, após o sumiço da equipe responsável pelo veículo, qual Lexa afirma ter pago com antecedência e, no dia do evento, perdido o contato.

Aos prantos, a artista contou que tentou contratar um trio reserva de última hora, mas, dada as proporções do evento e, principalmente, o compromisso dos artistas e produtores com o cronograma proposto pela prefeitura, não teve outra opção, senão cancelar sua atração.

Se solidarizando com a cantora, quem não tardou em mostrar apoio foram as artistas Preta Gil e Anitta, que receberam Lexa em seus respectivos blocos e garantiram a folia ao som dos seus hits, ressignificando a fantasia escolhida antes de toda a confusão.

Fênix do pop brasileiro, Lexa estreou em 2015, com o single “Posso Ser”, e lançou no mesmo ano seu primeiro e único disco, “Disponível”. Em 2018, a cantora conquistou um público muito maior do que seus trabalhos anteriores com MC Lan e o hit “Sapequinha”, mantendo a boa fase nos passos seguintes: “Provocar”, com Gloria Groove, e “Só Depois do Carnaval”, todas produzidas pelo coletivo Hitmaker.



Voz frequente entre os blocos de rua que dominaram o carnaval deste ano, Lexa foi só elogios às cantoras que a convidaram, não só pelo apoio enquanto artistas, mas também pela união como mulheres dentro de uma indústria que, historicamente, promove a rivalidade entre elas.

Cumprindo a máxima dos males que vêm para o bem, é quase impossível assistir aos vídeos  dela nos blocos de Preta e Anitta sem dividir da mesma gratidão e emoção da artista, muito bem recebida também pelo público, que entoa palavra por palavra de seu sucesso à plenos pulmões, fazendo com que ela deixe o carnaval ainda maior do que chegou. E que bom que chegou.

Carinho, respeito e empatia! Obrigada @anitta por dividir seu trio comigo! Sou tão abençoada! Foi a primeira coisa que eu disse pra você "Obrigada" que Deus nos abençoe sempre! Você foi encantadora comigo no Trio, dançamos juntas tantas músicas. Amei! Deus é bom o tempo todo 💕

503.1k Likes, 13.6k Comments - Lexa (@lexa) on Instagram: "Carinho, respeito e empatia! Obrigada @anitta por dividir seu trio comigo! Sou tão abençoada! Foi a..."


Se o papo de casal ficou para depois do carnaval, não podemos dizer o mesmo sobre os planos de Lexa, que já fala em música nova e, também por suas redes sociais, promete outro single que a mantenha entre as mais ouvidas do país. No que depender do que ouvimos dela até aqui, não temos porque duvidar.

Como diz Pabllo Vittar, não para não! <3

MC Kevin o Chris chega ao topo do Spotify com “Vamos pra Gaiola”

Mais um smash pra conta!

Nesta semana, o topo do Spotify foi tomado mais uma vez pelo funk carioca, desta vez com a mais recente aposta do MC Kevin o Chris, que se uniu ao produtor FP do Trem Bala na chiclete “Vamos pra Gaiola”. Você provavelmente conhece pelo refrão “senta, senta, senta, senta, senta, senta… ai droga!”.



Revelada ainda no ano passado, a parceria deles que são dois dos maiores nomes na tendência do funk em 150BPM (o “funk acelerado”, que conta com 150 batidas por minuto) foi crescendo aos poucos e, enquanto um lançamento independente, de maneira orgânica, assumindo agora o primeiro lugar da plataforma.

Lançamento mais expressivo do FP do Trem Bala no Spotify, “Vamos pra Gaiola” é apenas mais uma pra conta de Kevin o Chris, que também esteve por trás de hits como “Eu vou pro Baile da Gaiola”, “Tu tá na Gaiola”, “Finalidade era ficar em casa” e “Dentro do Carro”.

No Spotify, o hit já acumula mais de 13 milhões de execuções; somando ainda mais de 25 milhões de audições no Youtube, onde os lançamentos do gênero costumam estrear em primeira mão.

