5 clipes dirigidos por Romain Gavras que você precisa (re)assistir
Sumiço de Diplo e Mark Ronson vira notícia no clipe de “New Love”, nova single do Silk City com Ellie Goulding
Quando Diplo e Mark Ronson anunciaram a dupla Silk City como seu novo projeto colaborativo, as expectativas eram altas. Mark havia acabado de lançar o disco “Late Night Feelings”, repleto de participações especiais, e Diplo, que também colabora com Skrillex em Jack Ü, já vinha mostrando interesse em explorar novos sons, passado o auge do seu hype com o trio Major Lazer, entretanto, passados dois singles: a parceria com Mapei em “Feel About You” e o hit com a Dua Lipa, “Electricity”, os dois simplesmente desapareceram.
Tal sumiço é justamente o ponto de partida de “New Love”, o single de retorno da dupla, que desta vez veio acompanhada dos vocais de ninguém menos que a cantora britânica Ellie Goulding — que, aqui vale ressaltar, sempre rende ótimas parcerias com produtores de música eletrônica, vide os hits com Calvin Harris em “I Need Your Love” e “Outside” e com o próprio Diplo em “Powerful”, do Major Lazer.
Já lançada com seu videoclipe, a música se aprofunda na realidade da quarentena como uma possibilidade de aproveitar o momento e liberdade de dançar consigo mesmo, enquanto é ilustrada por um clipe onde Goulding encarna personagens repleto de camadas, de um recepcionista mal encarado recepcionando os hitmakers na entrada de um clube noturno (ao som de “Electricity”, inclusive) à uma diva deslumbrante e completamente entregue a performance da canção. O clipe foi dirigido pela Ana Sting.
A última vez que Ellie Goulding e Diplo colaboraram foi na canção “Close To Me”, presente no disco lançado pela cantora no ano passado, “Brightest Blue”.
Mark Ronson anuncia novo álbum para Junho e lança single com Lykke Li
Mark Ronson tá de música nova! Depois da parceria com Miley Cyrus em “Nothing Breaks Like a Heart”, o produtor divulgou hoje (12) “Late Night Feelings”, que conta com a participação da cantora Lykke Li.
A faixa é o segundo single do novo álbum de Ronson, também entitulado “Late Night Feelings”, que foi anunciado para o dia 21 de Junho. Com 13 faixas, o disco terá várias participações além de Lykke e Miley, como Camila Cabello, King Princess e Alicia Keys.
Olha só a capa e a track list:
Junho já pode chegar!
Pode entrar, melhor música da carreira: Camila Cabello e Mark Ronson estão em estúdio
O cover da Miley Cyrus para "No Tears Left To Cry" é tudo o que você precisa ouvir hoje
Essa dupla tá rendendo bem, hein? Já podem encomendar o disco em conjunto.
"Nothing Breaks Like a Heart", da Miley com o Mark Ronson, veio para vingar a era "Younger Now"
CRÍTICA. SOCIAL. FODA.
Além de Miley Cyrus, o novo disco do Mark Ronson terá parcerias com Lykki Li, King Princess e Yebba, e será uma coleção de "hinos tristes", tal como "Nothing Breaks".
Miley Cyrus volta às suas redes sociais para anunciar o single “Nothing Breaks Like A Heart”
E vai ter divulgação sim! Após o anuncio da música, Miley criou um grupo aberto no Facebook chamado Miley Cyrus Group. Pra ficar ligado no que vai rolar por lá, é só participar do grupo clicando aqui. Além disso, o Saturday Night Live confirmou apresentação da dupla para dia 15 de dezembro. É disso que a gente gosta!
Uma dica para não partir seu coração: vamos com calma para não criarmos expectativas. Ao que tudo indica, "Nothing Breaks" pode até ser um single conjunto do produtor com a cantora, mas deve pertencer primeiramente à Mark, sendo adicionado aos futuros materiais lançados por ele, e não funcionará como o lead-single da nova era da ex-Disney. Ou seja: pode ser que a nova personalidade de Miley dure apenas uma canção.
