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Globo de Ouro 2019: quem vai ganhar, quem deveria e porquê é a noite de “Nasce Uma Estrela”

A corrida para o Oscar 2019 começa já em 2018, quando a roda crítica de cada estado norte-americano solta seus vencedores; mas é com o Globo de Ouro que a largada é oficialmente dada. A primeira premiação televisionada - e, consequentemente, a ter maior peso - acontece amanhã (06) em Bervely Hills, sob o comando da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla original).

É importante pontuar que os vencedores do Globo de Ouro não são garantias para o prêmio da Academia. De todas as premiações televisionadas, o Globo é o que mais se distancia do Oscar, tanto por ser uma entidade diferente quanto por rolar outros métodos de votações.

Como ainda estamos bem no início dos jogos, algumas categorias possuem um maior número de filmes ainda não lançados, então as apostas são baseadas nas tendências da temporada e no gosto da HFPA - bem característico, para dizer o menos rs. Ano passado errei "Filme Drama" (apostei de "A Forma da Água"), porém acertei com" Filme Comédia", dado a "Lady Bird". Essas são minhas apostas para 2019.


Melhor Filme: Drama

Quem vai ganhar: Nasce Uma Estrela
Ainda não entendi porquê a Warner decidiu submeter "Nasce Uma Estrela" na categoria de "Drama" quando o filme é um musical - "Bohemian Rhapsody" também seguiu o mesmo caminho. A única justificativa talvez seja visando o Oscar, já que a categoria tem mais peso do que a de "Comédia" - no atual século, só dois vencedores de "Melhor Filme Comédia" também venceram o Oscar: "Chicago" em 2002 e "O Artista" em 2011. De qualquer forma, "Nasce Uma Estrela" tem todos os requisitos que fazem a HFPA enlouquecer: estreia na direção e atuação, história poderosa e trilha sonora impecável. Apesar de "Infiltrado na Klan" ser o melhor dali, "Estrela" seria um vencedor com dignidade. "Pantera Negra", o que você está fazendo aqui, querido?

Melhor Filme: Comédia

Quem vai ganhar: O Guia
Categoria muito fraca esse ano - "Podres de Rico", sério? -, aposto que o mais acessível de todos será o vencedor, e esse é "O Guia". Feito no molde de premiações e ainda falando de racismo (de modo raso, mas ainda assim), é aquele filme Sessão da Tarde que não ousa arriscar para não errar, e a prova deve ser o prêmio. Inegavelmente a categoria deveria ser de "A Favorita", obra-prima e melhor filme entre todos os indicados, independentemente do gênero.

Melhor Direção

Quem vai ganhar: Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
Briga forte em "Direção" entre Cooper e Alfonso Cuarón por "Roma". Consigo ver a HFPA pendendo para o lado de Cooper - eles amam um diretor estreante e Cooper já é queridinho da casa -, mas Cuarón pode levar como prêmio de "consolação", já que "Roma" não era elegível na categoria de "Melhor Filme" (por ser estrangeiro). Entre os indicados, eu iria com Spike Lee e seu retorno triunfal com "Infiltrado na Klan" - e alguém deve ser preso pela esnobada de Yorgos Lanthimos, não indicado por "A Favorita".

Melhor Atriz: Drama

Quem vai ganhar: Lady Gaga (Nasce Uma Estrela)
Lady Gaga é melhor já ter preparado o discurso, porque será uma surpresa se não levar "Melhor Atriz Drama". Ela não é a maior entre as indicadas - Glenn Close, conte sempre comigo -, mas a HFPA não vai perder a oportunidade de aclamar uma estreia tão certeira, que, além de ser uma transição competente entre indústrias, ainda canta, e canta muito. Ao contrário do Globo por "American Horror Story", esse não será comprado.

Melhor Ator: Drama

Quem vai ganhar: Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
Cinebiografia? Nem viram e já amam. A farofa vai ser servida quando Rami Malek derrotar Bradley Cooper pela encarnação de Freddie Mercury em "Bohemian Rhapsody". É verdade que Malek é uma das poucas salvações do filme, todavia, Cooper entregou a maior atuação de sua carreira, e não deveria ter concorrência. Dentro do histórico da premiação, contudo, Malek tem cara de vencedor.

Melhor Atriz: Comédia

Quem vai ganhar: Olivia Colman (A Favorita)
Olá, Olivia Colman, ou deveria lhe chamar de futura vencedora do Oscar? Mesmo com Emily Blunt ameaçando na cola por "O Retorno de Mary Poppins", Colman e sua insana Rainha Anne de "A Favorita" largam na frente.

Melhor Ator: Comédia

Quem vai ganhar: Christian Bale (Vice)
Essa é uma das categorias difíceis de comentar, já que a maior parte dos filmes ainda não foi lançado. Christian Bale vem sendo forte nome entre os críticos, e deve ser a única vitória para "Vice", que é o líder de indicações da edição. Viggo Mortensen pode acabar levando para reforçar o prêmio de "O Guia".

