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Normani rouba a cena em "Body Count", parceria com Jessie Reyez e Kehlani

Uma das revelações de 2018 e dona de um som cru e honesto que se distingue de tudo que temos escutado por aí, Jessie Reyez prepara o lançamento de um novo EP para esse ano, e convidou as amigas Normani e Kehlani para um remix da já conhecida "Body Count", liberado nesta sexta (24). 

Quando ainda era solo, a faixa já mostrava muito bem o estilo de Jessie, que canta com confiança sobre como não precisa de homem nenhum, e tudo bem. Em sua nova versão, porém, quem chama a atenção mesmo é Normani que, com suas rimas rápidas, quase como uma rapper, solta frases como "você nasceu de uma mulher, mostre algum respeito, p*rra!" além de algumas outras palavras explícitas, coisas que não rolavam na época do Fifth Harmony.

Já a voz suave de Kehlani, em equilíbrio com a grave de Normani, trouxe a "Body Count" mais algumas camadas. Ela canta, com muita personalidade, sobre como não só não precisa de nenhum cara como resolveu trocá-los por algumas mulheres. Tudo isso somado a voz bem distinta de Jessie faz com que o remix se torne incrivelmente delicioso. Te desafiamos a não colocá-lo no replay. 



O novo projeto de Jessie se chamará "Being Human In Public" e contará com 7 músicas, como o remix de "Body Count" e as já lançadas "Sola" e "Apple Juice". O EP ainda não tem data de lançamento, mas nós com certeza estaremos de olho e esperando para escutar as novas canções da garota. 

Cardi B lança clipe para "Ring", single do "Invasion Of Privacy", mas já trabalha em novo projeto

Cardi B não tem do que reclamar. A rapper continua colhendo os frutos de seu disco de estreia, “Invasion Of Privacy”, que já lhe rendeu alguns bons hits. Provando que está cheia de disposição pós-maternidade, ela continua investindo no material e até já definiu seu mais novo single: “Ring”, parceria com a Kehlani.

No clipe da faixa, lançado nesta segunda (20), as artistas aparecem sofrendo com a espera interminável de uma ligação daquela pessoa especial, presas em linhas telefônicas que nunca chegam e na dúvida entre ligar ou não.


Mais um hit pra conta?

Até agora, o primeiro álbum de Cardi já teve como single os #1s na Billboard Hot 100 "Bodak Yellow" e "I Like It", com Bad Bunny e J Balvin, além de "Bartier Cardi", com o 21 Savage, e "Be Careful". E apesar de ainda ter muitas faixas com potencial para serem trabalhadas, “Ring” pode ser a última música de trabalho do “Invasion Of Privacy” – pelo menos em sua versão original.

Em uma recente live no Instagram, Cardi revelou que está trabalhando em um novo projeto. "Tem mais ou menos cinco músicas que eu deveria ter colocado no 'Invasion Of Privacy', mas não fez sentido. Eu realmente quero lançá-las no primeiro dia de setembro, mas ainda faltam umas quatro ou cinco faixas", ela contou. Estaria ela preparando um relançamento do disco ou um álbum completamente novo? 

Enquanto ficamos na especulação por aqui, aguardamos a participação de Cardi B no VMA, que acontece às 21h desta segunda. Essa será sua primeira aparição desde o nascimento de Kulture, sua filha com o Offset. A rapper deve vai abrir a premiação, ainda que sem performance, como a própria já confirmou. O que vocês acham que Cardi está preparando para a abertura do VMA?

Hayley Kiyoko e Kehlani formam um casalzão da porra no clipe de “What I Need”

Hayley Kiyoko lançou em abril o hinário "Expectations", onde ela conta suas experiências como uma jovem mulher lésbica navegando por um mundo de descobertas e, bom, expectativas. E entre as músicas do disco, uma das melhores com certeza é o parceria com a Kehlani em "What I Need", que ganhou seu clipe nesta quinta (31). 


Na produção, dirigida pela própria Hayley, Kehlani vive uma vida bem infeliz com a sua tia e decide sair de casa em busca de algo melhor. Por isso, ela e Hayley pegam a estrada, e entre muita bebedeira e algumas situações beeeeeem complicadas, as duas se descobrem apaixonadas e o que são o que faltava na vida uma da outra.

Uma história de amor dessas, bicho! 



