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Lista: no hype de "Jogos Mortais X", todos os filmes da franquia do pior para o melhor

Olá, você, caríssimo amante do terror. Caso você não saiba, eu sou completamente viciado na franquia "Jogos Mortais" desde o seu lançamento em 2004. Lembro de assistir ao primeiro filme com minha mãe (que, sim, permitiu esse acontecimento mesmo eu tendo menos de 18 anos na época) e como ela berrava enquanto Dr. Gordon decepava seu pé com uma serra enferrujada. Icônico.

De lá pra cá, tivemos uma timeline com sete filmes, com este, inclusive, se autointitulando como o "capítulo final" - mas é claro que a alcunha seria jogada no lixo. Não demorou para outros exemplares continuassem com o trabalho de Jigsaw, e cá estamos, nos aproximando do décimo filme, "Jogos Mortais X". Muita coisa aconteceu, muitas armadilhas entraram pra história e reviravoltas que derrubaram queixos ao redor do mundo, então, para celebrar o mais novo filhote sanguinário, vamos listar todos os nove longas já lançados, do pior para o melhor.

A lista foi baseada, além das obras como um todo, em três elementos que existem em todos os filmes; 1: cena de abertura impactante; 2: armadilhas lendárias e; 3: final com surpreendente reviravolta. Vamos ver quem fez os requisitos?


#9 Espiral: O Legado de Jogos Mortais (Spiral: From the Book of Saw), 2021

Direção de Darren Lynn Bousman.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: ❌

- Final com surpreendente reviravolta: ❌

O último lançamento da franquia, "Espiral" teve como objetivo dar uma repaginada no que conhecíamos de "Jogos Mortais" sem deixar de ser "Jogos Mortais". A ideia original surgiu de Chris Rock (sim, o humorista e criador da série "Todo Mundo Odeia o Chris"), e a Lionsgate, produtora da série, apostou na empreitada. "Espiral" não é lá tãaao ruim enquanto filme policial, mas como "Jogos Mortais", é um desastre. Chris Rock tenta a todo custo segurar as pontas, porém, é tudo muito fraco, sem impacto e sinceramente idiota. A grande reviravolta, quando descobrirmos quem é a pessoa que está imitando os jogos de Jigsaw e matando policiais, fica escancarada no mesmo SEGUNDO que é posta na tela. A motivação está lá, a execução não - e olha que foi dirigido por Darren Lynn Bousman, que conduziu três dos originais. Ainda tem o fato de: é o único que não exibe Tobin Bell como o vilão, o que é um crime hediondo. Foi um erro tão gigantesco que o novo filme coloca Jigsaw no palco principal, como deveria.


#8 Jogos Mortais : Jigsaw (Jigsaw), 2017

Direção de Spierig Brothers.

- Cena de abertura impactante: ❌

- Armadilhas lendárias: ❌

- Final com surpreendente reviravolta: 

O filme que quebrou a promessa do fim definitivo da franquia, "Jigsaw" é uma boa tentaria de reviver a saga - tanto que estamos aqui com ela firme e forte - e que foi, acima de tudo, um fanservice. Se você já amava Billy e seus amigos, tá tudo certo, caso contrário, não há muito para você aqui. Com um elenco completamente novo, estamos há 10 anos da morte de John Kramer, contudo, corpos começam a aparecer pela cidade. Um novo jogo está acontecendo, mas quem estará por trás? "Jigsaw" carrega uma reviravolta muito engenhosa e consegue até implantar a dúvida da morte do vilão, mas não há uma mísera armadilha digna de ser mencionada e a dinâmica do jogo não faz o menor sentido. Com um novo discípulo a solta, "Jigsaw" não deve está muito satisfeito da forma como sua filosofia segue ativa.


