Mostrando postagens com marcador lady bird. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lady bird. Mostrar todas as postagens

Gretaverso: diretora de "Lady Bird" quer fazer mais três filmes em Sacramento

"Lady Bird - A Hora de Voar" é o xodozinho de muitos por conta da sensibilidade e naturalidade que trata as fases da adolescência de uma garota. O longa-metragem de Greta Gerwig rendeu cinco indicações ao Oscar que acontece neste domingo, incluindo Melhor Filme, Direção e Atriz. 

A diretora usa Sacramento, interior da Califórnia, como pano de fundo para a história, e deve expandir o universo da cidade futuramente. Durante um podcast da A24, produtora de "Lady Bird", Greta Gerwig revelou que pretende fazer mais três filmes em Sacramento. É o nascimento do Gretaverso. Marvel, olha o que você fez.

Brincadeiras a parte, a diretora não espera trazer Saoirse Ronan em algum dos próximos longas ao menos para uma aparição, mas o desejo é real e ela ainda conta que esta compartilhando isto para assim poder se cobrar mais e realizar os filmes.

Eu gostaria de fazer um quarteto de filmes em Sacramento (...) ['Lady Bird'] é uma parte de Sacramento, mas há diversas partes diferentes que gostaria de explorar.

Ainda é cedo dizer se as produções ganharão a luz do dia, mas é inegável que seria pra lá de interessante ver este universo tomando vida, principalmente pela riqueza de narrativa que a diretora apresentou no filme da passarinha. Greta, estamos preparados, pode vir com esta quadrilogia que já é considerada #1 em nossos corações.

É melhor você assistir “Lady Bird”, porque o filme é muito bom, mas não vai decolar sozinho

Mais um Coming Of Age é um dos favoritos para a corrida do Oscar em 2018. Dessa vez, estamos falando de “Lady Bird: É Hora de Voar”, que está entre os mais aclamados da temporada e marca a estreia como diretora solo de Greta Gerwig ("Mulheres do Século 20") – sua única experiência como diretora anteriormente foi junto a Joe Swanberg em “Nights and Weekends”. 

No filme, Saoirse Ronan interpreta Christine – ou Lady Bird, como a mesma prefere ser chamada – uma aluna do terceiro ano do colegial enfrentando todos os dilemas que um adolescente de sua idade possa vir a ter, mas talvez o principal entre eles que gera maior preocupação é o tema central da trama: a tão esperada entrada em uma faculdade. Para ela, continuar em Sacramento, na Califórnia, não é opção. Christine almeja voos mais altos e está decidida a estudar em Nova York.

Sua personalidade é desenvolvida de forma artística e rebelde, e isso é pontuado em uma cena logo no inicio do filme onde Lady se joga de um carro em movimento por não aguentar ouvir as críticas que sua mãe, Marion – vivida majestosamente por Laurie Metcalf, faz a ela.

A relação entre as duas é uma das principais engrenagens da história, pois Marion se mostra contrária a escolha da filha em ir para uma faculdade em outro estado por não terem condições de arcar com as despesas. E, durante o filme, esse descontentamento da mãe com a filha se desdobra em uma relação conturbada com diversos conflitos e farpas trocadas, mas, apesar de tudo, ambas reconhecem o amor que sentem uma pela outra.

As experiências de Christine são contadas com a quantidade certa de comédia e drama, e esse talvez seja o ponto que leva o filme a outro nível, criando uma identificação de quem o assiste, com ela. Coisas cotidianas como desilusões amorosas, o rompimento de amizades, a primeira relação sexual e a angustia de saber se foi aceito ou não na universidades de seus sonhos, são mostrados de forma comum e relacionável, não criando uma parede entre a personagem e a audiência, como se aquilo só pudesse acontecer com ela.

“Lady Bird: É Hora de Voar” é uma ótima estreia para Greta Gerwig como diretora e um marco na carreira de Saoirse Ronan. O filme promete arrancar risos e choro do público com sua linguagem contemporânea e cenas de fácil conexão emocional e, quem sabe, uma indicação de melhor atriz – merecida – para a passarinha que só quer voar.

