O novo trailer de "Venom" traz um pouquinho de potencial para o filme

A novela por trás de "Venom" é antiga pra caramba. Quem acompanha o universo do Aranha há, pelo menos, 5 anos sabe que a Sony sempre teve uma enorme vontade de expandir o mundo do personagem nos cinemas, com vários projetos na gaveta. Do filme da Tia May até um longa-metragem sobre o Sexteto Sinistro, é o Venom quem ganha um filme para chamar de seu.

Ainda sem oficializar se faz ou não parte do Universo Cinematográfico Marvel, "Venom" é estrelado por Tom Durinho, que se aventura mais uma vez no mundo dos vilões dos quadrinhos. Em 2012, Hardy interpretou o Bane, numa versão que ninguém entendia o que o personagem falava, em "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge".

Com o anúncio do filme, ninguém botou fé na produção e, para falar a verdade, ninguém ainda bota. Até porquê, do grande público vem a pergunta: como fazer um filme do vilão do Homem-Aranha sem o Homem-Aranha? A sensação duvidosa vinda do público ganha mais força após três filmes do Homem-Aranha um tanto quanto questionáveis, apesar de alguns poucos acertos.

Assim como previsto, um novo trailer de "Venom" chegou à rede mundial de computadores hoje e, seremos sinceros, bateu uma curiosidade pelo o que deve vir por aí. O que custa dar uma chance, gente? O ingresso.

Apesar do aspecto massinha do CGI — que ainda não foi finalizado, esperamos —, o visual do personagem-título tá bem legal, confirmando também que o simbolo do Homem-Aranha não estará em seu peito; sem contar que ele tá grandão pra caralho, como deveria ser. A trama parece ser mais do mesmo, mas se a gente não se saturou até agora do gênero, não vai ser com "Venom" que iremos nos saturar.

Entre os clichês do gênero que tanto curtimos, podemos conferir pela primeira vez o verdadeiro vilão do filme, Riot, que nada mais é do que uma "versão alternativa do Venom" (enfase nas aspas). Nos quadrinhos, ele é um simbionte criado pela Fundação Vida capaz de criar lâminas afiadas com seus braços. Pra o filme, foi pensando a habilidade de se "camuflar na multidão", podendo trocar de hospedeiro em questão de segundos.

Os únicos dois grandes problemas é Tom Hardy e o humor. Tom não é carismático suficiente para convencer o público que é um jornalista na flor de sua carreira, e a relação como simbionte parece não funcionar justamente por conta dele. Já sobre o tom do humor, o terrível final do trailer fala por si, certo?

De qualquer forma, dessa vez deu para botar um pouquinho, bem pouquinho mesmo, de fé em "Venom". Vai ser cômico se a produção cumprir seu papel e ir além, dando um boom nos filmes de vilões que já promete ser uma coisa em Hollywood. Com Michelle Williams e Woody Harrelson no elenco, "Venom" chega aos cinemas em outubro.

O primeiro trailer de "Venom" está entre nós, mas ainda tá difícil botar fé na produção

Ninguém está botando muita fé em "Venom", o filme que hora faz parte do Universo Marvel, hora jamais foi cogitado para participar de tal. A produção conta com a assinatura da Sony, e apesar de "O Espetacular Homem-Aranha" ser um hino incompreendido, não é tão esperançoso um filme do universo do Aranha vindo deste estúdio, né?

O primeiro teaser da produção foi lançado semanas atrás e, sinceramente, não deu para ter uma noção do que esperar. Para se ter uma ideia, sequer uma aparição do personagem-título houve. Agora pouco o trailer completo saiu lá no canal da Sony e podemos assegurar que talvez, bem talvez, o filme possa ser legalzinho.

A trama segue nem um pouco atrativa, porém acertaram em cheio no visual do Venom. Vamos todos relevar o CGI porque claramente não está finalizado, por isso o aspecto de massinha. De qualquer forma, o visual segue tão monstruoso quanto o próprio personagem pedia. Ah!, e por se tratar do primeiro trailer e pela computação não-finalizada, é inocente demais pedir por mais Venom na prévia. Por enquanto, melhor guardar do que mostrar demais.