Sim, ela tá chegando! Miley Cyrus lançará single com Mark Ronson no próximo mês
Com “Electricity”, Dua Lipa não quer sair das pistas de dança (e das paradas de sucesso) tão cedo
Sim, pode acreditar: Dua Lipa, Mark Ronson, Diplo e Florence fizeram uma música juntos
Agora a gente fica aqui torcendo pra terem rolado sessões de estúdio entre Mark, Diplo e Dua com foco no segundo disco da cantora. Sonhar não custa, gente!
O Diplo não descansa e já tá de single novo com o projeto Silk City, ao lado de Mark Ronson
“Sabe o álbum que eu fiz com o Skrillex, Jack Ü? Eu e Mark estamos tentando fazer algo parecido com disco music.”
No próximo mês, eles devem fazer a primeira apresentação juntos no Governor's Ball Festival, em Nova York.
E só pode melhorar. Em entrevista à Billboard, o duo revelou que em breve poderemos ouvir uma colaboração deles com Dua Lipa, que deve ser lançada durante o verão americano, ou seja, em algum momento entre junho e setembro. Não dá nem pra escondermos a animação.
Single Review: Lady Gaga e a fórmula perfeita do ecstasy moderno em "Perfect Illusion"
A grande questão de todo lançamento de Gaga habita aqui mesmo: é ela que está lançando. Enquanto todos esperam uma "nova 'Bad Romance'", ela segue não se repetindo e frustrando aqueles que insistem em se prender à uma era que já passou. Ao invés de abrirem a cabeça e experimentar algo diferente, limitam a criatividade da cantora a um patamar de "se não for isso, é ruim". Enquanto seguirmos com esse pensamento quadrado, estamos aniquilando as fronteiras de uma das maiores artistas do nosso tempo - sempre lembrando que não gostar de um novo trabalho dela ou de qualquer um é algo absolutamente normal. Mas privar-se por esperar uma "Poker Face 2.0", não.
Mesmo não voltando da forma que muita gente gostaria, Lady Gaga triunfa com “Perfect Illusion” ao sair do seu próprio óbvio e ainda acompanhar o embalo das paradas atuais, cada vez mais voltadas para sonoridades indies e alternativas. Com seus vocais crus e livres de auto-tune, instrumental agressivo e tóxico e um refrão para gritar nas pistas, “Perfect Illusion” era absolutamente tudo o que precisávamos de Lady Gaga, mais um hino em forma de ecstasy moderno para chamarmos de “essa é minha música” na balada. O pop está salvo, amém.
Mark Ronson fala sobre novo álbum de Lady Gaga em entrevista a rádio Beats 1
Ninguém mais aguenta esperar informações sobre o novo disco de Lady Gaga e a cantora continua fazendo suspense. O produtor Mark Ronson deu algumas dicas do que podemos esperar do lançamento. Confira:
Lily Allen não conseguiu se segurar e revelou que Mark Ronson estava trabalhando no novo álbum de Lady Gaga em novembro. "Era pra eu estar no estúdio com Mark Ronson de manhã, mas ele cancelou, já que Lady Gaga estava lá," ela disse durante o British Fashion Awards. O produtor de "Uptown Funk" falou sobre o seu envolvimento com o álbum durante uma entrevista a rádio Beats 1. "Eu voltei para Los Angeles por um tempo e eu vou estar no estúdio para começar a trabalhar com Lady Gaga", ele contou a Zane Lowe (radialista).
"Nós passamos um tempo juntos no estúdio quando ela estava em Londres," Mark continuou. "Eu conhecia ela antes dela ficar muito famosa, quando ela veio e cantou uma música na gravadora Wale e eu trabalhei nela, chamava 'Chillin'. Eu cresci em Nova York, no Upper West Side e ela também. Ela faz tudo com o coração, ela ama sentar no piano enquanto diz ao baterista o que ele deve fazer, e ela tem uma voz incrível. Ela tem uma das vozes mais maravilhosas da música pop, então nós vamos começar daí."
