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Conversamos com o Years & Years no Lollapalooza: "temos muito respeito pelos LGBTQs do Brasil"

Foto: Diego Baravelli/G1

O Lollapalooza foi bom demais, né? Foram três dias de muita música boa, com artistas consolidados, novidades do cenário musical e muitas surpresas. E entre os melhores shows, temos que destacar o da banda britânica Years & Years, que finalmente veio ao festival, depois de muitos rumores e expectativa. Valeu a passagem!


Porém, antes de Olly Alexander, Emre Turkmen e Mikey Goldsworthy subirem no palco Adidas, eles bateram um papo ótimo com a gente! Pela primeira vez no país, eles falaram sobre o poder da comunidade LGBTQ brasileira, sobre estrelas da nossa música e os próximos passos do grupo. Ah, e de Rosalía também (e como não?).

Dá uma olhada na nossa conversa: 

It Pop (Nathalia): Toda vez que o Lolla ia anunciar uma nova line, a gente esperava ver o nome de vocês lá, e nunca rolou até... agora! Vocês vieram ao Brasil, finalmente! 
Olly: YESSSS, estamos aqui! 

Estão animados para o show? 
Emre: Estamos! E também pedimos desculpas por não ter vindo antes. Vai ser divertido! Estamos animados porque é o show final da turnê sul-americana e esse é um ótimo lugar para terminá-la. 

Acho que vocês cresceram ouvindo muita música pop, né? Mas e agora? O que estão ouvindo? Especialmente de pop, mas outros gêneros também
Olly: Eu estava até falando sobre isso, que estou em uma fase de procurar músicas que gosto... No momento, estou curtindo bastante a Rosalía.

Nós amamos a Rosalía! 
Olly: Ela é muito legal! Ela tem sido a última artista que estou ouvindo bastante assim. E... nossa, agora some tudo da nossa cabeça! Hahahaha!

Tudo bem, só a Rosalía já valeu, nós a adoramos! E sobre música brasileira? Conhecem alguma música brasileira ou algum artista daqui? 
Olly: Conhecemos a Pabllo Vittar! Eu e ela nos seguimos no Instagram! Quando ela me seguiu eu fiquei muito feliz, fiquei tipo “YESSSSS!”.

Quem sabe uma parceria, hein? 
Olly: Isso seria tãoooo legal! 
Mikey: Eu ouvia Sepultura quando era pequeno!

Beeeem diferente do som de vocês hoje! 
Mikey: Sim, só um pouquinho diferente! Eu amava o jeito que eles tocavam guitarra. Lendas! 

Nós tivemos muitos artistas LGBTQs aqui no Lollapalooza Brasil. Teve Sam Smith, Troye Sivan...
Olly: Liniker! 

Sim, tivemos a Liniker! 
Emre: Ela é incrível! 
Olly: Sim!

Estamos vendo cada vez mais LGBTQs dominando festivais, os charts, a música num geral. O que estão achando desse movimento?
Olly: Bom, estamos muito felizes com isso! Queremos fazer mais shows! Nos chamem!!!!
Emre: Não, isso é ótimo! Você pode pensar sobre a maioria das situações da vida “ah, isso tem o lado positivo e negativo”, mas isso aqui só tem lado positivo. 

Já tava na hora, né? 
Emre: Sim, com certeza! 
Olly: Precisamos de mais!

E eu não sei se vocês estão sabendo o que está acontecendo aqui no Brasil...
Emre: Sim, estamos.
Mikey: Estamos sabendo cada vez mais sobre.

É um país muito complicado de se viver para os LGBTQs e vocês tem muito fãs que fazem parte da comunidade. Gostariam de mandar uma mensagem aos seus fãs que estão passando por um momento difícil aqui, mas são inspirados por sua arte? 
Olly: Uau, eu só quero agradecer. Não consigo nem te dizer o quão incrível é vir para um país, especialmente um país que nunca viemos antes, como o Brasil, onde sabemos que não é fácil para os LGBTQs que vivem aqui, sabendo que nossos shows vão ser cheios de alegria, celebração e orgulho.

E muitas bandeiras LGBTQs também!
Olly: Isso é tão incrível de ver! Especialmente quando é difícil para essa galera. Eu apenas agradeço por ter a oportunidade de viver essa experiência com esse público. Eu tenho muito respeito por eles. Eles me inspiram! E acho que inspiram muitas pessoas ao redor do mundo também.
Mikey: É muito triste que tenha que ser tão difícil.

Sim, é mesmo. Mas, um dia, quem sabe, o Brasil vai viver um momento muito melhor do que esse. 
Mikey: Esperamos! 

Vocês falam bastante de amor e paixão em suas músicas, mas sempre relacionando esses tópicos com religião e fé. Queremos saber qual é a relação de vocês com a fé hoje? 
Mikey: Você diz religião mesmo? 
Emre: Não somos pessoas religiosas.

Digo mais no sentido de acreditar em algo...
Olly: Eu não estou procurando uma religião, mas eu tenho uma perspectiva muito espiritual, eu acho. Tipo, alguma coisa acontece e eu fico tipo “ok, talvez isso seja um sinal ou uma mensagem”.
Mikey: Ah, mas não acho que isso esteja no campo da religião. 
Olly: Hm, é... e eu acredito que devemos ser bons com os outros, porque tudo volta pra você!

E quais são os próximos passos para o Years & Years? Já estão trabalhando num novo álbum ou vão continuar em turnê? 
Olly: Bom, vamos fazer festivais pelo verão (do hemisfério norte) e aí, sim, vamos fazer o próximo disco! 

Podem nos contar algo sobre o próximo álbum? 
Emre: Vai ser um disco de reggaeton... 

(Ta aí uma brincadeira que a gente não ia se importar se virasse verdade, viu?) 