Tá vendo, Halsey e Lauren Jauregui? É isso que vocês poderiam ter feito com "Strangers", mas nãooooo, preferiram ignorar o hino. 🤷‍♀️

Além de "What I Need", o "Expectations" já teve como singles as faixas "Sleepover", "Feelings" e "Curious". Ainda não ouviu o disco? Dá o play:

Sim, o Charlie Puth está fazendo músicas boas, e “Done For Me”, com a Kehlani, é mais uma prova disso

Charlie Puth amargurou um péssimo desempenho com a crítica em seu primeiro álbum, o bobinho “Nine Track Mind”, mas com seu segundo trabalho, “Voicenotes”, parece estar disposto a virar o jogo.

A gente já sentia que viria algo diferente por aí quando escutamos “Attention” pela primeira vez. E qual não foi nossa surpresa ao descobrir que a música era realmente boa e viciante? Aí chegou “How Long”, que elevou o nível das coisas, e até a parceria com o Boyz II Men em “If You Leave Me Now”, que é bem bonitinha, nos animou. Deu pra botar fé no trabalho novo. 

Nessa sexta-feira (16), Charlie lançou mais uma promocional de seu novo disco, que é totalmente produzido por ele. Com a colaboração da sempre ótima Kehlani, ”Done For Me” é um nu-soul dançante e divertido sobre uma festa não tão legal assim, que serviu de inspiração pro “Voicenotes” inteiro. “Melodrama” fazendo escola.


Dias de luta, dias de glória mesmo, viu? 

O lançamento do “Voicenotes” está marcado para o dia 11 de maio.

10 discos de artistas negros para ouvir em 2017

A história da música sempre foi marcada pelo apagamento de artistas negros, ainda que eles sejam as bases e influências para boa parte do que as massas consomem hoje, e, aproveitando que esta segunda-feira (20) é o Dia da Consciência Negra, preparamos uma lista para reconhecer alguns dos ótimos discos lançados por eles neste ano.

Tanto na gringa quanto no Brasil, foram muitos os álbuns impecáveis lançados por nomes negros, de forma que a lista terminou bem diversa, mas desde já ressaltamos que você talvez sinta falta de alguns nomes, porque priorizamos trabalhos fodas de artistas menos reconhecidos e, ainda assim, sofremos bastante até conseguirmos apenas dez.

Já prepara o Spotify e segura esses hinários!

01) SZA, “CTRL”

Foi com “Consideration”, presente no “ANTI” de Rihanna, que SZA viu o holofote sob o seu nome. A cantora e compositora já tinha uma mixtape pra chamar de sua e, após várias parcerias de peso, lançou também seu álbum de estreia, o hinário “Ctrl”. Bebendo muito do R&B e, por suas colaborações, também do hip-hop, “Ctrl” passeia do indie-rock ao rap-pós-Drake, oferecendo uma experiência que te fará questionar o que costumava chamar de música antes de conhecer esta fada.

Pra testar: “Love Galore”, “Prom” e “The Weekend”.



02) Flora Matos, “Eletrocardiograma”

Você provavelmente conhece Flora Matos por seu maior hit, “Pretin”. A música foi só uma das responsáveis por colocá-la no radar do rap nacional e, superando quaisquer barreiras impostas neste gênero para mulheres, foi nesse ano que estreou seu primeiro disco, “Eletrocardiograma”, com um compilado de confissões e pensamentos altos sobre relacionamentos, amores e suas dificuldades.

Pra testar: “Preta de Quebrada”, “Perdendo o Juízo” e “Parando as Horas”.



03) Kehlani, “SweetSexySavage”

Nós já fizemos um manifesto em prol da carreira de Kehlani aqui. Cantora e compositora, a moça é uma das grandes apostas do R&B há algum tempo e tem o apoio de muita gente do meio e fora dele, incluindo produtores como Calvin Harris e o rapper Chance The Rapper, com quem já colaborou. Seu disco de estreia por uma grande gravadora, “SweetSexySavage”, é uma boa amostra do que ela é capaz.

Pra testar: “Distraction”, “CRZY” e “In My Feelings”.



04) Gloria Groove, “O Proceder”

“É que eu sou dona da porra toda”, canta Gloria Groove na última faixa do seu álbum de estreia. Em meio a tantas drag queens se encontrando na música pop, foi no rap que ela se descobriu, com composições que falam sobre a sua resistência em existir, sua descoberta enquanto homem gay, autoestima e relacionamentos. As influências passeiam do R&B dos anos 90 e 2000 às novidades do hip-hop atual, como Shamir e Le1f.