Melhor Atriz Coadjuvante

Quem vai ganhar: Regina King (Se a Rua Beale Falasse)
A aposta mais fácil da noite, King vem passando o rodo na temporada e possui a performance mais premiada do ano. Ainda não vi "Se a Rua Beale Falasse", então não posso deixar de ovacionar Emma Stone e Rachel Weisz que estão perfeitas em "A Favorita".

Melhor Ator Coadjuvante

Quem vai ganhar: Richard E. Grant (Você Poderia me Perdoar?)
Outra categoria com filmes ainda não lançados é a de "Ator Coadjuvante", e a briga fica entre Mahershala Ali por "O Guia" e Richard Grant por "Você Poderia me Perdoar?". Grant tem levado vários na rodada de críticas e Ali já ganhou o Oscar por "Moonlight" há pouco tempo, o que pode ser o primeiro passo de Grant para a Academia.

Melhor Roteiro

Quem vai ganhar: A Favorita
O Globo de Ouro não separa roteiros originais e adaptados, como a maioria das premiações, colocando todo mundo no mesmo barco. "A Favorita" deve abocanhar pela mistura de drama de época com humor negro, diálogos afiados e interesse histórico. 

Melhor Filme Estrangeiro

Quem vai ganhar: Roma
É fato que a HFPA premia, muitas vezes, filmes que nem ao menos chegam ao Oscar - os dois últimos vencedores ("Elle" e "Em Pedaços") não foram nem indicados. Dessa vez não deve existir concorrência. "Roma" é o filme mais aclamado do ano e só não entrou em "Melhor Filme Drama" pela língua.

Melhor Canção

Quem vai ganhar. Shallow (Nasce Uma Estrela)
Lady Gaga não vai esquentar cadeira nesse Globo de Ouro, devendo sair vencedora dos dois prêmios que foi indicada - além de apresentar uma categoria, pode ficar ali mesmo no palco. "Shallow" é a maior canção do cinema em 2018 e merece o reconhecimento devido.

Crítica: acredite no hype, “Nasce Uma Estrela” é fenomenal na tela (e nos alto-falantes)

Indicado a 08 Oscars:

- Melhor Filme
- Melhor Atriz (Lady Gaga)
- Melhor Ator (Bradley Cooper)
- Melhor Ator Coadjuvante (Sam Elliott)
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Canção Original
- Melhor Fotografia
- Melhor Mixagem de Som
* Crítica editada após as indicações ao 91º Oscar

Atenção: a crítica contém spoilers para quem assistiu a nenhuma das quatro versões de "Nasce Uma Estrela".

Quando foi anunciada a quarta versão de "Nasce Uma Estrela" (A Star is Born), achei que seria uma bomba, confesso. Remakes, por si só, carregam uma área de desastre pelos inúmeros exemplos malfadados que temos, e, se não bastasse, era Lady Gaga que viria no papel da (nessa versão) aspirante a cantora em busca do estrelato. Caso você me conheça sabe: eu sou muito fã da Gaga cantora. Cantora.

A vencedora do Globo de Ouro mais comprado dos últimos tempos já passeou pelo cinema em pontas - "Machete Kills" e "Sin City 2" - e na tevê, com destaque a "American Horror Story: Hotel" (que a fez assinar o cheque à Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood). Quando as pontas não dispuseram de espaço suficiente para sabermos qual era a da atriz, em "Hotel" consegui perceber o quão rasa era sua atuação: ela posava ao invés de atuar. Em seus clipes, Gaga executava maravilhosamente bem sua louca persona, então onde estava isso?

A soma da equação "remake + Gaga" era um sinal vermelho. O filme foi jogado de um lado para o outro, mudando as datas de lançamento até cair em outubro, quando a corrida para o Oscar começa. Estaria a Warner realmente confiando no potencial do filme? Assim que apareceu no Festival de Veneza, a crítica foi assustadora: todos caíram de amores pela obra, que recebeu aclamação universal. Não era possível sair algo de errado dali, mas ainda assim me mantive cético.


Corri então para a primeira sessão de estreia que pudesse para finalmente comprovar se eu estaria do lado da crítica em geral ou se seria mais um exemplo que me faria nadar contra a maré (já estou acostumado). Felizmente, estou do lado dos que amam "Nasce Uma Estrela". Um breve resumo da obra: Jack Maine (Bradley Cooper, que também dirige o longa na sua estreia na posição) é um consolidado e alcoólatra músico que um dia conhece Ally (Gaga), reclusa em pequenos bares cantando covers. Jack então encoraja a mulher a cantar suas próprias músicas, e dali surge não só uma estrela, mas também um novo amor.

A produção já inicia metendo o pé na porta com Cooper revelando que, além de ótimo ator, canta DEMAIS. "Nasce Uma Estrela" é aberto com "Black Eyes", um rock insano bem Queens of The Stone Age para colocar o público no clima necessário. O rápido corte joga Jack dentro do carro após o show e, com o rosto coberto por sombras, vai direto na garrafa de uísque. Em seguida surge Ally, saindo do trabalho para o bico de cantora em um bar drag (com a Shangela e a Willam de "RuPaul's Drag Race"!), não sem antes ser abusada verbalmente pelo chefe aos gritos. É aí que surge o nome do filme em grandes letras vermelhas, no melhor estilo Hollywood clássica.