Emre: Com o Mikey cantando! 
Mikey: Vamos todos trocar de função na banda. 

Então já podem chamar a Rosalía, né? 
Emre: Ah, é RO-SA-LÍ-A? Pensei que fosse RO-SÁ-LI-A.

It Pop (Guilherme Tintel, também conhecido como o maior fã da cantora no Brasil): É Rosalía.
Todos: Ahhhh, ok! 
Mikey: Ele (Tintel) sabe! 

It Pop (Nathalia): Ele é um grande fã, sabe tudo dela! Hahahaha. Obrigada, gente! Foi ótimo!

Rolou também uma foto nossa com a banda. Olha só que coisa fofa:




Uma publicação compartilhada por Nathalia Accioly (@nathaliaaccioly) em


Sentiram a vibe da conversa? Um papo ótimo com uma banda que sabe valorizar a força e coragem de seus fãs. Nós amamos conversar com Olly, Emre e Mikey e esperamos vê-los muitas outras vezes por aqui - em situações muito melhores para a comunidade LGBTQ do nosso país, por favor.



Um agradecimento especial à cantora Rosalía. Mesmo não tendo passado pelo Lollapalooza Brasil, ela lançou recentemente a música "Con Altura" e nos ensinou a falar seu nome direitinho para que, assim, a gente pudesse ensinar também o Years & Years. ¡La Rosalía!

Twenty One Pilots faz show épico no Lolla Brasil 2019 e entra pra história do festival

Foto: Diego Baravelli/G1

A última visita do Twenty One Pilots, dupla formada por Tyler Joseph e Josh Dun, ao Lollapalooza rolou em 2016. Na época, os caras estavam fazendo turnê do disco "blurryface" e viviam o auge do sucesso de "Stressed Out", quando começaram a ser notados pelo grande público. Então, em 3 anos eles saíram de apenas mais um show de tarde para pré-headliners do Lolla. Tá bom, né?

Após assistirmos ao show do duo nesse domingo (07), ficou fácil entender o porquê de todo esse crescimento em tão pouco tempo: mais do que ter ou não hits - o atual disco do duo, "Trench", não teve nenhum grande sucesso, por exemplo - eles tem uma fã base dedicada e uma vontade infinita de agradecer à todo esse apoio fazendo absolutamente tudo para transformar às 1h30 de show no melhor momento da vida de quem está lá. 

E quando nós falamos que eles fazem de tudo, nós estamos falando tudo MESMO. 

Após a entrada ensurdecedora de "Jumpsuit", Tyler, vocalista da banda, viu o potencial dos brasileiros para fazer desse o melhor show do grupo e aqueceu a galera ao som de "We Don't Believe What's On TV": "vamos ver se vocês conseguem cantar mais alto do que os outros países da América Latina", ele disse. 

Em "Nico And The Niners", sexta música, Tyler já estava descendo e andando pela plateia. Mal acabou a faixa e ele voltou pra galera, dessa vez sendo erguido pela multidão de fãs ao som de "Holding On To You". Também teve coro altíssimo para "Stressed Out" e "Ride", tentativa de português de Josh, o baterista, e muitos "ooohhs" e "yeeeeys" no estilo "repitam comigo!". 

Só aí o sucesso do show já estaria garantido, né? Mas os caras fizeram mais: Josh também quis se jogar na galera, mas de uma forma diferente. Ele levou uma versão um pouco mais compacta de sua tradicional bateria para a plateia (sim!) e tocou enquanto seus fãs o sustentavam. E como se isso não fosse suficiente, ainda tivemos Tyler subindo em uma estrutura de metal altíssima ao som de "Car Radio", uma das músicas mais emblemáticas do Twenty One Pilots.


Depois de tantas loucuras, o show não poderia terminar de outra forma se não com uma chuva de confetes, no estilo mais farofeiro possível. E em meio à declarações de amor da banda para o público, tivemos a certeza de que presenciamos algo que entrou para a história da edição brasileira. Tyler e Josh, voltem logo (e, de preferência, como headliners mesmo). 

Liniker e os Caramelows trouxeram um show lindo para a história do Lollapalooza Brasil


Foto: Diego Baravelli/G1

Na última edição do Lollapalooza Brasil, em 2018, a cantora Liniker acabou encerrando sua apresentação no festival antes do previsto, por questões técnicas - mas dessa vez, ela e sua banda, Os Caramelows, conseguiram entregar um show completo, cheio de energia e emoção para a multidão que chegou cedo para assisti-los nesse sábado (6).
Transitando com facilidade entre seu repertório mais suave e mais dançante, Liniker compartilhou os seus vocais poderosos com o público durante os sons mais conhecidos como "Zero""Calmô" e "Tua", e arrancou lágrimas com as faixas mais emotivas, como "Deixa Eu Bagunçar Você". A qualidade de som da banda foi impecável, e junto à voz inconfundível da cantora, trouxeram uma apresentação de uma potência épica.

Seguindo os gritos de "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*" - que estão se tornando bem comuns durante os shows do festival - Liniker ainda discursou sobre o período difícil de resistência que estamos enfrentando no país: "é para isso que a gente tá aqui, para resistir", disse à plateia, que vibrava junto à ela.
O Lollapalooza 2019 continua até domingo, com shows da poderosa Iza, do rapper Kendrick Lamar e muito mais. Acompanhe a nossa cobertura no Instagram para não perder nenhum destaque do festival!

Lenny Kravitz mostra que é um verdadeiro popstar no palco do Lollapalooza 2019

Foto: Diego Baravelli/G1

O show do Lenny Kravitz nesse sábado (06) de Lollapalooza foi uma grande amostra de porque ele tem 30 anos de carreira consolidada: ele canta, dança, toca e até enxuga o chão (é sério!).