Pra testar: “O Proceder”, “Gloriosa” e “Muleke Brasileiro”.



05) Lil Yachty, “Teenage Emotions”

Sua voz lembra o Future, o uso do autotune remete imediatamente ao Kanye West e Lil Wayne, enquanto seus arranjos parecem saídos dos principais hits pop de Akon e outros rappers que tinham alguma relevância nos anos 2000. Mesmo com tantas lembranças, tudo soa fresco no primeiro álbum de Lil Yachty, principalmente num momento em que o rap tem se prendido cada vez mais às fórmulas prontas, com tudo soando como um amontoado de singles do Migos.

Pra testar: “Forever Young”, “Better” e “Running With a Ghost”.



06) Rincon Sapiência, “Galanga Livre”

Na era dos álbuns visuais, ter discos que, apenas com o som, nos permitem assistir sua história é fascinante. “Galanga Livre” é a estreia de Rincon Sapiência e, na correria do escravo e revolucionário Galanga, nos conta uma aventura cheia de reviravoltas, revoltas,  críticas e sentimentos.

Pra testar: “Crime Bárbaro”, “A Coisa Tá Preta” e “Ponta de Lança”.



07) Khalid, “American Teen”

Outra revelação do ano, Khalid lançou neste ano o disco “American Teen”, com a mesma produção do álbum de estreia da Lorde, o aclamado “Pure Heroine” (2013). Infelizmente, o disco do moço está longe de ter conquistado o mesmo reconhecimento da dona de “Royals”, mas ao menos nos rendeu boas audições, passeando do indie-pop ao trip-hop.

Pra testar: “Young, Dumb & Broke”, “Saved” e “8TEEN”.



08) Baco Exu do Blues, “Esú”

Tudo é caótico, intenso e íntimo em “Esú”, o álbum de estreia provocativo do rapper baiano Baco Exu do Blues. Da religião ao racismo, o disco te carrega por discursos, desabafos e delírios, compartilhando com o ouvinte as dores, orgulhos e receios do músico.

Pra testar: “Abre Caminho”, “En Tu Mira” e “Capitães de Areia”.



09) Tyler The Creator, “Flower Boy”

Quando lançou o disco “Melodrama”, a cantora neozelandesa Lorde afirmou que o cantor Frank Ocean redefiniu as possibilidades em estúdio com seu último álbum, “Blonde”. Ouvir Tyler The Creator e seu “Flower Boy”, que muito bebe do que Ocean fez neste trabalho, é uma boa razão para acreditar que ela estava certa. “Flower” é colorido, honesto e ácido, vez ou outra.

Pra testar: “Who Dat Boy”, “I Ain’t Got Time” e “Boredom”.



10) Linn da Quebrada, “Pajubá”

Não existe eufemismo quando se fala na cantora Linn da Quebrada e seu primeiro CD. “Pajubá”, a palavra, é o nome dado para o conjunto de gírias utilizados por pessoas LGBTQs e, ressignificando inclusive esta ideia de significados, nas mãos de Linn se transforma num conjunto do que os LGBTQs podem ou não ser, baseado em suas verdades e experiências.

Pra testar: “Necomancia”, “Tomara” e “A Lenda”.

Este post é um apelo em prol da carreira de uma cantora chamada Kehlani

Caso você ainda não saiba, esta é Kehlani:


Você provavelmente a conhece por alguma parceria, como a participação dela em “Faking It”, do Calvin Harris, ou “Good Life”, do G-Eazy, ou “Wrong”, do Zayn.


Mas PRE-CI-SA saber que ela tem bem mais do que isso para oferecer.

Cantora, dançarina e compositora, Kehlani faz música desde 2009. Antes de se encontrar no R&B, a artista chegou a integrar um grupo finalista do America’s Got Talent, Poplyfe, mas foi em carreira solo que realmente entregou seus melhores trabalhos.

Na breve carreira, já foram 3 álbuns: as mixtapes “Cloud 19” e “You Should Be Here”, além do seu disco de estreia com uma gravadora, “SweetSexySavage”.


Com esse disco, ela lançou singles como “CRZY” e a faixa que também integra a trilha-sonora de “Esquadrão Suicida”, “Gangsta”:


E, curiosamente, nenhuma delas se tornaram smash hits.


Mesmo antes de encerrar os trabalhos com seu primeiro CD, Kehlani estreou há algumas semanas um novo single, “Touch”, e sem grandes surpresas, a música é mais um hino para o seu histórico.


