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Mariah Carey já pode descansar, 100gecs lança seu primeiro single natalino: “Sympathy 4 The Grinch”


Um dos precursores do chamado “hyperpop”, que engloba essa nova cena do pop abraçada por artistas que vão do bubblegum bass ao glitchcore, passando pela pc music e tantas outras subvertentes desse “pop do futuro”, o duo formado por Laura Les e Dylan Brady, 100gecs, lançaram nesta sexta (04) seu primeiro single natalino.


A música, chamada “Sympathy 4 The Grinch”, como sugere seu nome, é um belíssimo hino de revolta pela data ou, sendo mais específico, pelo bom velhinho, que não atendeu ao pedido desses dois que decidiram tacar o foda-se e deixar os dias de “crianças boazinhas” para trás.


Brincando com a sonoridade explorada em seu disco de estreia, a faixa natalina dos Gecs invoca muito do emo e pop punk dos anos 2000, enquanto também se aproxima de outras do seu próprio repertório, como o hit viral “Stupid Horse”.


Cata só:



Além das produções para outros artistas, como “IPHONE”, da Rico Nasty, e “Gentleman”, do Dorian Electra, 100 Gecs trabalhou bastante nessa quarentena e, entre outras coisas, se tornou um dos destaques do ano pelo disco “1000 Gecs and The Tree of Clues”, que reuniu artistas como Fall Out Boy, Charli XCX e Hannah Diamond.


No último mês, a dupla também aceitou o convite do 3OH!3, que seria um equivalente paralelo à eles nos anos 2000, para o single de retorno dos caras, “Lonely Machines”:


De Lorena Simpson ao Biu do Piseiro, conheça os artistas presentes no novo disco da Pabllo Vittar, “111 Deluxe”


Para o bem e para o mal, a cantora Dua Lipa se tornou referência quando o assunto são álbuns de remixes pelo recente “Club Future Nostalgia”, no qual revisitou seu último disco, “Future Nostalgia”, com releituras mixadas pela produtora The Blessed Madonna.


Em tempos de eras cada vez mais curtas — e engolidas — pelo timing dos streamings, a estratégia funciona para revitalizar o trabalho, aumentando a sua vida útil, bem como permitir que o artista ganhe mais tempo para explorá-lo através de novos singles, contando com outros exemplos recentes, como são os casos dos discos “1000 Gecs and The Tree of Clues”, da dupla 100 Gecs, e os EPs “SAFC Remixes”, da banda nacional Fresno.


Antes da dona de “Don’t Start Now”, quem já tirava essa ideia de letra no Brasil era a cantora Pabllo Vittar que, desde o seu primeiro álbum, aposta nas versões remixadas para oferecer outras perspectivas de suas músicas e, o mais legal, colaborar com inúmeros artistas e produtores independentes que encontram no seu álbum uma prateleira pra se lançarem ao mercado de massa.


“Vai Passar Mal: Remixes”, de 2017, antecipou inúmeros nomes que emplacaram hits posteriores na cena brasileira: Omulu, produtor de “Open Bar”, é o nome por trás de faixas como “Meu jeito de amar”, com Duda Beat, e “Tô te querendo”, com Luedji Luna; DKVPZ, que remixou “Então Vai”, lançou em 2019 o EP “Flvxo do Fvtvro”, com Kevin o Chris, e também assinou a produção de hits como “Kanye West da Bahia”, do Baco Exu do Blues; já Zebu, do remix de “Irregular”, casou tão bem com o som da drag, que co-compôs e produziu seus dois discos seguintes, incluindo hits como “Disk Me” e “Amor de quê”.



Dois anos depois, com o disco “Não Para Não”, a estratégia se repetiu. “NPN: Remixes” voltou a olhar para a nova cena brasileira e, desta vez, apresentou nomes como kLap, em evidência entre os nomes do chamado “brazilian bass” pela mistura de ritmos mundiais com os gêneros brasileiros, e o projeto musical O’Hearts, formado pelos músicos Pedrowl, Barbara Ohana e o ex-CSS, Adriano Cintra.


Já em seu terceiro disco de inéditas, “111”, Pabllo mantém a tradição e, na próxima quinta-feira (26), lançará a sua edição remixada, que teve sua capa e tracklist anunciadas nesta semana e, mais uma vez, repleta de participações especiais de artistas nacionais, independentes e em ascensão.



Substituindo nomes como Charli XCX, Ivete Sangalo e Psirico, presentes em sua versão original, a edição deluxe do disco “111” traz nomes como Jaloo, Lucas Boombeat, Getulio Abelha e Lorena Simpson, além da cantora e produtora Alice Glass, que provavelmente será um nome familiar aos que conheciam seu trabalho como ½ da dupla Crystal Castles.


De olho na tracklist que, certamente, dará uma nova cara — e som — para o mais recente trabalho de Pabllo, resolvemos aproveitar sua curadoria tão certeira de parcerias para mostrar um pouquinho do trabalho de cada um desses feats, te ajudando também a entender os elementos que esses poderão incluir nas músicas que escutaremos até o Spotify riscar pelos próximos meses.


POCAH (feat. em “Bandida”)

Lenda do funk, a cantora é mais conhecida por seu nome de outrora, “MC Pocahontas”, mas tem hits bem recentes como “Quer Mais?”, com a MC Mirella, e “Não Sou Obrigada”, que pegou no carnaval de 2019.



VERONICAT (feat. em “Parabéns”)

Com assinatura de remixes para artistas como Tropkillaz, Jaloo e Lucas Boombeat disponíveis em seu Soundcloud, Veronicat é uma estudante de engenharia elétrica que, quando a noite cai, assume a posição de DJ e produtora musical.



LUCAS BOOMBEAT (feat. em “Parabéns”)

Integrante do coletivo de rap Quebrada Queer, Boombeat lançou nesse ano o seu disco de estreia, “Nem tudo é close”, que também ganhou a sua própria edição de remixes altamente recomendada, com feats de Gloria Groove, BADSISTA e Noize Men.



A TRAVESTIS (feat. em “Tímida”)

Banda soterapolitana formada por uma mulher só, a compositora e vocalista trans Tertuliana Lustona, de 23 anos, é referência LGBTQ+ no meio do pagodão baiano, ainda dominado por artistas héteros e, em sua maioria, homens. Seu hit é a chiclete “Murro na costela do viado”.



JALOO (feat. em “Lovezinho”)

Com dois discos pra chamar de seu, “#1”, de 2015, e “ft.”, de 2019, o músico paraense talvez seja um dos nomes mais famosos dessa lista, seja por seus trabalhos solos ou pelas produções para outros artistas. Tem no histórico a icônica parceria com Deize Tigrona em “Injeção” e, em seus trabalhos mais recentes, sucessos como “Chega”, com Duda Beat e Mateus Carrilho, e “Céu Azul”, com MC Tha.



GETÚLIO ABELHA (feat. em “Amor de Que”)

Mais um oferecimento da música nordestina, Abelha é um artista músico-visual que tem como um dos seus pontos mais fortes a versatilidade e imensa paleta de referências que não ousa em aplicar nos seus trabalhos. Seu registro mais recente, “Sinal Fechado”, é mergulhadíssimo no cinema de horror dos anos 70 e 80.