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O setlist foi curtinho. Foram 11 músicas, em sua maioria clássicos da carreira do cantor, espalhadas por pouco mais de 1 hora e 15 minutos de show. O motivo? Lenny quis aproveitar a maior quantidade de tempo possível pra mandar vários solos de guitarra, dar espaço para sua banda arrasar em solos também e interagir com a plateia.

Por falar em interação, o artista veio focado. Durante seu show, ele avisou: “nós viemos aqui para nos conectar com vocês e só vamos embora quando isso acontecer”. Dito e feito. Lenny não aceitou apenas o coro de seus hits, como “Fly Away” e “It Ain’t Over ‘Till It’s Over”. Em “Let Love Rule”, por exemplo, ele desceu do palco e foi de um a um até achar alguém que pudesse cantar o refrão da música. Insistente, ele repetiu diversas vezes o trechinho, até conseguir que todo mundo cantasse junto. Missão cumprida. 



Em outro momento, Lenny comentou sobre as chuvas que quase pararam o segundo dia de Lollapalooza 2019. “Obrigada por aguentarem a chuva durante o dia todo. Apreciamos muito vocês”, ele disse. E no maior estilo “se você quer algo bem feito, faça você mesmo”, ele saiu enxugando o chão molhado do palco pra poder dançar melhor. 

Amigo de Jorja Smith, Lenny aproveitou uma brecha em seu set pra mandar um beijo pra britânica, que se apresentava no palco Adidas: “quero enviar todo o meu amor para a Jorja Smith. Não acredito que eu e ela estamos nos apresentando no mesmo horário”, ele comentou. Rolou também um cover do Bob Marley e um “shout out” para seu amigo de colegial Slash, lendário guitarrista do Guns n’ Roses, ao apresentar a música “Always On The Run”, uma composição dos dois. 

Com uma personalidade forte daquelas que a gente nem precisa falar porque transparece no rosto, muita disposição e elegância, Lenny conseguiu reanimar o público depois da chuva que quase fechou o festival e mostrou que ainda tem pique pra mais 30 anos de carreira.

Com naturalidade, leveza e muitos sorrisos, Jorja Smith se consolida como a maior revelação do Lolla 2019

Foto: Felipe Tito/G1

Não tão conhecida do grande público, a novata Jorja Smith era uma das principais apostas desse Lollapalooza 2019. E, depois do show encantador que ela deu nesse sábado (06) de festival, dá pra dizer que essa aposta da produção foi mais do que certeira.




Apesar de suas músicas incríveis, com letras poderosas e delicadas, Jorja não faz um som daqueles para dançar. Por isso, rolava o perigo de que seu show, praticamente todo composto por faixas de seu primeiro disco, "Lost & Found", acabasse ficando paradão e não empolgando. Mas isso não chegou nem perto de acontecer, graças ao carisma e presença de palco da cantora. 

Com uma banda pequena pra dar apenas uma base, a artista de 21 anos tomou pra si a responsabilidade de fazer uma boa estreia no Lollapalooza Brasil e em terras tupiniquins.

Mais do que animar seus fãs, que compareceram em peso, ela soube conquistar todo mundo que passava pelo palco Adidas: chegou uniformizada com a camisa da seleção brasileira e uma saia verde de bolinhas amarelas, apostou em arranjos puxados para a bossa-nova, e ainda rebolou bastante, para gritos da plateia.

Entre sorrisos, Jorja atingiu notas com uma facilidade que impressiona, tanto nas mais conhecidas como "On My Mind" e "Blue Lights", quanto nas viciantes "Teenage Fantasy" e "Where Did I Go?", essa última com direito a aparição da cantora Liniker no telão curtindo muito. A britânica ainda usou de dois trunfos para cair ainda mais nas graças da galera: ela apresentou um cover de "Lost", do Frank Ocean, e de "No Scrubs", do TLC. 



Ao final do dia, não dava pra negar: Jorja Smith conquistou, com leveza e naturalidade, o posto de maior revelação do Lollapalooza 2019.

St. Vincent é artista de verdade e o Lollapalooza 2019 está aqui para provar


Foto: Fábio Tito/G1

A gente não cansa de dizer o quanto a St. Vincent é talentosa. Artista, mesmo. Na sua segunda apresentação no Lollapalooza Brasil, a cantora dominou o palco Adidas nessa sexta-feira (5) com um show poderosíssimo de muita guitarra, projeções e sua voz única.
Banda de uma mulher só, St. Vincent se apresentou só na companhia de sua guitarra, quase se confundindo com os movimentos robóticos das projeções que a cercavam no palco. Além de performances impecáveis dos maiores sucessos do seu último álbum, "Masseduction", ela lembrou alguns sucessos mais antigos como "Cheerleader" e "Digital Witness".

Dos hinários mais recentes, "Masseduction" e "Pills" enlouqueceram a plateia, que vibrava a cada nova demonstração das habilidades da cantora com a guitarra e com as suas caras e bocas. Em "Fast Slow Disco", ela convidou todo mundo que já se sentiu desajustado a dançar e esquecer dos problemas do mundo - e garantimos, o povo dançou como se não houvesse amanhã.
Tá confirmado o quanto somos sortudos de poder ver um talento como St. Vincent ao vivo, né? E continuamos com mais sorte até domingo, acompanhando os shows de Jorja Smith, Kings Of Leon, Kendrick Lamar e outros artistas incríveis. Siga o ItPop no Instagram para não perder os destaques do festival!


Performance frenética de Matty Healy faz do The 1975 um dos destaques do primeiro dia de Lollapalooza 2019

Foto: Fábio Tito/G1

Veteranos de Lollapalooza, os caras do The 1975 fizeram nessa sexta-feira (05) sua segunda apresentação no festival. Dessa vez, eles trouxeram ao Lolla a fase mais pop da sua carreira, ainda que também seja a mais crítica, dando vida ao disco base de sua atual turnê, o "A Brief Inquiry Into Online Relationships", lançado no ano passado.