O clipe não tem nada demais porque a música foi feita para uma campanha publicitária, infelizmente:


Mas o fato é que: estamos negligenciando mais um grande nome que, se fosse literalmente grande, poderia estar por trás da próxima “Shut Up and Drive”, provavelmente.


E, com cada vez mais cantoras sendo engavetadas pela ausência de grandes hits, nos bateu uma preocupação sobre Kehlani que, definitivamente, não pode ser deixada para trás (Tinashe, Anne-Marie, Neon Hitch, Bonnie McKee, nós ainda estamos com vocês!).

Sendo assim, lançamos aqui um apelo: não deixe o hype de “Faking It” morrer e, sempre que possível, recomende “SweetSexySavage” para seus amigos e familiares.


O futuro da boa música está nas suas mãos.

Sedento, Calvin Harris anuncia parcerias com Katy Perry, Nicki Minaj e mais em seu novo álbum

Calvin Harris começou o ano com o discurso de que, a partir de então, lançaria apenas singles e não álbuns, prometendo 10 músicas novas nos próximos meses. Aí que o cara voltou atrás e, ainda que vá lançar uma boa quantidade de canções em 2017, elas não serão mais avulsas e vão sim fazer parte de um disco. 

O escocês anunciou hoje o álbum "Funk Wav Bounces Vol. 1" para o dia 30 de junho. O projeto deve seguir a linha "chill out" de seus últimos singles, a parceria com o Frank Ocean e o trio Migos em "Slide", e a mega colaboração com Ariana Grande, Pharrell Williams e Young Thug em "Heatstroke". Por isso, faz todo sentido ser lançado no início do verão norte-americano e europeu. 

Além dos já citados, o CD contará com a participação de muitos outros grandes nomes, como Katy Perry, Nicki Minaj, Future, Big Sean, John Legend, PARTYNEXTDOOR, Kehlani, D.R.A.M e Snoop Dogg, para citarmos alguns. Sedento!


Reparou no "Vol. 1" no título do material? Se tem uma primeira parte, isso significa que tem, pelo menos, uma segunda também. Quem sabe não veremos esse novo disco com mais um monte de parcerias ainda esse ano?

Como pudemos perceber, a canção com Rihanna (e Taylor Swift), "This Is What You Came For", não entrou na tracklist, provavelmente por não ter nenhuma similaridade com o tipo de som que o produtor anda fazendo agora. O mesmo deve acontecer com "My Way", outro single lançado no ano passado e que não se assemelha com a proposta atual do DJ.



Calvin Harris descreveu todas as músicas que lançará esse ano - e que agora, sabemos, estarão em um disco - como "sonoramente projetadas para fazer você se sentir incrível pra caralho". Se for assim, e se continuar mantendo a qualidade de seus últimos lançamentos, pode mandar, Calvin!

Ariana Grande e Cashmere Cat provam que são o duo perfeito em "Quit"

Lembram quando a Ariana Grande deu uma carreira de presente para o Cashmere Cat ao aparecer no single "Adore"? Agora ela fez a figurinha repetida e tratou de marcar presença no primeiro álbum do produtor, "9", com a ótima parceria lançada hoje (28), "Quit".

Para esse CD, Cashmere parece ter pego bastante influência da PC Music e misturado todos esses sons futurísticos com o seu já característico R&B alternativo, um pouco de house music e até de tropical. Parece confuso? Bom, deu certo. 

Por exemplo, a parceria com a Ariana pega duas dessas referências, tendo uma sonoridade bastante voltada para o R&B, que a gente já sabe que combina bem com a cantora, mas com uma pitadinha de tropical house. 



Eles dois funcionam muito bem juntos, né?

Além de "Adore" e "Quit", Grande também já colaborou com o Cashmere em "Be My Baby", do seu segundo disco "My Everything". Quanto hino junto!

Outra inédita que também saiu hoje foi "Night Night", parceria com a Kehlani, uma das nossas maiores apostas pra 2017. Apesar de ter a colaboração de uma cantora de R&B, o produtor decidiu explorar a voz e o estilo da americana de outra forma, nos entregando uma canção com bastante instrumental e muita PC Music.



Vale lembrar que o "9" já teve vários hinos lançados como "Wild Love" com o The Weeknd, "Trust Nobody" com a Selena Gomez, "Love Incredible" com a Camila Cabello e "9 (After Coachella)" com a e o SOPHIE, a maior influência de PC Music nesse álbum.