O caminho dos dois se esbarra quando Jack entra sem pretensões no bar de Ally, que canta "La Vie en Rose", o suficiente para o cantor querer saber mais sobre aquela estranha mulher, ou melhor, saber mais daquela incrível voz. Ou ambas. A timidez de Ally vai aos poucos derretendo diante do charme de Jack, e ela revela que, apesar dos vocais, nunca conseguiu ir além de covers em bares por causa do seu nariz - "Todos adoram como eu canto, não como eu pareço". Quando o homem conta mais sobre sua infância, ela rapidamente surge com uma letra, provando ser muito mais que uma vocalista, mas uma compositora. Jack sabe que está diante de algo muito grande.


Em um grande show, ele diz que vai cantar a tal música composta por ela, e pede para que Ally se junte a ele no palco, desesperando a mulher. Enquanto Jack canta os primeiros versos, a câmera se mantém por uns bons segundos diante do rosto de Ally, sem cortes. As expressões dela se tornam uma verdadeira montanha-russa de emoções, até que ela vai com a cara e a coragem para a frente do palco. A sequência é a comprovação absoluta de toda a força de "Nasce Uma Estrela" como potência audiovisual: não só as performances dos dois atores são fabulosas - o trajeto de total pânico de Gaga até o entendimento da sua própria capacidade é avassalador - como a canção - "Shallow" - é, talvez, a melhor música de qualquer filme lançado no ano.

Após o show, Ally vislumbra o quão fundo é o real problema de Jack: o alcoolismo. O cara desaba quase em coma, sendo carregado pelo empresário-e-irmão-mais-velho Bobby (Sam Elliott, em ótima forma). O roteiro costura a relação entre Jack e Bobby exemplarmente, fomentando densa carga emocional. Os personagens são o que são por um amontoado de situações no passado, e traumas não só moldam como mudam para sempre quem somos.

"Nasce Uma Estrela" também desenvolve a relação entre Jack e Ally da forma como deve ser. Seguimos todos os passos na construção desse amor e fica sempre claro como aquelas duas pessoas tão machucadas pelo tempo estão fortemente se abraçando a fim de juntar seus cacos. Não temos um belo e romântico conto de fadas, e sim uma ligação humana e lotada de falhas. Caso não resolvamos nossos demônios internos, eles vão inevitavelmente emergir e afetar o outro.



Enquanto isso, Ally vira peça fixa nos shows de Maine, acrescentando cada vez mais as músicas escritas por ela na setlist. Não demora até que um empresário surja oferecendo um grande contrato para que Ally grave seu primeiro álbum, o que gerará atritos na relação: ela não poderá mais viajar em turnê com Jack a fim de gravar o cd, fazendo-o afundar ainda mais no álcool e cocaína.

A gravadora então repagina a imagem de Ally: muda a cor dos seus cabelos e a afasta do country/rock de Jack para músicas mais pop, como a deliciosa "Why Did You Do That?", apresentada no Saturday Night Live (!), o que a rende três indicações ao Grammy. O novo cenário de sucesso da mulher torna Jack destrutivo e vingativo, dizendo que tem vergonha do que ela é agora, além de chamá-la de feia. O homem vai no imo de toda a insegurança de Ally como reflexo da própria insegurança: ele não sabe administrar vê-la crescendo enquanto ele só cai.

A noite do Grammy - cena clássica de todas as versões de "Nasce Uma Estrela" (mudando apenas a premiação, sendo o Oscar nas duas primeiras) - é a erupção de toda a ruína de Jack: de uma só vez ele deixa de ser a atração principal de uma performance para virar mero guitarrista, sendo substituído por um cantor mais novo; e, como se não bastasse, Ally vence o Grammy. Durante o discurso de agradecimento, Jack, absolutamente drogado, urina no palco e desmaia, arruinando ao vivo o momento da mulher. Não apenas um dos melhores da película como a melhor sequência entre todas as quatro versões.


Daí para frente é ladeira abaixo. Mesmo passando uma temporada na reabilitação, a culpa pelo peso que exerce sobre Ally é grande demais e Jack se suicida. A fita já deixa anunciada sua morte logo na segunda cena, lá no início, quando o enquadramento pega Jack dentro do carro e, através da janela, vemos um letreiro como várias forcas. A fotografia é deveras respeitosa, e filma a morte do protagonista sem glamorização e fetichização. É tudo captado em closes ou bem distante, sem acompanhar o derradeiro momento.

Por ser a terceira recontagem da mesma história, é impossível não cair na comparação. O que faz a versão de Cooper a melhor das quatro é a mudança de direcionamento do roteiro (co-escrito pelo próprio). Antes era a personagem da estrela em ascensão que dominava a fita - Janet Gaynor, Judy Garland e Barbra Streisand, respectivamente - com o papel do marido falido servindo quase como coadjuvante. Cooper coloca seu personagem no holofote principal, dando um estudo para todo o seu vício gerado pela depressão. O suicídio de Maine nunca recebeu o tratamento devido nos filmes anteriores, finalmente sendo um ato de reação dos problemas psicológicos do homem, e não mera reviravolta para dar peso à protagonista. Maine aqui não é alavanca de condução da história, e sim a própria história.