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Caótico, o material ditou o tom dessa nova fase da banda. Embora sempre tenha sido uma característica do grupo fazer críticas sociais enquanto nos coloca pra dançar, agora tudo adquiriu um tom ainda mais frenético. É o caso, por exemplo, da performance de "Love It If We Made": enquanto todos dançam ao som do synthpop, imagens de desastres e desgraças mundiais inundam o telão junto com a frase "a modernidade falhou com a gente", presente na letra da música.


Tudo muito grande, muito intenso, muito exagerado. Bem millennial, né?

Aliás, muito dessa grandeza no palco se deve ao vocalista, Matty Healy. O cara é a alma da banda e passou os 60 minutos de show cantando, atuando e interagindo com toda intensidade possível. Ele entrou em personagens, travou uma guerra com a câmera robô e até deixou de fumar um cigarro quando a galera na plateia gritou e aplaudiu como se o ato não representasse um vício. É a intensidade e a sinceridade de Matty que faz com que as Críticas Sociais Fodas™ do The 1975 não soem forçadas. Tanto no disco, quanto no ao vivo. 



Essa atmosfera caótica também se refletiu no palco: um retângulo, símbolo bem utilizado pela banda em capas de disco, ganhou vida com projeções e muitas cores, servindo de moldura para a performance de Matty e duas dançarinas-vocalistas de apoio, que ajudaram a dinamizar ainda mais o show. 

Com tantas mudanças assim, ainda há espaço para o antigo som da banda? Sim! Além das novas canções, com destaque para "TOOTIMETOOTIMETOOTIME" e "It's Not Living (If It's Not With You)", o setlist trouxe também algumas faixas queridinhas dos fãs, como "Sex", "Chocolate" e "The Sound", essa a representação perfeita entre a transição sonora do que era e do que é o The 1975 atualmente. 

Depois de duas vindas ao Lolla (e dois ótimos shows), a gente fica aqui torcendo para continuar a ver a banda britânica ,arcar presença no festival.

Sam Smith feliz da vida na sua estreia no Lollapalooza Brasil


Foto: Fábio Tito/G1

O primeiro dia do Lollapalooza 2019 foi recheado de atrações incríveis, com talento sobrando nos três palcos do festival. E entre elas, Sam Smith chamou atenção por não só dividir com a gente a sua voz angelical, mas se divertir horrores no palco. Gostamos assim!

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O cantor se apresentou no Palco Onix nessa sexta (5), e trouxe com ele uma banda completa, que mais parecia uma reunião dos seus melhores amigos com todo mundo dançando e curtindo muito. Mesmo durante as músicas mais melancólicas como "I'm Not The Only One" e "Stay", Sam interagiu bastante com a plateia - que cantava emocionada e a plenos pulmões cada uma das faixas - e trouxe uma energia muito positiva para todas as performances. Ele ainda fez questão de dizer várias vezes como o público brasileiro é o melhor do mundo e como adora estar no nosso país.

Um dos melhores momentos do show foi em "Promises", parceria de Sam Smith com o dj e produtor Calvin Harris, em que Sam apareceu no palco com um look todo brilhante e se acabou de dançar durante a música inteira.


No início da semana, Sam publicou em seu Instagram uma foto do que teria sido o seu "dia pelado", dedicado a amar e respeitar o próprio corpo sem pensar nas pressões estéticas que o mundo coloca em cima dele. Acreditamos que a felicidade contagiante do cantor no palco do Lolla seja um reflexo de que esse processo de aceitação só esteja trazendo coisas boas <3

O #LollaBR continua até domingo (7), com mais atrações imperdíveis como Jorja Smith, Post Malone e Kendrick Lamar. Continue acompanhando os destaques do festival aqui e no nosso Instagram: @instadoit.

Nós ficamos encantados com o show do Troye Sivan no Lollapalooza 2019

Foto: Fábio Tito/G1

Perdão pela linguagem de tia, mas Troye Sivan é um menino fofo, né? Um querido. E a gente nem precisa conhecer de perto pra saber disso, bastou só assistir ao seu show nessa sexta-feira (05) de Lollapalooza.


Num horário relativamente cedo pra atrações internacionais (16h), a garoto arrastou uma boa quantidade de gente lá pro palco Adidas, uma galera daquelas que simplesmente não para de cantar, do início ao fim. Não importou se Troye ainda não teve um grande hit pra chamar de seu ou se está chegando agora ao pop mainstream. Tava tudo na ponta da língua. 

Também pudera. O repertório do show foi feito pra não deixar ninguém parado: das marcantes “Fools”, “Wild” e “Youth”, de seu primeiro disco, “Blue Neighbourhood”, ao synthpop perfection do “Bloom” e suas “My My My!” e “Lucky Strike”.



Rolaram também parcerias certeiras: “1999”, a colaboração com Charli XCX, foi um dos pontos altos do show, que ainda contou com a performance de “i’m so tired”, parceria com o Lauv, e "Dance To This", dueto com a Ariana Grande.

Pra não dizer que faltou baladinha (“Postcard” foi uma ausência sentida), Troye cantou “Heaven”, música importantíssima de seu disco de estreia, em meio a um mar de bandeiras LGBTQs. Foi o momento ideal para que ele desse um discurso, mais do que necessário, sobre aceitação e orgulho, num dia que sem dúvida foi marcado por apresentações de grandes artistas da comunidade. 


Sempre tentando entender o português e chegando a afirmar que queria que sua família estivesse no Brasil pra presenciar a recepção calorosa que ele recebeu, era perceptível que Troye estava realmente grato por estar em São Paulo, cantando para “a melhor plateia de todas”, como ele descreveu.