Obrigada Ariana Grande por ter dado uma carreira para esse produtor maravilhoso <3

Camila Cabello, Pitbull e J. Balvin lançam o clipe do hino latino-americano, "Hey Ma"

O rapper Pitbull, o cantor colombiano J. Balvin e a cubana Camila Cabello se juntaram para criar um hino para a America Latina e conseguiram. Divertida e caliente, a versão em espanhol de "Hey Ma", carro-chefe da trilha do novo "Velozes e Furiosos", saiu hoje (10) e, sem tempo a perder, os três resolveram divulgar o videoclipe da canção.

Como não poderia ser diferente, o vídeo é toda pautado na latinidade e em uma temática cubana, já que "Velozes e Furiosos 8" se passará nesse país. O clipe ainda conta com algumas cenas do filme, muita dança e, claro, muitos carros. Confira:



Essa é a primeira música lançada por Camila Cabello com uma temática latina e toda em espanhol. A cantora, nascida em Cuba, contou a Billboard que ouvir músicas em espanhol a ajudou a se conectar com sua terra natal e a lidar de forma melhor com sua saída do Fifth Harmony. Essa sabe como aproveitar um buzz latino, né?

A trilha-sonora de "Velozes e Furiosos 8" ainda vai contar com a participação de G-Eazy e Kehlani em "Good Life", 2 Chainz e Wiz Khalifa em "Gong Up", o trio Migos em "Seizer The Block", além de uma versão em inglês de "Hey Ma".

It Pop apresenta: 17 novos artistas para ficarmos de olho em 2017

É verdade que adoramos quando cantores consagrados da nossa geração como Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna lançam álbuns. Mas, tão bom quanto é se apaixonar por aquele artista que está apenas começando, acompanhar seu crescimento e vê-lo estourar nas paradas e/ou ganhar reconhecimento da crítica. É por isso que todo ano fazemos o "It Pop apresenta": para trazer pra você novos artistas por quem se apaixonar e torcer. 

Ao longo dos anos, nossa lista fez algumas apostas certeiras: em 2014 falamos para você ficar de olho em , Sam Smith e BANKS e em 2015 indicamos Years & Years, MNEK e Troye Sivan, todos artistas de sucesso hoje. Ano passado também acertamos ao apostar em Alessia Cara, Dua Lipa e Kiiara, cantoras que já começaram a aparecer para o público, mas que devem crescer de fato nesse ano. 

Eis que chegamos em 2017 com a responsabilidade de trazer o pop (e adjacentes) que vai dominar o mundo. Para isso, buscamos 17 nomes incríveis que, com muita qualidade e originalidade, prometem se não dominar o mundo, ao menos dominar nossas playlists e coração.

OS 17 NOMES QUE DEVEMOS FICAR DE OLHO EM 2017


1. Anne-Marie

Dona de um pop refrescante, a inglesa Anne-Marie é uma das mais conhecidas da nossa lista. Com um EP já lançado, o "Karate", a cantora na verdade saiu do anonimato com um single avulso, a super catchy "Alarm". 

Depois de ter conquistado um ótimo #16 no chart do UK, Anne-Marie já encontrou mais um hit para chamar de seu: é dela a voz marcante em "Rockabye", canção do Clean Bandit que também traz o Sean Paul e que ficou semanas em primeiro lugar na Terra da Rainha. 

Com duas músicas de sucesso na bagagem, Anne atualmente trabalha em seu primeiro álbum, que deve contar com colaboração do Ed Sheeran. Sem data de lançamento ou nome, seu debut é esperado para esse ano.



2. Danny L Harle

Em 2015, o dubstep dominou o cenário musical. Em 2016, foi a vez do tropical house tomar conta das pistas. Para 2017 nossa aposta é no som futurista da PC Music e em um dos precursores desse movimento, o produtor Danny L Harle.

Danny é contratado da PC Music, gravadora de mesmo nome do subgênero musical e que tem em seu catálogo muitos outros cantores e produtores dispostos a fazer o ritmo acontecer. O selo lançou duas coletâneas com a participação de todos os seus artistas: na primeira, Harle aparece com sua canção "In My Dreams", enquanto na segunda ele alça vôos mais altos, se juntando à Carly Rae Jepsen na maravilhosa "Super Natural". 

Com essas faixas, Danny tem se destacado dos demais produtores e mostrado que tem capacidade para levar a PC Music adiante e lançar um material próprio. Estamos na torcida.