Na Deezer e Spotify, o It Pop mantém a playlist “Fritando no Bailão”, só com hits e apostas do funk em 150, incluindo “Vamos pra Gaiola” e hits de Lexa, Gloria Groove, Livinho, entre outros nomes. Ouça:

Omulu e Duda Beat vão do funk em 150 ao bregafunk na parceria “Meu Jeito de Amar”

Ao som do 150, o carnaval deste ano segue em busca do seu hit pelo funk e depois de Lexa, com “Só Depois do Carnaval”, e Gloria Groove, que também apostou no gênero para a sua “Coisa Boa”, chegou a vez da pernambucana Duda Beat emprestar os seus vocais para a inusitada “Meu Jeito de Amar”, música nova do Omulu, produzida em parceria com a dupla Lux & Tróia.

Nascida em Pernambuco e radicada no Rio de Janeiro, Duda é quem assina a composição da faixa, originada de um inesperado convite de Omulu, que já produziu e remixou artistas como Elza Soares e Pabllo Vittar, e na canção, justifica melhor do que ninguém a sua participação, gingada por uma sonoridade que leva o seu sotaque e sentimentalismo por ritmos que vão do bregafunk ao funk carioca.

O resultado não poderia ter sido melhor e você pode concluir isto com o player abaixo:


Que delícia de música! <3

Duda Beat lançou no ano passado seu disco de estreia, “Sinto Muito”, do qual extraiu singles como “Bixinho” e “Bédi Beat”. Atualmente, a artista tenta, com a ajuda da internet, conquistar a autorização da cantora Lana Del Rey para lançar a sua versão de “High By The Beach”, aqui chamada “Chapadinha na Praia”.

Já Omulu, promete para esse ano uma série de parcerias: recentemente o produtor soltou a voz em “Chora Viola”, da banda baiana ÀTTØØXXÁ; na semana que vem lançará um single em espanhol, com os mexicanos Alan Rosales e Barbie Mur, e promete ainda músicas novas com artistas como Jaloo e Luedji Luana.

“Eu Não Vou Embora”, do DJ Zullu, enfim leva Anitta aos 150BPM

Depois do megalomaníaco EP “Solo”, cantado em três línguas e revelado com videoclipes para as suas três faixas, seguido da estreia da série “Vai Anitta”, na Netflix, Anitta não parou mais e já engatou mais um lançamento: a parceria com DJ Zullu, revelação do funk em 150BPM, ao lado do MC G15, conhecido por hits como “Deu Onda”, “Cara Bacana” e “Só Você”.

A música, que havia caído na internet antes de seu lançamento oficial, estava planejada para 2019, segundo Anitta, mas foi revelada depois de viralizar de forma não oficial, e mantém o que a cantora já vinha buscando desde faixas como “Vai Malandra”, do projeto “Check Mate”, e “Perdendo a Mão”, do duo Seakret com ela e a Jojo Maronttinni: a volta às suas origens.

Entregue ao batidão da forma mais carioca possível, “Eu Não Vou Embora” finalmente desembarca Anitta na tendência dos 150BPM, que marcou a ascensão de músicas como “Tu Tá Na Gaiola” e “Dentro do Carro”, e como não poderia ser diferente vindo da cantora, faz isso da maneira mais pop possível, encontrando um ponto de encontro entre o que estoura nos morros do Rio de Janeiro com o que muito provavelmente tocará incessantemente nas pistas do Brasil afora.

O recado é dado: ela não vai embora e onde estiver, será a sua casa agora.


Pra quem não sabe, BPM é uma sigla para “beats per minute” ou, em português, “batidas por minuto”, que indica a quantidade de batidas que uma música tem a cada 60 segundos. Essa contagem é o que dita a cadência e pulsação de toda canção e, no caso dos famigerados 150BPM, faz com que a batida do funk soe “acelerada” se comparada aos hits usuais do gênero.

Antes de Anitta, essa tendência já havia sido abraçada por nomes como Ludmilla (“Não Encosta” e “Din Din Din”), Lexa (“Sapequinha”), Valesca (“Meu Ex”) e MC Pocahontas (“Quer mais?”).