#7 Jogos Mortais: O Final (Saw 3D), 2010

Direção de Kevin Greutert.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: 

- Final com surpreendente reviravolta: 

Aquele que se dizia o final, "Jogos Mortais 7" carregava o peso de dar o ponto definitivo na apoteótica saga policial que começara há 16 anos, porém, mesmo com todos os elementos que nos fazem amar "Jogos Mortais" estando ali, "Jogos Mortais 7" fica aquém das sequências anteriores. O jogo central gira ao redor de um homem que ganhou sucesso mundial ao contar como sobreviveu a um dos sádicos jogos de Jigsaw, monetizando midiaticamente de todas as formas possíveis o evento. Só que, aqui está a reviravolta, ele nunca foi testado antes. Todos que faziam parte da mentira foram colocados à prova, e é facílimo imaginar alguém fingindo o mesmo caso tudo aquilo fosse real. Com a volta do Dr. Gordon e armadilhas criativas - a do anzol é genial -, é inexplicável como a produção aqui decaiu tanto - todo o sangue COR-DE-ROSA e efeitos de maquiagem são desastrosos, a fim de potencializar um desnecessário 3D - além de jogar tudo na tela da forma mais exagerada possível. É quase uma sátira.


#6 Jogos Mortais 5 (Saw V), 2008

Direção de David Hackl.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: 

- Final com surpreendente reviravolta: 

O quinto capítulo da franquia tem elementos definitivos para carregar: Jigsaw está morto e Hoffman deve prosseguir o trabalho inacabado. O jogo principal acompanha cinco pessoas que estão conectadas de alguma forma, e cabe a eles descobrirem o porquê e, claro, se manterem vivos em quatro armadilhas assustadoras. "Jogos Mortais 5" tem tudo no lugar: já começa com a armadilha do pêndulo, impactante logo de cara, e uma boa reviravolta quando os sobreviventes do jogo descobrem que TODAS as armadilhas ali davam (e deveriam) ter sido vencidas pelos cinco, sem necessidade de alguém morrer uma mísera vez. O que faz o longa não ficar mais acima é o grupo de atores desse jogo: nenhum consegue passar a veracidade de uma situação tão extrema, com algumas performances sofríveis. Mas o que dizer da armadilha dos litros de sangue? É de arrepiar.


#5 Jogos Mortais 4 (Saw IV), 2007

Direção de Darren Lynn Bousman.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: 

- Final com surpreendente reviravolta: 

"Jogos Mortais 4" carrega a melhor abertura de toda a franquia: começamos com uma gráfica autópsia de John Kramer, vendo todos os órgãos lindos do vilão serem retirados e, olha só, um deles carrega uma surpresa: uma fita que informa que os jogos estão só começando. O policial Rigg é a cobaia principal, e correrá pela cidade esbarrando com várias vítimas e tem apenas uma missão: chegar ao final DEPOIS de 90 minutos. É óbvio que a obsessão de Rigg em salvar todo mundo é tamanha que ele chega faltando um segundo para terminar o tempo, o que acarreta na morte de todo mundo, inclusive a dele. É aqui que temos a confirmação de que Hoffman, que passa o filme fingindo estar preso, é um dos discípulos de Jigsaw, todavia, a grande reviravolta é que "Jogos Mortais 4" se passa ao mesmo tempo que "Jogos Mortais 3", com seus finais se encontrando gloriosamente.


#4 Jogos Mortais 2 (Saw II), 2005

Direção de Darren Lynn Bousman.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: 

- Final com surpreendente reviravolta: 

Com o sucesso de "Jogos M ortais 1", os produtores correram para jogar no mundo uma continuação. É verdade que aqui continuamos com a ideia de que "a continuação nunca é melhor que o original", mas "Jogos Mortais 2" deve bem pouco ao antecessor. A polícia descobre o paradeiro de Jigsaw e ele é facilmente preso com seu quadro de câncer em estado avançado, porém, tudo está fácil demais. É claro que Kramer não moveu um dedo de propósito, com um jogo acontecendo pelas telas na sala ao lado, e pior, o filho do policial encarregado pelo caso é uma das vítimas. As regras são claras: o detetive deve sentar o ouvir Jigsaw até que o cronômetro chegue a zero, assim, ele terá o filho são e salvo. Alguém nessa franquia ouve as regras? Parece que não. "Jogos Mortais 2" tem uma enxurrada de cenas memoráveis - a abertura com a máscara da morte, a piscina de agulhas e a chave que não deveria ser colocada na porta -, no entanto, suas DUAS reviravoltas roubam a cena: não só é revelado que Amanda é uma discípula de Jigsaw como todo o jogo nas telas não é ao vivo, e sim uma gravação de dias atrás. Mesmo com a correria para lançar uma continuação, "Jogos Mortais 2" é um exemplo de como uma franquia de terror deve ser conduzida.


