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Crítica: “Queen & Slim” e a brutalidade policial em tempos de #VidasNegrasImportam

No dia 25 de maio de 2020, em Minneapolis, Minnesota, EUA, morria George Floyd, um homem negro de 46 anos. Sua morte ocorreu quando um policial branco, Derek Chauvin, se ajoelhou por nove minutos no pescoço de Floyd, asfixiando-o. Floyd foi detido por tentar trocar uma nota falsa de 20 dólares, e, mesmo sem oferecer resistência, foi morto pelo policial. O caso rendeu uma onda massiva de protestos ao redor do mundo que reflete sobre como vidas negras são tratadas pelas autoridades.

Bastante próximo a isso, temos o filme "Queen & Slim", longa de estreia de Melina Matsoukas no Cinema. Seu currículo é bastante extenso no mundo dos videoclipes - é dela o vídeo de "Just Dance" da Lady Gaga, "We Found Love" da Rihanna e, o mais famoso, "Formation" da Beyoncé. E, mais uma vez, Matsoukas tratava no vídeo ganhador do Video Music Award de "Clipe do Ano" a maneira como a polícia trata o corpo negro.

"Queen & Slim" segue o primeiro encontro do casal título. Queen (Jodie Turner-Smith) é uma advogada negra que não parece tão entusiasmada para estar com Slim (Daniel Kaluuya, indicado ao Oscar por "Corra!", 2017). Os dois se conheceram por meio do Tinder, e Queen, que acabara de perder um processo e ver seu cliente sendo condenado à morte, precisava de uma distração.

Após o desconfortável jantar, Slim dirige até a casa de Queen, mas no trajeto é parado por um policial branco. Não há grandes motivos para a abordagem - o rapaz realmente fez uma leve derrapagem na pista vazia -, e, mesmo sem um mandato, exige vasculhar o porta-malas do carro. Os protagonistas sabem que têm nada de comprometedor ali, porém, está estampado em seus rostos a preocupação. Por quê? Eles são negros.

No comunicado à central de polícia, a cor dos dois é repassada com ênfase. A situação rapidamente foge do controle quando o policial desnecessariamente aponta a arma para Slim e atira na perna de Queen, terminando morto quando Slim o alveja. A mulher, advogada, sabe que o destino dos dois está selado a partir de então. Dois negros matam policial branco em abordagem, a condenação é certa, não importando todos os meios que chegaram até aquele fim. Os dois fogem e deixam tudo para trás a fim de não serem presos.


A fita inteligentemente guarda os créditos iniciais todos esses primeiros minutos, só aparecendo quando a dupla decide fugir. Com a tela preta, ouvimos os dois nervosamente discutindo o que fazer enquanto os créditos rolam, como se suas vidas começassem a partir de agora. E a impressão não poderia ser mais verdadeira. Queen é incisiva ao dizer que, caso eles sejam pegos, virariam propriedade do Estado, e a escolha de palavras não poderia ser mais correta. Ela, pelos anos de experiência jurídica, sabe bem o quão diferente é o rumo entre um branco e um negro na mão da polícia.

A partir de então, a película se torna um road movie enquanto os dois fogem estradas afora. Horas depois, parando em uma lanchonete, eles descobrem que a viatura policial possuía uma câmera e o vídeo do caso está em todas as redes sociais. Enquanto a trama principal se desenrola, há uma paralela: manifestações em favor de Slim e Queen quando o noticiário informa que o policial morto já esteve envolvido na morte de um homem negro, que resultou em punição nenhuma. Sem querer, os protagonistas desencadearam um tsunami de revolta, exatamente como George Floyd no mundo real.

Tendo que abandonar todo o passado, os dois acabam tendo somente um ao outro. "Queen & Slim" é, também, um romance, e no decorrer da fuga vemos o casal conhecendo detalhes da vida um do outro, principalmente por parte de Queen, bastante reservada. É verdade que há certo clichê quando começamos o filme com o arquétipo "casal-que-não-se-gosta-mas-eventualmente-irão-se-apaixonar", todavia, a construção desse relacionamento é feita de maneira tão sensível que é capaz de superar qualquer adversidade narrativa. A forma como Queen se abre, camada por camada, é de uma beleza raramente alcançada em um filme.

Escrito por Lena Waithe - a primeira mulher negra a vencer um Emmy de "Melhor Roteiro de Comédia" -, o texto da fita é, na maior parte, bastante correto. Há, inclusive, claras indiretas para "Green Book: O Guia" (2018), o malfadado vencedor do Oscar de "Melhor Filme"; algumas sequências são bem similares (como a dos trabalhadores no campo, "emblemática" em "Green Book"), e o carro em que o casal passa a maior parte do longa é gritantemente parecido com o carro do protagonista do filme de Peter Farrelly. Gera revolta lembrar que o filmequinho de Farrelly saiu premiado com o Globo de Ouro de "Melhor Filme" quando, segundo Melina, a Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood (que promove o Globo) se negou a assistir "Queen & Slim" - e, de fato, recebeu zero indicações.