Essas são nossas apostas de cinema para o Globo de Ouro - e esse é o ano de "Lady Bird"

A temporada de premiações do Cinema começa em novembro, mas é o Globo de Ouro que abre os prêmios televisionados, promovido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association). Em sua 75ª edição, exibida hoje à noite (7), temos "A Forma da Água" liderando as indicações da Sétima Arte, com sete, seguido por "The Post: A Guerra Secreta" e "Três Anúncios Para um Crime" coladinhos com seis indicações.

Ao contrário dos últimos anos, estamos vivendo uma temporada bastante imprevisível, sem aquele filme que sabemos que vai levar tudo - como no ano passado, quando "La La Land" levou todas as sete indicações e se tornou o longa mais premiado da história do Globo de Ouro.

Com todo mundo tendo grandes chances, nossas apostas podem tanto acertar na mosca como errar feio, mas vamos usar os parâmetros da própria premiação e os rumos da temporada até agora para darmos nosso chutes para as principais categorias. Vamos lá.

Melhor Filme: Drama

- The Post
- A Forma da Água
- Três Anúncios Para um Crime

A maior categoria da noite, vencida ano passado por "Moonlight", é também a mais imprevisível. "The Post", "A Forma da Água" e "Três Anúncios" são os mais cotados para levar o prêmio, porém apostamos em "Água", tanto por ser o mais indicado da noite como pelo histórico do Globo, que, ao contrário do Oscar, é mais receptivo com filmes de fantasia - apenas um do gênero venceu o careca dourado de "Melhor Filme" em toda a história, "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei".

Melhor Filme: Comédia

- Artista do Desastre
- O Rei do Show

A briga aqui é entre "Corra!" e "Lady Bird". "Corra!" é - incrivelmente - o filme mais premiado da temporada e grande favorito ao Oscar de "Melhor Filme", que, assim como a fantasia, só viu o terror vencer o prêmio máximo uma vez - com "O Silêncio dos Inocentes". Porém há um grande peso: "Corra!" não foi indicado nem a "Diretor" nem a "Roteiro", e seu protagonista provavelmente não levará "Ator: Comédia", o que diminuem suas chances de vitória aqui, dando espaço para "Lady Bird" - um caso que provavelmente repetirá os feitos de "Boyhood": grande vencedor do Globo de Ouro e quase totalmente ignorado no Oscar.

Melhor Ator: Drama

- Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome)
- Daniel Day-Lewis (Trama Fantasma)
- Tom Hanks (The Post)
- Gary Oldman (O Destino da Nação)
- Denzel Washington (Roman J. Israel, Esq.)

A disputa que vai se repetir no Oscar - Chalamet X Oldman - pelo menos no Globo de Ouro deve atender ao largo favoritismo de Oldman, que vem fazendo a limpa e vencendo quase tudo. O dilema aqui é: premiar um ator estreante, com uma grande carreira pela frente e com o filme indicado ao prêmio máximo; ou dar o prêmio a um renomado e consagrado ator numa das melhores performances de sua carreira? Os votantes devem apostar no mais seguro.

Melhor Atriz: Drama

- Jessica Chastain (A Grande Jogada)
- Sally Hawkins (A Forma da Água)
- Frances McDormand (Três Anúncios Para um Crime)
- Meryl Streep (The Post)
- Michelle Williams (Todo o Dinheiro do Mundo)

O drama é o gênero com mais força no Oscar esse ano, com todas as cinco sendo grande nomes para concorrer à categoria de Atriz. Outra disputa acirrada, apostamos em Hawkins por ser queridinha do Globo - já venceu um por "Simplesmente Feliz" - e por ser a maior vitoriosa até agora da temporada, com 13 prêmios. McDormand segue na cola com 11 e Streep também pode levar por, bem, ser Streep - que já tem oito Globos em casa.