#3 Jogos Mortais 6 (Saw VI), 2009

Direção de Kevin Greutert.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: 

- Final com surpreendente reviravolta: 

A partir de agora, estamos no panteão da saga de Jigsaw, com sua santíssima trindade. "Jogos Mortais 6" mostra a que veio quando começa com uma armadilha chocante: dois agiotas devem colocar a maior quantidade de partes corporais numa balança para sobreviver. Se no filme de 2004 a gente já se chocou com Dr. Gordon cortando seu pé sendo que mal vemos o ato, aqui temos um cutelo arrancando um braço enquanto a mão está se mexendo de dor. É isso aí. O sexto filme entra no coração do sistema de saúde norte-americano, com seus planos de saúde caríssimos que estão atentos para negar qualquer tratamento - e economizar milhões para seus donos. E de quem foi o tratamento negado? Nosso paciente com câncer terminal favorito, John Kramer. Azar de todos que trabalham ali, condenados às armadilhas de Jigsaw - no caso, de Hoffman. "Jogos Mortais 6" é um saboroso exemplo de filme de terror, aquele que deixa no ar uma grossa camada de desespero, informando sem usar palavras que os personagens estão sem esperança. E a armadilha do carrossel possui, talvez, a melhor dinâmica em todos os nove filmes.


#2 Jogos Mortais 3 (Saw III), 2006

Direção de Darren Lynn Bousman.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: 

- Final com surpreendente reviravolta: 

Como você viu, "Jogos Mortais 3" não tem uma armadilha para abrir sua duração, e o motivo é simples, resumindo o âmago do filme: ele está interessado em desenvolver meticulosamente todas as pontas que resultarão em seu final. John está em seus dias finais, e uma médica é sequestrada para garantir que ele esteja vivo até o final do jogo principal, que vê um homem encontrando os responsáveis pela morte do seu filho. Quase inteiramente focado na maca em que Jigsaw pacientemente espera a hora do seu fim, "Jogos Mortais 3" é brilhante na criação dos relacionamentos em tela, brincando diabolicamente com o espectador, que não sabe que a médica é esposa do cara no jogo principal. Quando todas as peças se encontram, a chuva de sangue, dor, medo e ódio desembocam em uma película divina.


#1 Jogos Mortais (Saw), 2004

Direção de James Wan.

- Cena de abertura impactante: 

- Armadilhas lendárias: 

- Final com surpreendente reviravolta: 

Uma certeza é que James Wan, os roteiristas e produtores de "Jogos Mortais" jamais imaginariam a proporção que seu filminho de 1 milhão de orçamento alcançaria. Um dos filmes mais lucrativos de todos os tempos veria o nascimento de uma lenda do horror, o assassino que nunca matou uma pessoa sequer. Dois homens acordam acorrentados em um banheiro que não vê uma limpeza há muito tempo. Entre eles, está o cadáver de um homem e milhares de pistas do motivo e como eles sairão dali. Não é exagero dizer que "Jogos Mortais" mudou a cultura pop e catapultou o terror para novos patamares, servindo como espelho para incontáveis filmes que tentaram repetir sua fórmula - seja na violência ou nos plot-twists -, mas ninguém jamais chegou perto do choque que foi ver o cadáver que estava ali o tempo inteiro se levantar e se revelar como o vilão. Mesmo com literalmente DUAS falas, Tobin Bell ali dava luz a um marco.

***

Onde "Jogos Mortais X" entrará na lista? Com Jigsaw finalmente sendo o protagonista absoluto, estamos diante da possibilidade de finalmente termos nossa saga de volta na qualidade que merece.

"Jogos Mortais X" estreia nos cinemas na quinta-feira, 28 de setembro. Nos vemos lá e que os jogos recomecem!

Crítica: "Jogos Mortais: Jigsaw" não foi feito para os charts, e sim para os fãs

É preciso, antes de mais nada, deixar um fato bem claro: eu amo "Jogos Mortais". Uma das maiores franquias de terror da história, desde 2004, quando o primeiro longa foi lançado, sou apaixonado por aquela abordagem que une horror, talvez o meu gênero favorito, com motivações nunca antes vistas no cinema: um assassino super filosófico que, de fato, nunca matou alguém com as próprias mãos.

As engenhocas mecânicas de Jigsaw, codinome de John Kramer (Tobin Bell), tornaram o vilão absolutamente famoso, com cada filme inovando em termos de criatividade física até a megalomania sem sentido - em "Jogos Mortais: O Final" (2010) há uma armadilha em praça pública, à luz do dia, para ser feliz.