No entanto, com 132 minutos de duração, a obra escorrega na artificialidade em alguns momentos. Com o ar de "nada a perder", os protagonistas fazem algumas decisões bem puxadas, como na cena em que eles param a fuga para entrar em um bar. Para ser justo, o momento ajuda a solidificar a sensação de que a população negra está do lado dos dois, entretanto, é inegavelmente imprudente. Outras, por fim, são totalmente descartáveis, como a cena do cavalo. Queen para o carro ao lado de um grande campo cheio de cavalos e conta uma história que em nada acrescenta, mas nem é esse o problema do momento. Slim diz que quer montar em um dos cavalos, mas Queen urge para que eles continuem na fuga - mas foi ela quem decidiu parar.

As faltas de sutileza da fita são provenientes de uma ação de revolta da produção, que quer deixar de forma bem didática (até demais) como as autoridades estão enraizadas com o racismo - partindo do ponto que a polícia é cunhada na defesa de pessoas brancas contra os escravos revoltosos após a abolição. Isso pode até afastar um pouco o filme de um estado mais polido e maior, mas "Queen & Slim" é deveras humano e urgente para que detalhes o atrapalhem no grito de justiça e direitos para a população negra. Gera um vazio perceber que a plateia só descobre os nomes reais dos protagonistas depois de uma sucessão de tragédias, desencadeadas por um policial racista.

É bastante intrigante - e também triste - que "Queen & Slim" tenha sido lançado nos cinemas norte-americanos poucos meses antes de George Floyd perder a vida - o filme estreou no final de 2019 por lá. Floyd não foi o primeiro (e, infelizmente, não deve ser o último) a passar pelo o que passou sob o poder de um sistema que não encontrou falhas ao longo do caminho, e sim foi construído para ser assim, o que faz de "Queen & Slim" um quadro e um aviso de uma sociedade claramente doente.


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Mulheres no topo! 2019 empata com 2012 como o ano com mais #1s femininos nesta década

Agora sim!

As mulheres viveram algumas temporadas difíceis nos últimos anos de Hot 100, mas caminhamos para um final de década muito positivo para elas. Com o atual 1º lugar de Lizzo com "Truth Hurts", o principal chart dos Estados Unidos já soma sete #1s femininos esse ano, fazendo com que 2019 empate com 2012 como o ano com mais canções nº 1 de e com mulheres. 

As músicas com mulheres que chegaram ao topo da parada dos EUA em 2019 são: "thank u, next" e "7 rings", da Ariana Grande; "Without Me", da Halsey; "Shallow", com Lady Gaga e Bradley Cooper; "bad guy", da Billie Eilish; "Señorita", com Camila Cabello e Shawn Mendes; e, agora, "Truth Hurts.


Em 2012, as canções lançadas por mulheres que chegaram ao topo da Hot 100 foram "We Found Love" e "Diamonds", da Rihanna; "Set Fire To The Rain", da Adele; "Stronger", da Kelly Clarkson; "Part Of Me", da Katy Perry; "Call Me Maybe", da Carly Rae Jepsen; e "We Are Never Ever Getting Back Together", da Taylor Swift. 

Com tanta coisa boa vindo por aí, 2019 tem tudo para se tornar o ano mais feminino da década. Faixas como "Hot Girl Summer", parceria entre a novata Megan Thee Stallion e Nicki Minaj, e o hino "Motivation", da Normani, tem tudo para crescer no chart e, quem sabe, chegarem ao merecido 1º lugar.


E por quê não contar com a Taylor Swift? "Lover" chegou ao Top 10 e pode subir, além de "The Man" e "Cruel Summer", que estão indo bem e, com a força de um clipe e performances, podem chegar ao topo. Billie Eilish lançará logo mais o clipe de "all the good girls go to hell", sua nova aposta. E Ariana Grande também pode somar mais um pra conta, já que fará parte da trilha do novo "As Panteras", que ainda terá uma música com ela, Lana Del Rey e Miley Cyrus. 

Por falar em Miley, "Slide Away" pode se tornar um sleeper hit, já que, sem divulgação, tem ido bem nas paradas streaming e, consequentemente, na Hot 100. O novo disco completo da artista deve chegar ainda esse ano. 

Camila Cabello lançará nessa quinta-feira (05) as primeiras amostras do disco "Romance", os singles "Shameless" e "Liar". Com dois #1s na conta nesse início de carreira solo, não podemos subestimá-la. 

Para completar, quem sabe não veremos algo de Rihanna e Lady Gaga ainda esse ano? A esperança é a última que morre. 

“Let You Love Me” é o novo single da Rita Ora e, provavelmente, seu próximo hit também

“Phoenix” é o disco que marcará a volta de Rita Ora após mais de seis anos desde o seu álbum de estreia. Neste tempo, a carreira da cantora teve inúmeras reviravoltas, dela indo de uma das maiores revelações da época em que estreou a mais um quase caso-de-cantora-boicotada-por-conta-do-machismo.

Pra quem não lembra, a gente refresca a memória: o ano era 2014. Rita Ora estava pronta para revelar ao mundo seu segundo álbum e, antes dele, nos trouxe “I Will Never Let You Down”, um hit pronto e muito bem produzido pelo cara do momento, Calvin Harris.

Naquele tempo, o DJ ainda estava vivendo o auge dos hits que catapultou para as paradas, incluindo a parceria com Rihanna em “We Found Love”, com Ellie Goulding em “I Need Your Love” e a solo “Summer”.