3. D.R.A.M

O D.R.A.M é um rapper que mistura hip-hop com trap, R&B e até raggae, criando um som diferente e também muito divertido. Seu nome artístico significa Does. Real. Ass. Music. (em tradução, faz música de verdade), e é isso que ele nos prova já em seu primeiro sucesso, a faixa "Broccoli", parceria com o Lil Yatchy que chegou ao #5 na Billboard Hot 100 e ao #1 na Hot R&B/Hip-Hop Songs. 

O cara lançou o EP "#1Epic" e a mixtape "Gahdamn!" em 2015, mas foi somente no ano passado que fez sua verdadeira estreia com o álbum "Big Baby D.R.A.M". Em seu debut, D.R.A.M entretém em faixas tão descontraídas quanto seu primeiro hit e mostra diferentes facetas ao usar sua voz para cantar e não somente fazer rimas. 



4. Hey Violet

Pop e rock alternativo, divertido e girl power: esse é o resumo da Hey Violet. O grupo, que era formado só por mulheres e se chamava "Cherri Bomb", surgiu com uma proposta muito mais rock adolescente do que é hoje. Com o passar do tempo e com a saída de alguns membros, a banda, que não é mais formada apenas por garotas, mudou seu som e o direcionou para algo mais pop sem perder o foco nas letras cantadas por uma ótica feminina.

Contratada pela Hi Or Hey Records, a divisão da Capital Records comandada pelo grupo 5 Seconds Of Summer, a Hey Violet já lançou um EP com essa nova sonoridade, o "Brand New Moves". Além desse trabalho, o grupo liberou a ótima "Guys My Age" que, ao que tudo indica, é a primeira amostra do disco de estreia da banda.



5. Jorja Smith

Imagine a situação: você está trabalhando no Starbucks e decide, como quem não quer nada, liberar seu single no SoundCloud. Então a música, que parecia inofensiva, cresce, consegue mais de 100,000 plays e chama a atenção de nomes como Drake e Skrillex. Parece surreal, né? Mas essa é a história da Jorja Smith, garota de apenas 19 anos que, depois de compartilhar sua música "Blue Lights" em janeiro do ano passado, viu sua carreira musical de fato começar (e não era para menos). 

O trabalho da Jorja é uma mistura de soul e R&B e suas canções são daquelas que chegam na nossa alma sem precisar de muito, apenas da própria voz calma e doce da cantora. Depois do estouro de "Blue Lights", ela lançou seu primeiro EP, o "Project 11", e já até esgotou uma turnê própria no UK (!). Background de artista de sucesso na Terra Rainha ela já tem. Seria 2017 o ano dela?


6. Kehlani

Kehlani não é exatamente uma novata na indústria. A garota, que faz um som bem voltado para o R&B com um pouquinho de trap e hip-hop, lançou duas mixtapes, a "Cloud 19" em 2014 e a "You Should Been Here" em 2015, essa última sendo indicada à Melhor Álbum Urbano-Contemporâneo no Grammy.

Respeitada pela crítica, Kehlani chamou atenção e foi contratada por uma grande gravadora no ano passado. A partir daí, começou a fazer trabalhos que a deixaram mais familiarizada com o público em geral, como uma participação na canção "wRoNg", presente no álbum "Mind Of Mine", do ZAYN, e uma música para a trilha-sonora do filme Esquadrão Suicida, chamada "Gangsta".

Recentemente, Kehlani lançou seu álbum de estreia, o "SweetSexySavage", e uma das melhores faixas é a dançante e cheia de personalidade "CRZY".



7. Louisa Johnson

Vencedora do The X Factor UK de 2015, Louisa Johnson é uma das mais promissoras revelações da franquia. A britânica de 19 anos saiu do reality diretamente para a parceria de sucesso com o Clean Bandit, "Tears", mostrando um lado completamente diferente do que vimos durante todo o programa.

Depois de estourar com um featuring, Louisa está focada em lançar seu primeiro disco. Como lead-single, ela escolheu "So Good", que nos lembra bastante "Here" da Alessia Cara (e isso é um puta elogio) e ganhou um ótimo clipe para chamar de seu.

Seu debut está marcado para o primeiro semestre desse ano, ainda sem data exata de lançamento. Rumores apontam que a aposta em Johnson é tão grande que a SYCO, gravadora de Simon Cowell, dono do The X Factor, resolveu dar o tempo que a menina precisasse para que ela produzisse o melhor trabalho possível. Por isso, justamente, não pudemos escutar o disco dela ainda em 2016, um ano depois de sua participação no reality, como é de costume com os ex-participantes. Ou seja: vem coisa boa por aí!



