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Temos que pegar! Katy Perry, J Balvin e Post Malone estarão em álbum comemorativo da franquia Pokémon

Pikachu e outros “monstrinhos de bolso” foram apresentados ao mundo em 1996 com os primeiros jogos, Pokémon Red e Green. A franquia se expandiu para mangás, anime, filmes e vários jogos. Novos monstrinhos chegaram, e junto, milhares de produtos, fazendo a marca permanecer querida e lembrada pelo público. E, agora, no 25° aniversário dos primeiros game-boy's, a The Pokémon Company anunciou que o ano será de celebrações, com alguns dos nossos artistas musicais favoritos inclusos na comemoração.

No último sábado (27), o rapper Post Malone realizou um show virtual em sua versão animada junto dos Pokémon, onde apresentou alguns de seus hits e um cover de “Only Wanna Be With You”, do Hootie & the Blowfish, remixada com a música tema de Ecruteak City do game. Ao término do evento, a estrela do reggaeton, J Balvin também foi confirmada no projeto P25 Music.

“Estou ansioso para agregar meu próprio sabor único a esta enorme festa Pokémon e adicionar mais boas vibrações à celebração." – J Balvin

Katy Perry foi a primeira a anunciar sua participação no projeto, em janeiro, com um vídeo comemorativo da franquia que deve ter dado um trabalhão para ser realizado. Sua canção deve levar o nome de “Electric”.

Cada artista terá uma música acompanhada de videoclipe e um monstrinho que o representa. Os artistas e Pokémon terão produtos comemorativos lançados, e suas músicas serão liberadas “de forma muito Pokémon”, segundo a empresa. Eita, será que temos que pegar?

Os fãs podem esperar por mais novidades. Além do projeto musical, novos jogos foram anunciados. Pokémon Brilliant Diamond & Shining Pearl devem chegar como remakes de games clássicos e também vai rolar uma nova aventura em Sinnoh. A ideia é comemorar o aniversário da marca ao longo de todo o ano, com experiências novas a cada mês, segundo a Nintendo.

“Pokémon 25: The Album” será lançado até dezembro pela Capitol Records e contará com outro artista principal, ainda não revelado. Além dos quatro líderes de ginásio, outros oito músicos  badalados irão integrar o disco de 14 faixas, dando vida à canções inspiradas na franquia. Para fazer o pré-save do álbum no Spotify, clique aqui.

Será que vamos ter uma versão bem dançante e trevosa do tema de Lavender Town vindo por aí? Aguardemos novidades! 👻

Crítica: “Detetive Pikachu” é uma fofa propaganda de 1h e meia para vender pelúcia

Se você nasceu nos anos 90, provavelmente não escapou do tsunami cultural que foi "Pokémon". Crescer com aquelas criaturas fantásticas no anime, exibido nos finados programas infantis matinais, basicamente fez parte da história de muita gente - e eu aqui me incluo. Da primeira geração, com Squirtle, Charmander e Bulbasaur, até a atual e oitava, acompanhamos a expansão da franquia, que nasceu com o "Pokémon Red & Blue", videogame lançado em 1996.

O processo de transmídia já alcançou níveis gigantescos: já foram lançados mais de 20 filmes e mais de mil episódios do anime. Enquanto tudo ainda habitava o campo da animação, o anúncio do primeiro live action foi recebido com entusiasmo: "Detetive Pikachu", baseado no jogo de mesmo nome, é dirigido por Rob Letterman, diretor veterano em efeitos especiais e mistura entre filmagem real e computadorizada - ele assina "O Espanta Tubarões" (2004) e "As Viagens de Gulliver" (2010).

A trama é conduzida por Tim (Justice Smith, de "Todo Dia", 2018), um jovem de 21 anos que desistiu de treinar pokémons quando seu pai o abandona para estudar os bichinhos. Ao descobrir que o pai morreu em um acidente, ele esbarra em um Pikachu falante (dublado com energia por Ryan Reynolds), o pokémon parceiro do pai, que tem convicção de que o homem não morreu no acidente. Os dois se unem para tentar descobrir a verdade.
 
É claro, apesar das filmagens reais, as criaturinhas foram feitas com CGI - a mesma técnica usada no próximo "O Rei Leão", em "Animais Fantásticos e Onde Habitam" (2016) e no vencedor do Oscar, "Mogli: O Menino Lobo" (2016). E não dá para fugir: são elas que guardam o coração do longa. A magia de "Detetive Pikachu" acontece cada vez que um pokémon surge na tela, e felizmente eles estão por toda parte. No universo da obra, existe o mundo convencional, onde os pokémons vivem na natureza e são capturados pelos humanos com as pokebolas; e há a cidade de Ryme, projetava especificamente para a coexistência de humanos e pokémons.