Mas a merda veio: Rita Ora e Calvin Harris tiveram um relacionamento e, não apenas isso, produziram praticamente todo o novo disco da cantora juntos. E isso, certamente, nos renderia outra leva de bons hits, não duvidamos. O problema foi o próprio Calvin que, após terminarem o namoro, lidou com o fim da pior maneira possível e resolveu puni-la, a impedindo legalmente de promover qualquer uma de suas parcerias, incluindo “I Will Never Let You Down”, que estava indo muito bem como seu lead single.

O tempo pra lidar com toda essa confusão e recomeçar seu disco do zero foi longo e só terminou quando Rita reconquistou as paradas três anos depois, desta vez ao lado do produtor Avicii e o hit iminente “Lonely Together”.

A boa fase foi definitiva e nos trouxe para os dias atuais, com a cantora já colecionando outros dois hits, “Your Song” e “Anywhere”, e mais um provável sucesso a caminho, sendo esse seu novo single, “Let You Love Me”.



Com produção do easyFUN e Fred Gibson, além da co-composição da sueca Noonie Bao, a música é a primeira revelada desde o anúncio oficial do disco “Phoenix” e o mantém em boas mãos, fazendo companhia para as faixas “Girls”, com Charli XCX, Cardi B e Bebe Rexha, e “For You”, com Liam Payne, também confirmadas na sua tracklist.

“Phoenix”, o disco, chega às plataformas de streaming no dia 3 de novembro.

É melhor não tirar os olhos e ouvidos do duo WESLEE e seu novo single, a deliciosa “Sweat Dreams”

Na música pop, tudo o que acontece ou deixa de acontecer, influencia toda uma cadeia de acontecimentos que podem significar o próximo grande smash hit do gênero mundialmente. Foi assim que, só pra citar alguns exemplos, Kylie Minogue recusou a demo de “Toxic”, eternizada na voz de Britney Spears, e Leona Lewis não se identificou com “We Found Love”, mais tarde absurdamente bem sucedida nas mãos de Rihanna.

Nessa mesma linha, mas ainda sem a parte do smash hit, a cantora Emma DD e o produtor Josh Grant se descobriram como o duo WESLEE: eles haviam combinado uma sessão com uma cantora pop em ascensão, mas ela cancelou o encontro que resultou no single de estreia deste projeto.

Em destaque na Europa, com o apoio de nomes como a DJ, apresentadora e radialista irlandesa Annie Mac, o duo seguiu então explorando seus trabalhos com sonoridades que passeavam entre o pop, música eletrônica e R&B, e aproveitam a boa maré para a estreia do seu novo single: a masterpiece “Sweat Dreams”.



Boa pedida pra quem curte o trabalho de produtores como Mura Masa e Flume, principalmente pela forte presença dos sintetizadores, a música integra o EP de estreia do duo, “9F”, e tem tudo para marcar de vez a sua presença entre as apostas do próximo ano, ainda mais após seus singles anteriores terem feito diversas aparições entre as paradas virais de plataformas como o Spotify.

Se você estava carente de um novo nome pra te fazer dançar, a gente trouxe a solução:

Azealia, Beyoncé, Carly Rae Jepsen e as 100 melhores músicas do século XXI, segundo a Rolling Stone

Qual a melhor música do século XXI até aqui? Nós diríamos “Run Away With Me”, da Carly Rae Jepsen, o novo single da Charli XCX, “5 In The Morning”, ou provavelmente a atual música de trabalho da Azealia Banks, “Anna Wintour”. Mas a Rolling Stone fez melhor e, em sua nova publicação, definiu as 100 Melhores Músicas do Século XXI, o que claramente não coincidiu com as nossas escolhas, mas passou perto.


A lista surgiu após uma pesquisa realizada com críticos, editores da revista e especialistas da indústria, e, na medida do possível, está bastante democrática, incluindo artistas do rock ao hip-hop. E, claro, Beyoncé, que aparece TRÊS. VEZES. Incluindo no posto de MELHOR MÚSICA DO SÉCULO com… Bem, você vai ver.


Alguns de nossos destaques ficam para “Paper Planes” (M.I.A.), “Toxic” (Britney), “Dancing On My Own” (Robyn), “Oblivion” (Grimes), “Call Me Maybe” (Carly Rae Jepsen), “Despacito” (Luís Fonsi e amigos) e “212” (Azealia Banks).


Confira a lista completa:

100. “Gasolina”, Daddy Yankee feat. Glory
99. “Int’l Players Anthem (I Choose You)”, UGK feat. Outkast
98. “Archie, Marry Me”, Alvvays
97. “1901”, Phoenix
96. “Tighten Up”, The Black Keys
95. “Can’t Get You Out of My Head”, Kylie Minogue <<< Blasfêmia.
94. “Jesus Walks”, Kanye West
93. “I’m Not Okay (I Promise)”, My Chemical Romance
92. “Stoned and Starving”, Parquet Courts
91. “Despacito (Remix)”, Luis Fonsi feat. Daddy Yankee and Justin Bieber <<< HINO SIM, aceitem!
90. “1 Thing”, Amerie
89. “Hate to Say I Told You So”, The Hives
88. “Hannah Hunt”, Vampire Weekend
87. “We Belong Together”, Mariah Carey
86. “I Love It”, Icona Pop w/ Charli XCX <<<< “5 in The Morning” vingada.
85. “My Shot”, Original Broadway Cast of ‘Hamilton’
84. “One More Time”, Daft Punk
83. “Lost Cause”, Beck
82. “New Slang”, The Shins
81. “Hollaback Girl”, Gwen Stefani
80. “Ante Up (Robbin-Hoodz Theory)”, M.O.P.
79. “Drop It Like It’s Hot”, Snoop Dogg feat. Pharrell
78. “Young Folks”, Peter Bjorn and John
77. “Losing My Edge”, LCD Soundsystem
76. “Get Lucky”, Daft Punk feat. Pharrell Williams
75. “The House That Built Me”, Miranda Lambert
74. “Letter From an Occupant”, The New Pornographers
73. “House of Jealous Lovers”, The Rapture
72. “Bad and Boujee”, Migos feat. Lil Uzi Vert <<< Trocaríamos fácil por “Apeshit”.
71. “Call Me Maybe”, Carly Rae Jepsen <<< Não sabemos bem porque não está em #1.
70. “American Idiot”, Green Day
69. “Thinkin Bout You”, Frank Ocean <<< Cinco letras: S I M.
68. “Springsteen”, Eric Church
67. “What You Know”, T.I.
66. “Beez in the Trap”, Nicki Minaj feat. 2 Chainz
65. “We Found Love”, Rihanna feat. Calvin Harris
64. “DNA”, Kendrick Lamar
63. “Sugar, We’re Goin Down”, Fall Out Boy <<< MAKE AMERICA EMO AGAIN.
62. “Teenage Dream”, Katy Perry <<< Ok, parece que um top 10 está perdido por aqui.
61. “Hung Up”, Madonna 
60. “The Wire”, Haim
59. “Bodak Yellow”, Cardi B <<< OKRRRR!
58. “Ni**as in Paris”, Jay-Z and Kanye West
57. “Do You Realize??”, The Flaming Lips
56. “Weird Fishes/ Arpeggi”, Radiohead
55. “212”, Azealia Banks feat. Lazy Jay <<< “Anna Wintour” vingada.
54. “Portions for Foxes”, Rilo Kiley
53. “Oblivion”, Grimes
52. “Chandelier”, Sia
51. “Single Ladies (Put a Ring on It)”, Beyoncé


50. “The Scientist”, Coldplay
49. “Sign of the Times”, Harry Styles <<< Ter uma carreira consolidada é essencial.
48. “Happy”, Pharrell William <<< Esse meme aqui.
47. “Redbone”, Childish Gambino
46. “Cry Me a River”, Justin Timberlake <<< Obrigado pelos mimos, Britney!
45. “Sorry”, Justin Bieber
44. “Stan”, Eminem
43. “Cranes in the Sky”, Solange
42. “Electric Feel”, MGMT
41. “Hurt”, Johnny Cash
40. “Beautiful Day”, U2
39. “No One Knows”, Queens of the Stone Age
38. “Formation”, Beyoncé
37. “You Want It Darker”, Leonard Cohen
36. “Gold Digger”, Kanye West feat. Jamie Foxx
35. “Blue Jeans”, Lana Del Rey
34. “Mr. Brightside”, The Killers
33. “Idioteque”, Radiohead
32. “In Da Club”, 50 Cent
31. “Wake Up”, Arcade Fire
30. “Mississippi”, Bob Dylan
29. “All Too Well”, Taylor Swift <<< As gays brancas desconhecem limites.
28. “Umbrella”, Rihanna feat. Jay-Z
27. “B.O.B.”, Outkast
26. “Hotline Bling”, Drake
25. “Uptown Funk”, Mark Ronson and Bruno Mars
24. “Lose Yourself”, Eminem
23. “Ms. Jackson”, Outkast
22. “Take Me Out”, Franz Ferdinand
21. “Bad Romance”, Lady Gaga
20. “Rehab”, Amy Winehouse
19. “Dancing on My Own”, Robyn <<< Merecia o #1.
18. “Blackstar”, David Bowie
17. “Work It”, Missy Elliott
16. “All My Friends”, LCD Soundsystem
15. “Crazy”, Gnarls Barkley
14. “Toxic”, Britney Spears <<< Merecia o #2.
13. “Alright”, Kendrick Lamar
12. “Get Ur Freak On”, Missy Elliott
11. “Since U Been Gone”, Kelly Clarkson
10. “Last Nite”, The Strokes
9. “Royals”, Lorde
8. “Rolling in the Deep”, Adele
7. “Runaway”, Kanye West feat. Pusha T <<< Justo.
6. “Maps”, Yeah Yeah Yeahs
5. “99 Problems”, Jay-Z <<< Trocaríamos fácil por “Apeshit”.
4. “Hey Ya!”, Outkast
3. “Seven Nation Army”, The White Stripes
2. “Paper Planes”, M.I.A. <<< Melhor música do universo e quem discordar estará errado.
1. “Crazy in Love”, Beyonce feat. Jay-Z



Concorda? Discorda? A RS pirou? Como seria a sua lista?

Parabéns, Azealia Banks, menina mulher, esse momento é seu!

As 50 melhores músicas eletrônicas de 2016

Quase como se tivéssemos voltado alguns anos na história da música, a cena eletrônica voltou a ditar tendências para o mercado pop e, nos últimos anos, o que não faltaram foram DJs sendo escalados para manter o mínimo de relevância de algumas cantoras, mas por trás desse grande negócio, essa ascensão da EDM terminou como algo positivo para os fãs da música eletrônica, que conquistaram ainda mais espaço nas rádios e paradas, além de uma maior variedade de festivais especializados no gênero.

Você pode até fingir não gostar, ter certo preconceito e evita-las ao máximo, mas é inevitável que, a cada ano, sempre aparecem aquelas eletrônicas que grudam nos nossos ouvidos sem a gente nem mesmo pedir. Em 2016, nada disso foi diferente. E como forma de tornar seu fim de ano uma surra de bunda sem fim, o It Pop decidiu rankear os 50 melhores hinos da EDM neste ano (e isso foi mais difícil do que vocês imaginam). Prontos? Lesgou.


50. Alok & Bruno Martini,  “Hear Me Now (feat. Zeeba)”

Se você foi em uma balada eletrônica neste ano e não se deparou com "Hear Me Now" tocando, alguma coisa está muito errada. Considerada a grande eletrônica brasileira de 2016, a faixa traz consigo uma carga emotiva tão grande que parece estarmos flutuando ao som dos vocais calmos de Zeeba. Diferente de todos os batidões que você está acostumado a ouvir, a faixa é uma boa pedida pra dar o pontapé inicial à nossa lista das the best of.


49. Otto Knows & Avicii, “Back Where I Belong”

E foi da forma mais sorrateira possível que fomos bombardeados pela banger chamada “Back Where I Belong”. Como forma de celebrar uma amizade de infância que a gente não sabia, Otto Knows e Avicii trouxeram referências da disco dos anos 80 adaptados a um refrão totalmente épico para fazer da faixa uma das mais aclamadas na EDM em 2016.


48. Bob Sinclar, “Someone Who Needs Me”

Se o mundo da música vivesse à base de violinos e sintetizadores, este blogueiro que vos fala morreria feliz. Dono da EDM de outrora, o francês Bob Sinclar retorna ao cenário eletrônico com a eficaz “Someone Who Needs Me”, faixa que aposta num refrão repetitivo mesclado a um instrumental poderoso. Bem do jeito que a gente gosta.


47. Blonde & Craig David, “Nothing Like This”

Não é de hoje que estamos de olhos bem abertos pro duo eletrônico Blonde. Responsáveis por vários remixes sensacionais e donos de singles já reconhecidamente ótimos nos últimos anos, os caras uniram forças a um monstro da eletrônica chamado Craig David para dar vida à irretocável “Nothing Like This”. É pra f*der com força!


46. Tough Love, “Touch (feat. Arlissa)”

Divertidamente interessante, o duo eletrônico Tough Love repete a fórmula engraçadinha de fazer música ao criar o single “Touch”. Contando com os vocais potentes da britânica Arlissa (olho nela), a música vai ganhando seus contornos ditados por instrumental cheio de firulas que dá muito certo no fim das contas. Amém? Amém.


45. Jonas Aden vs Kings, “Breathe”

Lançada no início de novembro, o jovem Jonas Aden nos chamou bastante a atenção com sua parceria com Kings, na faixa “Breathe”. Tratando de imprimir um ritmo melódico e cadenciado ao começo da faixa, os vocais quase sussurrados da canção preparam o ouvinte para um refrão que não é de Deus. Solte o play e não exite em dar replay!


44. Mike Mago & Dragonette, “Secret Stach”

Pra nossa alegria, essa parceria não tem nada de inédito. Reeditando o sucesso de “Outlines”, Mike Mago e Dragonette uniram forças para fazer de "Secret Stach" um dos hinos mais promissores de eletrônica de 2016. Entre synths que beiram os limites da house e simples toques de piano, o refrão desse hino é uma das melhores coisas que escutamos neste ano.


43. The Magician, “Shy (feat. Brayton Bowman)”

Se você era leitor assíduo das nossas extintas colunas de EDM, o nome “The Magician” não é surpresa nenhuma nesta lista. Apesar de não ser unanimidade em suas produções (alguns reclamam dos toques clichês e músicas sem espírito), o DJ manda um cala boca enorme pros críticos com a ótima “Shy”, entoada por vocais suaves e batidas caralhudas.


42. Redlight & Tayá, “Here With Me”

Igual já dissemos anteriormente, como a combinação sintetizadores/violino dá certo, né?! Seguindo uma linha mais pesada do modo Clean Bandit de fazer música, o produtor Redlight pede espaço com a sua “Here With Me”. O DJ faz das batidas a dramaticidade perfeita para uma letra que implora para que o amor de sua vida o siga por toda a eternidade.


41. Louis The Child & Icona Pop, “Weekend”

Minha Icona Pop está vivíssima! Unindo forças ao dueto eletrônico Louis The Child, as meninas ditam o contorno das variadas facetas no fantástico single “Weekend”, faixa com toques altamente estridentes que se intercalam com batidas tímidas e graves de um tambor. Essa é pra dançar bem perigótica!


40. Alesso, “Take My Breath Away”

Se tem alguém que não brinca em serviço quando o assunto é música boa é o maravilhoso Alesso. Entre toques crescentes, sintetizadores poderosos e vocais ecoantes, “Take My Breath Away” é a cota de “hino romantiquinho” que não podia faltar também na EDM. Puro amor envolvido.


39. GTA & Wax Motif, “Get It All”

Em grandioso estilo, o Good Times Ahead, ou simplesmente GTA, botou pra fuder neste ano com alguns hits que beiram ao épico. Um deles, o qual escolhemos por mera necessidade de escolher algum, é “Get It All”, parceria com Wax Motif que dá o tom de um trabalho puramente house que a gente sempre pede pra escutar.


38. Flume, “Never Be Like You (feat. Kai)”

Diretamente da Austrália, o fodástico Flume pede passagem para grudar em nossas mentes um dos trabalhos mais perfeitos da EDM em 2016. Cercado por faixas nada comerciais, o cara conseguiu a façanha de ser sucesso com a diferentona “Never Be Like You”, uma ode à música eletrônica de qualidade.


37. SNBRN, “Sometimes (feat. Holly Winter)”

Esse ano tá tudo tão eclético que até espaço pro indie eletronic sobrou. Não é exatamente de um artista puramente alternativo, mas o SNBRN usou e abusou de toques que nos remetem ao melhor de MGMT e Hot Chip... até chegar o refrão. A partir dali, os sintetizadores tomam conta, numa proposta bastante arriscada e, até certo ponto, original no mercado eletrônico atual.


36. Fais, “Hey (feat. Afrojack)”

A fórmula pode ser batida, mas misturar vocais de um cantor pop com os batidões dá muito certo. Prova disso é "Hey", parceria de Afrojack e Fais. Aqui, temos uma combinação perfeita entre letra com mensagem positiva e leves vocais, que se somam à produção na medida, não apenas para as pistas, quanto para as rádios.


35. DVBBS & Shaun Frank, “La La Land (feat. Delaney Jane)”

Conhecido pelas batidas sempre fortes e melodias pra lá de dançantes, o DVBBS largou um pouco a sonoridade agressiva para se juntar a toda meiguice de Shaun Frank e os vocais pontuais de Delaney Jane em "La La Land". Com toques carregados de dramaticidade por um instrumental igualmente arquitetado, a faixa traz um ar de angústia que, fatalmente, adoramos sentir.


34. Far East Movement x Marshmello, Freal Luv (feat. Tinashe)

Segura esse comeback! Adjetivos provavelmente faltarão a este blog para descrever o quanto esperávamos para ter o retorno do Far East Movement. E não é que aconteceu da melhor forma possível? Com a ajuda do DJ Marshmello, os farofentos caçaram Chanyeol e Tinashe para dar vida à "Freal Luv". E tem de tudo na faixa: R&B, rap, break, refrão poderoso, batidão. Corre, gente!


33. Axwell Λ Ingrosso, “Thinking About You”

De uma forma bastante extrovertida, Axwell e Sebastian Ingrosso lançaram no meio do ano o single "Thinking About You". Na faixa, os DJ's brincam com os vocais modificados em meio aos synths que, vez ou outra, tomam a direção de toda a percusão musical. Tudo acompanhado de uma produção impecável!


32. Röyksopp, “Never Ever (feat. Susanne Sundfør)”

Quando escutamos “Never Ever” pela primeira vez, não entendíamos se amávamos ou odiávamos a faixa. Hoje, não conseguimos parar de tremer quando a batida insana dos primeiros versos começam a entoar o ritmo que abre alas pra rainha Sussane e seus vocais impecáveis tornarem a música um dos hinos eletrônicos desse ano. Nada menos que incrível!


31. Ruxell, “Summer (feat. Disto)”

Essa é pra quem tá preparado pra fortíssima lacração! Como bons brasileiros que somos, prezamos o que é enraizado na nossa terra e damos total espaço pro que é verdadeiramente bom. Esse é o caso de Ruxell, DJ e produtor que vem desempenhando, há algum tempo, papel importante na implantação da EDM como um dos ritmos de preferência nacional. Exemplo vivo é o single “Summer”, um flerte forte com o trap que a gente tanto ama. Vem com força, Ruxell!


30. Sebastian Ingrosso, “Dark River”

O mais puro conceito de Electronic Dance Music está transcrito em “Dark River”. Arriscando novos ares fora do projeto com Axwell, Sebastian Ingrosso pegou o que parecia uma cantiga de ninar, jogou uns poderosos sintetizadores e transfigurou o que parecia brincadeira numa fudelância sem precedentes. Achamos tendência!


29. Steve Aoki & Autoerotique, “Ilysm”

Nada é mais espetacular que uma música eletrônica te encantar principalmente pelos toques, com poucos vocais, sem quase nenhum apoio. Foi bem nessa fórmula que surgiu “Ilysm”, uma faixa que exala sensualidade e traz uma parceria pra lá de apropriada entre Steve Aoki e Autoerotique.  Hitai por nós, amém!


28. Borgeous & Loud Luxury, “Going Under”

Representando bem a ala dos hinos eletrônicos que servem pra fazer vídeo de festa badalo, “Going Under” é a representação de uma vida envolta de luxos e riquezas. Recheada de batidas bem radiofônicas e um instrumental com um boom estrondoso, a música tem espaço reservado na nossa baladinha pessoal.


27. John Gibbons, “Would I Lie to You”

A história de “Would I Lie to You” é, no mínimo, curiosa. Praticamente na mesma época, David Guetta e John Gibbons escolheram os vocais da balada clássica de mesmo nome, interpretada nos anos 90 pela dupla Charles e Eddie, para dar vida aos seus novos singles. Ocorre que o de Guetta não vingou e o de Gibbons virou uma banger. Por motivos óbvios que não nos importa discorrer.


26. Dillon Francis, “Anywhere (feat. Will Heard)”

Desde a primeira vez em que ouvimos os vocais de Will Heard em várias faixas do último álbum do Rudimental, ficamos extremamente apaixonados pelo rapaz. E dando prosseguimento a toda essa paixão, ele emprestou seu gogó para Dillon Francis lançar a divertida e descompromissada “Anywhere”. Uma delicinha em forma de música!


25. Kattison, “Up and Down”

De acordo com a revista Mixmag, Kattison é um nome que devemos nos acostumar a ouvir. Apresentando mais uma das relíquias que a música eletrônica nos esconde pelo mundo afora, o DJ deu as caras de uma forma apoteótica ao mostrar seu single de estreia, a interessantíssima “Up and Down”. Vale a pena ouvir!


24. Robin Schulz & David Guetta, “Shed a Light (feat. Cheat Codes)”

Se eles demorassem mais um pouquinho, ficariam de fora da lista. No finalzinho de novembro, o DJ sensação de 2015, Robin Schulz, juntou forças com David Guetta e Cheat Codes para criar a alegrinha “Shed a Light”.  Ao passar dos segundos, a música vai se transformando em um apoteótico hino das pistas que amamos amar.


23. Cash Cash, “Aftershock (feat. Jacquie Lee)”

Donos de um dos álbuns eletrônicos mais sensacionais do ano, o Cash Cash assegurou sua presença na lista de melhores logo no começo de 2016, quando pudemos ouvir “Aftershock”. De primeira, não conseguíamos falar nada. Depois, permanecemos sem falar. Hoje? Ainda sem ter o que dizer, só podemos sentir muito amor por essa obra-prima.


22. SIGMA, “Find Me (feat. Birdy)”

Podemos dizer que o SIGMA e sua “Find Me” são um capítulo a parte nessa lista. Com toda uma carga emocional impregnada na sua letra, os toques minimalistas presentes no início da faixa deixam toda a simplicidade de lado para tomarem proporções orquestrais. Palavras faltam neste momento! Que hinário eletrônico.


21. ALMA, “Karma”

Passam-se os anos e a música eletrônica ainda nos reserva ótimas revelações. A finlandesa ALMA (isso mesmo, dessa vez fomos longe) trouxe à sonoridade eletrônica, todo o seu potencial vocal para introduzir um cartão de visitas mais que apropriado: “Karma”. Que hino, senhores!


20. Katy B x Chris Lorenzo, “I Wanna Be”

Daquele jeitinho meigo que a gente já conhece, Katy B apresentou em 2016, seu novo disco intitulado “Honey”. Do projeto musical, podemos extrair ótimas faixas, dentre as quais destacamos “I Wanna Be”, parceria com o peso-pesado da eletrônica, Chris Lorenzo. Bem no estilo Gorgon City de ser, a menina Kátia Bê nos dá a esperança de um futuro maravilhoso à EDM de alta qualidade.


19. Oliver Heldens, “Good Life (feat. Ida Corr)”

Se não tiver Oliver Heldens, a gente nem brinca de fazer lista! Quase no finalzinho do ano, o garotinho chegou zerando a vida ao lado da icônica Ida Corr em “Good Life”. Carão de hit dos anos 80, com elementos dos anos 90 e arranjo dos anos 2000. Ficou difícil de entender? Então você pode compreender com seus próprios ouvidos.


18. Martin Garrix & Bebe Rexha, “In the Name of Love”

Em nome do amor, a gente diz sim ao Martin Garrix! Nosso xodozinho de apenas 20 anos chegou ao ápice da sua carreira neste ano, ao ser decretado o grande vencedor do DJ Mag. Também não poderia ser diferente: EP novo e parceria que rendeu ótimos frutos com Bebe  Rexha em “In the Name of Love”. Quanto orgulho!


17. Cheat Codes x Kris Kross Amsterdam, “SEX”

É tão bom quando podemos apresentar a vocês nomes diferentes daqueles que o grande cenário traz à tona (mesmo com músicas nem tão boas assim). O Cheat Codes é um desses casos típicos: introduzindo a safadinha “SEX”, o duo impressiona pelos toques de extrema classe e coesão, tudo num eargasm de pouco mais de quatro minutos.


16. Kungs vs Cookin' On 3 Burners, “This Girl”

Kungs começou bem sua carreira. O lead single do primeiro disco do DJ, This Girl, apostou numa sonoridade tropical e tornou-se sucesso nas paradas europeias, além de ser atualmente uma das músicas mais tocadas nas rádios por aqui. É aquele tipo de música que a gente com certeza vai querer ouvir na praia ou numa festa em uma noite quente.