Se todos os atores que interpretaram Maine eram ofuscados por suas co-protagonistas, Cooper em momento nenhum deixa a cena ser assaltada, entregando a melhor performance de sua carreira com esse decrépito músico com ares de Jeff Bridges. Sua estreia como diretor também é um sucesso, pecando apenas na hora de ditar a montagem, que em alguns momentos soa deslocada e com cortes que não transmitem suavidade.


Mas não se engane: Lady Gaga está brilhante. Fica difícil imaginar outra atriz no lugar dela, que não só exala os pormenores psicológicos de Ally como possui os traços físicos perfeitos para colocar os pés da personagem no chão. Completamente despida de toda a parafernália que a fez famosa, Gaga transborda vulnerabilidade e é uma forte candidata ao Oscar de "Melhor Atriz" não pelas sequências no palco, mas sim pelas pequenas cenas, pelos contatos intimistas que mais parecem espontâneos que fincados sob um roteiro - a cena da banheira vem logo à mente. Todavia, é óbvio que sua performance musical é sem precedentes. De "Always Remember Us This Way" à pop "Heal Me", Gaga só nos recorda que é uma das maiores vocalistas do nosso tempo.

Falando nas músicas, ah, as músicas... A trilha sonora de "Nasce Uma Estrela" é fenomenal em todos os aspectos. Dá absoluto prazer ver uma coleção de músicas que tanto funcionam sozinhas como são imprescindíveis para o plot. Da porrada que é "Shallow" e sua honesta letra sobre manter-se longe do superficial, até o final irretocável com "I'll Never Love Again" (não segure as lágrimas), com Gaga em seu momento Mariah Carey, é impossível não se emocionar com a música do filme, uma sucessão de clássicos - gravados ao vivo. Sair da sessão cantarolando as faixas é caminho sem volta.

Todas as dúvidas ao redor de "Nasce Uma Estrela" são bombardeadas com argumentos audiovisuais do seu esplendor. Um dos raros exemplos de remakes que não são só realizados da maneira correta como superam seus originais, a obra deixa de ser mera viagem aos bastidores da indústria do entretenimento ou mais uma platônica história de amor para realizar um estudo necessário sobre a fragilidade da mente humana e nossa sucessão diária à ruína e ao sucesso. Se sua maior curiosidade é ver Lady Gaga sem maquiagem ou vestido de carne, prepare-se para ser arrebatado pela avalanche de talento que é "Nasce Uma Estela", um espetáculo na tela (e nos alto-falantes).

Dossiê Oscar: “Roma” e “Nasce Uma Estrela” abrem a corrida dourada como favoritos

Outubro chegou, e com ele o início da corrida para o Oscar 2019! Os nomes mais sedentos por um careca dourado começam a estrear, a lista de selecionados para o prêmio de "Melhor Filme Estrangeiro" está fechada e as campanhas ligam seus motores. A partir de hoje até a premiação, o Cinematofagia vem mensalmente com análises sobre os favoritos para as principais categorias da noite.

Os dossiês são uma computação de recepção crítica, bilheteria e apostas dos maiores nomes do cinema ao redor do mundo. Claro, tudo pode mudar e os vencedores serem aqueles que quase ninguém apostava, porém as tendências tendem a se mostrarem corretas até o anúncio de "Melhor Filme".

E ainda há muita água para correr, com diversos prêmios da crítica e indústria para fortalecerem ou mudarem todos os favoritos - Globo de Ouro, BAFTA, Critics' Choice e tudo mais. Sem mais delongas, eis os favoritos ao Oscar 2019 em outubro.


MELHOR FILME

Disputa: Roma X Nasce Uma Estrela

A maior e mais disputada categoria do Cinema pode ter até 10 indicados, o que abre o leque de possibilidades. Porém a briga está entre "Roma", de Alfonso Cuarón, e "Nasce Uma Estrela", de Bradley Cooper.

"Nasce Uma Estela" é, de longe, a maior surpresa do ano: ninguém esperava toda a aclamação que vem recebendo desde a estreia no Festival de Veneza. O filme, já chamado de clássico, é a terceira refilmagem do original de 1937, e resume todo o esplendor de Hollywood, discutindo os altos e baixos do estrelato. Ainda carrega o peso de suas estrelas estarem em cadeiras de estreia: é o primeiro filme de Cooper como diretor e o primeiro papel protagonista de Lady Gaga.

Do outro lado temos "Roma". Cuarón já é duas vezes vencedor do Oscar e tem o filme mais bem avaliado de 2018 até agora. Selecionado pelo México para a vaga de "Melhor Filme Estrangeiro", a aclamação da obra encontra vários percalços que o distanciam do careca de "Melhor Filme": 1, é uma obra falada em língua não-inglesa; 2, filmado inteiramente em preto e branco; 3, com todos os atores desconhecidos; e 4, distribuído pela Netflix.