Anitta e Jojo cantam sobre um relacionamento abusivo em “Perdendo a Mão”, do duo Seakret

Anitta prometeu que só voltaria a cantar em português nas parcerias lançadas neste ano e, após o single “Medicina”, voltou ao funk nessa colaboração com o duo Seakret e a cantora Jojo Maronttinni: “Perdendo a Mão”.

Todo melody, o funk é o primeiro com Anitta desde “Vai Malandra” e, de olho na tendência carioca, bate na trave dos 150BPM, a exemplo dos hits “Tu Tá Na Gaiola”, “Baile da Penha” e “Cai de Boca”.

Além da batida, que cai e acelera entre o refrão e os outros versos, a letra de “Perdendo a Mão” também merece a nossa atenção: na faixa, Anitta e Jojo conversam sobre um relacionamento abusivo, servindo como aquelas dicas de amiga sobre um boy bem escroto, sabe? Boa de marcar muita gente. Vai que.



Com lançamento marcado para a tarde desta sexta (07), o clipe de “Perdendo a Mão” terá todo um resgate de lembranças de Anitta: foi gravado todo em VHS no seu bairro de origem, Honório Gurgel, inspirado nos bailes caseiros que a cantora fazia com seus amigos, e ainda trará a direção de Junior Bill, com quem ela trabalhava na sua época de Furacão 2000. Muito imersivo,  sim. 

Seakret é um duo formado pelos produtores Pedro Dash e Dan Valbusa, também conhecidos pelo coletivo Head Media (Jão, Manu Gavassi, Projota, Anitta). Neste projeto, os dois transitam por várias vertentes da música eletrônica da maneira mais brasileira possível, já tendo colaborado anteriormente com Rael, Jão, Buchecha, Micael e MC Zaac.

Será que temos mais um hit com Anitta à vista? Ficamos na torcida pra que a resposta seja sim.

Charli XCX e Anitta se encontram no mashup “Malandra In The Morning”

Chegamos com o hino, rapaziada!

Charli XCX não sai do estúdio e, pelos próximos meses, já prometeu revelar mais um monte de faixas inéditas. Mas o que ela provavelmente não esperava era ganhar uma parceria com a brasileira Anitta, que aconteceu no mashup “Malandra In The Morning”.

A brincadeira aconteceu no canal do Youtube ‘Tufos Mashup’, que levou os vocais de Charli em “5 In The Morning” para as batidas do Yuri Martins e Tropkillaz em “Vai Malandra”. E o mais legal é que, só pra variar, a mistura ficou MUITO boa.

Olha só:



Anitta e Charli XCX são contratadas da mesma gravadora, né? Quem sabe mais pra frente não rola uma parceria real? A Charli, a gente já sabe que topa.

Recentemente, quem também caiu no funk graças a internet foi a produtora londrina SOPHIE, responsável por alguns dos trabalhos da Charli XCX com PC Music, como o EP “Vroom Vroom” e várias faixas das mixtapes “Number 1 Angel” e “Pop2”.

Duas faixas do novo disco da cantora foram remixadas pelo brasileiro Omulu, se transformando nesses batidões da porra:



Apoiamos mais misturas de funk com PC Music, sim.

Din, din, din, pode dar em cima de mim! A Ludmilla funkeira voltou mesmo e já lançou esse hino novo no Spotify

Nem precisamos dizer que estamos felizes da vida com a volta da Ludmilla funkeira de raiz, né? Porque, depois de toda uma empreitada pop, a cantora tá cada vez mais inspirada em resgatar os dias de MC Beyoncé e, depois do hit “Não encosta”, já emplacou mais uma, com o sucesso da despretensiosa “Din Din Din”.

Pra quem não acompanhou, as coisas rolaram mais ou menos assim: Lud acordou inspiradíssima pra mandar AQUELA INDIRETA™, daí foi lá e publicou um vídeo em suas redes sociais, com o trecho de uma letra em que chama geral pra dar em cima dela. Depois, é que vem o recadinho: “tá com ciúmes? Pega na mão e assume!”.