8. Mabel

Nascida na Espanha e criada no Reino Unido e na Suécia, a Mabel é uma cantora de R&B que parece saída dos anos 90. Filha de uma das pioneiras do ritmo, a Neneh Cherry, se engana quem pensa que a menina está usando de suas conexões para aparecer: seu primeiro single, "Know Me Better", foi produzido por amigos da garota e lançado quando ela não contava com o apoio de nenhuma gravadora.

Aos 20 anos e agora contratada por um selo fonográfico, Mabel já lançou outras duas canções, sendo elas as deliciosas "My Town My Boy" e "Thinking Of You", que mostram um nível de maturidade musical impressionante para alguém que está apenas começando.


9. Maggie Rogers

Até pouco tempo atrás, Maggie Rogers era apenas uma estudante comum de música da NYU. Então, enquanto estava na universidade, Pharrell Williams apareceu para dar algumas dicas aos alunos e, ao escutar as canções dos jovens, se encantou de imediato com "Alaska", música da Maggie, ao ponto de não ter nenhuma dica para dar à garota.

De lá para cá, Rogers, que faz um som que equilibra perfeitamente o folk ao dance, assinou com uma gravadora, lançou oficialmente "Alaska", liberou a fofa e nossa favorita "Dog Years" e a synthpop "On + Off". Seu primeiro EP, ainda sem nome, está marcado para fevereiro desse ano e promete aliviar nossos corações tão ansiosos por um novo material da Lorde.



10. Margaret

De vez em quando outros países europeus fazem questão de nos lembrar que a Europa é muito mais do que somente o Reino Unido e que ele eles também podem nos apresentar novos e ótimos artistas. É o caso da Polônia que trouxe um nome importante para ficarmos de olho: Margaret. 

Clara Moroni, verdadeiro nome de Margaret, já tem alguns trabalhos em inglês, incluindo dois álbuns e um EP, mas só recentemente passou a dar real atenção ao mercado internacional, lançando singles avulsos maravilhosos que, em um mundo perfeito, seriam grandes sucessos. 

Sua música mais conhecida até o momento é "Cool Me Down", canção que, temos certeza, teria se tornado um dos maiores hits do ano passado se tivesse caído nas mãos da Rihanna. A música é tão boa que vinda de uma estreante e com pouca divulgação, ainda assim conseguiu chegar na nossa lista de 50 melhores singles de 2016.



11. MUNA

A MUNA é uma girlband de "dark pop", como elas mesmas se descrevem, que não apenas canta, toca e escreve suas próprias músicas, mas também participa da produção de todas as faixas. O trio composto pelas garotas Katie Gavin, Naomi McPherson e Josette Maskin, tem uma sonoridade complexa, que vai do synthpop ao rock alternativo, passando pelo pop-rock e até R&B. 

Em suas canções as meninas tocam em assuntos muito importantes como relacionamentos abusivos e identidade de gênero, já que as três se consideram queer. A MUNA já tem um EP, o "The Loudspeaker", e agora se prepara para lançar seu álbum de estreia, o "About U", no dia 3 de fevereiro. Como primeiro single do material as garotas escolheram a faixa "I Know A Place", uma das melhores que já lançaram e que poderia facilmente ser a música de retorno do HAIM.



12. Noah Cyrus

Mais conhecida por ser irmã da Miley Cyrus, Noah está começando a trilhar o seu próprio caminho. No final do ano passado, Cyrus finalmente mostrou ao público a primeira amostra de seu trabalho, lançando como debut-single a intensa "Make Me (Cry)" em parceria com o Labrinth. 

Talvez por Noah ter apenas 16 anos e possuir tantas conexões com a Disney, era esperado vê-la lançar algo mais açucarado e, de certa forma, bobinho. Não foi isso que aconteceu. Ao invés disso, a cantora nos apresentou a uma baladinha intimista e nos provou que, além de madura musicalmente, também é corajosa, ao apostar em algo mais experimental logo em seu primeiro trabalho.

O álbum de estreia da Noah Cyrus se chamará "NC-17" e chega esse ano.



