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5 clipes dirigidos por Romain Gavras que você precisa (re)assistir

Provavelmente, você já assistiu algum videoclipe dirigido pelo diretor francês Romain Gavras (filho do cineasta Costa-Gavras), seus filmes, comerciais e videoclipes; que sempre buscam retratar de alguma forma mais realista algumas subculturas. Como modo de vida ou manifestações artísticas, ou algum assunto que permeia a sociedade trazendo isso à tona de forma mais bruta, sempre se justapondo com a energia que a música pede.

Em seu currículo há grandes nomes da música como Jay-Z, M.I.A, Jamie XX, Mark Ronson, Justice, DJ Mehdi e Kanye West. Marcas e produtos como Adidas, Powerade e Samsung já tiveram comerciais dirigidos pelo o mesmo, assim como grandes grifes como Dior, Yves Saint Laurent e Louis Vuitton. Mas o que nos interessa aqui são os videoclipes, vamos a eles!

Sumiço de Diplo e Mark Ronson vira notícia no clipe de “New Love”, nova single do Silk City com Ellie Goulding

Quando Diplo e Mark Ronson anunciaram a dupla Silk City como seu novo projeto colaborativo, as expectativas eram altas. Mark havia acabado de lançar o disco “Late Night Feelings”, repleto de participações especiais, e Diplo, que também colabora com Skrillex em Jack Ü, já vinha mostrando interesse em explorar novos sons, passado o auge do seu hype com o trio Major Lazer, entretanto, passados dois singles: a parceria com Mapei em “Feel About You” e o hit com a Dua Lipa, “Electricity”, os dois simplesmente desapareceram.

Tal sumiço é justamente o ponto de partida de “New Love”, o single de retorno da dupla, que desta vez veio acompanhada dos vocais de ninguém menos que a cantora britânica Ellie Goulding — que, aqui vale ressaltar, sempre rende ótimas parcerias com produtores de música eletrônica, vide os hits com Calvin Harris em “I Need Your Love” e “Outside” e com o próprio Diplo em “Powerful”, do Major Lazer.

Já lançada com seu videoclipe, a música se aprofunda na realidade da quarentena como uma possibilidade de aproveitar o momento e liberdade de dançar consigo mesmo, enquanto é ilustrada por um clipe onde Goulding encarna personagens repleto de camadas, de um recepcionista mal encarado recepcionando os hitmakers na entrada de um clube noturno (ao som de “Electricity”, inclusive) à uma diva deslumbrante e completamente entregue a performance da canção. O clipe foi dirigido pela Ana Sting.

A última vez que Ellie Goulding e Diplo colaboraram foi na canção “Close To Me”, presente no disco lançado pela cantora no ano passado, “Brightest Blue”.

Mark Ronson anuncia novo álbum para Junho e lança single com Lykke Li


Mark Ronson tá de música nova! Depois da parceria com Miley Cyrus em “Nothing Breaks Like a Heart”, o produtor divulgou hoje (12) “Late Night Feelings”, que conta com a participação da cantora Lykke Li.



A faixa é o segundo single do novo álbum de Ronson, também entitulado “Late Night Feelings”, que foi anunciado para o dia 21 de Junho. Com 13 faixas, o disco terá várias participações além de Lykke e Miley, como Camila Cabello, King Princess e Alicia Keys.

Olha só a capa e a track list:

1. "Late Night Prelude"
2. "Late Night Feelings" (feat. Lykke Li)
3. "Find U Again" (feat. Camila Cabello)
4. "Piece of Us" (feat. King Princess)
5. "Knock Knock Knock" (feat. YEBBA)
6. "Don’t Leave Me Lonely" (feat. YEBBA)
7. "When U Went Away" (feat. YEBBA)
8. "Truth" (feat. Alicia Keys & The Last Artful, Dodgr)
9. "Nothing Breaks Like A Heart" (feat. Miley Cyrus)
10. "True Blue" (feat. Angel Olsen)
11. "Why Hide" (feat. Diana Gordon)
12. "2 AM" (feat. Lykke Li)
13. "Spinning" (feat. Ilsey)

Junho já pode chegar!

Pode entrar, melhor música da carreira: Camila Cabello e Mark Ronson estão em estúdio

Depois de se unir ao Diplo no duo Silk City, que rendeu a parceria com Dua Lipa em “Electricity”, e produzir Miley Cyrus no single de retorno “Nothing Breaks Like a Heart”, Mark Ronson se aproximou de mais uma artista pop que, neste ano, deverá lançar um hino com o produtor.

A artista em questão é Camila Cabello, que tem mostrado em suas redes sociais sessões de estúdio com o produtor, além da compositora Ilsey Juber, com quem colaborou anteriormente em “She Loves Control”, do seu primeiro álbum.

Juber, que parece ter sido a ponte entre os dois, foi também uma das compositoras de “Nothing Breaks Like a Heart”, além de já ter trabalhado com Britney Spears, Christina Aguilera, Shawn Mendes e outros artistas.

A dúvida para os fãs fica quanto ao futuro dessa possível parceria: tanto Ronson quanto Camila planejam lançar seus novos discos neste ano. Ela em seu segundo registro; ele em seu quinto trabalho, sucedendo “Uptown Special”, de 2015.

A parte boa é que, independente do destino desta canção, a gente sabe que o hino é certo.

O cover da Miley Cyrus para "No Tears Left To Cry" é tudo o que você precisa ouvir hoje

Miley Cyrus e Mark Ronson estão em uma maratona de divulgação de sua parceria, a ótima "Nothing Breaks Like A Heart". Uma das paradas da dupla foi na BBC Radio 1, onde os artistas tradicionalmente gravam um cover, e a escolhida deles foi nada menos do que o hino "No Tears Left To Cry", da Ariana Grande

Quando a gente sabe que uma grande artista vai fazer uma versão para um hit de qualidade de uma outra grande artista rola aquela expectativa, né? E, normalmente, por mais que fique bom (e como não ficaria?), a gente sempre espera mais. Nesse caso, o cover de Miley para o sucesso de Ariana ficou até mais incrível do que a gente poderia imaginar. Sem defeitos MESMO.