O combo já é mais que o suficiente para afastar os conservadores votantes da Academia, que ainda olham torto para a Netflix - "Lágrimas Sobre o Mississipi" conseguiu esse ano aparecer em quatro categorias, no entanto, em nenhuma das principais - além do fato que nunca um filme estrangeiro roubou a estatueta de algum falado em inglês - "Amor" e "Z" chegaram perto. Se há algum filme capaz de quebrar essa maldição, esse filme é "Roma".

Principais candidatos:
Roma (idem)
Nasce Uma Estrela (A Star Is Born)
A Favorita (The Favourite)
Infiltrado no Klan (BlackKklansman)
If Beale Street Could Talk (idem)
O Primeiro Homem (First Man)
Green Book (idem)
Pantera Negra (Black Panther)
Boy Erased (idem)
As Viúvas (Widows)

MELHOR DIREÇÃO

Disputa: Roma X A Favorita

Cuarón está com cara de que leva o segundo Oscar de "Melhor Direção" - levou o primeiro com "Gravidade". O que pode impedi-lo são os mesmos motivos que o distanciam de "Melhor Filme", mas em "Direção" o peso não é tão grande e o ovacionado trabalho do mexicano pode mais uma vez ser premiado.

Quem está na cola dele é Yorgos Lanthimos, diretor do tresloucado "A Favorita". Outro a estar na lista dos melhores do ano pela crítica internacional, Lanthimos já bateu na trave com "Dente Canino" e "O Lagosta", indicados aos prêmios de "Filme Estrangeiro" e "Roteiro Original". Outros que correm na cola são Barry Jenkins, diretor de "Moonlight"; Bradley e sua badalada estreia; e Spike Lee, que voltou com tudo em "Infiltrado na Klan". Fun fact: caso Cuarón vença, será a quinta vez que um latino leva a categoria nessa década - e apenas um norte-americano venceu: Damien Chazelle por "La La Land". Trump chora.

Principais candidatos:
Alfonso Cuarón - Roma
Yorgos Lanthimos - A Favorita
Barry Jenkins - If Beale Street Could Talk
Bradley Cooper - Nasce Uma Estrela
Spike Lee - Infiltrado na Klan

MELHOR ATRIZ

Disputa: Lady Gaga X Glenn Close

E "Melhor Atriz" mais uma vez traz a disputa elementar da categoria: uma atriz consolidada vs. uma novata. Os exemplos só dessa década: Jennifer Lawrence X Emmanuelle Riva, Julianne Moore X Rosamund Pike, Brie Larson X Charlotte Rampling, Emma Stone X Isabelle Huppert. 2019 caminha para o mesmo molde com Gleen Close X Lady Gaga. Close já era a favorita antes mesmo da corrida começar pelo papel em "The Wife", porém Gaga foi catapultada até o topo, conseguindo brigar pelo #1.

Close já foi indicada a vários Oscars, sem nunca ter um para chamar de seu. Muitos dizem que agora é a hora, contudo, o histórico não está ao seu favor: com exceção de Julianne More, todas as consolidadas perderam para as novatas. A premiação, que está cada vez mais desejando renovação, parece vir inclinada a premiar nomes novos e com maior apelo do público - e Lady Gaga é a pessoa ideal para isso. Ainda é cedo, mas hoje eu apostaria em Gaga - para o choque geral de todos que não esperavam muito de "Nasce Uma Estrela" (incluo-me aqui).

Principais candidatos:
Glenn Close - The Wife
Lady Gaga - Nasce Uma Estrela
Toni Collete - Hereditário
Viola Davis - As Viúvas
Olivia Colman - A Favorita

MELHOR ATOR

Disputa: Bradley Cooper X Lucas Hedges

Se Lady Gaga conseguiu ganhar o amor da crítica e despontar como uma das favoritas, Bradley Cooper não ficou atrás e é o atual favorito ao Oscar de "Melhor Ator" pelo seu papel de músico falido e alcoólatra. O ator já foi indicado QUATRO vezes, sem nunca ter vencido, e parece que a hora está chegando. E, assim como a categoria de "Atriz", temos aqui a briga entre um nome já largamente conhecido versus um mais fresco: Lucas Hedges. O garoto de apenas 21 anos é um dos melhores a surgirem através da nova safra, já concorrendo a "Melhor Ator Coadjuvante" por "Manchester À Beira Mar".

Todavia, ao contrário de "Melhor Atriz", a categoria masculina tende a premiar o consolidado - Gary Oldman bateu Timothée Chalamet, o favorito no início da temporada passada -, o que pende mais para o lado de Cooper o favoritismo. E, se Gaga levar, suas chances só aumentam, com o casal protagonista saindo premiado.