Como o título nacional informava, o sétimo exemplar da franquia foi planejado para ser o último depois que a produtora Lionsgate abortou a série após a fraca bilheteria de "Jogos Mortais 6" (2009). Mas sempre ficamos com aquele ar de que esse game over era furado e novos filhotes de Jigsaw apareceriam - principalmente pelo final em aberto do então último longa. Sete anos depois, cá está ele (coitada da distribuidora brasileira que entrou na onda e colocou "O Final" no subtítulo ao contrário do título original, meramente "Saw 3D" - tudo que envolvia a promoção americana sobre ser o último capítulo da saga vinha como slongas, não no próprio nome).


"Jogos Mortais: Jigsaw" é o nome da oitava obra do universo de "Saw". O título, dando destaque ao vilão, é um prelúdio à história, que se passa 10 anos após o terceiro e fatídico filme, onde John Kramer é morto. Apesar de fazer total sentido dentro de "Jogos Mortais 3" (2006), a morte de seu protagonista soou prematura quando vemos que cinco filmes se passaram e sua presença, tão imprescindível, faz real falta. Mas se ele está morto há tanto tempo, como cadáveres claramente saídos de jogos que ele orquestrava há uma década estão aparecendo pela cidade? Alguém estaria se passando por ele? Ou será que ele morreu mesmo?

Esse é o objetivo narrativo de "Jigsaw": colocar a dúvida na cabeça do espectador do que está se passando ali. Claro, nós sabemos que o vilão está morto e enterrado - vimos sua autópsia em "Jogos Mortais 4" (2007) -, entretanto, tudo nesse oitavo filme conspira para que algo esteja errado e nossas certezas não aparentem ser tão certezas assim.

"Jigsaw" é um dos poucos da franquia a não começar com uma armadilha - algo que já era tão memorável (a "Venus Fly" do segundo e a "Scale Trap" do sexto são icônicas). Ao invés disso, começamos com uma perseguição policial para nos lembrar que, além de uma legítima série de horror, "Saw" também é uma franquia policial. Mas claro, a armadilha-espetáculo está ali, logo na segunda cena.


A estrutura de "Jigsaw" não foge à regra dos predecessores: há, de um lado, o jogo mortal central acontecendo enquanto a investigação policial tenta entender o que está se passando. A obra não está preocupada em familiarizar o público sobre o que está acontecendo: não há um contexto muito explicado ou apresentações do passado; somos informados apenas que Kramer está supostamente morto há 10 anos e só.

Isso, além de uma economia narrativa - se você, depois de sete filmes, ainda não está familiarizado com a franquia, não será com o oitavo que isso acontecerá -, é um claro aviso de que o filme é para os fãs da série. São eles que vão sentar e saber o que esperar, desde os caminhos traçados até sua parte técnica, com fotografia, design de produção e maquiagem absolutamente iguais aos dos anteriores, o que não dá um passe livre para a obra. Colocar o longa num piloto automático onde todas as peças são esperadas para preencher uma fórmula jamais fará com que ele seja cinematograficamente relevante.

E como fã dessa bagunça toda, duas coisas são fundamentais para a solidificação do status de "Saw" e, claro, esperadas em todos os filmes: suas armadilhas e reviravoltas. Cada um dos exemplares possui pelo menos uma armadilha memorável, visualmente criativa e/ou assustadoramente divertida, o que não acontece em "Jigsaw".


Esse é o primeiro dos oito longas a ter nenhuma armadilha que valha algum comentário entusiasta - são todas ou muito básicas (como a primeira, com as cinco pessoas devendo se cortar) ou nada interessantes (como a da moto). Além disso, há forçações de barra muito evidentes para fazerem as engenhocas funcionarem, como personagens tentando fugir, quebrando regras e caindo em outras armadilhas ou alguns entrando em lugares fechados onde obviamente serão trancados e, as vítimas, presas.

Ajudando a compor essa fragilidade, há, pela primeira vez, uma armadilha onde a vítima interage ao vivo com o vilão, que conversa com ele durante o teste. Essa escolha quebra totalmente o clima: é muito mais assustador quando a vítima está só com a gravação do que saber que tem alguém ali acompanhando tudo. A ideia de abandono e solidão absoluta sempre fez com que o jogo fosse ainda mais macabro, e quebrar essa lógica é uma novidade nada bem-vinda.