"Venom" conta com Tom Hard no papel principal e, apesar de todo o fuzuê, Tom Holland deve fazer uma ponta da produção. "Venom" chega aos cinemas em outubro.

Teve Nick Jonas e até bate-papo direto do set de "Venom" no painel da Sony na CCXP

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Acostumado com os painéis grandiosos da Universal e Fox nos dois dias anteriores, não me surpreendo quando homens de preto entram no auditório, provavelmente seguranças, para assegurar a política de não-vazamentos. Junto às novas figuras no espaço, caixas são distribuídas por todo o auditório, e, então, um tapete é estendido na frente. A curiosidade só aumenta.

As luzes se apagam. Logomarca da Sony surge no telão. Érico Borgo entra no palco e, para a surpresa minha, sem muitas delongas, já anuncia que o painel começara com "Jumanji". Antes de chamar Nick Jonas, Érico anuncia um vídeo pra lá de especial com Dwayne “The Rock” Johnson, Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan. The Rock tem uma autoestima da porra e se vangloriava sobre seu personagem. Entre muitas brincadeiras, finalmente é chamado Nick Jonas.

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

O ator entra e o público, claro, foi ao delírio. O Jonas mais novo conta um pouco de seu trabalho, sobre a química do elenco e que, se Jumanji fosse real, levaria Jack Black com ele. Além do bate-papo, um vídeo exclusivo da produção é exibido, focando no personagem de Nick, o piloto de helicóptero, em uma eletrizante fuga de rinocerontes albinos.

Após "Jumanji", "Hotel Transilvânia 3". De praxe, trailer no telão, porém sem grandes novidades. Então, próximo filme.

"Homem-Aranha: No Aranhaverso"!!! O estúdio pega todo mundo do Auditório Cinemark desprevenido e exibe, em primeira mão, o teaser da animação que vai trazer Miles Morales para as telonas. O longa tem uma computação gráfica bem marcante, fugindo pouco do ordinário -lembrando, inclusive, HQs. Phil Lord e Chris Miller, de "Uma Aventura LEGO", entram no palco logo em seguida, falam sobre a produção e que teremos um Peter Parker como mentor.

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Luzes se apagam mais uma vez. Hora de um outro filme invadir um painel. Sons assustadores ecoam pelo auditório, fumaça invade o palco e Lin Shaye entra com uma lamparina. É "Sobrenatural: A Última Chave". Ao lado de Jason Blum, da Blumhouse Productions, a atriz relembra cenas memoráveis do primeiro filme e conta sobre como foi empolgante evoluir de um personagem secundário para um principal.

Também é exibido um conteúdo exclusivo, uma cena. A sequência em questão é bem claustrofóbica, acontecendo em túneis de esgoto. Elise, a personagem de Shaye, encontra malas com crânios e fotos. A todo momento a platéia pensou que iria se assustar quando a personagem fecha as malas, deixando o pessoal bem frustrado quando nada acontecia. Porém o susto veio da forma mais inesperada.

Por fim, "Venom". É agora que as inúmeras caixas e o "tapete" iriam fazer sentido. Pelo menos esta era a minha expectativa. Felizmente, foram atendidas.

Diretamente de Atlanta, do set do filme, conversamos com o diretor Ruben Fleischer e Tom Hardy, tudo ao vivo. Ambos iriam ser convidados surpresa do estúdio, mas infelizmente não puderam comparecer por conta de neve, que impediu o voo. Em compensação, fizeram a transmissão para atender os fãs. Procurando suprir o não-comparecimento, foram distribuídas camisetas com um logo provisório do filme - que estavam nas misteriosas caixas -, personalizadas exclusivamente para a CCXP. Como se nada disso tivesse bastado para tornar o painel da Sony incrível, um bandeirão - mas não era tapete? Pois é - foi estendido em cima do público, dando um resultando bem lindão.

Por José Lucas Salvani 

***

A CCXP 2017 já começou e o It Pop tem check-in garantido por lá. Aqui no blog, vai rolar bastante conteúdo especial, já no Twitter e Instagram está rolando cobertura em tempo real dos estandes e painéis da feira. Segue a gente lá. ♥