Com carisma, naturalidade e uma presença de palco envolvente, Troye provou que não só pode, como deveria ser gigante. 

Estamos ansiosíssimos para ver o reizinho Troye Sivan no Lollapalooza 2019


O Lollapalooza 2019 já começa AMANHÃ *gritos* e mal podemos conter a nossa ansiedade para assistir aos shows incríveis que vão rolar nos três dias de festival. Hoje, vamos falar de uma atração que estamos particularmente animados para ver: Troye Sivan, dono dos hits "Youth", "Bloom" "MyMyMy", e um dos mais promissores nomes do pop mundial.

O Lollapalooza acontece entre os dias 05 e 07 de abril, no Autódromo de Interlagos. Se você ainda não comprou os seus ingressos, clica no link já!


Troye vem conquistando um espaço muito interessante na música pop: "Bloom", seu segundo e mais recente álbum, chegou a alcançar a 4ª posição do Billboard 200 na semana de seu lançamento. O trabalho explora toda a vivência amorosa do cantor como jovem gay, com aquela sensação de aventura e frio na barriga de viver os primeiros romances em cada faixa. E o com o estrondoso sucesso do disco, é como se Troye se tornasse a referência que ele nunca teve na adolescência.



Nascido na África do Sul e criado na Austrália, Troye Sivan começou a sua carreira no YouTube, como bom millenial, fazendo vlogs e covers. Desde o seu primeiro EP, "TRXYE", o cantor chama atenção pela sua voz suave e um pop que abraça toda a sua juventude, chegando ao mainstream fiel às suas referências - que vão de Janet Jackson à Robyn - e às próprias experiências. Adele, Taylor Swift e Sam Smith já declararam ser fãs do som de Troye.

Para o show no Lolla, Troye ainda deve trazer para a setlist alguns dos sucessos do seu álbum de estreia, "Blue Neighborhood", como "Youth", "Fools" e "Heaven". Aguardamos ansiosamente também pelas performances das parcerias estelares que o cantor vem colecionando, como "Dance To This", com Ariana Grande, "1999", com Charli XCX e a mais recente "I'm so tired...", com Lauv. Um bom relacionamento na comunidade do pop é fundamental, né?



Troye Sivan se apresenta no Lollapalooza na sexta-feira, dia 5, junto com St. Vincent, Sam Smith, Artic Monkeys e Tribalistas. Vamos aquecendo com a playlist oficial do ItPop para o #LollaBR:






Conheça o Planeta Lolla, espaço para ações de sustentabilidade no Lollapalooza Brasil

Quando falamos de Lollapalooza Brasil, é claro que você já pensa no lineup recheado de estrelas, que esse ano conta com Kendrick Lamar, Arctic Monkeys, Kings Of Leon e outros grandes nomes. Mas também vale prestar atenção nas ações que vão rolar por lá, e uma delas é o novíssimo Planeta LollaCompre seus ingressos aqui. 

Sustentabilidade sempre foi um dos focos Lolla BR. No ano passado, por exemplo, o festival recebeu o certificado da Neutralize Carbono de neutralização das emissões de gases de efeito estufa produzidas durante os três dias e reciclou mais de 46 toneladas de lixo. E agora o Lollapalooza chega com o Planeta Lolla, um novíssimo espaço para ações de sustentabilidade dentro do evento.

Como vai funcionar?


O Planeta Lolla vai ficar pertinho do Chef’Stage e contará com cinco estandes com ativações e atividades de organizações engajadas em causas sociais e ambientas. Um dos estandes é o do Greenpeace, parceiro do festival desde 2016, onde vai rolar coleta seletiva em troca de prêmios com o projeto Rock’n Recycle.

Já a WWF-Brasil, outra organização selecionada, trará a ativação #ConectadoNoPlaneta, na qual você se coloca verdadeiramente no lugar do animal para entender a importância da preservação da natureza. Por lá, você também vai poder descobrir qual bicho tem tudo a ver contigo e fazer uma pintura personalizada. 

O National Geographic vai apostar em uma pegada sensorial com a campanha "Planeta ou Plástico?": no estande da organização será possível ouvir, através de fones de ouvido, o barulho que o plástico faz nos oceanos. Além disso, vai rolar também um game interativo gigante, em que o jogador deve acertar as garrafas plásticas dentro da lixeira reciclável.

Quem também fará parte dessa estreia do Planeta Lolla é a AMPARA Animal com a ação "Somos Todos Vira-Latas". No estande da ONG será possível simular animais em fotos e consultar um especialista em sobrenomes durante uma brincadeira que mostra como também podemos ser "vira-latas". 

Pra fechar, a ONG Cabelegria estará por lá pra fazer o corte de cabelo solidário. Para doar o seu cabelo e ajudar na confecção de perucas para mulheres e crianças com câncer, é só estar disposto a cortar pelo menos 20 cm. Nada como sair do Lolla com um corte novinho e ainda ajudar quem precisa, né?

***

O Lollapalooza Brasil acontece nesse final de semana, nos dias 5, 6 e 7 de abril, no Autódromo de Interlagos - SP. Ainda há ingressos à venda e você pode garantir o seu clicando aqui. E enquanto estamos na contagem regressiva para o festival, curta a nossa playlist de aquecimento:

Precisamos falar sobre St. Vincent, uma das atrações mais esperadas do Lollapalooza 2019


O Lollapalooza nunca erra ao escolher os nomes mais quentes da música mundial para o line-up, e a vinda de St.Vincent ao festival deixa isso bem claro. A cantora e multi instrumentista chega ao Brasil com a turnê do disco “Masseduction”, que venceu o último Grammy para Melhor Canção de Rock, com a faixa-título, e foi indicado a Melhor Álbum Alternativo. Não vai perder um showzão desse, né? Corre que ainda dá tempo de comprar seus ingressos aqui.


St. Vincent lançou o seu primeiro álbum, “Marry Me”, em 2007, pouco após deixar a renomada universidade de música Berklee. Seu som foi chamando atenção pela mistura do rock e synthpop, e pelo seu enorme talento como instrumentista: ela é creditada por quase tudo no álbum, desde o xilofone à mixagem.

Em 2014, seu quarto disco, “St. Vincent”, a tornaria primeira mulher em 20 anos a vencer o Grammy de Melhor Álbum Alternativo. Ali, a artista declarava todo o seu domínio sobre a própria música,  com mais maturidade no experimentalismo do seu trabalho e se consagrando a diva alternativa que o mundo não sabia que precisava.

Seu trabalho mais recente, “Masseduction”, foi co-produzido com Jack Antonoff, guitarrista do Fun que trabalhou com Lorde em “Melodrama”. O disco chegou a atingir a 10ª posição no Billboard 200, chegando a ter a sonoridade comparada à David Bowie.

Além das indicações ao Grammy, St. Vincent ainda performou a faixa-título na premiação ao lado de Dua Lipa, em um mashup com “One Kiss”. Em outubro, o álbum ganhou uma versão piano, que a cantora chamou de "MassEducation".

St. Vincent é um daqueles fenômenos da música que a gente tem a sorte de estar vivo na mesma época. E com mais sorte ainda, podemos assisti-la pela segunda vez no Lollapalooza Brasil na sexta-feira, dia  5, junto com Sam Smith, Troye SivanArtic Monkeys e Tribalistas.

E que tal já começar o seu aquecimento para o festival? Ouça a nossa playlist para conhecer um pouco mais do som da St. Vincent e de outros artistas incríveis que compõe o line-up do #LollaBR: 

As brasileiras no Lolla: quem são as divas nacionais que se apresentam no festival


O Lollapalooza Brasil 2019 está se aproximando e a gente já sabe que os mais interessantes nomes da música mundial vão marcar presença nos três dias de festival. E entre eles, tem um monte de brasileira poderosíssima no line-up: desde clássicas da MPB como Marisa Monte às novidades do pop como Iza e Duda Beat, as vozes das nossas divas nacionais estão dominando o Lolla e não podem ficar de fora da sua programação.

Peraí, você AINDA não tem ingresso para o Lollapalooza Brasil?! Corre já no site oficial que ainda dá tempo de garantir o seu.


Vem conhecer as nossas conterrâneas que vão brilhar nos palcos do Lolla:

Duda Beat
A pernambucana Duda Beat vem conquistando o país desde o ano passado, com seu pop sofrência cheio de influências nordestinas. Seu primeiro álbum, “Sinto Muito”, foi lançado em abril e inclui o já aclamado hit “Bixinho”, que dá o tom do pop suave e sofridinho que domina todo o disco - com toques de brega, reggae e raga que tornam as faixas um ótimo reflexo da nova música brasileira. A cantora se apresenta no sábado, 06/04.



Iza
A diva pop que o Brasil merece, Iza se apresenta no Lollapalooza pela primeira vez com show próprio - a cantora fez uma participação durante o show de Rincon Sapiência na edição passada para cantar “Ginga”. Iza tornou-se uma das vozes mais respeitadas do país com o sucesso do lançamento do seu primeiro álbum “Dona De Mim”, em abril do ano passado. O disco chegou a ser indicado ao Grammy Latino e os hits “Pesadão”, “Ginga” e “Dona de Mim” dominaram as rádios nos últimos meses. Iza canta no domingo, 07/04. 


Liniker e os Caramelows
Liniker volta ao Lolla com disco novo fresquinho: “Goela Abaixo” foi lançado em 23 de março e veio inteiro marcado pelos vocais impecáveis da cantora, considerada um dos maiores expoentes da nova MPB. Ela sobe ao palco com Os Caramelows no sábado, 06/04.
    

Brvnks
A cantora goiana Bruna Guimarães é a cara da juventude nascida e criada na internet. Seu último single, "Tristinha", faz a gente se teletransportar para o quarto de um adolescente angustiado no começo dos anos 2000. Aquela sofrência indie que a gente precisa de vez em quando, né? Brvnks se apresenta na sexta-feira, 05/04. 


Letrux
Letrux é uma verdadeira diva da cena indie brasileira, com performances que deixam o público enlouquecido enquanto canta sobre as suas desilusões amorosas. Recentemente, a cantora lançou um clipe para a faixa "Ninguém Perguntou Por Você", do álbum "Letrux em Noite de Climão", com participação das atrizes Camila Pitanga e Bruna Linzmeyer. Letrux canta no domingo, 07/04. 



Marisa Monte (Tribalistas)
Ícone inquestionável da música brasileira, Marisa Monte sobe ao palco do Lollapalooza junto a Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown para o último show da turnê dos Tribalistas. 15 anos depois do lançamento de seu primeiro álbum, os três se reuniram para lançar "Tribalistas", segundo disco do projeto que contou com uma transmissão ao vivo do show de estreia - iniciando o trio na era digital com o pé direito. O grupo é headliner do primeiro dia do festival (05/04), e é a primeira vez que um artista brasileiro tem esse tipo de destaque no Lolla. 




Luiza Lian
A cantora paulistana traz para o Lollapalooza o seu terceiro álbum de estúdio, "Azul Moderno", lançado em outubro do ano passado. Com um som mais intimista do que os seus trabalhos anteriores, o disco traz reflexões sobre a sua ancestralidade e uma enorme diversidade de timbres orgânicos e sintéticos. Luiza se apresenta no domingo, 07/04.


Salma Jô (Carne Doce)
A vocalista goiana lidera a Carne Doce, uma das bandas de mais destaque na cena independente do país. Eles trazem ao festival a turnê do álbum "Tônus", de 2018, que vem carregado de performances intensas. A banda se apresenta no sábado, 06/04.



Xênia França (Aláfia) 
Após a indicação ao Grammy Latino em 2018, Xênia França chega ao Lollapalooza ao lado do Aláfia, projeto de "funk candomblé" na qual é vocalista. A performance do grupo é super dançante e vai incendiar o domingo, 07/04.

 
O Lollapalooza acontece nos dias 5, 6 e 7 de abril em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, e até lá, o ItPop reúne tudo o que você precisa saber sobre as atrações do festival. Comece o o seu esquenta com a nossa playlist oficial do #LollaBR: 

Quem é Jorja Smith, revelação do R&B e uma das principais apostas do Lollapalooza 2019

Entre atrações bem conhecidas e consolidadas, o Lollapalooza Brasil é conhecido também por apostar de forma muito certeira nos novos artistas que vão dominar nossas playlists. Esse é o caso da Jorja Smith, novata de apenas 21 anos que trará o seu som melódico para o festival. Compre seus ingressos aqui.

A carreira de Jorja começou em 2016 lá no SoundCloud com a música “Blue Lights”, que fala sobre racismo e violência policial. A faixa, que exemplifica muito bem o estilo da artista, veio seguida de seu EP de estreia, “Project 11”, e logo a garota estava ganhando elogios de grandes nomes, entre eles Skrillex, Stormzy e Drake.


Com tanta gente boa curtindo o som da Jorja, ela logo se tornou uma promessa da música: ficou em quarto lugar no BBC Sound Of 2017 e ganhou no ano seguinte o Critics Choice do Brit Awards, prêmio voltado para novos artistas. 

Foi em 2018 também que a britânica mostrou porque já vinha sendo tão aclamada: seu disco de estreia, “Lost & Found”, explorou todo o seu talento e versatilidade em meio a batidas de R&B e soul que flutuam entre o clássico e o moderno. As nuances do som de Jorja também prevalecem em seus vocais suaves e em suas letras, daquelas que contam histórias das quais nos sentimos inteiramente parte. 



Além de músicas próprias, você pode encontrá-la em algumas parcerias interessantes, como em “Get It Together”, do Drake; “I Am”, presente na trilha-sonora de “Pantera Negra”, com curadoria de Kendrick Lamar; “Tyrant”, com outra revelação da música, a Kali Uchis; e em “On My Mind”, uma colaboração sua com o Preditah, na qual ela inusitadamente explora a música eletrônica. 

Com um som próximo de outras atuais revelações da música, como Kehlani, Ella Mai e Jessie Reyez, e frequentemente comparada com a Lauryn Hill, Jorja Smith tem uma carreira extremamente promissora, e que sorte a nossa ter a oportunidade de assistir de pertinho esse ícone do futuro dando seus primeiros passos!

A artista se apresenta no dia 6 de abril, sábado, dividindo o line-up com Kings Of Leon, Post Malone e Lenny Kravitz. Garanta seus ingressos lá no site da T4F.

Pra já ir aquecendo, ouça músicas destes e de outros artistas que completam essa line do Lollapalooza Brasil 2019 na nossa playlist:

Aquecimento Lollapalooza 2019: 10 discos pra ouvir antes do festival

Estamos a pouco mais de duas semanas do Lollapalooza Brasil 2019, que acontece entre os dias 5 e 7 de abril, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e se você é daqueles que, com a proximidade do festival, já começa a pensar no tanto de show que vai encontrar por lá e no que é essencial conhecer para aproveitar ao máximo essa experiência, não tema: nós temos a lista perfeita. 

Pera, pera, pera... ainda não garantiu seu ingresso? Corre lá no site oficial e depois e volte aqui pra pegar as nossas dicas pra curtir direitinho esse Lolla.

Pronto? Então segue nossa lista com os 10 discos que você precisa ouvir antes do festival:

"Sinto Muito", Duda Beat

Dos beats carregados de brasilidades às letras ora tristes, ora românticas, ora tristes e românticas, mas também instigantes, envolventes e precisas para a sua próxima legenda no Instagram, “Sinto Muito”, da Duda Beat, é uma ótima pedida pra quem vinha sentindo falta de novos sons e sotaques no pop nacional.




"Dona de Mim", IZA

Em seu primeiro álbum, IZA mistura as mais diversas influências da músicas negra nacional e internacional, do reggae ao R&B, do axé ao jazz, pra criar um pop do qual sentíamos falta aqui no Brasil: um pop com alma.



"Lost & Found", Jorja Smith

Com vocais suaves e cheios de camadas, um som R&B experimental e envolvente e letras que nos fazem imergir em histórias, o disco de estreia da Jorja Smith é daqueles tão bons que a gente não vê nem o tempo passar. 



"DAMN.", Kendrick Lamar

A gente se recusa a acreditar que a essa altura tenha alguém que não tenha entrado de cabeça no mundo do "DAMN.", mas se esse é o seu caso, ainda dá tempo de apreciar um dos principais discos dos últimos anos, capaz de transcender as barreiras sonoras do hip-hop e fruto da mente do maior rockstar que temos em atividade.



"The Thrill Of It All", Sam Smith

Em seu segundo álbum, encontramos Sam ainda melancólico, mas mais positivo do que em seu antecessor. O artista agora parece ter aprendido algumas lições, como aproveitar os bons momentos antes do fim e todo o autoconhecimento que as dificuldades podem lhe proporcionar. Um álbum pra dar um quentinho no coração. 



"MASSEDUCTION", St. Vincent

Criado em parceria com o Jack Antonoff, responsável também pelo "Melodrama", o "MASSEDUCTION" é o próprio caos: tanto em sua sonoridade, que mistura de tudo um pouco para criar algo original, e em suas letras, as mais pessoais da discografia da St. Vincent. Uma obra-prima. 