E armadilhas fracas dentro de "Saw" são como efeitos especiais ruins num "Avatar" (2009) da vida: o principal atrativo está morto. O gore está lá, não tinha como não estar, porém é tudo tão sem graça que o interesse é mantido apenas por esperarmos que a próxima seja mais interessante. Há uma única que consegue ter algum destaque (a da arma), todavia, ter o mínimo destaque em meio a tantas armadilhas apagadas não é lá um grande mérito.


As reviravoltas também estão lá. De forma inteligente, o filme brinca com a percepção do espectador, que começa a duvidar da morte de Jigsaw. Há um vai-e-vem engenhoso (o plot twist presente a cena com a armadilha da arma me deixou boquiaberto) que não une todas as peças do quebra-cabeça até o clímax, onde tudo é encaixado e explicado. Mesmo não sendo uma reviravolta tão chocante quanto a do primeiro longa, há dignidade na solução de "Jigsaw".

Se as armadilhas foram decepcionantes, o fato de termos nenhum dos personagens e tramas antigas nesse oitavo filme também faz com que o saldo final dê uma caída. Todos os personagens aqui são inteiramente novos, assim como suas tramas, com "Jigsaw" servindo como um reboot, aquele filme que deseja renovar a franquia e dar novos rumos para tudo. Continuações serão certas, tanto pelo final deste quanto pelas pontas soltas deixadas por "Jogos Mortais: O Final" e ainda sem explicações (onde está o Dr. Gordon?, o que aconteceu com o Hoffman?, etc).

E é bem esperado que, após oito filmes, "Saw" não assuste mais. Fomos a cada ano sendo calejados no horror da franquia, que, mesmo aumentando os litros de sangue falso, vão se tornando menos assustadores por já estarmos preparados para o que acontecerá na tela. "Jigsaw", então, há mais de uma década depois que Dr. Gordon corta o próprio pé com uma serra, tem nada que nos faça tremer na cadeira. O que faz a engrenagem da série funcionar é a diversão, e este novo longa não é lá tão divertido assim - até mesmo "O Final", que possui erros gritantes (e uma maquiagem tenebrosa de ruim), consegue empolgar.

"Jogos Mortais: Jigsaw" felizmente não é o pior filme da série (alô, "Jogos Mortais: O Final"!), mas está, ao mesmo tempo, distante dos melhores. Também não chega a ser rotulado como "desnecessário" pelos novos caminhos a serem percorridos e, evidentemente, a nostalgia de rever a saga na telona, porém aquele ar de não fechamento impera, já que a obra é meramente um pontapé, sem um final tão realizado. Se você for fã do legado de John Kramer, essa é uma pedida sem grandes pretensões, com doses modestas de diversão e um quebra-cabeça interessante, podendo fomentar um desejo para as sequências. Se "Jogos Mortais" nunca foi sua praia, talvez o sétimo exemplar deva ser o "final" definitivo para você - ou seja lá aquele em que você parou.

 Lista particular com o ranking da franquia para os viciados em listas: Jogos Mortais 1 > 3 > 6 > 4 > 2 > 5 > Jigsaw > O Final.

4 filmes de terror que você ainda precisa ficar de olho neste ano

Graças a James Wan, o terror pipocão ganhou um novo gás com "Sobrenatural" e "Invocação do Mal". O primeiro fez barulho suficiente para garantir sequências, enquanto o segundo conquistou com seu terror classudo, fazendo 318 milhões de dólares mundialmente, e abrindo espaço para a criação de um universo estendido — dá vontade, Universal? Claro, de 2013 para cá, não tivemos inúmeras produções do gênero que se destacaram por sua qualidade, o próprio derivado de "Invocação", "Annabelle" não foi lá essas coisas, e uma coisinha ou outra, geralmente produções menores, traziam algum conteúdo relevante.

Quatro anos se passaram, e nosso terror pipocão nunca esteve tão vivo. Na primeira metade do ano conseguimos ser presenteados com o maravilhoso "Corra!", que, para falar a verdade, tem uma pegada diferente do terror pipoca que estávamos acostumados, porém se a ideia era se tornar um produto para o povão, esta produção acertou em cheio. Agora, nesta segunda metade de 2017, temos outros quatro filmes para curtir e levar uns belos sustos.