13. RAYE

A RAYE é uma cantora inglesa de apenas 18 anos. Suas canções misturam eletro-pop com batidas R&B e, em uma primeira ouvida, soam diferentes, refrescantes e originais. Quando ainda estava na escola, a menina lançou seu primeiro EP, o "Welcome To The Winter", em 2014. Dentre as faixas do registro, "Bet U Wish" chamou a atenção do público, sendo essa sua música mais tocada no Spotify, e "Hotbox" fez o cantor Olly Alexander da banda Years & Years prestar atenção na menina. 

Contratada por uma gravadora, a inglesa lançou seu segundo EP, o "SECOND", e passou a ficar cada vez mais próxima de nomes importantes do cenário musical, entre eles Charli XCX, co-compositora e diretora do clipe do atual single da menina, "I, U, Us".

Atualmente, RAYE está fazendo bastante sucesso no Reino Unido dando voz ao smash hit "You Don't Know Me" do produtor Jax Jones. Sinônimo de começar bem, hein?



14. Sinead Harnett

A inglesa Sinead Harnett é dona de um R&B sofisticado e sensual. Mais conhecida por algumas parcerias, como "Boiling", do Disclosure, e "Baby", do Rudimental com o MNEK, se engana quem pensa que a cantora é novata. Com alguns anos de experiência musical e três EPs na conta, Sinead é aquele tipo de artista que tem tudo para acontecer mas, sabe-se lá por qual motivo, ainda não estourou.

Seu último registro, o EP que leva seu nome, é o melhor trabalho que a cantora já lançou. Ao equilibrar o R&B com batidas eletrônicas e seu vocal delicado, Sinead cria um pop diferente e cheio de classe que convence e mostra que ela está mais do que preparada para lançar seu disco de estreia. Será que em 2017 esse álbum sai? 



15. TKAY 

Ela nasceu em Zimbábue, na África do Sul, mas aos cinco anos se mudou com seus pais para a Austrália. Hoje,  com 22 anos, deixou para trás a faculdade de arquitetura pra focar na carreira musical, tendo um disco lançado e o voto de confiança de nomes grandes, como o produtor Mark Ronson e a cantora Charli XCX.

Tkay Maidza é rapper, cantora e compositora. Algumas das suas principais influências são Azealia Banks, Nicki Minaj e Santigold, e ouvindo seu disco, “TKAY” (2016), não é difícil encontrar um pouquinho de todas elas, levando ainda uma dose de MIA e até sample de Kanye West em “Always Been”, primeira faixa do álbum.

Mesclando do hip-hop à música eletrônica, é uma das apostas mais ousadas dessa lista. 



16. Vince Staples

São muitos os veteranos que ainda fazem um trabalho foda no hip-hop e, nos últimos anos, o que não faltaram foram revelações para ficarmos de olho, como Kendrick Lamar e Chance The Rapper, mas se tem uma aposta que ainda virará esse jogo de uma forma significativa, seu nome é Vince Staples.

Com apenas 23 anos, o rapper lançou em 2015 seu primeiro álbum, “Summertime ‘06”, mas foi no trabalho seguinte, “Prima Donna” (2016), que deu um passo ainda mais ousado, trazendo um som que parece ir de encontro com as melodias de Kid Cudi, influências de Kendrick Lamar e impacto musical do Kanye West, o que, obviamente, não tem como dar errado.

Levando seu trabalho para outro nível, Staples ainda possui um forte apelo visual, bastante perceptível no clipe icônico e repleto de referências “Prima Donna”:



17. XYLØ

Formada pelos irmãos Paige e Chase Duddy, o XYLØ é uma dupla americana de música eletrônica e pop alternativo. No duo, a Paige faz a voz e o Chase a produção, enquanto ambos compõe. Eles apareceram no começo de 2015 com o debut-single "America" e, no ano seguinte, lançaram seu primeiro EP, que levou o mesmo nome da faixa.

A dupla ganhou maior notoriedade recentemente, com a faixa "Setting Fires" do The Chainsmokers, que está na nossa lista de 50 melhores músicas eletrônicas do ano.

O XYLØ tem liberado algumas músicas novas, como "Fool's Paradise" que é, de acordo com os irmãos, uma resposta à Donald Trump e a sua ideia de criar um muro para separar o México dos Estados Unidos, e a ótima e chiclete "Get Closer", o que indica que vem mais um material por aí.



***

Se 2016 foi um ano muito bom para a música, 2017 promete ser melhor ainda. Agora que você já conhece um pouquinho desses cantores e bandas, vale se jogar na playlist que montamos com o melhor de cada uma dessas apostas, acompanhar seus trabalhos, divulgar e enaltecer. Afinal, estamos aqui para isso.

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