É bem criativa a forma que a cidade é construída, mais precisamente na maneira em que os pokémons, de acordo com suas habilidades, são incorporados nas atividades humanas. Por exemplo, Pidgeotos cuidando dos correios, Loudreds como caixas de som vivas nas festas e Jigglypuffs como estrelas da música (ou nem tanto). Na primeira ida de Tim em Ryme, a câmera passeia pela área enquanto a plateia caça pokémons com os olhos, maravilhado pelo design verossímil deles. É uma explosão de cultura pop, algo que vemos em "Jogador Nº 1" (2018) e "Uma Aventura LEGO" (2014)

Seja com pokémons estranhos, como o Mister Mime, até os peludinhos, como o protagonista Pikachu, o esmero com a orquestração dos reais protagonistas da película é incrível. Em uma cena, Pikachu se molha, e é glorioso como os efeitos visuais dão vida aos pelos escorrendo da criatura - dá vontade de apertar. Quanto mais eles aparecem, melhor.

Se esses aspectos técnicos são a glória da fita, talvez o melhor ponto de "Detetive Pikachu" esteja no fato de Tom, o Ash da vez, ser interpretado por um ator negro. Um produto de apelo comercial tão massivo se preocupando com uma boa representatividade é um júbilo, prova da consciência da indústria pela diversidade de suas obras mais abrangentes - a produção tem a maior abertura para um filme inspirado em videogame. Os aspectos de sua negritude não são explorados pelo roteiro - até porque não são importantes dentro do mote escolhido pela narrativa -, todavia, é reconfortante imaginar a quantidade de crianças negras que vão se encantar ao se verem num filme tão grande.


Porém, as qualidades do longa acabam aqui. É decepcionante, mas não surpreendente, ver o quão ordinário é o roteiro na construção de seu plot - e digo que não é surpreendente porque Rob Letterman nunca encabeçou uma obra com um roteiro verdadeiramente bom ("O Espanta Tubarões", mesmo sendo um primo pobre de "Procurando Nemo", 2003, é o melhor de seus filmes). A coisa complica quando o texto foi escrito por q-u-a-t-r-o pessoas - e uma delas, Derek Connollu, é responsável pelo roteiro de várias farofas hollywoodianas, como "Jurassic World" (2015), "Monster Trucks" (2016) e "Kong: A Ilha da Caveira" (2017). Não dava pra esperar algo muito diferente.

Com exceção de Tim e o Pikachu, personagens se tornam quase descartáveis, entrando e saindo de cena para empurrar a trama, sem consistência alguma. Sobrou até para Rita Ora (da franquia "Cinquenta Tons de Cinza", 2015-18, auge), um dos vários atores que devem ter filmados suas cenas em um ou dois dias. Parece que todo o orçamento ficou a cargo dos artistas visuais responsáveis pelos pokémons, enquanto todo o resto saiu como dava - a trilha sonora é especialmente insossa, um compilado de qualquer mísero filme de animação.

Sustentado pela nostalgia avassaladora criada por meio da magia das criaturas, "Detetive Pikachu" pode até ser um dos melhores filmes adaptados de um videogame, mas o rótulo serve de nada quando podemos contar em uma mão a quantidade de adaptações de consoles que valem a pena - e sobrariam dedos. Todo o encantamento com o design dos pokémons vai sendo empalidecido por um roteiro que não entrega um momento de autenticidade, apenas reciclagens preguiçosas de histórias já esgotadas (não dá nem para lembrar do vilão, tamanha irrelevância). A impressão que fica é que o filme é uma propaganda de 1h e meia para vender produtos licenciados da marca ao invés de uma mercadoria competente em audiovisual - tão verdade que eu quero uma pelúcia do Gyarados o mais rápido possível.

Como transformar "Pokémon" em uma franquia de sucesso em Hollywood


Trazer "Pokémon" para Hollywood nunca foi um desejo gritante das produtoras e estúdios de lá, e a Pokémon Company parecia dar uma foda para essa ideia. Porém no início de 2016, começou uma corrida pelos diretos dos monstros de bolso, com a Legendary Pictures levando a melhor, anunciando, inclusive, um primeiro filme em live-action da franquia.

Muito se especulou sobre qual seria o arco do anime escolhido ou se os jogos teriam alguma influencia na adaptação, e levamos um belo tiro no pé ao descobrir que "Great Detective Pikachu" é quem vai dar gás a todo o filme. Para quem não sabe, o jogo gira em torno de Tim Goodman, um garoto que entende o que seu Pikachu fala, e juntos resolvem diversos mistérios.



Apesar da terrível escolha, "Detetive Pikachu" deve chegar como uma espécie de teste de público. Testar sua recepção, seja nas massas ou na crítica especializada e fãs em geral, além da bilheteria. Tudo para podermos ir além e transformar "Pokémon" em uma franquia hollywoodiana, toda despirocada, com muito fanservice. Claro, estamos pensando na melhor das hipóteses, porque pode acontecer da Legendary não querer transformar os monstrinhos numa franquia grandiosa — não que ela já não seja.

Visando a possibilidade disso acontecer ou até mesmo dos planos de "Detetive Pikachu" irem por água abaixo, olhando todo o potencial que o anime, jogos e filmes animados têm para funcionar em Hollywood e apoiando-se em um belo orçamento, pensamos em um jeito de transformar "Pokémon" em uma grande franquia de sucesso nos cinemas ocidentais, unindo um arco do anime e um dos filmes já lançados.

"Pokémon: Liga Indigo"
INDIGO, BITCHES!

É a Liga mais conhecida, seja pelos amantes dos pokémon ou por quem só conheça o Pikachu. Não estamos falando que geral conhece as duas temporadas iniciais e sabe que o Ash só perdeu o torneio porque seu Charizard simplesmente não. quis. lutar. É uma questão visual, sabe?

Peguemos todas as sete gerações de pokémon: qual é mais a conhecida? A primeira! É clássica, sem contar que a primeira é a geração mais bem resolvida visualmente, sem nenhum monstrinho que careceu de criatividade em seu processo de criação. Nada de meros rabiscos, mores.

Misty e Brock são outro motivo para o arco Indigo ser escolhido. Durante todas estas 16 temporadas, o Ash conheceu diversos companheiros de viagem. Além desses dois, nós tivemos a May (♥) e o Max, os recentes Serena, Bonnie e Clemont, além daquele que é sempre esquecido no churrasco, Tracey. De todos, quem permaneceu por mais tempo foram a Misty e Brock e claro, acabaram se tornando os mais conhecidos.

Não podemos também esquecer da Equipe Rocket! É neste arco que nós conhecemos Jessie e James, com a quase banal motivação de querer capturar o Pikachu. Além do mais, a dupla ao lado do Meowth daria um belo de um alivio cômico que toda e qualquer boa franquia precisa.

Pokémon O Filme: Mewtwo Contra-Ataca

A LIGA E MEWTWO

Para poder participar de uma liga pokémon, o treinador deve conter uma certa quantidade de insignias que só são ganhadas após a derrota dos líderes de ginásio. Para a Indigo, são oito insignias, logo, oito ginásios. Os primeiros filmes da hexalogia (sim, queremos seis longas) iriam trabalhar nos ginásios, com cerca de dois em cada, enquanto o quinto seria todo dedicado a liga.

Esqueça as histórias paralelas que Ash passou no anime até chegar ao torneio, e nem se preocupe com os pokémon alheios que passaram em sua vida. Para conter trama, evitando aquela coisa corrida que muitas vezes dá bem errado, encontraríamos um Ash pré-estabelecido, capturando apenas os monstrinhos que participam do torneio no anime — talvez ele já até comece a trama com metade deles capturados.

Como o último filme tem que ser em proporções épicas, e já que Hollywood adora uma ameça mundial ou coisa do tipo, escolhemos "Pokémon O Filme: Mewtwo Contra-Ataca" para finalizar isso. Imaginem o quão maravilhoso seria ver Mewtwo demonstrando toda sua raiva contra os humanos e a batalha entre os pokémon dos treinadores e seus clones. Seria nosso sonho?

X X X X X

Nós sabemos que a Legendary deve insistir na ideia do "Detetive Pikachu", e caso desista, não deve seguir um plano tão grandioso como queremos — algo mais contido e barato é mais seguro. Porém foi ótimo ser Alice com vocês! O que acharam de toda a ideia? No mais, se tem algo pra acrescentar ou outra ideia pra dar, o campo dos comentários está aí pra isso, treinadores. Beijos de luz.

Um live-action de "Pokémon" pode começar a ganhar vida a qualquer momento


A franquia "Pokémon" nasceu a partir de dois jogos para o saudoso Game Boy, tornando-se mais tarde um anime que dura até hoje. Além dos jogos e do anime, a franquia tem também diversos filmes. Entretanto, todos eles são animações porque o interesse em trazer um arriscado live-action nunca foi tão grande como anda sendo agora.

Mundialmente, "Pokémon" estava bem "esquecido", chamando apenas atenção de fãs e seus simpatizantes, mas com a febre do jogo mobile "Pokémon Go", todo mundo parece entender dos monstros de bolso ou amar pra caramba eles. Para vocês terem uma ideia, o jogo é um aplicativo mais baixado que o Tinder em celulares Android e sua frequência de uso supera a do Facebook. Também é válido ressaltar que agora a Nitendo vale assustadores 7 bilhões de dólares e suas ações no subiram certa de 25%.

Como falamos, o interesse em trazer Ash pra Hollywood existe, mas só agora que a vontade está grande suficiente para fazer isso acontecer. Segundo o Deadline, a Legendary Pictures, que produziu "Godzilla", está em negociações com a Nitendo, prestes a adquirir os direitos para poder produzir seu longa-metragem em live-action. Outros estúdios estavam na briga pelos direitos, mas parece que quem leva a melhor é a produtora de "O Cavaleiro das Trevas".

Poderíamos estar bem receosos quanto essa produção que pode ganhar vida a qualquer momento, mas estamos numa era em que devemos confiar e apostar nestas adaptações cinematográficas baseadas nos games, sendo fieis ou não. Esse seguimento só cresce. Só em 2016, tivemos "Warcraft" e teremos "Assassins's Creed". Filmes baseados em jogos voltaram a ser uma realidade e vamos ter que nos acostumar com nessa nova-velha tendência.

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