A brincadeira foi que nem a Pabllo Vittar: longe demais. E viralizou, ganhou remixes não-oficiais e até começou a ser tocada pelas festas Brasil afora, o que fez com que a cantora mudasse seus planos e, antes de lançar seu novo single, chamado “Jogo Sujo”, apostasse na música inédita, que chegou ao Spotify nesta quarta-feira (06).

Em sua versão de estúdio, “Din Din Din” traz a participação dos MCs Pupio e Doguinha. Esse último, para os desavisados, é o mesmo do hit “Vem e brota aqui na base”.

Olha só como ficou:


É isso que a gente chama de hit! E pode mandar mais, Lud, porque estamos amando!

Pelos próximos dias, a cantora deve lançar seu novo single, “Jogo Sujo”, e esse deve ser pop, deve ser menos descarado e, no que depender do que rolou em seus últimos discos, bem chicletinho também. Mas já temos nossa música favorita, né? 

MC BEYONCÉ VIVE!

A gente ouviu a música nova da Jojo Maronttinni, “Vou Com Tudo”, e aqui estão nossas impressões



Ontem (18), lá na sede da Universal Music Brasil em São Paulo, Jojo Maronttinni, nossa eterna Toddynho, organizou um happy hour mais que especial pra divulgar com exclusividade sua mais nova cartada: o clipe do seu novo single, “Vou Com Tudo”.

A hitmaker de "Que Tiro Foi Esse" recebeu a imprensa e falou um pouco sobre a carreira e o novo som, que estreia amanhã nas plataformas digitais e, pelo que vimos, tem tudo para gerar buzz e, claro, mais alguns memes.

Perguntada sobre o que a inspirou pra esse que apostamos ser seu novo hit, ela respondeu com seu jeitinho próprio que todos conhecemos: “Me inspirei em mim mesma.” Dona de si e mulher independente, ela diz que um dos seus objetivos com a música é fazer com as mulheres se sintam plenas: “Toda mulher tem que se sentir poderosa, porque ela é poderosa sim!”

“Vou Com Tudo” é o primeiro fruto da parceria de Jojo com a Universal, gravadora que, segundo a própria, a acolheu e acreditou no seu trabalho: “Eles [Universal] acreditaram em mim. Até o presidente internacional me mandou um áudio dizendo que me ama.” Irreverente, ela até jogou um verde para a gravadora: “Eu quero um feat com o Kendrick Lamar, hein?”

Sobre a nova música, que já chegará com clipe, o que podemos dizer é que tem tudo para arrasar e pegar. Jojo aposta em uma batida chiclete, que promete dar direito a muitos passinhos nas noites Brasil afora, e em uma letra menos cômica e do que "Que Tiro Foi Esse", mas ainda assim que grudenta. Bastaram duas audições para que a logo a música grudasse na cabeça e fizesse a gente querer mais do que nunca que essa sexta, 20 de abril, chegasse logo.

Mas se a música não é tão cômica, o clipe supre a cota de comédia à la Jojo. Tem história (a gente AMA), tem mansão, piscina e muito close, sim.

Nesta sexta, voltem aqui pra entender do que estamos falando.

A gente não consegue parar de ouvir “Amor de Verdade”, do MC Kekel com a MC Rita

Já faz quase um ano desde que falamos pela primeira vez sobre a MC Rita aqui no blog. Na época, a menina tinha viralizado com um vídeo amador no Facebook, em que cantava uma música inédita, chamada “Dedo no Gatilho”, e logo que os números de suas redes sociais cresceram, chamou a atenção de alguns produtores do funk, que toparam colocá-la em estúdio.

De lá pra cá, ela chegou a lançar algumas canções e trabalhou, inclusive, com alguns produtores conhecidos no cenário do funk, como o Jorgin, responsável pelo hit “Deu Onda”, mas foi só nesse ano que deu um dos passos mais promissores da sua breve carreira até aqui, com a estreia de “Amor de Verdade”, que é a sua parceria com o funkeiro MC Kekel.

