Quem acompanha reality shows musicais mundo afora e ainda não conhece a versão australiana da franquia "The X Factor", aconselhamos que passe a acompanhar, porque é de longe, a melhor delas. Mesmo recente (indo pra sua 4ª temporada no final deste mês), já saíram de lá talentos muito bons, como The Collective e os campeões de 2011, Reece Mastin e 2012, Samantha Jade. Agora, apresentamos para vocês um outro artista vindo do outro lado do planeta e da mesma temporada que Reece: Johnny Ruffo.
Johnny era visto no programa como uma incógnita, muitas das vezes massacrado por ser considerado um candidato arrastado na competição apenas por ser um rostinho bonito e não ter voz. O engraçado disso tudo, é que embora seja uma competição musical, as pessoas costumam confundir o X Factor como um reality pautado na voz dos candidatos, o que é um erro, já que sua principal ideia é buscar aquilo que é comercial. Ruffo pode não ter a voz mais maravilhosa de todas ou um alcance fenomenal como o do campeão de sua temporada, Reece Mastin, mas ele é um típico astro. Tem o pacote completo que o programa procura, e ainda o famoso star quality ou fator X, que somado ao fato de ter dado a sorte de pegar Guy Sebastian (o melhor de todas as franquias) como mentor no programa, chegou num honroso 3º lugar e segue colhendo os frutos de sua participação no programa.
Isso lhe garantiu não apenas um contrato com a Sony Music Australia, como também, o convite para apresentar o The X Stream, programa semelhante ao que Olly Murs apresentava no UK, sobre os bastidores do X Factor. No ano passado, Johnny lançou dois singles promocionais, intitulados "On Top" e "Take It Home". Agora, ele está de volta com "Untouchable", single de seu álbum de estreia, ainda sem título, mas que esperamos que seja será lançado ainda este ano na Austrália.
Em "Untouchable", Ruffo mostra uma evolução tanto vocal, quanto como artista também, porque finalmente ele parece mostrar aquilo que é, num single que bebe na mesma fonte dos artistas que ele mais admira e que claramente inspiraram o vídeo: Michael Jackson, Usher e Justin Timberlake. Trazendo uma ótima música pop, bem comercial, com bons vocais, um ótimo arranjo, muito swing, vários passos de dança (outra das coisas que ele faz muito bem, e que, inclusive, lhe rendeu o título de campeão da versão australiana do Dancing with the Stars) dentro de um estúdio trabalhado na iluminação em P&B e em tons frios, gerando uma ótima fotografia. Confiram:
Cultura pop do jeito que importa.