TOMASA DEL REAL (feat. em “Salvaje”)

Presente no remix da espanhola “Salvaje”, a cantora e compositora Tomasa Del Real é autoridade quando o assunto é presença feminina no reggaeton e, principalmente, no subgênero “neoperreo”, que se movimenta pela inclusão de mulheres, LGBTQs e outros grupos minorizados na linha de frente da música latina. Seu trabalho mais recente é o disco “Bellaca del Año”, de 2018.



DJ ANNE LOUISE (feat. em “Flash Pose”)

Solta o som, The Blessed Madonna! Anne Louise é uma ex-pianista que largou o direito para se dedicar ao amor pela música eletrônica, onde tem seu público cativo. Além da música, é famosa pela alcunha “Missionary of Happiness”, traduzida livremente como “Missionária da Felicidade”, e pelo gosto peculiar para leques, frequentemente utilizado em suas apresentações.



LORENA SIMPSON (feat. em “Flash Pose”)

De bailarina da Kelly Key para um dos maiores nomes da música pop e eletrônica brasileira, Lorena Simpson foi uma das primeiras referências de diva pop aos moldes americanos para o público LGBTQ+ brasileiro, e isso lá em meados de 2008. Inspiração para artistas como Wanessa e até mesmo Anitta, com quem dividiu o palco em 2014, emplacou o hit “Brand New Day” na coletânea “Summer Eletrohits, Vol. 6”.



WEBER (feat. em “Clima Quente”)

Um dos produtores do hit “Corpo Sensual”, do disco “Vai Passar Mal”, Victor Weber é famoso por suas versões abrasileiradas para hits internacionais, incluindo o remix pisadeira de “New Rules”, da Dua Lipa, e a redenção de Justin Bieber ao forró em “Sorry”. Já viralizou ao ter músicas usadas em vídeos do humorista Whindersson Nunes e, no ano passado, veio a público desmentir suposto affair com a própria Pabllo Vittar e apoio ao governo Bolsonaro.



BIU DO PISEIRO (feat. em “Clima Quente”)

Cantor, produtor e compositorparaibense, Biu do Piseiro ou, como é chamado fora dos palcos, Guilherme Alexandre, também ficou famoso pelos covers e remixes, em sua maioria de hits do funk traduzidos para o forró e pisadinha, que é uma vertente do forró eletrônico, “sintetizado”. No Spotify, viralizou suas versões de músicas como “Vem me satisfazer” e “Surtada”.



CHEDIAK (feat. em “Ponte Perra”)

De São Paulo para a rede mundial de computadores, Pedro Chediak se autodenomina um “visual noise artist”, conhecido pelas produções que exploram do trap ao future bass, seja remixando hits do funk ou através de seus trabalhos autorais, lançados pelo selo fundado pelo próprio artista, Lost Boys, onde incentiva a criação de outros artistas independentes em ascensão.



LAYSA (feat. em “Ponte Perra”)

Revelação do rap lá em 2016, Laysa é natural de São Paulo e, através da música, traduz sua vivência enquanto mulher, negra e brasileira, com uma pegada que inevitavelmente nos teletransporta para o auge do rap feminino dos anos 90 e 2000, marcado por artistas como Lauryn Hill e Missy Elliott. Além do feat com Pabllo, neste mês ela também lança seu disco “Ghetto Woman”, apresentado pela faixa “Introducción Woman’s”.



ALICE GLASS (feat. em “Rajadão”)

Apesar da separação conturbada e, infelizmente, repleta de relatos de abusos por seu antigo parceiro de música, é impossível falar de Alice Glass sem mencionar a sua passagem pelo duo Crystal Castles, que ajudou a definir boa parte do chamado “witch house noise”, que nada mais é do que uma vertente alternativa e barulhenta do pop indie, ascendida no auge do surgimento de plataformas como o Soundcloud e essencial para a chegada de outras subvertentes, tal qual o atual hyperpop. Em carreira solo, lançou em 2018 seu EP de estreia, autointitulado, incluindo os singles “Without Love” e “Forgiveness”.



***


“111 Deluxe” chega às plataformas de streaming nesta quinta-feira, dia 26 de novembro.

De Lorde a Eiffel 65, Mood Killer faz do pop o seu experimento no EP “Solidify”


Mood Killer é uma das atrações do festival virtual brasileiro Trophy, que acontece neste sábado (17) através da plataforma ZOOM. Ingressos gratuitos estão disponíveis no Sympla.


Da mesma leva de artistas que revelou nomes como o ícone queer Dorian Electra e a dupla de pop desajustado e herdeiro do pop punk 100 Gecs, Mood Killer é um nome pra ficarmos de olho.


Cantor, produtor e compositor, o músico, que já dividiu palco com artistas como Kim Petras e Charli XCX, lançou na última semana seu novo EP, “Solidify”, e, apesar do que seu nome sugere, o sucessor de “Liquify” pouco solidifica o território em que sua obra se estende, quebrando ainda mais barreiras de gêneros — musicais e identitários — e, consequentemente, tornando-o ainda mais interessante de ser acompanhado.



Musicalmente falando, “Solidify” cabe ao que o Spotify provavelmente classifica sob o termo guarda-chuva “hyperpop”, uma hipérbole da música pop no auge de suas experimentações, que também abriga nomes como AG Cook, SOPHIE e Arca.



Entre os destaques do disco, estão “Go Harder”, faixa de abertura que dá sequência a música de nome parecido do trabalho anterior (“Go Hard”), “Skullfucker”, que soa como uma paródia explicitamente sexual de algo que a Disney lançaria nos anos 2000, “Geren Lhigt by Lrdoe” que, tal qual seu título, desconstrói o quebra-cabeça de “Green Light”, da neozelandesa Lorde, e “Strap On”, que sampleia o clássico do eurodance, “Blue (Da Be Dee)”.


100gecs revela tracklist do disco “1000 Gecs and The Tree of Clues” com Fall Out Boy, Charli XCX e váaarios outros nomes

Conhecidos por suas batidas aceleradas e estouradas, vocais computadorizadamente modificados e releituras de estruturas que vão do dubstep ao pop-punk, o duo americano 100gecs já garantiu o seu lugar nas nossas playlists de pop do futuro e daqui alguns dias dará um passo além, com a chegada do disco “1000 Gecs and The Tree of Clues”.

» Através do ZOOM, festa gratuita Trophy faz balada virtual com 8 horas de pc music, hyperpop & outras fritações


Esperado desde outubro do ano passado, o álbum será uma versão remix do disco de estreia da dupla, “1000 Gecs”, e trará não só novos arranjos pras músicas reveladas em seu primeiro álbum, mas também novos versos e, felizmente, inúmeras participações. 

Algumas faixas do projeto já são conhecidas, como “Ringtone”, com Charli XCX e Kero Kero Bonito, e “gec 2 ü”, com Dorian Electra, mas o que não faltam são surpresas, como a aparição de Fall Out Boy em “Hands Crushed by a Mallet” e a dobradinha de Hannah Diamond e Tommy Cash em “XXXi_wud_nvrstøp_ÜXXx”. Sua estreia tá marcada para o dia 10 de julho.