Principais candidatos:
Bradley Cooper - Nasce Uma Estrela
Lucas Hedges - Boy Erased
Willem Dafoe - At Eternity's Gate
Ryan Gosling - O Primeiro Homem
Viggo Mortensen - Green Book

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Disputa: Regina King X Nicole Kidman

O novo filme de Barry Jenkins estreou no Festival de Toronto e, claro, recebeu elogios sem fim. A unanimidade foi sobre Regina King, que já desponta como a favorita - o que é ótimo, visto que a atriz ainda seja tão subestimada. Ao seu lado surge Nicole Kidman pelo drama "Boy Erased". Kidman, que venceu o Oscar por "As Horas", está em fase de ressurgimento, sendo indicada na mesma categoria ano passado por "Lion". Mas o peso de Kidman já ter o dela, enquanto King não, pode mudar os rumos da noite. A verdade é que, tirando King, a categoria ainda está muito aberta.

Principais candidatos:
Regina King - If Beale Street Could Talk
Nicole Kidman - Boy Erased
Emma Stone - A Favorita
Margot Robbie - Mary Queen of Scots
Claire Foy - O Primeiro Homem

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Disputa: Mahershala Ali X Timothée Chalamet

Mahershala Ali pode, dois anos depois do seu primeiro Oscar - por "Moolight" -, levar mais um. "Green Book" venceu o prêmio do público no Festival de Toronto e já se acendeu a luz verde para que o longa esteja entre as principais categorias; os holofotes logo caíram em cima de Ali. Quem parece ser a maior ameaça é Timothée Chalament por "Beautiful Boy".

Tanto ele como Ali são co-protagonistas em seus filmes, colocados na categoria de "Coadjuvante" para aumentar as chances de vitória - macete já bastante usado pelos estúdios, só ver Alicia Vikander vencendo "Atriz Coadjuvante" por "A Garota Dinamarquesa" sendo que ela é protagonista. Como os festivais geralmente não possuem uma categoria para coadjuvantes, tanto essa categoria como a de "Atriz Coadjuvante" ainda estão abertas para diversas mudanças nos próximos meses.

Principais candidatos:
Mahershala Ali - Green Book
Timothée Chalamet - Beautiful Boy
Sam Elliott - Nasce Uma Estrela
Daniel Kaluuya - As Viúvas
Stephan James - If Beale Street Could Talk


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Disputa: Infiltrado na Klan X If Beale Street Could Talk

Briga de gigantes. De um lado Spike Lee com "Infiltrado na Klan", que continua seu cinema contra o racismo e tem o Prêmio do Júri de Cannes na conta. Do outro, Barry Jenkins e "If Beale Street Could Talk". Jenkins já mostrou seu talento para adaptações cinematográficas ao ganhar o mesmo prêmio com "Moonlight". A expectativa em cima de "Beale Street" é grande, principalmente pelo nível de "Moonlight", então se o sucesso se repetir, Jenkins pode conseguir novamente. O roteiro de "Nasce Uma Estrela" está na cola - adaptação mais aclamada entre todas as feitas, Bradley Cooper deve ser indicado aqui também.

Principais candidatos:
Infiltrado na Klan
If Beale Street Could Talk
Nasce Uma Estrela
O Primeiro Homem
Boy Erased

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Disputa: Roma X A Favorita

A briga de "Melhor Direção" deve ser repetida em "Roteiro Original": "Roma" e "A Favorita" começam na frente. Os principais nomes a "Melhor Filme" acabarão entrando aqui - assim como no Oscar desse ano, que jogou "A Forma da Água", "Lady Bird", "Três Anúncios Para um Crime" e "Corra!" juntos -, então a briga vai ser definida no fim da temporada. O roteiro estrangeiro de "Roma" pode fazer com que "A Favorita" coloque a estatueta no bolso, porém será 2019 o ano que a Academia vai mudar o jogo?

Principais candidatos:
Roma
A Favorita
Vice
Green Book
No Coração da Escuridão 

MELHOR FILME ESTRANGEIRO

Disputa: Roma X Roma

"Melhor Filme Estrangeiro" é, de longe, minha categoria favorita de todo o Oscar, incluindo muitas vezes os melhores filmes da temporada. Em 2019 a disputa nem existe: "Roma" irá vencer. Filme mais aclamado do ano, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e com chances em todas as principais vagas, Cuarón já pode preparar o discurso. Segundo ano seguido com o prêmio indo para um filme latino? Sim, por favor!

As outras quatro vagas ainda estão instáveis - a categoria teve as seleções encerradas há menos de uma semana -, mas os festivais são os principais indicadores para a lista final. "O Grande Circo Místico", representante do Brasil, não tem a menor chance - obrigado, Ministério da Cultura, por não escolher "Benzinho" ou "As Boas Maneiras", dois dos mais bem avaliados longas brasileiros de 2018 pela crítica internacional.

Principais candidatos:
Roma (México)
Garota (Bélgica)
Dogman (Itália)
Capernaum (Líbano)
Guerra Fria (Polônia)

As músicas de "Nasce Uma Estrela" já estão entre nós e soam como clássicos instantâneos

A música tem um poder indescritível. Ela pode te causar as mais variadas sensações, às vezes tudo junto, ao mesmo tempo. E é por deixar a gente tão sem palavras que, ao escrever esse texto, confesso que me faltaram justamente elas para poder explicar o que a trilha de "Nasce Uma Estrela", liberada nesta sexta-feira (05), é capaz de causar. 