ANNABELLE 2



Não dá pra negar que James fucking Wan já contribuiu pra caralho para o cinema atual, né? Uma das franquias de terror gore mais famosas da sétima arte começou com produções suas, e anos depois está aplicando a ideia de universo estendido para o terror de forma quase majestosa. O primeiro "Annabelle" é quase a própria caçamba do lixo, porém trouxe o que o povão gosta — sustos —, porém trouxe de um nada relevante para o universo que está sendo construído. Agora, com o diretor de "Quando As Luzes Se Apagam" — o indie do povão mais que competente —, tudo pode melhorar. "Annabelle 2" finalmente irá trazer a origem que tanto clamávamos, e se fossemos nos apoiar em notas de críticas pelo mundo a fora, podemos dizer que vai ser #1 com certeza. A produção chega aos cinemas já nesta quinta-feira.

IT - A COISA



"It - A Coisa" nem ao menos chegou aos cinemas, mas já está hitando sem prometer. 27 anos após o original de 1990, o palhaço mais assustador da sétima arte está voltando e com benção de seu papai Stephen King — agradar ele com suas adaptações é uma das coisas mais raras de acontecer — que inclusive não deu pitaco algum seu na produção. O filme chega aos cinemas no próximo mês, e trará um visual muito mais assustador do palhaço Pennywise.

O CULTO DE CHUCKY



Quem está voltando com um filme para os fãs e não para os charts é o boneco mais icônico do cinema — pode entrar, Chucky. Após os desastrosamente bons "A Noiva do Chucky" e "O Filho de Chucky", a franquia do boneco assassino resolveu se levar um pouco mais a sério, abandonando em partes seu tom trash ganhado nos últimos filmes e apostou suas fichas em "A Maldição do Chucky", ligado diretamente ao primeiro filme. "O Culto de Chucky" dará continuidade a trama e irá trazer de volta os personagens Andy e Tiffany — tem como dar errado, mores? Ah!, e quando falamos que o filme não é para os charts, não estamos brincando. "O Culto de Chucky" chega diretamente em DVD, assim como seu antecessor, em outubro.

JOGOS MORTAIS - JIGSAW



Outro que também quem chega em outubro é "Jigsaw", o oitavo filme da franquia de "Jogos Mortais". Mesmo com a trama do último filme e seu título aqui no Brasil, até então entendemos que não teríamos um novo filme da franquia tão cedo e que a trama de fato tinha se fechado. Parece que curtos sete anos foram o suficiente para trazer a série de longas de volta. Com a morte de Jigsaw há alguns filmes, o novo longa-metragem irá falar sobre o seu legado deixado.

...

Quanto filmão da porra em potencial, né? Se forem ruins, a gente finge que este nosso post nunca existiu. Acham que esquecemos de algum? Então deixem aí nos comentários.

Mais gore impossível: "Jogos Mortais: Jigsaw" ganha o seu primeiro trailer

A San Diego Comic Con começou e já estamos levando vários tiros desse evento incrível  e podemos dizer que um deles vem da Lionsgate, que lançou na convenção o trailer de "Jogos Mortais: Jigsaw", oitavo filme da franquia. Treze anos após o lançamento do primeiro "Jogos Mortais", o longa mostra que, sem dúvidas, a franquia ainda tem muito gás para conquistar o público com este novo filme. 

Embalado pela lenta – e, neste contexto, agoniante e assustadora – canção "Running Scared", de Roy Orbison, o trailer traz muito suspense é um prato cheio para os fãs da franquia, mas, ao mesmo tempo, nada de inesperado acontece: personagens prestes a sofrer com algum tipo de tortura, gritos, sustos, quartos escuros e, até mesmo, Jigsaw na bicicletinha. 

A trama gira em torno do surgimento de corpos na cidade, todos de pessoas que foram violentamente assassinadas. A polícia se encarrega de investigar os crimes e, surpreendentemente, John Krammer é o maior suspeito deste crime, mesmo morto há mais de dez anos. Seria possível Jigsaw estar vivo ou seria um fiel seguidor do assassino o responsável pelas atrocidades?   