Cata só a tracklist:

  1. money machine (A. G. Cook Remix)
  2. ringtone (remix) (Feat. Charli XCX, Rico Nasty, Kero Kero Bonito)
  3. 745 sticky (Black Dresses Remix)
  4. gec 2 Ü (Danny L Harle Harlecore Remix)
  5. hand crushed by a mallet (Remix) (Feat. Fall Out Boy, Craig Owens, Nicole Dollanganger)
  6. 800db cloud (Ricco Harver Remix)
  7. stupid horse (Remix) (Feat. GFOTY & Count Baldor)
  8. ringtone (umru Remix)
  9. xXXi_wud_nvrstøp_ÜXXx (Remix) (Feat. Tommy Cash & Hannah Diamond)
  10. 745 Sticky (Injury Reserve Remix)
  11. gecgecgec (Remix) (Feat. Lil West and Tony Velour)
  12. xXXi_wud_nvrstøp_ÜXXx (99jakes Remix)
  13. gec 2 Ü (Remix) (Feat. Dorian Electra)
  14. hand crushed by a mallet (No Thank You Remix)
  15. came to my show (intro)
  16. came to my show
  17. toothless (home with you)
  18. small pipe (live from fishcenter)
  19. 800db cloud (live from fishcenter"

“1000 gecs”, disco de estreia do duo formado por Dylan Brady e Laura Les, foi lançado em maio de 2019 e não tardou em conquistar a crítica internacional, chamando a atenção por faixas como “Stupid Horse” e “Money Machine”.

Drag maranhense, Frimes, soa como uma Britney Spears desbocada em seu novo single, “XOXO”

De Slayyyter a Rina Sawayama, o hyperpop nunca escondeu sua influência vinda dos anos 2000 e, invocando o melhor e mais sensual de artistas como Britney Spears, Paris Hilton, Lindsay Lohan e outras dessa geração, a drag maranhense Frimes eleva o formato com seu novo single, “XOXO”.

Desta vez distante das batidas estouradas e desconstruídas de suas músicas anteriores, inspiradas pela pc music, “XOXO” traz uma Frimes muito mais pop e radiofônica, mas sem perder a essência ousada e, literalmente, sexual, também presente em singles como “Fadinha” e “Big Fat Dick”.

No ano em que Rina Sawayama fez acontecer faixas como “XS” e “Comme Des Garçons”, Frimes chega pra servir o que tanto consumimos do mercado gringo e prova, mais uma vez, o quanto está a frente do nosso cenário atual, soando como um nome que tem tudo pra fazer história.

Atração da festa virtual Trophy desta sexta (19), Luanna Exner vem do futuro com a distópica “Pandêmico 2020”

O ano é 2050 e três seres de outra dimensão aterrissam na nossa realidade para passar uma importante mensagem. O que eles encontram, porém, é o mundo lidando com um colapso pandêmico, que poderá se tornar um obstáculo pra conclusão da sua missão. 

É mais ou menos nesse cenário que se passa “Pandêmico 2020”, música nova da cantora Luanna Exner, que revelou a faixa nesta sexta-feira (19) e, daqui algumas horas, fará a primeira performance do single na festa virtual Trophy, pelo ZOOM.



Antes desse projeto distópico, Luanna já se antecipava como um dos grandes nomes da nova música brasileira, com destaque para a cena da trap music, que é onde seu nome tem se tornado cada vez maior. No Spotify, seus principais feitos são “Love Drink”, “Hello Kitty” e “Me Molho Sozinha”, além do feat “Drillz”, com Naio, Derek e Menestrel.

Pelo Youtube, outro trabalho que chama a atenção é o remix de “Arebunda”, no qual manda suas rimas ao lado de Naio, NOX e, claro, MC Lan.



Tradicionalmente realizada em São Paulo, com foco no hyperpop, pc music e outras fritações, a festa Trophy têm acontecido gratuitamente através da plataforma ZOOM desde o início da quarentena e, dadas as atuais circunstâncias, ter Luanna Exner como uma de suas atrações ao som de “Pandêmico 2020” não poderia fazer mais sentido. Retire seu ingresso gratuito pelo Sympla.

Atração da festa Trophy desta sexta (19), That Kid nos levará de volta aos anos 2000

As batidas são eletrônicas, os vocais computadorizadamente modificados, e o visual? É servido com muita cor, brilho e referências  que passeiam do final dos anos 90 ao auge dos 2000, época em que a história do pop era escrita por artistas como Destiny’s Child e Britney Spears.


That Kid é um cantor americano que se autointitula “a twink queridinha da América”. Seu hype começou láaa em 2018, com a faixa “Dial Tone”, mas foi só dois anos depois, em 2020, que ele retornou com a mixtape de estreia “CRUSH”, em parceria com as produtoras Donatachi e Ms. Cheeseburger, além de composições do expoente do hyperpop, Ayesha Erotica, provando que ainda tinha muito a mostrar.



Ao longo de suas nove faixas, “CRUSH” é extasiante, explosivo e dançante, sendo a sua única preocupação não nos deixar parados, e entre suas letras românticas, ora platônicas, sobra até espaço para um cover do hit “Kiss Me Thru The Phone”, do Soulja Boy, aqui repaginada como se fosse uma música que Charli XCX colocaria em seus últimos discos.

Na próxima sexta, 19, That Kid  será a atração principal da festa virtual Trophy, que, desde o início da quarentena, tem sido realizada através da plataforma de vídeoconferência ZOOM. Além do cantor, a festa contará com mais de 8 horas de pop, hyperpop e outras fritações, com sets dos DJs residentes Tintel, Jana Duarte e Sate e os convidados Luca Rassi, BRVVO, RCHRDXSEABRA e Manuxerecão2000.


Descoberta pelo Tik Tok, “Selfish”, da Madison Beer, já é o maior hit dela no Spotify

De tempos em tempos, plataformas, até então, alheias ao mercado musical, se destacam como verdadeiras catapultas para as paradas americana e britânica e, se em anos anteriores, esse posto era assumido por produtos como a série “Glee” ou o serviço de streaming Netflix, agora a bola da vez é o Tik Tok, que está prestes a emplacar mais um hit.

Trilha sonora do mais novo challenge da rede social, a música “Selfish”, da cantora Madison Beer, entrou nesta semana para as mais ouvidas do Spotify em todo o mundo, já se tornando a canção com melhor desempenho da cantora na plataforma musical.


Lançada em fevereiro desse ano, a música teve um crescimento maior que 200 mil plays só nos Estados Unidos e, neste sábado (04), estreou na 135ª posição da lista global do Spotify, estando também na 144ª do Reino Unido e 169ª dos EUA.

Madison, pra quem não se lembra, foi uma das nossas apostas do ano passado, quando conquistou o top 20 das rádios americanas ao som de “Home With You”. Descoberta após a publicação de covers no Youtube, a cantora era esperada como uma futura grande revelação desde que chamou a atenção do canadense Justin Bieber e, sem tempo a perder, assinou com seu agente, Scooter Braun, mas não tardou a deixar o contrato com sua major pra retornar com maior controle criativo de seus trabalhos e como artista independente.