Com contribuições de Mark Ronson, Lukas Nelson, Diane Warren, Julia Michaels e Andrew Wyatt, para citarmos alguns, a sountrack do longa é simplesmente encantadora do início ao fim, te prendendo do primeiro arranjo ao último, das músicas mais pop às cruas e viscerais. 



Muito já se falava sobre a trilha do filme ser, para Lady Gaga, a oportunidade de entregar as baladas da carreira, e é de fato o que acontece. Sentimos que ela absorveu muito bem tudo o que já viu e ouviu de Whitney Houston a Celine Dion, e entrega letras poderosas, vocais fortes e, principalmente, uma presença, que mesmo sem ver o filme, a gente nota.

Bradley Cooper não fica pra trás não! Como ator, o cara teve em mãos o desafio de provar que poderia cansar e passar todas as emoções que quem está acostumado com o ofício já sabe bem como fazer. Ao longo da trilha, ele mostra que cumpre com a missão, nos fazendo pirar com sua voz rouca em meio aos mais diversos riffles de guitarra. 

Entre músicas belíssimas, Lady Gaga e Bradley Cooper constroem uma história de amor, derrocada e ascensão de forma tocante. Só dá mais vontade de assistir ao filme. Pena que, diferente da soundtrack, "Nasce Uma Estrela" só chega no Brasil na próxima quinta-feira, 11 de outubro. 

Tem grade no cinema pra gente já esperar por lá?

Artista de verdade, Lady Gaga mostra o que é talento em “Shallow”, de “Nasce Uma Estrela”

Finalmente já temos uma música da trilha do filme “Nasce Uma Estrela”, com Lady Gaga e Bradley Cooper, pra colocarmos no replay até enjoar (o que, de verdade, duvidamos que vá acontecer). A escolhida para abrir os trabalhos foi “Shallow”, com estreia mundial nesta quinta (27), pela Beats 1. 

Conhecíamos um pedaço da canção pelo trailer do longa, e só por esse trechinho já dava pra sentir que ela era belíssima. Agora, completa, vemos que “Shallow” é um dueto ao vivo, onde é possível sentir Bradley e Gaga como Jack e Ally, descobrindo o amor no palco de um show lotado. Olha aqui, gente, estamos arrepiados! 


Junto com a música, Lady Gaga liberou também o clipe da canção, que mistura cenas do filme com o momento exato em que Ally e Jack cantam “Shallow” no longa:


“Shallow” é uma das músicas de “Nasce Uma Estrela” que mais recebeu aclamação da crítica especializada. Muitos já falam até em Oscar, tanto para Melhor Trilha Original, quanto para os atores e o diretor, o próprio Bradley. Ser talentosa em todos os âmbitos é essencial! 

A soundtrack completa do filme chega no dia 5 de outubro. Por aqui, "Nasce Uma Estrela" estreia uma semana depois, no dia 11. Chega logo!

Tem Lady Gaga arrasando com sua voz nas novas cenas de "Nasce Uma Estrela"

Com 88% de aprovação no apavorantemente famoso Rotten Tomatoes, "Nasce Uma Estrela" surpreendente tem conquistado os críticos enquanto a produção ainda está no circuito dos festivais. Tá todo mundo elogiando a produção, suas músicas e a atuação de Lady Gaga, que deve explorar todo seu próprio potencial aqui, ainda mais com a trama se assemelhando com sua própria vida em alguns pontos.

Nesta semana, para aumentar ainda mais o nosso hype, quatro vídeos foram divulgados, trazendo generosas cenas que, realmente, mostram que o filme pode se tornar, sim, um dos queridinhos na corrida ao Oscar do próximo ano. Tem Bradley Cooper e Lady Gaga arrasando nos vocais, Gaga falando de suas inseguranças como compositora e mais!



Contando a história da jovem cantora Ally (Lady Gaga) e seu parceiro Jackson (Bradley Cooper), "Nasce Uma Estrela" é um musical com canções compostas por Mark Ronson, Diane Warren e o DJ White Shadow. A produção chega aos cinemas brasileiros no dia 4 de outubro, enquanto sua trilha sonora sai no dia seguinte.

Com Mark Ronson e White Shadow, a trilha de "Nasce Uma Estrela", filme de Lady Gaga, parece promissora

Aos poucos, os mistérios ao redor de “Nasce Uma Estrela”, filme de Lady Gaga e Bradley Cooper, vem sendo revelados, principalmente no que diz respeito à sua trilha sonora, que entra em pré-venda nesta quinta (30).

Assim, já é possível ver a soundtrack completa do filme, sem dúvida um dos mais aguardados do ano. Com 19 músicas e 15 faixas de diálogo, a lista revela que Gaga ficou a cargo de nove canções solo e cinco duetos com Bradley. 

Confira a tracklist:


Junto com o nome das músicas, foram liberados também os créditos de composição e produção de todas as faixas, e só tem gente boa no meio. Entre os destaques, temos “Shallow”, dueto dos protagonistas co-composto por Mark Ranson, e “Heal Me”, que caiu nas mãos dos hitmakers Julia Michaels e Justin Tranter. Diane Warren, nome por trás de “Till It Happens To You”, música performada por Gaga e indicada ao Oscar, também está na trilha com “Why Did You Do That?”. 