Assim como Rita, Kekel também vem da favela, e desde o seu primeiro hit, em 2016, se consolidou como um dos maiores nomes do funk paulista, sendo a voz por trás de sucessos como “Meiota”, “Namorar pra quê”, “Quem mandou tu terminar?”, “Acordei meio sem jeito” e “Partiu”, que talvez você não reconheça pelos nomes, mas, com certeza, já escutou.

Agora, os dois se unem na faixa “Amor de Verdade” que ganhou um clipe dirigido pelo Kondzilla e, atualmente, já está entre as cinco mais ouvidas do Brasil no Spotify. 

Assista ao clipe abaixo:



Gente, que hino! Na contramão dos trabalhos anteriores dos dois artistas, essa parceria se distancia do papo de desapego para uma conversa bem mais apaixonada, enquanto também deixa os beats dançantes do funk de lado, para apostar numa melodia mais devagar, pra dançar agarradinho mesmo.



No Spotify, a faixa já conta com mais de 750 mil execuções até o momento em que finalizamos essa matéria; já seu clipe, no Youtube, ultrapassa as 14 milhões de visualizações.

A gente faz questão de ressaltar que, na época em que Rita viralizou, correndo atrás do seu sonho de ser MC da maneira como suas condições permitiam, o Brasil discutia a criminalização do funk, empenhado em acabar com os planos dela e tantos outros jovens que encontram na música um caminho para ter uma vida melhor, e agora ela está aí, não só concretizando o que sonhou, como fazendo isso com a quinta música mais ouvida do país.

Ficamos na torcida pra que possa ir ainda mais longe! <3

Depois do funk, MC WM cai no hip-hop com os africanos da Sevenlox e o hino “Sem Boi”

Se você já rebolou com funks como “Qual Bumbum Mais Bate”, “Aquecimento das Potrancas”, “Rabetania”, “Bumbum Bate a Pampa” e seu hit mais recente, “Fuleragem”, provavelmente já está mais do que familiarizado com os versos do MC WM. Mas o que você talvez não saiba, é que o músico é mais um dos que pretendem investir além dos pancadões e, nas últimas semanas, lançou sua primeira parceria internacional, com o grupo africano de hip-hop Sevenlox.

Pra quem não conhece, Sevenlox já tem uma história bem longa com a música brasileira, já tendo trabalhado com nomes como a banda Cine (“Nunca Ninguém Morreu de Amor”) e com o rapper Don L (“Teu Aniver”), e como canta majoritariamente em português, essa proximidade faz ainda mais sentido, chegando agora nesta canção com WM.

A parceria dos rappers com o funkeiro brasileiro se chama “Sem Boi” e, inspirada na chamada trap music, chega rimando sobre uma noite em que eles curtirão “sem moleza”, contando ainda com a colaboração do MC Marks, que é quem cuida de seu refrão.

Apesar da proposta bem diferente do que estamos acostumados a ouvir com MC WM, “Sem Boi” garante o melhor da carreira do brasileiro, que são os versos e refrão chicletes, e mesmo sem o batidão de seus funks, tem tudo pra fazer todo mundo dançar.

Ouça abaixo:



A gente não aguenta com essa voz rouca, gente!

Com “Sem Boi” ainda entrando no radar dos brasileiros, MC WM está focado na divulgação do seu novo single, “Fuleragem”, que é quase um hit carnavalesco já fora de época. No ano passado, o funkeiro lançou seu disco de estreia, “Nós É Pika”, de onde extraiu seus primeiros hits.

Ok, “Que Tiro Foi Esse”, da Jojo Maronttinni, tem tudo para ser nosso hit do carnaval

Começou a corrida pelo hit do carnaval e, no meio de lançamentos de Anitta, Pabllo Vittar, Gloria Groove, entre outros nomes, quem despontou como uma líder em potencial foi a cantora e dançarina JoJo Maronttinni, que estreou há algumas semanas o clipe da faixa “Que Tiro Foi Esse”.