“Selfish” é seu segundo single com o disco “Life Support”, previsto pra ser lançado ainda neste ano. O álbum, primeiro de sua carreira, foi anunciado com a canção “Good in Goodbye” e, após seu hit atual, também contou com mais um single, a baladinha “Stained Glass”.


Por conta dos tais challenges, o Tik Tok se viu responsável pela ascensão de algumas das principais revelações deste e do último ano, incluindo Lizzo, Lil Nas X e Doja Cat, será que Madison Beer seguirá os passos e também conquistará seu lugar ao sol? Estamos torcendo pra que sim!

Pra ficar de olho: inspirado em Lizzo e Shawn Mendes, Miguel Ev lança o clipe da colorida “Não Voltar”

Surpresa boa no pop nacional, Miguel Ev é mais um nome que ganhou notoriedade após participar de um reality show nacional e, como de praxe, mostrou ter muito mais a oferecer após a saída do formato, do qual participou lá em 2016.

Dois anos após a estreia do seu primeiro EP, autointitulado, o ex-participante do X-Factor retorna ao som da colorida “Não Voltar”, com influências que vão do Shawn Mendes à Lizzo. Difícil dar ruim.

No clipe, dirigido pela Isabel Fleck, o artista gaúcho ilustra seu sentimento com o auxílio das cores roxo e laranja que, respectivamente, representam suas confusões num relacionamento e, posteriormente, a sensação de liberdade ao entender que o caminho é seguir em frente.

Tá lindo demais, olha só:



Nós amamos! E quanto mais nomes talentosos no pop nacional, melhor, porque ganhamos ainda mais fôlego pra toda a cena.

Pra ouvir mais do Miguel Ev, vale dar uma fuçada na sua página em plataformas como Deezer e Spotify, e também acompanhá-lo pelo Instagram. :)

Pediram um hit junino aí? Vem ouvir “Ribuliço”, música nova do Omulu com a drag Potyguara Bardo

Nem só de carnaval viverás o homem. E o DJ e produtor carioca Omulu, que neste ano já lançou parcerias com Duda Beat (“Meu jeito de amar”), Luedji Luana (“Tô te querendo”) e ÀTTØØXXÁ (“Chora Viola”) sabe disso melhor do que ninguém e, desta vez, decidiu entrar no clima de festa junina com sua nova colaboração: “Ribuliço”.

Mantendo a proposta de revelar novas vozes e ritmos da música brasileira, a nova parceria de Omulu conta com vocais da drag norte-rio-grandense Potyguara Bardo, que lançou no último ano o disco “Simulacre”, onde passeia por referências que vai da house music ao folclore brasileiro, se destacando pelo formato de som e visual diferente do que outros artistas vinham explorando no pop nacional.

A mistura de gêneros, sempre presente nos trabalhos do produtor, que tem no currículo artistas como Elza Soares e Pabllo Vittar, aqui acontece no encontro entre o forró e reggaeton, fazendo de “Ribuliço” uma opção para dançar muito além das festas de junho.

Ouça abaixo:



“A galera sempre me cobra pra soltar música de festa junina desde o remix que fiz do Wesley Safadão”, contou Omulu, que completa: “Quis fazer algo bem lúdico, com uma vibe de forrós antigos, então criei a melodia da sanfona e, logo de cara, achei que ficaria demais com a voz da Potyguara.”


A combinação não poderia ter sido melhor. Artista independente, Potyguara revela que se ofereceu para cantar nesta faixa em contato com o produtor pelo Twitter e, tão logo ouviu suas batidas, logo trocaram algumas referências que resultaram na faixa que ouvimos agora. “Oficialmente, meu primeiro batekoo”, brinca a drag. Tá feito o ribuliço.

Vem ver “Você Bagunçou Comigo” e conhecer o som do maranhense Yhago Sebaz

Nordeste continua carregando a música brasileira nas costas e após revelar nomes como Pabllo Vittar e Baco Exu do Blues, nos traz mais uma aposta que tem tudo pra fazer muito barulho pelo pop nacional: a gente tá falando do maravilhoso Yhago Sebaz.

Com influências que vão do soul ao R&B e hip-hop, abraçadas em referências e toda uma roupagem pop, o músico maranhense lançou seu primeiro trabalho em 2014, com o disco “#NegoBeats”, mas retorna agora com mudanças e redescobertas resultadas do que vivenciou nos últimos anos, desde sua mudança para São Paulo, que serão contadas e cantadas no EP “Meio Amargo”, previsto para o dia 24 de maio.

O EP, que até então já contava com os singles “Em cima de mim” e “Vou embora”, é descrito como um encontro do brega e sofrência com o canadense The Weeknd e, antes de sua estreia, ganha o reforço da nova música de trabalho de Yhago, “Você bagunçou comigo”, que já chega acompanhada de um videoclipe no qual o cantor vive o desgaste de um relacionamento abusivo.

Dá só uma olhada:


Em “Meio Amargo”, Sebaz apresenta produções de Alladin, Memel Nogueira, Pupoico, Tainan e Brunoso (que já passou por aqui com “Juçara”, da drag e também maranhense Enme), com letras que exploram sua vivência enquanto negro e gay, e batidas que, da mescla de suas influências gringas aos sons brasileiros, nos guiam numa jornada pop embarcada na musicalidade afrofuturista.

“Pior Que Possa Imaginar” é o melhor single de Luísa Sonza até aqui

Ela rebolou, chegou devagarin’ e mostrou como faz uma boa menina. Mas agora volta pra te lembrar que pode ser ainda mais do que você esperava: “Pior que possa imaginar”.

Com apenas 20 anos, Luísa Sonza se tornou uma das principais revelações do pop nacional do último ano e, nesta sexta (22), deu o pontapé inicial pra chegada do seu disco de estreia com seu novo single, que sucede a boa fase marcada pelas faixas “Devagarinho” e “Boa Menina”.

Ao lado dos mesmos produtores de seus singles anteriores, o coletivo Hitmaker, a música nova soa como um ponto de equilíbrio entre seus outros trabalhos: o beat dançante e conciso remete ao sucesso de “Devagarinho”, enquanto os vocais, explorados em cada vez mais camadas, ultrapassam o amadurecimento mostrado em “Boa Menina”.

A letra, por sua vez, dá margem pra todos os sentidos possíveis, com a cantora te convidando para entrar no seu mundo até ficar sem ar, porque ela tem a língua afiada, é mais quente que o Saara, não liga pra o que você fala e de santa não tem nada.

O resultado, com o perdão do inevitável trocadilho, é muito melhor do que você possa imaginar, nos entregando um dos melhores resultados da artista até aqui. Escuta só:


Finalizado durante o carnaval, é esperado que o disco de estreia de Luísa Sonza chegue ao público ainda no primeiro semestre deste ano, não sabemos se com alguma das músicas reveladas pela cantora antes desse novo single. O clipe da faixa nova, por sua vez, estreia pelas próximas horas no Youtube.

Prestes a fazer seu primeiro show no Brasil, blackbear revela música nova: “Swear to God”

Ele é pupilo de Ne-yo, com quem dividiu sofá, sonhos e noites mal dormidas, e, entre outras coisas, esteve por trás de hits como “Boyfriend”, do Bieber, até encontrar o seu lugar nos palcos.

blackbear canta, compõe e produz. O americano, famoso pelo sucesso “do re mi”, desembarca no Brasil pela primeira vez neste final de semana, para shows no Rio de Janeiro, sábado, e São Paulo, domingo.

Mas, antes de sua chegada, aproveitou pra revelar ainda uma música nova: o single “Swear to God”, que continua a contagem regressiva para o disco “Anonymous”, previsto para abril deste ano.



O som de blackbear é bem amplo, o músico passeia do pop ao hip-hop, com um pé no R&B, no alt-R&B e também trip-hop. Em seu último disco, “cybersex”, colaborou com artistas como Tinashe (“up in this”), 2 Chainz (“gucci linen”) e seu mentor, Ne-yo, na faixa “top priority”.

Antes, já havia produzido para Linkin Park (“One More Light”) e colaborado com o projeto solo de Mike Shinoda em “About You”. 

Quem não conhece seu som, de certo, deverá se surpreender com a empolgação dos fãs em seu outro hit: a faixa “chateau”, presente no seu álbum de 2017, “digital druglord”. Mas relaxa, dá tempo de ouvir e decorar tudo até os próximos dias.



No Rio de Janeiro, blackbear canta sábado (16) no palco do Sacadura 145, com ingressos entre R$220 e R$100, disponíveis no Clube do Ingresso. Já em São Paulo, o show acontece domingo (17) no Audio Club, e os ingressos, na mesma faixa de preço, também estão disponíveis online.

It Pop apresenta: 19 novos artistas para ficarmos de olho em 2019

Estamos vivendo a "era dos streamings" e, com isso, já conseguimos perceber alguns efeitos negativos e positivos dessa dominação, principalmente quando falamos em novos artistas.

Se por um lado é muito comum vermos novatos conseguirem um espaço momentâneo nesse cenário, mas acabarem passando rapidamente, dando lugar a próxima grande novidade, por outro hoje entendemos sucesso não mais como apenas o que é hit nos Estados Unidos. Enxergamos a música de forma cada vez mais globalizada, com artistas surgindo de diferentes partes do mundo, conquistando hits no seu idioma próprio e com sonoridades que remetem à sua cultura. Além disso, a música também tem se tornado mais representativa para as minorias, como negros e LGBTQ+s.

Em meio à tantas novidades, continuamos com o nosso desafio de início de ano: prever quais são os novatos que vão conseguir um espaço nas nossas playlists durante os próximos 12 meses. E foi justamente pensando no melhor que as plataformas de streaming podem nos oferecer que escolhemos os nomes abaixo.

Diferentes entre si, de diversas partes do mundo e com muito a dizer, essas são as nossas 19 apostas para 2019, em ordem alfabética:


OS 19 NOMES QUE DEVEMOS FICAR DE OLHO EM 2019


Ava Max

Ava surgiu tem pouco tempo (ela só tem dois singles próprios, gente!), mas tem passado por uma ascensão muito rápida,. Com sua segunda canção, "Sweet But Psycho", já está conquistando o mundo, tendo chegado ao 1º lugar do Reino Unido.

Ela tem carisma, personalidade, estilo (reparem no cabelo curte de um lado e comprido de outro), voz e muita vontade de chegar longe. Para os saudosos do início dos anos 10s, sua sonoridade esquisitinha, mas fofa, uma mistura de Lady Gaga e Katy Perry no início de carreira, aquece os corações. Para a nova geração, acostumada a ouvir um pop com influências de rap e trap, Ava soa refrescante. Para nós, ela tem tudo pra ser a pessoa certa para o atual momento da música pop.



Bazzi

Em suas voltas pela internet durante 2018, é provável que você tenha se deparado com a música abaixo em alguns vídeos de memes. Isso porque "Mine", do Bazzi, viralizou rapidamente, rendendo ao cara um Top 15 na principal parada de singles dos Estados Unidos.

Mas ele quer ser muito mais do que apenas a voz de um viral. Com ambições de "revitalizar e revolucionar" o pop, o cara lançou no ano passado seu primeiro álbum, "Cosmic", uma boa mistura de versos R&B e refrões chiclete. Ele está só começando, mas, por ora, Bazzi está fazendo um som interessante, e acreditamos que ele tem muito potencial para crescer como artista. 



City Girls

A dupla City Girls, formada pelas amigas Yung Miami e JT,  já tinha a mixtape "PERIOD" no currículo quando apareceu para o grande público em "In My Feelings", do Drake. Logo depois, elas lançaram seu ótimo disco de estreia, "Girl Code", no qual cantam sobre poder e prazer, na mesma medida. O material conta com a participação da Cardi B na faixa "Twerk", que tem tudo pra ser um grande hit.

O rap está dominando as paradas, e por isso acreditamos que cada vez mais mulheres vão surgir para conquistar seu espaço no gênero. Com suas rimas rápidas e seu jeito irreverente, as garotas do City Girls tem tudo e mais um pouco para acontecer de uma vez no cenário.



Ella Mai

Ella Mai é nova, mas já tem um hit pra chamar de seu. No ano passado, a cantora chegou ao quinto lugar da Billboard Hot 100 com "Boo'd Up", e a música ainda lhe rendeu duas indicações ao Grammy nas categorias de "Canção do Ano" e "Melhor Canção R&B".

A britânica é uma grande aposta do DJ Mustard, que a chamou para sua gravadora e produziu a maior parte de seu disco de estreia. Chamado de "Ella Mai", o material foi lançado no ano passado e traz um som R&B delicioso com uma pegada anos 90 que funciona perfeitamente com suas composições dinâmicas, honestas e belas, e que mostra muito bem porque o produtor confia tanto na artista.



Elley Duhé

Se você gosta de um pop mais experimental, como o da Lorde, Halsey e Lana Del Rey, o som da Elley Duhé é pra você. Com uma sonoridade diferentona, pitadas de eletrônica e uma voz grave e inconfundível, a americana cria uma atmosfera totalmente hipnotizante.

A Elley lançou no ano passado seu primeiro EP, "DRAGON MENTALITY", com faixas que misturam o pop ao trap, R&B e até à batidas da música indiana, como é o caso da canção abaixo, "FEVER". Fazendo bons contatos na indústria, ela também tem investindo em colaborações com artistas de estilos diferentes, como é o caso de sua parceria com o Zedd em "Happy Now".



Empress Of

Americana e filha de imigrantes hondurenhos, Empress Of faz um som que fica no meio do caminho entre o pop alternativo e o mainstream, bem ao estilo de Charli XCX e MØ. A diferença? Suas letras, que muitas vezes incorporam sua criação bilíngue e fluem naturalmente entre o inglês e o espanhol.

Seu segundo álbum, "Us", lançado no ano passado, foi composto e produzido por ela, e funciona muito bem tanto nos momentos em que aposta em um tom psicodélico, como em "I Don't Even Smoke Weed", quanto nos que mergulha em letras mais pessoais em duas línguas, caso de "When I'm With Him".



Hayley Kiyoko 

O número de jovens artistas que fazem parte da comunidade LGBTQ+ e que abraçam por completo sua identidade em suas músicas, clipes e performances vem crescendo bastante. Um exemplo disso é a Hayley Kiyoko, artista pra nenhum fã de música pop colocar defeito.

Vencedora do prêmio de Best New Artist no VMA 2018, Hayley lançou seu primeiro disco no ano passado. O "Expectations" nos leva por suas aventuras amorosas como uma jovem mulher lésbica, mas é composto essencialmente de canções de amor com as quais todos podem se identificar. Completíssima, a artista ainda faz ótimos videoclipes, dança, tem muita presença e carisma. 



Jade Bird

O som da Jade Bird, uma mistura de indie, country, rock, folk e pop (sim, isso é possível), combinado com sua voz rouca e diferenciada tem feito todo mundo prestar atenção nela. Com apenas 21 anos e músicas daquelas bem fáceis de se relacionar, ela já se mostra ambiciosa e com o desejo de ser a próxima Alanis Morissette.

Seu primeiro EP, "Something American", foi lançado em 2017, mas foi com "Lottery", faixa liberada no ano passado, que a garota começou a ser notada pelo público e pela crítica. Desde então, a britânica lançou as ótimas "Uh Huh" e "Love Has All Been Done Before", preparando o terreno para seu disco de estreia, marcado para abril.



Justine Skye

Contratada pela Roc Nation (conhecida também como a gravadora do JAY-Z), Justine lançou seu álbum de estreia no ano passado. No "ULTRAVIOLET" a cantora explora uma sonoridade que mistura o melhor do R&B dos anos 2000 com o urban que vemos a Rihanna fazer, nos levando através de suas aventuras sexuais, dos momentos em que domina a relação para aqueles em que percebe que acabou perdendo seu próprio jogo.

Justine também usa sua voz para alertar sobre assuntos importantíssimos, como a violência doméstica. Recentemente, ela lançou a música e o vídeo para "Build", infelizmente inspirados em experiências de abuso físico que ela viveu.



King Princess

Mikaela Straus tem tanta atitude que nem dá pra acreditar que sua carreira começou apenas no ano passado com a romântica "1950". Ela sabe o que quer - tornar-se um ícone LGBTQ+ para a nova geração - e com um visual que flui entre gêneros, músicas pop com um toque retrô, e letras maduras, não é cedo demais pra dizer que ela está no caminho certo.

A força de King Princess é tanta que ela rapidamente chamou a atenção do produtor Mark Ronson, tornando-se a primeira contratada da gravadora do cara, a Zelig Recordings. Por lá, ela lançou seu primeiro EP, "Make My Bed", e já prepara o álbum de estreia. Muita responsabilidade pra uma garota de apenas 19 anos? Pode até ser, mas a gente, assim como o Mark, bota muita fé nela. 



Lali

Muita gente conhece a Lali por sua parceria com a Pabllo Vittar em "Caliente", mas a princesa do pop argentino tem muito mais a nos oferecer.

Com três discos lançados, Lali está aparecendo para o mundo agora com o álbum "Brava", liberado no ano passado. Por lá você encontra o melhor do reggaeton e do urban latino em faixas como "Vuelve a Mi", que tem um pezinho no trap e na música eletrônica, as sensuais "Sin Querer Querendo" e "Salvaje", e a romântica "100 Grados".



Lauv

Com uma voz levemente parecida com a do ZAYN, o Lauv está fazendo tudo o que nós gostaríamos de ter visto o ex-1D fazer: um pop que mistura R&B e batidas eletrônicas, equilibrando vocais suaves com letras românticas e introspectivas.

O cantor lançou no ano passado de forma independente seu ótimo disco de estreia, "I met you when I was 18". Entre as as principais canções, destaque para "The Other" e o seu maior hit até o momento, "I Like Me Better". Pra fechar 2018, ele liberou a faixa "There's No Way", parceria com a Julia Michaels. 



Lizzo

Lizzo é daquelas artistas que exalam carisma. Versátil, ela sempre leva sua atitude, personalidade e letras poderosas sobre se sentir confortável em sua própria pele por todos os ritmos em que passa, e é por isso que ela tem conquistado diferentes admiradores no meio musical, de Charli XCX ao Chris Martin do Coldplay.

A americana começou no hip-hop com os álbuns “Lizzobangers” e “Big GRRRL Small World”, de 2014 e 2015, respectivamente, mas passou a experimentar com as mais diversas facetas do pop no EP “Coconut Oil”, do flerte gospel de “Good As Hell” ao pop-mambo de “Worship”. Em seu último single, a deliciosa “Juice”, ela se joga definitivamente no ritmo, explorando os anos 80 na sonoridade e no clipe da música.



LOONA

O LOONA chegou chamando atenção com sua estratégia inovadora: antes do lançamento oficial do grupo, cada uma de suas 12 integrantes foi apresentada mensalmente através de clipes e singles próprios. Elas também exploraram diversas formações, se dividindo em 3 sub-grupos e lançando músicas e vídeos, como é o caso de “love4eva”, uma parceria entre o sub-grupo yyxy e a cantora Grimes.

A estratégia inusitada se mostrou certeira ao engajar os fãs, fazendo com que o grupo de k-pop rapidamente se tornasse internacional. E o que veio depois da fase de apresentações não decepcionou: as garotas finalmente fizeram seu debut com o ótimo EP “+ +”. Se BTS e BLACKPINK estão tomando o Ocidente, confiamos no LOONA pra não deixar a dominação mundial do k-pop parar.



Madison Beer

Madison começou postando covers no YouTube e acabou chamando a atenção de ninguém menos do que Justin Bieber. De repente, em 2013 e ainda adolescente, ela estava em uma grande gravadora sendo agenciada por Scooter Braun, manager do próprio Justin e da Ariana Grande. A história perfeita, né? Mais ou menos.

O tempo de gravadora foi bom para que Madison entendesse que não era ali que ela seria capaz de se encontrar como artista. Depois do pop com cara de Disney Channel de seus singles da época de gravadora, ela se reinventou como artista independente no EP "As She Pleases", que conta com hinos como a divertida "Fools" e a chiclete "Home With You". Com essa última, a cantora provou que tomou o rumo certo ao se tornar a primeira artista independente a pegar top 20 nas rádios pop dos EUA.



Mahalia

Uma das principais apostas do Reino Unido para os próximos anos, a Mahalia define seu som como "soul insano-acústico". Enquanto o soul e o acústico são características autoexplicativas, a palavra insano é responsável por descrever suas letras provocativas e bem pessoais.

A britânica começou aos 14 anos com o EP "Head Space" e desde então não parou de lançar música. Na longa lista de materiais com o nome da artista, destacamos o disco "Diary Of Me", seu mais recente EP, o "Seasons", e alguns singles avulsos, como a divertida "I Wish I Missed My Ex" e a reflexiva "Sober".



Rosalía

Nascida na Espanha, Rosalía tem apenas 25 anos, mas já encontrou o que muitos cantores passam anos procurando: originalidade. Sua personalidade forte é presença constante em sua música, da sonoridade, que mistura o flamenco, ritmo característico de seu país, com sons mais atuais, como pop e R&B, às letras, cheias de significado.

É o caso do que vemos no disco "EL MAL QUERER", totalmente inspirado no livro "Flamenca", que conta a história de uma cigana. Bem conceitual, o álbum é uma viagem pela cultura da Espanha, e passa também por temas sérios como abuso, independência e empoderamento feminino. Para completar, os clipes de Rosalía são espetáculos visuais, daqueles que precisamos ver várias vezes para pegar todas as referências. Uma artista no maior sentido da palavra. 



SOPHIE

O futuro pertence a PC Music e a SOPHIE é a prova disso. A artista lançou no ano passado o maravilhoso "Oil Of Every Pearl's Un-Inside", no qual explora toda as nuances do gênero. Como resultado, viu o disco lhe render uma indicação ao Grammy na categoria de "Melhor Álbum de Música Eletrônica", se tornando a primeira mulher trans a concorrer a premiação.

Além de seus trabalhos próprios, ela também está ajudando a espalhar a palavra da PC Music com suas produções. Depois de colaborar com nomes como Charli XCX e MØ, rumores dizem que ela está por trás do próximo disco da Lady Gaga, marcado pra 2019. Já sabe, né? Se isso rolar, prepare-se para ver SOPHIE ser extremamente requisitada.



Tierra Whack

A Tierra é uma rapper verdadeiramente conceitual. Seu primeiro disco e projeto audiovisual, "Whack World", traz uma sonoridade experimental e letras profundas em meio a um formato ousado: cada uma de suas 15 faixas tem apenas 1 minuto de duração. Juntas, elas podem ser vistas no incrível videoclipe de mesmo nome do álbum.

Outro bom exemplo da complexidade da arte e das narrativas da Tierra é "MUMBO JUMBO". Na música, ela canta de traz pra frente, fazendo parecer que está murmurrando. A ideia é defender forma os rappers dessa nova geração, altamente criticados por "murmurem", o que leva muitos a dizerem que eles não sabem fazer rap. Já no clipe, indicado ao Grammy de "Melhor Vídeo" de 2018, a artista nos leva para outra direção, ao criticar o racismo de forma poderosa e nada óbvia.



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Esta é a parte em que colocamos uma playlist do Spotify com todos os artistas citados:



Do Soundcloud para o Coachella: quem serão os representantes da “PC Music” no festival

Falta pouco mais de dois meses para a edição deste ano do Coachella, mas, na última quarta-feira (02), o festival já adiantou a escalação musical completa dos seus dois finais de semana e, com algumas positivas surpresas, as principais performances do evento ficarão à cargo de Childish Gambino, Tame Impala e Ariana Grande.

Em meio a rumores sobre uma performance surpresa de Rihanna e um convite recusado por Kanye West, que não aceitou se apresentar no palco convencional do festival, a edição de 2019 ainda trará nomes como Solange, Janelle Monáe, The 1975, Diplo, J Balvin e do girlgroup sul-coreano Blackpink. Mas nossa atenção MESMO, se voltou para os nomes ainda menores do cartaz: os representantes da chamada “PC music”.

Como já falamos por aqui algumas vezes, a PC Music é um subgênero da música pop, que carrega influências que vão do europop 90s ao bubblegum bass e música japonesa, e nos últimos anos teve sutis aparições nos trabalhos de alguns artistas bem conhecidos, como foram os casos de Madonna e a sua “Bitch I’m Madonna” e Charli XCX em faixas como “Vroom Vroom” ou sua recente “1999”, com Troye Sivan.
De 2018 pra cá, outros artistas conhecidos viraram sua atenção para o estilo e, futuramente, ainda devem explorá-lo em seus novos trabalhos, incluindo divas como Rihanna e Lady Gaga.

No Coachella, por sua vez, serão três os representantes deste estilo entre as atrações do festival: uma das suas principais produtoras e indicada ao Grammy, SOPHIE; a banda britânica Kero Kero Bonito e o duo inglês Let’s Eat Grandma.

Uma das maiores apostas da PC Music para este ano, a produtora londrina SOPHIE é também uma das principais difusoras do gênero entre as grandes estrelas. Ela é o nome por trás dos trabalhos de Charli XCX neste estilo e também foi quem trabalhou com Diplo na faixa “Bitch I’m Madonna”, de você sabe quem. Em 2017, esteve em estúdio com Rihanna e, atualmente, também produz músicas para o novo disco de Lady Gaga, que deverá ser revelado ainda neste ano.



Como intérprete, lançou em 2018 seu disco de estreia, “Oil of Every Pearls Un-Insides”, com o qual garantiu a sua primeira indicação ao Grammy, sendo também a primeira mulher trans nomeada na história da premiação.

Com influências que vão do j-pop (pop japonês) ao dancehall, o som do trio Kero Kero Bonito é resultado do background multicultural de seus integrantes: a vocalista nipoinglesa Sarah Bonito e os multinstrumentistas londrinos Gus Lobban, que também atende pelo projeto paralelo Kane West, e Jamie Bulled.



Em sua discografia, possuem dois registros: o chiclete e eletrônico “Bonito Generation” (2016), onde mais se aproximam dos outros trabalhos inspirados pela PC music, e o recente “Time n’ Place” (2018) em que, além dos sons eletrônicos, aderem também aos violões e guitarras, alcançando um som mais “cru”, que provavelmente ditará o rumo do seu show no festival.

Let’s Eat Grandma, por sua vez, é um duo britânico formado pelas amigas de infância Rosa Walton e Jenny Hollingworth. Com um som psicodélico e baita experimental, elas exploram do rock eletrônico ao pop em suas mais destrinchadas camadas, como podemos ouvir em seu disco mais recente, “I’m All Ears”, presente entre os nossos favoritos de 2018.



Já aclamadas por veículos como NME, The Guardian e Pitchfork, as meninas têm tudo pra levar os sons da PC music para outro nível no palco do evento, sendo ainda uma boa aposta para se tornarem um nome frequente nos festivais que sucederão o grande Coachella.

Todas as artistas mencionadas por aqui se apresentarão nas sexta-feiras do Coachella, dias 12 e 19 de abril, ao lado de outras novidades do pop, como Rosalía, Gorgon City e as moças do Blackpink, com o rapper Childish Gambino como ato principal. De certo, um dia pra ficarmos atentos e não perdemos nenhuma atração de vista.

Ouça nossa playlist de PC Music na Deezer ou Spotify:

Quem é Chonps, a cantora que amanheceu no #1 do iTunes com o single “Eu Não Sei Dançar”



Fotos: Felipe de Sá

A madrugada desta sexta-feira (31) foi bem agitada para a cantora brasileira Chonps, que estreou seu novo single, “Eu Não Sei Dançar”, e em questão de horas chegou ao primeiro lugar do iTunes, atualmente permanecendo no top 10.

A música, toda em português, foge de qualquer fórmula que tenha garantido hits no pop nacional dos últimos anos, não flertando com o funk, eletrônico ou reggaeton, nem trazendo nenhum rapper branco com algum arranjo acústico.

Na verdade, “Eu Não Sei Dançar” é bem pop, e inusitada ao mesmo tempo. Isso porque passeia por sonoridades que nos lembram de Lana Del Rey à também novata billie eilish, só que em português.