"A Brief Inquiry Into Online Relationships", The 1975

Pra quem curte uma Crítica Social Foda™, o novo disco do The 1975 fala sobre modernidade, o efeito Black Mirror em nossas vidas e os tais ~amores líquidos que tanto ouvimos falar por aí. Pra quem só quer curtir um bom som, o álbum é o mais pop e coeso do grupo, daqueles que vai te fazer dançar e cantar à plenos pulmões até o fim.



"Bloom", Troye Sivan

Para Troye, o "Bloom" é o disco que ele sempre quis fazer, e não precisamos ouvir mais de uma vez para entender o porquê. Contagiante e efervescente, o mais recente material do artista usa de muito synthpop para nos levar em uma montanha-russa de emoções que nos prende e faz com que a gente se sinta parte de cada pedacinho de letra.



"Trench", Twenty One Pilots

O quinto disco da dupla traz a história de um homem que tenta fugir de uma cidade fictícia enquanto canta suas dores diretamente das trincheiras que o separam do mundo real. Complexo? De longe, sim, mas não demora muito pra entendermos que tudo isso é uma grande metáfora para que Tyler, vocalista da banda, faça um retrato sincero, necessário e sem glorificações sobre saúde mental.



"Palo Santo", Years & Years

Somente o Years & Years é capaz de falar sobre amor, relacionamentos e sexo de forma sagrada e pura, e é esse dom particular da banda que eles exploram à fundo no "Palo Santo". Com muito eletro-pop britânico, Olly e companhia nos colocam pra dançar do início ao fim, provando que sabem muito bem como criar uma verdadeira bíblia do pop. 



***

Se você acha 10 discos pouca coisa para o seu Intensivão Lollapalooza™ e está no pique de ouvir mais alguns, corre lá pra escutar o "WALLS" do Kings Of Leon, "Tranquility Bass Hotel + Casino" do Arctic Monkeys, e o "Beerbongs & Bentleys" do Post Malone, além da nossa playlist de aquecimento para o Lolla 2019:

Kendrick, Arctic Monkeys e Kings of Leon encerram noites do Lollapalooza; confira todos os horários

Tá finalmente chegando, pessoal! Falta menos de um mês para o Lollapalooza Brasil 2019 e, depois de revelarem suas atrações, chegou a hora do festival nos mostrar também como será a programação completa do evento, com os horários e palcos em que cada artista se apresentará.

Antes de mostrar a programação, a gente deixa um recado urgente: encerram hoje as vendas do ingresso social para o evento, que oferece desconto de até 45% no valor do ingresso para quem fizer uma doação ao Criança Esperança. Saiba mais no site da T4F.

Agora vamos aos horários? Olha só:

Até que desta vez houveram poucos conflitos de horário, né? Por aqui, já temos certeza de iremos correr pelo Autódromo de Interlagos, onde acontece o festival, pra garantir as tríades Troye Sivan, The 1975 e St Vincent na sexta-feira, Jorja Smith, Post Malone e Kings of Leon no sábado e The Struts, Twenty One Pilots e Kendrick no domingo.


As atrações nacionais, como de praxe, garantem seu espaço em horários mais cedo do evento, dando tempo de todo mundo aproveitar com calma artistas como as cantoras Iza, Duda Beat e Luiza Lian, e o rapper BK.


O Lollapalooza acontece nos dias 5, 6 e 7 de abril em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Abaixo, você pode começar o aquecimento com a nossa playlist oficial para o evento:

Quem é The Struts, banda que tem música com a Kesha e tocará no Lollapalooza

Se você ainda não conhecia o som dos caras do The Struts, agora tem um bom motivo: a banda inglesa foi uma das últimas adições ao Lollapalooza Brasil 2019 e, sendo assim, se apresentará ao lado de nomes como Arctic Monkeys, Kendrick Lamar e Post Malone no festival que acontece entre os dias 5 e 7 de abril. Compre aqui seu ingresso.

Surpresa pra lá de bem vinda, The Struts é uma banda que nasceu em 2009, mas só foi lançar seu primeiro disco em 2014, quando veio com “Everybody Wants”.

Com influências que vão do Aerosmith aos Strokes, um dos grandes fortes da banda é a performance do vocalista Luke Spiller: músico que cresceu ouvindo música gospel, por conta da família cristã, até descobrir o álbum “Off The Wall”, de Michael Jackson. Ainda na infância, inicialmente pensava em ser dançarino, mas mudou de ideia quando foi impactado por mais outros artistas que ele amava imitar no espelho, incluindo Bon Scott, do AC/DC, e Freddie Mercury.

Desde a chegada do disco “Everybody Wants”, as portas não pararam de se abrir para a banda, que saiu em turnê com nomes como Guns N’ Roses, The Who, Rolling Stones e Foo Fighters, até estrearem seu disco seguinte, “Young & Dangerous” (2018), que rendeu, inclusive, essa parceria com a Kesha:



Uma curiosidade bem tabloidera: o baixista da banda, Jed Elliot, é o namorado da Jade Thirlwall, do Little Mix, desde 2015. O casal vive posando para fotos bem apaixonadinhas pelo Instagram, não que isso venha ao caso.

De volta a música, The Struts chega de última hora pra se tornar um dos nomes mais promissores do festival deste ano, muito provavelmente cumprindo a cota de artista que poucos conheciam, mas todos saem amando e a fim de nunca mais tirarem do Spotify.

A banda se apresenta no dia 7 de abril, último domingo do festival, divindo a line-up com Kendrick Lamar, Twenty One Pilots, Iza e Years & Years. Ingressos estão disponíveis no site da T4F.

Ouça eles e outras atrações do Lolla 2019 na nossa playlist de aquecimento:

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