Mas ninguém aparece tanto quando Lukas Nelson e DJ White Shadow. O primeiro está por trás de duetos como “Music To My Eyes” e “I Don’t Know What Love Is”, tanto na composição quanto na produção, enquanto o segundo está em “Heal Me” e “Before I Cry”, também com dupla função. Nelson e DJWS se encontram em “Why Did You Do That?”, que já nos parece um grande sucesso. 

Além de atuar e cantar, Lady Gaga é co-compositora de doze canções e co-produtora de treze. Um artista de verdade! 

A trilha completa de “Nasce Uma Estrela” chega no dia 5 de outubro. O filme, que tem sido muito bem avaliado pela crítica e cotado para o Oscar do próximo ano, estará entre nós uma semana depois, no dia 11.

Uma artista de verdade! Lady Gaga tá arrasando no primeiro trailer de “A Star Is Born”

Ela tá chegando galeraaaa.

Depois de dominar o mundo da música quando surgiu em 2008, agora, Lady Gaga pretende ser a dona de Hollywood. A hitmaker de “Perfect Illusion” já havia atuado em papéis pequenos como em “Machete Mata (2013)” e “Sin City: A Dama Fatal (2014)”, mas foi só em 2015 que realmente se jogou em um papel de destaque quando interpretou a condessa Elizabeth em “American Horror Story: Hotel”.


E ela não parou por aí. Em gravações desde 2017, Gaga finalmente fará sua estreia no cinema como protagonista em “A Star Is Born”, dirigido por seu também parceiro de cena Bradley Cooper.

O filme vai contar a história de Ally (Lady Gaga), uma jovem cantora em ascensão e seu parceiro Jackson (Bradley Cooper), um artista já renomado que vê sua carreira indo de mal a pior por problemas com álcool. O trailer foi liberado hoje (06) e a gente já ta sentindo o cheirinho de hit, olha só:



A estreia do filme está prevista para o dia 11 de outubro no Brasil e Gaga já adiantou que a trilha sonora será original, tendo apenas um ou dois covers. Será que o Oscar perdido para Sam Smith em 2016 agora vem?

VEM, OSCAR! Música tema de "A Star Is Born", escrita por Gaga e Diane Warren, deve ser lançada em breve

ESSA É UMA EMERGÊNCIA POC!


Lady Gaga está preparando o terreno para a divulgação massiva de "A Star is Born", filme de Bradley Cooper que conta com a hitmaker de "Dancin' In Circles" como protagonista. O site MusicWeek revelou que a música tema do filme foi composta por Gaga e, pausa para assimilarmos, Diane Warren, a mesmíssima dupla que presenteou o universo com "Til It Happens To You".



Warren, uma das maiores compositoras da história, contou ao site que a música sairá em breve durante a divulgação do longa-metragem, com data de estreia marcada para 5 de outubro nos Estados Unidos, no começo da corrida para o Oscar 2019. Sedentas.

E o Lady Gaga Daily, maior fansite da cantora, confirmou com exclusividade que a canção é uma balada poderosa e deve se chamar "I Will Never Love Again". O OSCAR É CERTO. ATUALIZAÇÃO: Warren corrigiu a publicação e disse que "I Will Never Love Again" se trata de outra faixa da trilha, não a composta por ela e Gaga. O título da parceria então segue em segredo.

A dupla já concorreu ao Oscar de "Melhor Canção Original" com "Til It Happens To You", perdendo para Sam Smith e sua "Writing's On The Wall", um crime até hoje sem julgamento. Se sair tão boa quanto "Til It Happens", as chances de "I Will Never Love Again" ser indicada ao Oscar são grandes, e o filme já figura entre os queridinhos do ano e um dos lançamentos mais esperados da temporada.

AGORA VAI.

Pode entrar, Oscar: saiu a primeira imagem de Lady Gaga no remake de "Nasce Uma Estrela"


Cantora, compositora e atriz, Lady Gaga prepara-se para dar um gigantesco passo em sua carreira, e nem estamos falando da divulgação de "The Cure", seu novo single. A moça está protagonizando o segundo remake de "Nasce Uma Estrela", filme eternizado pela versão protagonizada por Barbra Streisand e Kris Kristofferson, ao lado de Bradley Cooper ("O Lado Bom da Vida"), que também dirige o longa-metragem.

A produção do filme está a todo vapor, inclusive com gravações marcadas para acontecer durante o Coachella deste ano, e a atriz de "American Horror Story" divulgou hoje cedo a primeira imagem da longa junto de Cooper através do Instagram. É agora o Oscar de Melhor Atriz?


Na trama, Jackson Maine (Bradley Cooper) é um astro do country que está em declínio, e ao conhecer a talentosa Ally (Lady Gaga), faz de tudo para torná-la uma estrela. O filme está previsto para setembro de 2018, e contará com composições originais feitas pela Gaga.

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