Melhor Ator: Comédia

- Steve Carell (A Guerra dos Sexos)
- James Franco (Artista do Desastre)
- Hugh Jackman (O Rei do Show)
- Daniel Kaluuya (Corra!)

Um dos prêmios mais fáceis da noite, ninguém deve ser páreo para James Franco. Vivendo o real Tommy Wiseau - ator e diretor do clássico cult "The Room" -, o papel é perfeito para Franco tocar o terror e cair no pastelão sem medo de ser feliz. Cotadíssimo para o Oscar, o único capaz de tirar o prêmio de suas mãos é Kaluuya, que brilhou em "Corra!" - mas a temporada indica que Franco já pode preparar o discurso.

Melhor Atriz: Comédia

- Judi Dench (Victoria & Abdul)
- Helen Mirren (The Leisure Seeker)
- Margot Robbie (Eu, Tonya)
- Saoirse Ronan (Lady Bird)
- Emma Stone (A Guerra dos Sexos)

Se "Ator: Comédia" está fácil, "Atriz: Comédia" está facílimo. Mesmo não sendo a categoria mais óbvia da noite, Ronan e sua Lady Bird está quase sem concorrência - apenas Robbie, que provou ser uma grande atriz em "Eu, Tonya", chega perto de roubar esse prêmio. Mas Ronan pode ir tranquila, já tendo vencido seis prêmios pelo papel até agora, o dobro de Robbie.

Melhor Ator Coadjuvante

- Willem Dafoe (Projeto Flórida)
- Armie Hammer (Me Chame Pelo Seu Nome)
- Richard Jenkins (A Forma da Água)
- Christopher Plummer (Todo o Dinheiro do Mundo)
- Sam Rockwell (Três Anúncios Para um Crime)

Dafoe parece não precisar se preocupar: se somarmos todos os prêmios vencidos dos outros quatro indicados na temporada, não chegará perto do número vencido por ele. Mas uma reviravolta aqui pode acontecer como no ano passado, quando Mahershala Ali, que ganhou o Oscar por "Moonlight", perdeu a categoria para Aaron Taylor-Johnson (por "Animais Noturnos"). Rockwell pode colocar esse prêmio debaixo do braço, mas ainda apostamos em Dafoe.

Melhor Atriz Coadjuvante

- Mary J. Blige (Lágrimas Sobre o Mississipi)
- Hong Chau (Pequena Grande Vida)
- Allison Janney (Eu, Tonya)
- Laurie Metcalf (Lady Bird)
- Octavia Spencer (A Forma da Água)

Eis a categoria mais óbvia da noite. Apesar de torcermos para Janney, que oblitera em "Eu, Tonya", Metcalf é a atriz mais premiada da temporada - 23 prêmios até agora, mais que qualquer um. Mesmo não sendo nossa favorita, é inegável que a atriz rouba a cena em "Lady Bird", e será um prêmio muito merecido. O Oscar já está em mãos.

Melhor Diretor

- Guillermo del Toro (A Forma da Água)
- Martin McDonagh (Três Anúncios Para um Crime)
- Christopher Nolan (Dunkirk)
- Ridley Scott (Todo o Dinheiro do Mundo)
- Steven Spielberg (The Post)

O Globo cometeu o crime de não indicar a direção de Greta Gerwig em "Lady Bird", apostando em nomes mais seguros como o de Scott e Spielberg. Na categoria onde realmente todo mundo pode levar, apostamos em Del Toro pelo mesmo motivo de Hawkins: diretor mais premiado da temporada com o filme mais indicado da noite. Mas se até Nolan conseguir vamos ter que fingir surpresa. A revolta, entretanto, não será fingida.