Sério, você precisa ver e ouvir:



Tudo bem com vocês? Porque aqui não tá nada bem.

A admiração entre as duas não é de hoje. Lá em 2015, Miley postou um cover de "Don't Dream It's Over" com a Ariana, e elas até performaram a canção juntas no One Love Manchester, show que Ari fez para arrecadar dinheiro para as vítimas do atentado que rolou durante a Dangerous Woman Tour. Em uma de suas recentes entrevistas, a hitmaker de "Wrecking Ball" contou que queria realmente começar uma amizade verdadeira com a Ariana, afinal, com tantas coisas acontecendo, ela está precisando mesmo de uma amiga. Queremos demais! <3



Falando em Miley e Mark, os dois se apresentaram nesse sábado, no Saturday Night Live, e fizeram uma performance maravilhosa de "Nothing Breaks". Além disso, eles cantaram também uma nova música natalina em parceria com o Sean Ono Lennon, "Happy Xmas (War Is Over).


Essa dupla tá rendendo bem, hein? Já podem encomendar o disco em conjunto. 

"Nothing Breaks Like a Heart", da Miley com o Mark Ronson, veio para vingar a era "Younger Now"

Miley Cyrus tá de volta! Depois de uma pausa com direito à blackout em suas redes sociais, a artista lançou nessa quinta-feira (29) o single "Nothing Breaks Like a Heart", uma parceria com o produtor Mark Ronson

Mesmo que a música seja responsável por abrir os trabalhos do novo disco do Mark, ela soa bastante com o que ouvimos de Miley em seu último álbum, o "Younger Now". Ou pelo menos com o que a gente gostaria de ter escutado. Isso porque "Nothing Breaks Like a Heart" mistura os elementos do country ao EDM de forma mais harmônica e equilibrada, fazendo com que a canção fique fácil de digerir para os que estão acostumados a ouvir principalmente música pop. 



E se é pra lançar parceria, vamos divulgar direitinho, né? A dupla não perdeu tempo e também liberou o clipe da canção nessa quinta, no qual a himarker de "We Can't Stop" se torna uma fugitiva. 

Na produção, Miley aparece fugindo da polícia, com direito à torcida dos fãs e cobertura completa da mídia. Mas não é só por estradas que a cantora passa: ela para também em um clube de strip onde padres observam mulheres seminuas dançarem, em uma loja na qual pessoas, no maior estilo Black Friday, brigam por produtos, e passa até em um clube de tiro, onde uma pequena garotinha aprende a usar uma arma. 

Enquanto tantas coisas absurdas que refletem o grande problema com as armas e o consumismo dos Estados Unidos continuam acontecendo, todos preferem prestar atenção no que uma celebridade faz ou deixa de fazer.



CRÍTICA. SOCIAL. FODA.

Além de Miley Cyrus, o novo disco do Mark Ronson terá parcerias com Lykki Li, King Princess e Yebba, e será uma coleção de "hinos tristes", tal como "Nothing Breaks". 

Miley Cyrus volta às suas redes sociais para anunciar o single “Nothing Breaks Like A Heart”

Ela tá chegando, galera! Miley Cyrus rodou a roleta da personalidade musical e decidiu que é a hora de apresentar seu novo “eu” ao público. Ela voltou às suas redes sociais nesta segunda (26) para anunciar a canção “Nothing Breaks Like A Heart”, lançamento conjunto com o produtor Mark Ronson

Mais cedo do que esperávamos, a faixa chegará já nessa semana, mais precisamente no dia 29 de novembro, quinta-feira. O anuncio trouxe um trechinho do que parece ser o instrumental da música junto com a filmagem de uma bola de disco em forma de coração partido. Nem conhecemos, mas já amamos a possível Miley disco-girl.



Uma publicação compartilhada por Miley Cyrus (@mileycyrus) em


E vai ter divulgação sim! Após o anuncio da música, Miley criou um grupo aberto no Facebook chamado Miley Cyrus Group. Pra ficar ligado no que vai rolar por lá, é só participar do grupo clicando aqui. Além disso, o Saturday Night Live confirmou apresentação da dupla para dia 15 de dezembro. É disso que a gente gosta!

Uma dica para não partir seu coração: vamos com calma para não criarmos expectativas. Ao que tudo indica, "Nothing Breaks" pode até ser um single conjunto do produtor com a cantora, mas deve pertencer primeiramente à Mark, sendo adicionado aos futuros materiais lançados por ele, e não funcionará como o lead-single da nova era da ex-Disney. Ou seja: pode ser que a nova personalidade de Miley dure apenas uma canção. 

O último trabalho da artista foi o controverso “Younger Now”, de 2017, no qual Miley investiu no country-pop, um reflexo de suas origens no Tennessee.

Sim, ela tá chegando! Miley Cyrus lançará single com Mark Ronson no próximo mês

Miley Cyrus já tem uma nova personalidade marcada para estrear no próximo mês. É que ela e o produtor Mark Ronson lançarão um single juntos, "Nothing Breaks Like a Heart", que deve sair no dia 7 de dezembro, sexta-feira, quando eles performarão a canção no The Graham Norton Show. 

Não que a colaboração seja uma surpresa. Desde junho deste ano, Mark vem falando da música que fez com Miley, Ele até fez um post no Instagram para contar o quão animado estava com essa canção: "Nem sei se essa foto é real ou falsa porque estava tão ocupado dando aquela olhada pra foto que nem reparei em quem estava do meu lado. Só sei que essa garota me ajudou a escrever uma de minhas músicas favoritas. Em breve".


Ainda é cedo pra dizer se essa música será o primeiro single de um novo disco da hitmaker de "Wrecking Ball", mas que é animador ter notícias da cantora depois de meses de blackout m suas redes sociais, isso aí! 

O último trabalho de Miley foi o country-pop "Younger Now", lançado no ano passado e que rendeu o hit "Malibu". Já Mark tem estado na ativa o ano inteiro, contribuindo para a trilha de "Nasce Uma Estrela" e com o projeto paralelo Silk City, uma parceria com o Diplo.  

Com “Electricity”, Dua Lipa não quer sair das pistas de dança (e das paradas de sucesso) tão cedo

Saiu! “Electricity”, a tão esperada parceria entre Dua Lipa e o duo Silk City, composto pelos superprodutores Diplo e Mark Ronson, chegou aos nossos ouvidos nessa quinta (06) entregando o que prometia: uma viagem pela house music. 

Até porque, esse é mesmo o objetivo da dupla. O Silk City veio para homenagear grandes cidades conhecidas pela house music, Chicago, Londres, Paris e Detroit. E é exatamente o que temos em “Electricity”: uma música que explora o melhor que o ritmo pode nos oferecer, nos levando diretamente para os anos 80 e 90, quando o house foi febre ao misturar um pouco de gospel music com batidas, apropriadamente, eletrizantes.

A canção tem sua força em Dua, que aproveita bastante sua voz grave e profunda pra criar um contraste com o piano e a áurea “espiritual” da faixa, como o Mark definiu, e fazer algo apoteótico. O resultado? Algo com tanto potencial quando “One Kiss”, a última e muito bem sucedida empreitada da cantora na música eletrônica. 

Em seu clipe, homenageando as grandes cidades inspiração do Silk City, Lipa aparece fazendo sua própria festa em um lotf, algo mais do que comum nesses lugares, dançando muito em meio a tanta gente tão suada e envolvida na música quanto ela, enquanto canta que “vai te amar de forma diferente, vai te dar eletricidade”, parte da composição de Florence Welch e Romy, da banda The xx

  

“Electricity” entrará no relançamento do disco de estreia da britânica, o “Dua Lipa: The Complete Edition”, que chega dia 19 de outubro, juntamente com novas faixas como “Want To”, a ainda não liberada “Running” e uma parceria inédita com o grupo de K-pop BLACKPINK, chamada “Kiss And Make Up”

Sim, pode acreditar: Dua Lipa, Mark Ronson, Diplo e Florence fizeram uma música juntos

Tanta gente boa em um só lugar só pode dar em coisa boa, né? É isso que a gente espera que aconteça com a parceria de Mark Ronson e Diplo, juntos no novíssimo projeto Silk City, e Dua Lipa, que ainda não tem data de lançamento. 

Em entrevista para o The Times, Mark confirmou que a faixa se chama “Eletricity”, tem co-composição de Florence Welch e Romy, da banda The xx, e ainda elogiou bastante os vocais de Dua: “Ela tem essa voz profunda e cheia de alma, que remete ao gospel house”. O veículo ainda descreve a colaboração como uma “música espiritual house ao piano”. 

Como se a junção de tanta gente incrível já não fosse suficiente para nos dar certeza de que a colaboração não tem como dar errado, vale lembrar que a voz de Dua combina bastante com o house, e as 8 semanas que “One Kiss” passou em primeiro lugar na principal parada do Reino Unido não nos deixam mentir.


O duo Silk City surgiu a partir do desejo de Mark e Diplo de homenagear grandes cidades conhecidas pela house music, como Londres e Paris. O primeiro single do projeto, “Only Can Get Better”, chegou em junho e pode nos dar uma ideia do que ouviremos futuramente em “Eletricity”.


Agora a gente fica aqui torcendo pra terem rolado sessões de estúdio entre Mark, Diplo e Dua com foco no segundo disco da cantora. Sonhar não custa, gente!

O Diplo não descansa e já tá de single novo com o projeto Silk City, ao lado de Mark Ronson

Ele não para! Menos de um mês após se juntar à Sia e Labrinth no trio LSD e lançar as maravilhosas "Genius" e "Audio", Diplo deu início ao projeto Silk City, ao lado do também produtor Mark Ronson, que produziu o hit "Uptown Funk", com Bruno Mars, e "Perfect Ilusion", de Lady Gaga.

O primeiro single, "Only Can Get Better", que traz a participação do cantor Daniel Merriweather, tem uma vibe disco, bem diferente do que os dois artistas vinham fazendo em seus trabalhos anteriores. O clipe da música também já foi lançado e traz cenas distorcidas de um passeio noturno por uma cidade:



Em entrevista à revista GQ, o lider do Maejor Lazer falou um pouco sobre o rumo que o novo projeto deve tomar:

“Sabe o álbum que eu fiz com o Skrillex, Jack Ü? Eu e Mark estamos tentando fazer algo parecido com disco music.”


No próximo mês, eles devem fazer a primeira apresentação juntos no Governor's Ball Festival, em Nova York.

E só pode melhorar. Em entrevista à Billboard, o duo revelou que em breve poderemos ouvir uma colaboração deles com Dua Lipa, que deve ser lançada durante o verão americano, ou seja, em algum momento entre junho e setembro. Não dá nem pra escondermos a animação.

Single Review: Lady Gaga e a fórmula perfeita do ecstasy moderno em "Perfect Illusion"


2008: Vamos jogar um jogo do amor, você quer amor ou você quer fama?

Depois de todos os tormentos que Lady Gaga passou no final de 2013, onde resultou na demissão de seu empresário e a destruição da divulgação do seu então álbum, “ARTPOP”, tudo o que a cantora mais precisava era dar um tempo de toda a bagunça que se meteu antes de voltar aos palcos.

2009: Eu quero o seu amor e eu quero a sua vingança. Você e eu poderíamos escrever um romance ruim.

Ao invés de sumir de vez dos holofotes, a estratégia da ítalo-americana foi fugir completamente do seu gênero, o pop/dance/EDM, e cair nas graças do jazz. Amado e odiado, o “Cheek To Cheek” rendeu mais um Grammy para a cantora, colocou seu nome na boca de quem só enxergada seus vestidos de carne e saltos de 20 cm, o que, por fim, se mostrou uma limpeza e tanto em sua imagem.

2011: Eu vi todos os sinais do céu, eu serei a pessoa que ele ama, eu fui feita para amá-lo.

Fora a reinvenção de estilo, a hitmaker de “I Can't Give You Anything but Love” embarcou em apresentações memoráveis que fizeram todos soltarem um “Nossa, ela canta MESMO, hein?”, como o medley de “A Noviça Rebelde” no Oscar 2015; a performance da verdadeira dona do Oscar de “Melhor Canção Original”, “Til It Happens To You” na edição deste ano; e a apresentação do hino nacional dos EUA no Super Bowl 2016. Sem perucas extravagantes, sem vestidos vivos, sem parafernálias.



2013: Quando você me toca eu morro um pouquinho por dentro, eu me pergunto se isso pode ser amor.

Além do campo vocal, a atriz-desde-os-13-anos embarcou em filmes, como “Sin City 2: A Dama Fatal” e na tevê, como protagonista da quinta temporada de “American Horror Story: Hotel”, que lhe deu o questionabilíssimo Globo de Ouro de “Melhor Atriz”. O campo esta preparado para um retorno.

2016: Não era amor, era uma ilusão perfeita.

O retorno chegou em 09 de setembro de 2016. “Perfect Illusion”, o carro-chefe do quinto álbum da cantora, finalmente a trouxe de volta para o pop, já que todos estávamos cansados dessa Jazz Ball Tour (mesmo tendo dado mais um Grammy a ela, obrigado). Só que já aqui temos o primeiro baque: o meu conceito de “pop” pode ser diferente do seu. Afinal, o que é “pop”?

“Pop” denomina a música popular, aquela que está na boca do povo. Sertanejo é pop no Brasil? Sim, no sentido real da palavra, é pop. Com o passar do tempo, o “pop” se tornou um gênero próprio com suas configurações, mas sem deixar de ser eclético, afinal, quem não lembra a Adele levando o Grammy de “Melhor Álbum Pop” com o “21” e muita gente falando que ele nem pop era?

O “pop” que a maioria das pessoas esperavam de Gaga é o “pop” à la “The Fame”, porém podemos destrinchar mais esse conceito. O álbum é, mais especificamente, “dancepop”, “eletropop”, “synthpop”. Tudo é pop? Tudo é pop. Essa é uma caixinha que cabe muita coisa.

Mas não, “Perfect Illusion” não é “dancepop”, “eletropop” ou “synthpop”, é “disco-rock”. É pop também isso? É pop também, é muito pop, é pop pra caramba. Não há nem possibilidade de uma expectativa distante disso, afinal, os produtores da faixa são, além de Gaga, Kevin Parker, Mark Ronson e BloodPop. Enquanto Ronson caminha por diversos gêneros (ele é o produtor do álbum do universo, “Back To Black” da Amy Winehouse, tá?), Parker é o líder do Tame Impala, aquela banda de psychedelic rock/pop que canta “Feels Like We Only Go Backwards”, conhece?, com BloodPop sendo o único que poderia cair de vez no “pop” que tanto esperavam, já que ele é dono de “Go” da Grimes, “Sorry” do Justin Bieber e “Devil Pray” da Madonna. Apenas hinos.

Só que estamos falando de Lady Gaga, e a moça possui o dom de fazer os produtores se adaptarem a ela, não o contrário. “Perfect Illusion” soa extremamente compatível com todos os envolvidos – o dedo de Parker é gritante –, no entanto, em momento nenhum deixa de ser uma música Gaga. Fun fact: ela JAMAIS repetiu o mesmo time de produtores em seus lead single.

“Perfect Illusion” é aberta com uma guitarra do Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age e o maior homão que a gente respeita, já nos fazendo segurar esse rock, entretanto não temos um exemplar de “Electric Chapel”, pois a guitarra é fundida com as batidas disco infecciosas que dão a embalagem pop perfeita. É só ver os “oh-oh-oh-oh” logo no início, artimanha simplérrima, mas genuinamente pop.

A faixa trata do momento onde a intérprete sente a droga que era o amor cessar. Ainda no meio do topor, ela percebe que toda a adrenalina foi uma ilusão perfeita. “Meu jogo de adivinhação é forte, isso é real demais para estar errado. Eu fui pega no seu show. É, pelo menos agora eu sei que não era amor”.

A letra de “Perfect Illusion” não aborda hinos empodeiradores como “Born This Way”, nem trata de feminismo como “G.U.Y.”. É uma faixa simples e puramente pop de uma cantora que conquistou o mundo pedindo para todo mundo apenas dançar. Mesmo a sonoridade da canção soando distante de trabalhos como o “The Fame”, a composição de “Perfect Illusion” se encaixaria com louvor no álbum de estreia da cantora.

Uma das principais reclamações sobre a faixa é a repetição do título, chamada de “excessiva”. Em primeiro lugar isso é música pop legítima. O título vai ser repetido porque é ele que caracteriza a canção, é ele que vende. Depois de ouvi-la aleatoriamente na rádio, você vai saber que ela se chama “Perfect Illusion” ou algo parecido, e é aí que está a armadilha do pop para fisgar o ouvinte.

E fizemos um levantamento bem de Exatas: a cantora fala “illusion” 24 vezes durante o novo single, exatamente a mesma quantidade de vezes que a palavra “Applause” é repetida na faixa de mesmo título – isso não contando os “pplause-pplause”, que jogariam a repetição nas alturas. O Instituto It Pop agradece.