Quando perguntaram de Lady Gaga iria fazer um álbum com o estilo mais retrô (que é a especialidade do produtor), ele respondeu: "Não tenho certeza da direção que vamos levar o álbum ainda." Lady Gaga está trabalhando com vários colaboradores atualmente, ela já esteve no estúdio com Nile Rodgers, lenda da música Disco e já se reuniu com o produtor do álbum The Fame, RedOne.
Vocês podem ouvir a entrevista clicando aqui.
Do injustiçado Kendrick Lamar à superestimação de Taylor Swift, confira o nosso resumão com tudo que rolou no Grammy
O cara merecia (e muito!) levar o prêmio de “Disco do Ano”. Se a gente parar pensar, ele levou 5 prêmios, mas só em categorias segmentadas, sendo completamente ignorado nas principais. Não estamos dizendo que é uma obrigação da academia premiar um negro, mas com um trabalho incrível, de tamanha representatividade e aclamação universal da crítica, como “To Pimp a Butterfly”, Kendrick Lamar realmente merecia quebrar o jejum de 12 anos em que um negro não vence um dos prêmios mais importantes da noite.
Já vimos muita gente justificando o prêmio ao "1989" com o argumento de que o disco foi o lançamento mais relevante do último ano. Se isso é o suficiente pra garantir o prêmio de Álbum do Ano ao pop de Taylor, por que raios o "BEYONCÉ" não levou o prêmio no ano passado, quando, sabe-se lá por quê, resolveram premiar a qualidade musical... do Beck?! Quer lançamento mais revelante do que um álbum visual sendo entregue de surpresa e com clipe para todas as faixas, amado por público e crítica? Talvez falte à Beyoncé, como faltou ao Kendrick, algumas características físicas que a Taylor (e o próprio Beck) possui. Aliás, a cantora é agora a única mulher a conquistar o prêmio de Álbum do Ano duas vezes, em meio a tantas outras cantoras da própria geração com álbuns semelhantes ou ainda melhores.
Agora que a gente já problematizou e discutiu essa questão com vocês, a gente faz um ciclo perfeito e volta à Taylor Swift abrindo a premiação que ocorreu na última segunda-feira e que contou com diversas homenagens e apresentações que representam bem o Grammy desse ano. Confira nosso RESUMÃO com tudo que rolou.
A cerimônia seguiu com a abertura oficial pelo anfitrião, relembrando algumas apresentações históricas da premiação com Adele, Kendrick Lamar & Imagine Dragons e Lady Gaga com Elton John. E como ainda tem muita coisa pra rolar essa noite, o primeiro prêmio da noite já foi anunciado.
Na volta do intervalo, tivemos Ariana Grande chamando seu amigo The Weeknd para um medley de seus hits, o que incluía o smash "Can't Feel My Face" e o atual "In the Night". Embora não tenha sido algo memorável, foi o suficiente pra comprovar, mais uma vez, que ele possui uma das melhores vozes do mercado atual.
Como a lista de convidados é grande, hora de mais um show na premiação. Confessamos que não conhecíamos muito de Audra até agora, mas que voz, meus amigos. Que voz! Destruiu tudo cantando seu single "Rise Up" e ainda fez um belíssimo acompanhamento para Ellie Goulding no smash "Love Me Like You Do".
O segundo prêmio televisionado, foi para Chris Stapleton com o disco “Traveller” na categoria “Melhor Disco Country”. O cara já é conhecido por seu trabalho de compositor e agora levou o disco por seu trabalho autoral.