Nos passos de Pabllo Vittar, a música nova de JoJo, também conhecida pelo apelido “Toddynho”, mescla funk e a levada do arrocha, com uma letra carregada de expressões comuns pelo público LGBTQ, que é maioria entre os fãs da artista.



A fórmula, por sua vez, só surtiu efeito quando a música se tornou trilha-sonora para um novo meme, já reproduzido por nomes como a própria Anitta, que também convidou JoJo para o clipe da sua “Vai Malandra”, e a cantora Iza, no qual, quando escuta o refrão com a pergunta “Que tiro foi esse?!”, a pessoa simula ter sido atingida por uma bala, se jogando no chão.

O Buzzfeed fez um compilado com alguns vídeos esse meme:


E também tem esse maravilhoso, do Papelpop.

Com mais de 1,5 milhões de execuções, o hit de JoJo é a segunda maior música da parada viral brasileira do Spotify atualmente e, na última atualização, também chegou ao top 15 da principal lista da plataforma, na frente de faixas como “Fazer Falta”, do Livinho, e “Encaixa”, do MC Kevinho com Leo Santana.



Atualmente, a cantora possui um contrato com a Universal Music e, ainda esse ano, seguirá em estúdio para a produção do seu material de estreia.

Antes de “Que Tiro Foi Esse”, ela já havia surgido como uma aposta para o funk com a sua “Sentada Diferente”. Olha só:



Será que encontramos o hit para o carnaval? Abaixo, preparamos uma playlist com essa e outras apostas para esse ano:


Quem é Yuri Martins, o produtor por trás de “Vai Malandra”, da Anitta



Na principal parada nacional do Spotify, o funk “Agora Vai Sentar”, dos MCs Jhowzinho e Kadinho perde para apenas uma música: a espanhol “Downtown”, de Anitta e J Balvin. Coincidência ou não, ainda este mês, a mesma parada deverá receber uma parceria da cantora com o mesmo produtor dos caras, desta vez para o hit “Vai Malandra”, que encerrará o projeto “Check Mate”.


Yuri Martins é um nome bastante citado nos sucessos do funk paulista. Com apenas 22 anos, o produtor, que na verdade é carioca, veio pra São Paulo há cerca de 5 anos, buscando oportunidades de fazer a sua carreira na música, e neste tempo, esteve por trás de inúmeros hits do gênero, incluindo faixas como “Tá Tranquilo, Tá Favorável”, do MC Bin Laden, e “Vai Embrazando”, dos MCs Zaac e Vigary.



MC Zaac é, inclusive, outra participação na faixa de Anitta, que também contará com a participação do rapper americano Maejor, mantendo a proposta do “Check Mate”, todo composto por parcerias internacionais - Poo Bear na baladinha “Will I See You”, Alesso em “Is That For Me” e J Balvin em “Downtown”.

Uma colaboração frequente de Yuri Martins é o MC Don Juan, com quem produziu hits como “Oh Novinha”, “A Gente Brigou”, “Lei do Retorno”, “Dá Uma Segurada” e a recente “Amar, Amei”. Você provavelmente já ouviu o marcante “porra, o Yuri não dá uma atenção, meu!”, dessa música aqui:



Como um bom hitmaker, Yuri Martins tem a pretensão de alçar voos cada vez maiores e, antes de Anitta, já vinha flertando com outros artistas pop, como é o caso de Lucas Lucco, com quem trabalhou nas canções “Tic Tac”, ao lado de MC Lan, e “Permanecer”, com MC G15, ambas bastante comerciais e, ainda assim, fiéis ao funk, principalmente pelas participações.


“Vai Malandra”, por sua vez, chega ao público até o fim de dezembro e é a grande aposta de Anitta para encerrar o projeto “Check Mate”, com chances de se tornar o grande funk de 2018. A faixa teve seu videoclipe gravado há alguns meses na favela do Vidigal, Rio de Janeiro, com direção de Terry Richardson (mesmo de “Wrecking Ball”, da Miley Cyrus).

Ouça a playlist “Faixa a faixa: Yuri Martins”, com os maiores hits produzidos pelo cara:


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