Muitos de vocês já devem ter ouvido que o Dr. Luke possui uma fórmula secreta que joga na canção um número específico de batidas e instrumentos a cada segundo para conseguir prender – ou algo do tipo. Todos estavam alucinados pela troca de “chave” de “Perfect Illusion”, que acontece em 1:51 (111 segundos). Pois bem, estudiosos fizeram cálculos que qualquer aluno de Humanas choraria por dias (incluindo a gente) e identificaram que a troca da melodia não foi nada acidental: ela é a “Proporção Áurea”, ou “The Golden Ratio” em inglês.

Vamos tentar explicar didaticamente o que se trata (o link original está aqui): a “Proporção Áurea” é basicamente a proporção “perfeita” na álgebra e na arte. Colocando a troca em 111 segundos de 179 no total, "Perfect Illusion" atinge a "Proporção Áurea" da música, que, em números, é o momento da troca vezes o valor de Phi (aproximadamente 1,618). 111 X 1,618 = 179, a duração total da faixa. Uma loucura, sabemos, mas basicamente o que Gaga e seus produtores fizeram foi jogar o molde divino na canção. Pausa para assimilarmos a maior armadilha pop do século que todo mundo caiu e amou cair.


A grande questão de todo lançamento de Gaga habita aqui mesmo: é ela que está lançando. Enquanto todos esperam uma "nova 'Bad Romance'", ela segue não se repetindo e frustrando aqueles que insistem em se prender à uma era que já passou. Ao invés de abrirem a cabeça e experimentar algo diferente, limitam a criatividade da cantora a um patamar de "se não for isso, é ruim". Enquanto seguirmos com esse pensamento quadrado, estamos aniquilando as fronteiras de uma das maiores artistas do nosso tempo - sempre lembrando que não gostar de um novo trabalho dela ou de qualquer um é algo absolutamente normal. Mas privar-se por esperar uma "Poker Face 2.0", não.

Mesmo não voltando da forma que muita gente gostaria, Lady Gaga triunfa com “Perfect Illusion” ao sair do seu próprio óbvio e ainda acompanhar o embalo das paradas atuais, cada vez mais voltadas para sonoridades indies e alternativas. Com seus vocais crus e livres de auto-tune, instrumental agressivo e tóxico e um refrão para gritar nas pistas, “Perfect Illusion” era absolutamente tudo o que precisávamos de Lady Gaga, mais um hino em forma de ecstasy moderno para chamarmos de “essa é minha música” na balada. O pop está salvo, amém.


Mark Ronson fala sobre novo álbum de Lady Gaga em entrevista a rádio Beats 1


Ninguém mais aguenta esperar informações sobre o novo disco de Lady Gaga e a cantora continua fazendo suspense. O produtor Mark Ronson deu algumas dicas do que podemos esperar do lançamento. Confira:

Lily Allen não conseguiu se segurar e revelou que Mark Ronson estava trabalhando no novo álbum de Lady Gaga em novembro. "Era pra eu estar no estúdio com Mark Ronson de manhã, mas ele cancelou, já que Lady Gaga estava lá," ela disse durante o British Fashion Awards. O produtor de "Uptown Funk" falou sobre o seu envolvimento com o álbum durante uma entrevista a rádio Beats 1. "Eu voltei para Los Angeles por um tempo e eu vou estar no estúdio para começar a trabalhar com Lady Gaga", ele contou a Zane Lowe (radialista).

"Nós passamos um tempo juntos no estúdio quando ela estava em Londres," Mark continuou. "Eu conhecia ela antes dela ficar muito famosa, quando ela veio e cantou uma música na gravadora Wale e eu trabalhei nela, chamava 'Chillin'. Eu cresci em Nova York, no Upper West Side e ela também. Ela faz tudo com o coração, ela ama sentar no piano enquanto diz ao baterista o que ele deve fazer, e ela tem uma voz incrível. Ela tem uma das vozes mais maravilhosas da música pop, então nós vamos começar daí."

Quando perguntaram de Lady Gaga iria fazer um álbum com o estilo mais retrô (que é a especialidade do produtor), ele respondeu: "Não tenho certeza da direção que vamos levar o álbum ainda." Lady Gaga está trabalhando com vários colaboradores atualmente, ela já esteve no estúdio com Nile Rodgers, lenda da música Disco e já se reuniu com o produtor do álbum The Fame, RedOne.

Vocês podem ouvir a entrevista clicando aqui.

Do injustiçado Kendrick Lamar à superestimação de Taylor Swift, confira o nosso resumão com tudo que rolou no Grammy


Desde que foram revelados os indicados a Álbum do Ano, muitos acreditaram que o prêmio ficaria entre “Sound & Color” do Alabama Shakes ou “To Pimp a Butterfly” do Kendrick Lamar, mas a academia preparou a maior ~ surpresa ~ da noite pra essa categoria. Levando em conta a alta popularidade e o sucesso comercial, Taylor Swift arrebatou o prêmio com o “1989”, seu disco mais pop (até agora), deixando pra trás ainda The Weeknd e seu “Beauty Behind The Madness” e “Traveller” do Chris Stapleton.


Falar sobre o Grammy 2016 sem comentar o prêmio citado acima é praticamente ignorar uma das discussões mais importantes sobre a premiação. Kendrick Lamar – artista com o maior número de indicações da noite – foi o vencedor do maior número de prêmios, mas também, o maior injustiçado.



O cara merecia (e muito!) levar o prêmio de “Disco do Ano”. Se a gente parar pensar, ele levou 5 prêmios, mas só em categorias segmentadas, sendo completamente ignorado nas principais. Não estamos dizendo que é uma obrigação da academia premiar um negro, mas com um trabalho incrível, de tamanha representatividade e aclamação universal da crítica, como “To Pimp a Butterfly”, Kendrick Lamar realmente merecia quebrar o jejum de 12 anos em que um negro não vence um dos prêmios mais importantes da noite. 

Não queremos discutir (nesse momento) o talento da Taylor Swift, mas é importante a gente parar pra pensar se o “1989” realmente merecia o prêmio de Álbum do Ano. Agora a cantora já acumula dois prêmios nessa categoria e artistas tão talentosos como Beyoncé, Bruno Mars, Kanye West e Kendrick Lamar - ah, qual a semelhança entre eles mesmo? - nunca venceram nessa mesma categoria tão privilegiada pelos membros. 



Já vimos muita gente justificando o prêmio ao "1989" com o argumento de que o disco foi o lançamento mais relevante do último ano. Se isso é o suficiente pra garantir o prêmio de Álbum do Ano ao pop de Taylor, por que raios o "BEYONCÉ" não levou o prêmio no ano passado, quando, sabe-se lá por quê, resolveram premiar a qualidade musical... do Beck?! Quer lançamento mais revelante do que um álbum visual sendo entregue de surpresa e com clipe para todas as faixas, amado por público e crítica? Talvez falte à Beyoncé, como faltou ao Kendrick, algumas características físicas que a Taylor (e o próprio Beck) possui. Aliás, a cantora é agora a única mulher a conquistar o prêmio de Álbum do Ano duas vezes, em meio a tantas outras cantoras da própria geração com álbuns semelhantes ou ainda melhores.



Agora que a gente já problematizou e discutiu essa questão com vocês, a gente faz um ciclo perfeito e volta à Taylor Swift abrindo a premiação que ocorreu na última segunda-feira e que contou com diversas homenagens e apresentações que representam bem o Grammy desse ano. Confira nosso RESUMÃO com tudo que rolou.


Abrindo a edição 2016 do Grammy, tivemos uma das maiores indicadas da noite, Taylor Swift com seu mais recente hino "Out Of the Woods", numa performance que reuniu Taylor num palco que remetia ao conceito de clipe e num indefectível (e belo) macacão repleto de cristais Swarovski . Apresentação morninha, mas o suficiente pra começarmos bem a noite.



A cerimônia seguiu com a abertura oficial pelo anfitrião, relembrando algumas apresentações históricas da premiação com Adele, Kendrick Lamar & Imagine Dragons e Lady Gaga com Elton John. E como ainda tem muita coisa pra rolar essa noite, o primeiro prêmio da noite já foi anunciado.

Numa disputa entre grandes nomes do rap como Drake, J. Cole, Dr. Dre e Nicki Minaj, o “Melhor Álbum de Rap” foi para Kendrick Lamar, o recordista em indicações dessa edição.  Considerado por muito críticos como o melhor disco do ano, achamos merecidíssimo “To Pimp a Butterfly” levar esse prêmio.


Depois da entrega do prêmio, tivemos a performance conjunta de uma das revelações do ano, o gatíssimo Sam Hunt, com a rainha country Carrie Underwood. Um belo e interessante dueto de duas grandes vozes de um gênero muitas vezes detestado pelos fãs do pop, mas que merece muito crédito por possibilitar coisas como essa.



Na volta do intervalo, tivemos Ariana Grande chamando seu amigo The Weeknd para um medley de seus hits, o que incluía o smash "Can't Feel My Face" e o atual "In the Night". Embora não tenha sido algo memorável, foi o suficiente pra comprovar, mais uma vez, que ele possui uma das melhores vozes do mercado atual.



Como a lista de convidados é grande, hora de mais um show na premiação. Confessamos que não conhecíamos muito de Audra até agora, mas que voz, meus amigos. Que voz! Destruiu tudo cantando seu single "Rise Up" e ainda fez um belíssimo acompanhamento para Ellie Goulding no smash "Love Me Like You Do".



O segundo prêmio televisionado, foi para Chris Stapleton com o disco “Traveller” na categoria “Melhor Disco Country”. O cara já é conhecido por seu trabalho de compositor e agora levou o disco por seu trabalho autoral.


Homenageando Lionel Ritchie, uma das maiores lendas da música contemporânea e seus grandes sucessos como "Easy", "Hello", "Penny Lover", "You Are", "Brick House" e "All Night Long",  tivemos John Legend, Demi Lovato, Luke Bryan, Meghan Trainor (que agora usa cabelo castanho), Tyrese (moço, seu louco, tu saiu do "Velozes e Furiosos" pra cantar no Grammy?) e, depois, o próprio Lionel. No geral, à exceção de um sempre impecável John Legend e a gritaria de Demi Lovato, foi tudo bem confuso.



Ryan Seacrest foi o apresentador convidado para anunciar mais uma apresentação da noite. Com a maravilhosa canção indicada a Gravação do Ano, o country do Little Big Town, entrou no palco para a apresentação de "Girl Crush". De forma bem intimista e com grandes vocais/harmonias, eles conseguiram se conectar de forma linda com o público.


Depois de uma rápida apresentação de Stevie Wonder acompanhado pelo grupo Pentatonix, os artistas foram os responsáveis por entregarem o prêmio de Música do Ano ao Ed Sheeran. Mesmo com uma concorrência fortíssima, “Thinking Out Loud” levou a melhor e derrubou os hits “Blank Space” (Taylor Swift), “See You Again” (Wiz Kahlifa) e as poderosas “Girl Crush” (Little Big Town) e “Alright” (Kendrick Lamar). Nosso ruivo favorito deve estar bem feliz essa noite, né?


Duas das maiores revelações do ano e indicados à categoria nessa edição do Grammy, deram um showzaço acústico. Assim se desenrolou o encontro entre a maravilhosa Tori Kelly e o também maravilhoso James Bay. E, mais uma vez, o que é a voz de Tori Kelly ao vivo? TAQUEOPARIU, sua linda! <3



Depois de uma performance um tanto quanto boring de um musical, o Grammy chamou ao palco o Kendrick Lamar para uma performance FODA, cheia de simbologias, cutucadas na polícia norte-americana, que mais tarde dão origem a um baile de cores, danças africanas e muita militância negra, criando uma performance poderosíssima e o ponto alto da noite até agora, fazendo jus a todo o status de maior indicado que Kendrick Lamar conseguiu pra essa edição. FODA, FODA, FODA!


Pra gente se recuperar do tiroteio que foi essa apresentação do Kendrick, o Grammy mal voltou do comercial e Miguel já estava no centro do palco para a sua breve apresentação. E alí mesmo, o cantor anunciou os candidatos a Melhor Performance de Rock. Mesmo com Florence + The Machine, Foo Fighters, Ellie King e Wolf Alice na parada, foi Alabama Shakes que levou o prêmio pra casa “Don’t Wanna Fight”.


Na sequência, Bruno Mars apareceu no palco para anunciar a apresentação da nossa maravilhosa Adele. Contrariando todas as expectativas, a britânica escolheu “All I Ask” (música feita em parceria com Bruno Mars) e não “When We Were Young”, seu novo single.

Num vestido vermelho e acompanhada apenas pelo piano, Adele fez uma apresentação emocionante para a música que tem um dos registros vocais mais altos e difíceis de sua carreira. Infelizmente, tivemos alguns problemas técnicos na apresentação, mas mesmo assim, “All I Ask” parece ter sido feita para o Grammy. Uma apresentação classuda e corajosa, afinal, não é tarefa fácil segurar uma apresentação dessas só com o piano. 



Adele já correu pro Twitter e comentou sobre a falha técnica durante a sua apresentação. Saca só:


#CLIMÃO

Mudando completamente o clima, hora de receber Justin Bieber e seus amigos do Jack Ü. Bieber, com ótimos vocais (se cuida, Adele) performou seu hino solo “Love Yourself” e também a canção premiada como melhor Dance nesse ano, "Where Are Ü Now", ao lado do Jack Ü - ou seria a nova formação do Imagine Dragons?! Hahahaha, foi bem bom, gente!



Sam Smith, mais magro do que nunca, anunciou os concorrentes ao prêmio de Revelação do Ano. Quem estava torcendo pra Meghan Trainor, já pode comemorar. A dona do hit “All About The Bass” recebeu o seu gramofone, vencendo Tori Kelly (nossa torcida), James Bay, Sam Hunt e Courtney Barnett. A gente não esperava ver a Meghan levando. A maioria apontava James Bay e Sam Hunt como favoritos.   

A gente não estava esperando por esse tiro agora, mas do nada, Ed Sheeran subiu ao palco e anunciou a homenagem ao incrível David Bowie comandada pela talentosa Lady Gaga. Dominando o palco, Gaga dançou, cantou, interpretou e parecia bem a vontade. Com um medley de vários sucessos do David Bowie, a cantora e Nile Rogers – diretor artístico da apresentação – passearam pela carreira do cantor e nos fizeram lembrar o tanto que o cara é genial.



Assim, ainda estamos meio sem entender porque falaram tanto da participação da Intel, anunciando que seria um show completamente inovador em tecnologia. Ok. Vimos um elemento aqui e outro ali, mas vamos combinar que não foi tudo isso em inovação, né, gente? Gaga não aprende? Fala menos que assim a gente não cria tanta expectativa.

E tem mais: a gente havia comentado a possibilidade do Adam Lambert participar dessa homenagem e sério, eles erraram feio em deixar o cara de fora. Acompanhando o que ele faz com o Queen, temos certeza de que ele subiria ao palco, daria um recado muito bem dado e traria mais pra apresentação. Imaginem Gaga e Adam cantando “Under Pressure”?

Lirous, calma, a gente sabe que a Gaga é talentosíssima, amamos ter ela de volta e sabemos que a apresentação foi ótima. É que a gente gosta de dar palpite mesmo. 

CADÊ A RIHANNA, GENTE?

Confirmada para se apresentar na cerimônia, Rihanna não deu as caras no tapete vermelho e começou a deixar seus fãs curioso/preocupados. Do nada, a triste notícia: Rihanna cancelou sua participação por ordem médicas. Pelo que estão comentando, a cantora está com bronquite e, por isso, não poderia cantar. Triste, né, gente?

Vale lembrar que a cantora participou de uma festa pré-Grammy e chegou a cantar. Será que ela forçou demais? Na verdade, a gente ainda acredita que Rihanna teve acesso aos vencedores antes da hora e resolveu boicotar o Grammy ao saber que "1989" levaria o prêmio de Álbum do Ano rs. 


De volta à realidade. Indicados ao prêmio de Disco do Ano e ainda desconhecidos pela maioria do público, Alabama Shakes mostrou o seu talento no palco do Grammy. Na sequência, foi a vez da banda Hollywood Vampires apresentar o seu show. Aproveitamos esse show pra comer alguma coisa e dar uma relaxada, tá?

Chegando ao final da apresentação, a nossa rainha Beyoncé subiu ao palco para revelar o prêmio de “Gravação do Ano”. Com Ed Sheeran (Thinking Out Loud), The Weeknd (I Can’t Feel My Face), D’Angelo And The Vanguard (Really Love) e Taylor Swift (Blank Space), foi Bruno Mars e Mark Ronson que levaram a melhor com o hino “Uptown Funk”. Merecido, né, gente? Desde a primeira vez que escutamos a gente já sabia que essa música ia render muito pra eles.



E foi isso que rolou no Grammy 2016. Sem dúvidas, Kendrick Lamar fez a melhor apresentação da noite. Lady Gaga com seu tributo ao David Bowie e Justin Bieber + Jack Ü também fizeram apresentações que irão deixar seus fãs bem orgulhosos. Adele poderia ter nos proporcionado (mais) um momento épico no palco, mas os problemas técnicos atrapalharam a sua apresentação.  

No geral, as performances foram bem a cara do Grammy: sem grandes inovações e tudo meio que igual, né, gente? Na lista que fizemos das 5 apresentações dos últimos 5 anos rolou coisa muito mais interessante. Ficamos com a sensação de que faltou muito pra essa edição ser memorável, sabe? O programa seguiu num mesmo ritmo que deu sono do começo ao fim.


Já comentamos que a ideia da produção em mudar o Grammy pra a segunda-feira é uma tentativa de driblar a queda na audiência, mas a gente está com a impressão de que o dia em si talvez não seja o maior dos problemas. Tudo bem que é uma premiação formal e tem lá seus protocolos que devem ser respeitados, mas a produção está precisando dar ritmo à cerimônia. Está faltando personalidade. Está faltando conexão com o público. E assim, de que adianta um número gigante de performances se elas não conseguem empolgar?

Agora estamos ansiosos pelos próximos lançamentos que poderão concorrer na cerimônia do ano que vem. Até o momento, já temos os retornos de Adele, Rihanna, Beyoncé (que está caminhando pra isso) e Kanye West. Nomes como Bruno Mars, Lady GaGa, Lorde e Katy Perry (a gente ainda acredita nela) também devem fazer seu comeback a tempo de disputar no ano que vem.

Que venha 2017 e um Grammy diferente (em muitos sentidos).
Hora de enrolar e guardar o tapete vermelho: 



Texto produzido em parceria com o Mike Alex, aquele lindo! <3

It Charts: 'Uptown Funk' domina as rádios, vendas e streamings e Fall Out Boy estreia novo álbum na Billboard 200!

Olá leitores do It Pop! Sejam muito bem-vindos. Em primeiro lugar, Blank Space espero que tenham passado uma ótima semana e que estejam prontos pras novas que estão vindo! Vimos, na última semana, 'Uptown Funk' consolidar seu reinado no topo do Hot 100 e Ed Sheeran atingir o maior pico de uma música dele na parada americana. '1989', da Taylor, tinha perdido o posto de álbum mais vendido da semana para o novo álbum de Meghan Trainor depois de 9 semanas não consecutivas no topo. Nesta semana, temos mudanças e estreias. 

It Charts: 'Uptown Funk' chega a sua terceira semana de reinado no Hot 100 e Meghan Trainor debuta no topo da Billboard 200!

Sejam muito bem-vindos a segunda edição do It Charts! Na última semana, Mark Ronson e Bruno Mars se consolidaram em primeiro lugar e uma guerra entre "Uptown Funk" e "Thinking Out Loud", do Ed Sheeran, era iminente no Hot 100! Taylor Swift chegava a sua nona semana não consecutiva reinando na Billboard 200 com "1989". O que será que mudou nesta semana? Quem subiu, quem desceu?

Billboard 200

Taylor Swift deu adeus ao primeiro lugar (pelo menos por enquanto) e Meghan Trainor ocupou a antiga posição de "1989". "Title", álbum de estreia da cantora, debutou na Billboard 200 com a medalha de ouro da semana. Foram 238 mil unidades equivalentes a streamings e vendas tradicionais, um número impressionante para uma estreia em Janeiro, mês que geralmente é o menos aquecido do comércio. 

It Charts: Mark Ronson e Bruno Mars se consolidam no topo do Hot 100 e Taylor domina novamente a Billboard 200!

Ano novo, quadro novo, e agora o It Pop agora fala de charts! Toda semana nós traremos um resumo do que houve de mais importante nos principais charts do maior mercado fonográfico do mundo, os EUA! Será que o disco da sua cantora favorita estreou no topo da Billboard 200? Será que a parceria daquelas duas divas chegou ao primeiro lugar no Hot 100? Quem flopou? Quem subiu? Quem desceu? 

Senhoras e senhores, sejam muito bem vindos a primeira edição do It Charts! Nesta semana, vocês ficam sabendo da mais recente atualização dos charts dos EUA, divulgada nesta quarta-feira (14). 

Billboard 200

Vamos começar pela parada de discos mais famosa do mundo, a Billboard 200. Dou um doce pra quem adivinhar quem dominou as vendas de discos na última semana na terra do Tio Sam. A resposta não é mais surpresa pra ninguém. "1989', de Taylor Swift, está em sua nona semana não consecutiva com a medalha de ouro dentre os 200 discos mais populares dos EUA. 

Com direito a flash mob, Mark Ronson e Bruno Mars arrasam na performance do smash hit 'Uptown Funk', na Ellen DeGeneres!


Maior hit do planeta no momento, a parceria entre Mark Ronson e Bruno Mars para "Uptown Funk" segue sendo um arraso por onde quer que passe. Mesmo com uma divulgação não tão forte em termos de performances televisionadas, tanto no UK, quanto nos USA, o single se mantém no topo. Por outro lado, quando eles se reúnem para performá-lo na tv, o resultado é sempre espetacular, como a mais recente performance, hoje, na Ellen DeGeneres.

Stream: 'Uptown Special', novo álbum de Mark Ronson, hitmaker de 'Uptown Funk', já pode ser ouvido na íntegra!


Inicialmente programado para lançamento amanhã (13), o quarto álbum em estúdio do conceituado produtor Mark Ronson, "Uptown Special", acabou chegando à rede mundial de computadores mais cedo.

It's New: 7 músicas/clipes que saíram nessa semana e você precisa conferir! (27.12)

Seleção de sete novidades musicais que não apareceram no blog ao longo da semana mas que valem a sua atenção. Para conferir as edições anteriores do It's New, clique aqui e seja feliz.

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