Depois de uma rápida apresentação de Stevie Wonder acompanhado pelo grupo Pentatonix, os artistas foram os responsáveis por entregarem o prêmio de Música do Ano ao Ed Sheeran. Mesmo com uma concorrência fortíssima, “Thinking Out Loud” levou a melhor e derrubou os hits “Blank Space” (Taylor Swift), “See You Again” (Wiz Kahlifa) e as poderosas “Girl Crush” (Little Big Town) e “Alright” (Kendrick Lamar). Nosso ruivo favorito deve estar bem feliz essa noite, né?
Depois de uma performance um tanto quanto boring de um musical, o Grammy chamou ao palco o Kendrick Lamar para uma performance FODA, cheia de simbologias, cutucadas na polícia norte-americana, que mais tarde dão origem a um baile de cores, danças africanas e muita militância negra, criando uma performance poderosíssima e o ponto alto da noite até agora, fazendo jus a todo o status de maior indicado que Kendrick Lamar conseguiu pra essa edição. FODA, FODA, FODA!
Pra gente se recuperar do tiroteio que foi essa apresentação do Kendrick, o Grammy mal voltou do comercial e Miguel já estava no centro do palco para a sua breve apresentação. E alí mesmo, o cantor anunciou os candidatos a Melhor Performance de Rock. Mesmo com Florence + The Machine, Foo Fighters, Ellie King e Wolf Alice na parada, foi Alabama Shakes que levou o prêmio pra casa “Don’t Wanna Fight”.
Num vestido vermelho e acompanhada apenas pelo piano, Adele fez uma apresentação emocionante para a música que tem um dos registros vocais mais altos e difíceis de sua carreira. Infelizmente, tivemos alguns problemas técnicos na apresentação, mas mesmo assim, “All I Ask” parece ter sido feita para o Grammy. Uma apresentação classuda e corajosa, afinal, não é tarefa fácil segurar uma apresentação dessas só com o piano.
Adele já correu pro Twitter e comentou sobre a falha técnica durante a sua apresentação. Saca só:
#CLIMÃO
Sam Smith, mais magro do que nunca, anunciou os concorrentes ao prêmio de Revelação do Ano. Quem estava torcendo pra Meghan Trainor, já pode comemorar. A dona do hit “All About The Bass” recebeu o seu gramofone, vencendo Tori Kelly (nossa torcida), James Bay, Sam Hunt e Courtney Barnett. A gente não esperava ver a Meghan levando. A maioria apontava James Bay e Sam Hunt como favoritos.
CADÊ A RIHANNA, GENTE?
Confirmada para se apresentar na cerimônia, Rihanna não deu as caras no tapete vermelho e começou a deixar seus fãs curioso/preocupados. Do nada, a triste notícia: Rihanna cancelou sua participação por ordem médicas. Pelo que estão comentando, a cantora está com bronquite e, por isso, não poderia cantar. Triste, né, gente?
Vale lembrar que a cantora participou de uma festa pré-Grammy e chegou a cantar. Será que ela forçou demais? Na verdade, a gente ainda acredita que Rihanna teve acesso aos vencedores antes da hora e resolveu boicotar o Grammy ao saber que "1989" levaria o prêmio de Álbum do Ano rs.
Chegando ao final da apresentação, a nossa rainha Beyoncé subiu ao palco para revelar o prêmio de “Gravação do Ano”. Com Ed Sheeran (Thinking Out Loud), The Weeknd (I Can’t Feel My Face), D’Angelo And The Vanguard (Really Love) e Taylor Swift (Blank Space), foi Bruno Mars e Mark Ronson que levaram a melhor com o hino “Uptown Funk”. Merecido, né, gente? Desde a primeira vez que escutamos a gente já sabia que essa música ia render muito pra eles.
No geral, as performances foram bem a cara do Grammy: sem grandes inovações e tudo meio que igual, né, gente? Na lista que fizemos das 5 apresentações dos últimos 5 anos rolou coisa muito mais interessante. Ficamos com a sensação de que faltou muito pra essa edição ser memorável, sabe? O programa seguiu num mesmo ritmo
Texto produzido em parceria com o Mike Alex, aquele lindo! <3