Como acontece com todo artista novo, é comum que surjam muitas dúvidas sobre quem ele é, quais são suas influências e, claro, o que ele almoçou hoje. Então aproveitamos pra esclarecer tudo isso com a própria cantora, que você poderá conhecer um pouco melhor abaixo:

Quem é Chonps?

Sou uma garota que foi por muitos anos fangirl profissional. E agora finalmente estou me permitindo criar minhas próprias obras e dividi-las com o mundo, na esperança que elas o toquem da mesma forma que fui tocada por tantas outras. Música, cinema, clipes e séries mudaram minha vida e eu nunca estive tão feliz quanto estou agora de ver pessoas dizendo que de alguma forma eu também estou impactando a delas. Ah, eu também amo Ovomaltine, meus pais, caminhar por SP e brechós, que são outras coisas importantes sobre mim.

Por que deveriam ouvir seu novo single?

Porque eu desafio você a não ficar com o refrão na cabeça. Se estiver errada, pago com massagem e sangria (faço os dois muito bem, prometo. E também posso fazer e você gostar, porque aí, no caso, poderemos ser amigos).

Se você pudesse montar uma superbanda só de mulheres, quais artistas não poderiam faltar?

Marina, Charli XCX, Dua Lipa, Shakira, Beyoncé, Hayley Kiyoko, Kehlani, Janelle Monae, Adore Delano, Kesha, Julia Michaels, Little Mix e, claro, eu mesma, para morrer feliz.

Foto promocional do clipe de ‘Eu Não Sei Dançar’, com Chonps ao lado da atriz Natalie Smith.

Você já aprendeu a dançar?

Errrrr... não. Demorei quase dois meses para aprender a coreografia do clipe e teve que ser bem simples para que eu conseguisse pegar. Mas na balada rebolo a bunda e bato cabelo para disfarçar. (Risos)

Não podemos esquecer de perguntar, o que você almoçou hoje?

Um PF maravilhoso, que ainda sobrou o suficiente para virar meu almoço de amanhã também.

Se você não tiver dado play na primeira oportunidade, faça isso agora:

É melhor não tirar os olhos e ouvidos do duo WESLEE e seu novo single, a deliciosa “Sweat Dreams”

Na música pop, tudo o que acontece ou deixa de acontecer, influencia toda uma cadeia de acontecimentos que podem significar o próximo grande smash hit do gênero mundialmente. Foi assim que, só pra citar alguns exemplos, Kylie Minogue recusou a demo de “Toxic”, eternizada na voz de Britney Spears, e Leona Lewis não se identificou com “We Found Love”, mais tarde absurdamente bem sucedida nas mãos de Rihanna.

Nessa mesma linha, mas ainda sem a parte do smash hit, a cantora Emma DD e o produtor Josh Grant se descobriram como o duo WESLEE: eles haviam combinado uma sessão com uma cantora pop em ascensão, mas ela cancelou o encontro que resultou no single de estreia deste projeto.

Em destaque na Europa, com o apoio de nomes como a DJ, apresentadora e radialista irlandesa Annie Mac, o duo seguiu então explorando seus trabalhos com sonoridades que passeavam entre o pop, música eletrônica e R&B, e aproveitam a boa maré para a estreia do seu novo single: a masterpiece “Sweat Dreams”.



Boa pedida pra quem curte o trabalho de produtores como Mura Masa e Flume, principalmente pela forte presença dos sintetizadores, a música integra o EP de estreia do duo, “9F”, e tem tudo para marcar de vez a sua presença entre as apostas do próximo ano, ainda mais após seus singles anteriores terem feito diversas aparições entre as paradas virais de plataformas como o Spotify.

Se você estava carente de um novo nome pra te fazer dançar, a gente trouxe a solução:

Alok, o duo brasileiro Selva e o eletrônico sofrência do single “I Miss U”

Melhor do que farofa, só uma farofa reflexiva. E quem tem se inspirado horrores em lançar várias dessas é o consagrado Alok, que nesta sexta surgiu ao lado do duo Selva em sua nova aposta para hit: “I Miss U”.

Selva, pra quem não sabe, é uma dupla de música eletrônica que tem como diferencial a mescla de instrumentos reais nas suas músicas e apresentações ao vivo. Um dos integrantes do duo é o músico Pelu (ou Pedro Lucas), famoso por ter feito parte da banda Restart.

Em “I Miss U”, por sua vez, eles engatam um eletrônico sofrência reflexivo, dançando menos e cantando sobre sentir falta daquele alguém todos os dias. Arrisco dizer que essa é uma das mais autênticas tentativas de resgatar o movimento emo no Brasil, só que numa vertente mais gourmet.


Alok, que vem apostando suas fichas no Selva já faz algum tempo, também anda muito bem, obrigado. O brasileiro recentemente se tornou o primeiro brasileiro a bater 100 milhões de audições no Spotify e, só nos últimos meses, esteve por trás de hits como “Ocean”, “Big Jet Plane” e “Baianá”.

O hype demorou, mas chegou: Anne-Marie é a nova queridinha do pop

Demorou, mas o mundo finalmente começou a dar valor pra menina Anne-Marie, que lançou neste ano seu disco de estreia, “Speak Your Mind”, e vem provando hit após hit o quanto sempre mereceu este lugar ao sol.

Pra quem não se lembra, a primeira vez que falamos sobre a cantora por aqui foi láaaa em 2016, época em que já chamava nossa atenção com singles como “Do It Right”, “Karate” e o H I N O “Alarm”. Mas foi ao lado do Clean Bandit e a sua “Rockabye” que o negócio virou.


Com tamanha exposição, não tardou até que Anne-Marie emplacasse mais uma e, quase uma versão britânica do brasileiro Kevinho, ela mostrou ser uma baita hitmaker e veio com mais uma: “FRIENDS”, com Marshmello, e a solo “2002”, co-composta por Ed Sheeran.


De olho na novidade, é claro que os produtores tudo já grudaram na menina e aí será uma questão de tempo até que novas parcerias surjam. Algumas que já estão no radar são “Let Me Live”, com Diplo e a trupe do Major Lazer, e a quentíssima “Don’t Leave Me Alone”, com o francês David Guetta.


Isso é hitmaker, fi!


Assim como assistimos em anos anteriores com Zara Larsson, Dua Lipa, entre outros nomes, Anne-Marie é, indiscutivelmente, a nova queridinha do pop, e prepara agora a sua chegada ao terreno americano, que deverá ser o seu último passo rumo a dominação mundial. Sempre acreditamos.

Se você ainda não ouviu ao disco dela, senta aqui porque o que não faltam são hinos, incluindo os singles “Ciao Adios”, “Heavy” e “Then”, e os hits em potencial “Can I Get Your Number”, “Used to Love You” e “Bad Girlfriend”.


No dia 10 de agosto, a casa noturna Selva, de São Paulo, contará com um especial todinho pra ela na festa Pop Brilha. Estão garantidíssimos os hits da britânica e um set inspirado nos hino dos anos 2000 ou, como canta a própria, 2002. Cata as infos aqui.


Tem como não amar essa mulher e todos esses hinos? A resposta é claramente NÃO.

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