Sob direção de Michael ("Canibais") e Peter Spierig ("O Predestinado"), "Jogos Mortais: Jigsaw" conta com Dan Heffner e Oren Koules na produção, enquanto Stolberg e Peter Goldfinger cuidam do roteiro. O elenco é composto por Mandela Van Peebles, Brittany Allen, Laura Vandervoort, Callum Keith Rennie, entre outros. Curiosamente, o filme tem estreia nacional no dia 2 de novembro de 2017, dia de finados. Deus é mais (e top)!

"Jogos Mortais" ganhará um novo filme que não deve acrescentar em nada na franquia


Ignorando o desgaste e plots twists muitas vezes desnecessários, "Jogos Mortais" foi uma excelente franquia, meus amigos, com ou sem James Wan envolvido diretamente nela — a gente sabe que às vezes seu nome tá ali como produtor só para o longa ganhar peso, Jaiminho.

A franquia chegou ao fim com "Saw 3D", conhecido por aqui como "Jogos Mortais — O Final", e como toda a campanha envolvia um desfecho e amarração de pontas soltas desde o primeiro filme, era esperando que a saga nunca voltasse, e se realizasse um retorno, provavelmente seria através de um reboot, longe dos acontecimentos passados, ou então quem sabe um spin-off. Mas voltar com algo direto, nunca.

Okay, podemos estar sendo um pouco apressados aqui. Vamos lá! Com a maior franquia da Lionsgate indo descansar por um tempinho, foi confirmado hoje que "Jogos Mortais" ganhará seu oitavo filme, subtitulado "O Legado" (com os roteiristas de  "Piranha 3D" e "Pacto Secreto" contratados) e seria cedo para a gente entender que é uma sequência direta? Ainda não foi dito se será um reboot ou não, mas o nome do projeto, até o momento, não engana ninguém.

Com tal titulagem e a possibilidade de ser algo direto, a gente só consegue ver esse filme não acrescentando em absolutamente nada na saga. Oras, o arco fechou-se com nenhuma ponta grande o suficiente para sustentar um novo filme (se tem e não nos lembramos, por favor, deixem nos comentários), e "legado" fica gritando em nossa mente com alguém seguindo os passos de Jigsaw, com o mesmo discurso sobre o valor a vida — mas a gente já não viu isso antes?

Na melhor das hipoteses, o filme pode seguir essa linha de reboots tímidos, em que tudo é recomeçado do 0, mas com zilhões de referências ao passado, fazendo com que o espectador pense que tudo aquilo que aconteceu antes não foi perdido, trazendo até uma sessão de nostalgia. "Mad Max: Estrada da Fúria", "Jurassic World" e "Star Wars 7" fizeram isso muito bem no ano passado.

ENFIM, esperamos estar bem errados quanto ao que pensamos sobre o novo filme da franquia, e que a gente passe a vergonha de vir aqui dizer que estamos animados para o longa quando o primeiro trailer sair e que gostamos pra caralho do filme quando ele chegar aos cinemas e que não vemos a hora de termos uma continuação.

Nunca irá acabar: produtores de 'Jogos Mortais' confirmam novo filme para a franquia!

A franquia "Jogos Vorazes Mortais" é marcada por altos e baixos, sem levarmos em conta as reviravoltas de novela mexicana em cada filme. Apesar disso, a franquia se manteve forte por 7 anos. Seu último filme, "Saw 3D" ou "Jogos Mortais - O Final", caso prefira a tradução brasileira, marcou seu fim com "ponta solta" para trazer a franquia de volta futuramente, e não é que isso irá acontecer em breve?

A ideia de trazer "Jogos Mortais" de volta ~assombra~ a internet desde 2010, mas foi só nessa semana que tivemos uma confirmação vinda dos próprios produtores Mark Burg e Oren Koules. Muitos já devem estar fazendo seu login no Twitter para xingar muito, mas temos um lado bom em meio a tudo isso. James Wan e Leigh Whannell, criadores da franquia, voltarão para o novo filme. 
Quando 'Jogos Mortais' chegou, James Wan e Leigh Whannell tinham muito medo de serem conhecidos como ‘os caras de Jogos Mortais’, e eles estavam tentando construir uma marca própria. Agora eles construíram uma marca própria e se sentem à vontade para retornar." - explicou Oren Koules.
Quando o filme chegará até nós não fazemos ideia, mas esperamos para até 2017 já que as primeiras informações do novo longa chegarão para nós através da Comic-Con San Diego 2016.

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