Foto: Fábio Tito/G1
Quem topou trocar o som do Arctic Monkeys pelo rapper Macklemore nesta sexta (05) de Lollapalooza deve ter se surpreendido: o americano, famoso pela antiga dupla com o produtor Ryan Lewis, se empenhou em tornar seu show uma performance interativa do início ao fim, com direito a figurinos, (muitas) brincadeiras com o público e, claro, os hits que marcaram sua ascensão.
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Falador, Macklemore, em alguns momentos, parece estar num stand-up: observa o público, puxa comentários sobre os fãs, zoa com si mesmo e não economiza nem mesmo nas fantasias, como foi o caso da roupa para a performance de uma das suas melhores músicas em carreira solo, a divertida “Willy Wonka”.
O tom bem-humorado dita o show, mas também dá espaço para assuntos mais sérios, como o discurso contra homofobia (horas antes também adotado pela banda Portugal. The Man) e papo sobre liberdade e aceitação.
Com uma galera consideravelmente grande a fim de vê-lo, Macklemore cumpre com o que se espera pelos hits “Thrift Shop” e “Can’t Hold Us”: performance repleta de energia e músicas para dançar. O que rendeu, inclusive, uma batalha com dois fãs escolhidos na plateia ao som de “Dance Off” que, na sua versão de estúdio, tem até o Idris Elba.
Fora os hits com Ryan Lewis, faixas como “Good Old Days”, parceria com Kesha, e “Glorious”, com Skylar Grey, prenderam a atenção do público, que não perdia a empolgação nem mesmo com as canções mais lentas.
A impressão que ficou foi a melhor possível.