Melhor Roteiro

- Guillermo del Toro & Vanessa Taylor (A Forma da Água)
- Greta Gerwig (Lady Bird)
- Liz Hannah & Josh Singer (The Post)
- Martin McDonagh (Três Anúncios Para um Crime)
- Aaron Sorkin (A Grande Jogada)

O maior crime da noite foi cometido aqui: não indicarem o roteiro de "Corra!", que é o maior vencedor da temporada - com nada menos que VINTE prêmios - e futuro vencedor do Oscar de "Roteiro Original" pelo andar da carruagem. O Globo não separa os textos originais e adaptados, e como Greta foi esnobada em "Melhor Diretor", é aqui que darão seu prêmio.

Melhor Filme Estrangeiro

- Uma Mulher Fantástica (Chile)
- Primeiro Mataram Meu Pai (Cambodia)
- Em Pedaços (Alemanha)
- Desamor (Rússia)
- A Arte da Discórdia (Suécia)

Essa é uma categoria que costuma ser bem diferente do Oscar. Se para o careca dourado "A Arte da Discórdia" parece ser o favorito, aqui apostamos em "Uma Mulher Fantástica", que, além de ser o filme de ficção mais aclamado do ano, traz uma história urgente e necessária sobre os percalços da vida trans - e protagonizado por uma mulher trans. Mas não nos chocaríamos se o prêmio fosse para o horroroso "Primeiro Mataram Meu Pai" pelo peso de sua diretora, Angelina Jolie. Felizmente esse já está fora da disputa ao Oscar, ao contrário dos outros quatro.

***

O 75º Globo de Ouro começa às 22h (horário de Brasília) desse domingo (7), e será transmitido a partir das 23h pelo canal fechado TNT - mas há também os bons links de streaming pela rede mundial de computadores.

Precisamos falar sobre Greta Gerwig e seu filme “Lady Bird” na corrida para o Oscar

Agora é a vez de Greta Gerwig, que estreia na direção com o longa "Lady Bird". Para quem não a conhece, a atriz, diretora e roteirista norte-americana estreou na telona em 2006 no filme “LOL”, de Joe Swanberg. Desde então, atuou em produções como “Jackie”, história da mulher do presidente Kennedy dias após seu assassinato, e “Frances Ha”, deliciosa história sobre uma jovem de 20 e poucos anos perdida em seus anseios e sonhos. Esse último do qual também co-assina o roteiro com seu namorado Noah Baumbach.

Os dois, aliás, estabeleceram uma relação amorosa e profissional madura, que podemos ver em obras incríveis como “Mistress America” e o próprio “Frances Ha”. Por essa relação, já foi chamada de “musa” para Noah por veículos de comunicação norte-americanos, e a melhor resposta para isso foi: “Lady Bird”, um filme aprovadíssimo (100% no site de críticas Rotten Tomatoes, com o maior número de críticas positivas) logo em sua estreia como diretora, com o primeiro roteiro totalmente independente.

Greta em "Frances Ha", 2013.

A aprovação é tão alta que o longa já é cotado como um dos favoritos para o Oscar, levando o nome de Greta ao topo do cinema mundial, além da possibilidade da cineasta concorrer em Melhor Direção e Roteiro.  

“Lady Bird” conta a história de Christine McPherson (Saoirse Ronan), uma adolescente de classe média da cidade de Sacramento na Califórnia que se chama de “Lady Bird”, recusando o nome de batismo. Tudo isso pelo relacionamento complicado com sua mãe, Marion (Laurie Metcalf), uma enfermeira cansada com o dobro de trabalho em casa depois que seu marido Larry (Tracy Letts) perde o emprego.

A personagem tem o sonho de ser a mais espetacular da escola, ser a protagonista no teatro e ir para grandes universidades da costa leste, mas tem notas medianas e uma família quebrada. Nas palavras de Greta, “um filme sobre querer deixar um lugar, e secretamente uma carta de amor para esse lugar. E é um filme sobre uma filha, que secretamente é sobre a mãe”. Parece que todos ligam para as mães em prantos quando os créditos sobem.

Ainda sem data de estreia do Brasil, o longa está em cartaz nos Estados Unidos. Por enquanto vamos esperar ansiosos por esse concorrente forte ao Oscar 2018 com o trailer legendado da produção.




NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo