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Sarah Paulson é “Ratched” nas primeiras imagens da nova série de Ryan Murphy

Após "The Politican" e "Hollywood", Ryan Murphy está prestes a trazer sua terceira série original Netflix e é claro que a produção será estrelada por mais uma figurinha carimbada do produtor. Sarah Paulson dará vida a Mildred Ratched - sim, a mesma de "Um Estranho no Ninho", em "Ratched", série que chega ao serviço de streaming no dia 15 de setembro. Judy Davis ("Feud") também se integra ao elenco.

A data de lançamento da série foi divulgada pela própria Netflix. Além do anúncio, quatro imagens foram divulgadas e já dá pra ficar animado com o que está por vir.


Situada em 1947, "Ratched" servirá como uma prelúdio para "Um Estranho no Ninho". Na série, iremos acompanhar toda a trajetória de Mildred para que ela se torne a personagem conhecida no filme estrelado por Jack Nicholson. Além de Paulson e Davis, Finn Wittrock, Sharon Stone e Amanda Plummer também fazem parte do elenco.

Recap | "AHS: Cult": primeiro episódio aposta em thriller psicológico

A espera acabou. Finalmente estamos com “American Horror Story: Cult” entre nós e a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos é o mote da temporada, numa alusão sátira e dramática da noite da eleição no primeiro episódio “Election Night”, que foi ao ar na última semana.

Como já havíamos alertado, a série não é sobre a eleição em si, mas sim sobre o terror que tomou conta do país, que mergulhou numa polarização cujos precedentes datam somente do século XIX, quando os EUA nem eram o que são hoje, muito parecido com o que vivemos aqui em 2014. 

Ally (Sarah Paulson) é um arquétipo perfeito da eleitora democrata; lésbica, de classe média, envolvida com política e tão crítica que não votou em Hillary, e sim no candidato oposicionista a Clinton e Trump, o que a torna “culpada” pela vitória de Trump. Logo nos primeiros momentos do episódio, Ally entra em desespero ao lado de sua mulher Ivy (Alison Pill) com a vitória do milionário. Em paralelo, Kai (Evan Peters), um eleitor de Trump, comemora sua “liberdade” e a “revolução” com o resultado das eleições. Kai é outro estereótipo do eleitor republicano, enclausurado no porão, sem amigos e esquisitão. A cena em que bate cheetos no liquidificador e passa no rosto para se parecer com Trump é uma das melhores do episódio.


A partir dessa fatídica noite, a série pretende se desenvolver explorando as fobias de Ally que voltam com força em meio ao caos que se instaurou em sua vida, como medo de palhaços, de buracos e sangue, ícones estes usados em toda a divulgação pré-lançamento. E também a força que Kai, representante dos supremacistas brancos, agora obtém. Para ele, os seres humanos anseiam por medo, e, em um momento como este, as pessoas abrem mão de seus direitos em troca de segurança. Kai só quer aumentar o pânico para que seus privilégios continuem. 

“Election Night” dá pistas de que o sétimo ano da antologia de Ryan Murphy e Brad Falchuk ficará no campo do thriller psicológico, mas deixa pontas como a aparição de Twisty de “Freak Show”, que vão contra essa ideia. Tratando-se de Murphy, ainda é cedo para concluirmos qualquer coisa. 

A direção de Bradley Buecker é boa, nos primeiros momentos a série tenta passar a que veio, com uma sonoplastia inquietante (quando Trump sob ao palanque é como se o personagem de “Pânico” fosse aparecer), e um paralelo íntimo da sociedade americana, sempre às voltas com serial killers, palhaços estranhos e violência. Com certeza há mais graça em conferir o episódio se você for um americano. Talvez a série, de maneira nada sutil como sempre, esteja querendo dizer para seu povo “nós todos estamos ficando loucos” e isso deve soar honesto, ou maluco, para os ouvidos americanos. Para os nossos, no máximo uma boa história de terror sobre um tema que ainda está acontecendo, felizmente, longe de nós. 

Por enquanto, vamos aguardar os próximos episódios, que podem dar um 360º em nossas primeiras impressões. “AHS: Cult” fica longe de decepcionar, mas também bota menos pressão do que a incrível “Roanoke”, por exemplo. Mas quantas temporadas não ficaram incríveis depois de um ou dois episódios né? Em Murphy podemos confiar. 

Dona da série, Sarah Paulson revela detalhes de sua personagem em "American Horror Story: Cult"


Sarah Paulson, atriz vencedora do Emmy em 2016, deu com a língua nos dentes e revelou spoilers sobre seu papel em "American Horror Story: Cult", sétima temporada da obra de Ryan Murphy para o canal FX. A revelação aconteceu na coletiva de imprensa da Associação de Críticos de Televisão na quarta passada (9). 

Paulson viverá Ally e será casada com outra mulher, Ivy, vivida por Alison Pill, que faz sua estreia na trama. Após entregar que as duas farão um casal lésbico, a atriz desconversou, afirmando “pode ser ou não verdade” (parece a gente quando fala o que não deve, né?). Na semana passada foram revelados os nomes de alguns personagens, onde podemos conhecer a Ivy, com uma faca em mãos numa espécie de frigorífico.


Spoilers à parte, a cada semana o sétimo ano do show vem ganhando novos detalhes. Apesar de Ryan Murphy ter afirmando há meses que o tema da temporada é sobre a eleição de Trump nos Estados Unidos, o produtor executivo da série, Alexis Martin Woodall disse, em entrevista: “diria com honestidade que, quando Ryan havia anunciado originalmente que a temporada lidaria com Trump, é mais sobre o que está acontecendo no mundo que nos rodeia”. Ou seja, quando achamos que sabemos de alguma coisa, eles mudam tudo! A fala de Woodall aponta para um temporada que reflita sobre a sociedade americana que chegou ao ponto de eleger Trump? Talvez. Vamos acompanhando as pistas até 6 de setembro, quando "American Horror Story: Cult" estreia no Brasil. 

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