15. Riton, “Rinse & Repeat (feat. Kah-Lo)”

Ainda que Riton não seja novato na empresa EDM, foi apenas em 2016 que o cara surgiu para o mundo na ótima “Rinse & Repeat”. Marcada pelas variadas repetições de refrão e embalada por um instrumental que acompanha os vocais de Kah-Lo, o DJ vai contornando o ritmo alucinante da faixa com firulas dignas de aplausos. A gente não podia deixar essa de fora, né?!


14. Jonas Blue, “Perfect Strangers (feat. JP Cooper)”

Não satisfeito por ter um dos singles eletrônicos mais executados do ano, ele fez questão de trazer logo outro “hitão” de f*der qualquer balada. Embalado pelo sucesso de “Fast Car”, o britânico Jonas Blue foi mais um que abusou do ritmo tropical house para fazer a batida perfeita em “Perfect Strangers”. Um amor de faixa!


13. AlunaGeorge, “I’m in Control (feat. Popcaan)”

“I’m in Control” é o próprio reflexo de como uma faixa pode grudar tão facilmente na nossa cabeça. Com um instrumental pra lá de pegajoso, dá vontade de largar tudo, arrastar os móveis da sala e sair rebolando como se não houvesse amanhã. Então, sejam bondosos em levantar as mãos pros céus e dizer “Amém, AlunaGeorge”.


12. KREAM, “Taped Up Heart (feat. Clara Mae)”

Prestem bem atenção neste nome! O KREAM despontou para o grande público logo no início do ano com “Love You More”. Depois vieram os singles “Another Life”, por último, nossa escolhida “Taped Up Heart”. Poderíamos inserir qualquer uma das três aqui, mas fomos arrebatados pelos vocais da fofura Clara Mae.


11. The Chainsmokers, “Setting Fires (feat. XYLØ)”

Não, não é Closer e não teria a menor possibilidade de ser. O que? Achou um absurdo? Pois então coloque os fones de ouvidos, pare o que está fazendo e aprecie “Setting Fire” sem moderação. Aí vocês entenderão nossa escolha.


10. DJ Snake, “Let Me Love You (feat. Justin Bieber)”

Justin Bieber foi o queridinho do ano, e isso rendeu muitas parcerias boas. Na eletrônica, além da parceria com o Major Lazer, ele se uniu a DJ Snake em “Let Me Love You”, que virou hit instantâneo, estreando no top 20 de várias paradas mundo afora. A música contém elementos clássicos do DJ e, na voz de Bieber, não poderia faltar na lista das melhores eletrônicas do ano.


09. Martin Solveig, “Do It Right (feat. Tkay Maidza)”

Outro repeteco da nossa lista de eletrônicas é o DJ Martin Solveig (ano passado ele apareceu com o hino “Intoxicated”). Acompanhado da maravilhosa Tkay Maidza, o francês faz de “Do It Right” a confusão sonora mais acertada do ano, ao misturar vários tipos de sonoridade em pouco mais de três minutos de faixa.


08. Calvin Harris, “This Is What You Came For (feat. Rihanna)”

Baaaaby, this is what you came for! Quem não reproduziu esse verso nem que seja uma vez no ano, que atire a primeira pedra. Reeditando o sucesso de “We Found Love”, Calvin Harris e Rihanna embarcaram num novo hit que, não menos que o primeiro, fez muita gente ralar a ppk no chão... bem insinuante!


07. Jax Jones, “House Work (feat. Mike Dunn & MNEK)”

Todos os anos surgem músicas com as quais nos identificamos pela estranheza dos seus deliciosos toques. Em 2016, a responsável por essa sensação é a faixa “House Work”, parceria cheia de sintetizadores de Jax Jones com Mike Dunn e o amável MNEK. Vai dizer que não é boa?!


06. Black Saint, “Could You Love Me?”

Single de estreia e já vem hitando assim? Pode entrar, Black Saint! Diretamente de Londres, o DJ simplifica sua descrição com um “minha intenção é apenas trazer música boa”. E assim ele trouxe batidas inigualáveis na promissora “Could You Love Me?”, canção que dá o pontapé de uma carreira que queremos acompanhar de perto.


05. MK & Becky Hill, “Piece of Me”

Imaginem só a situação: você, com mais de vinte anos de estrada, lança um single dance que, despretensiosamente, vira um hit em toda a Europa. Foi exatamente isso que aconteceu com o veterano Marc Kinchen, mais conhecido pela sigla MK. “Piece Of Me” é a banger que te faz bater cabelo sem medo de ser feliz.


04. Gorgon City, “All Four Walls (feat. Vaults)”

Costumamos dizer que o Gorgon City é o duo eletrônico mais classudo da indústria. E não é difícil de explicar a assertiva: o uso de pianos, violinos, baterias e outros instrumentos tiram aquela sensação de que a música é completamente fabricada por sons “não naturais”. Basta ouvir nossa 4ª posição para comprovar.


03. Major Lazer, “Cold Water (feat. Justin Bieber & MØ)”

Figurinha certa em todas as listas eletrônicas do It, aqui está o Major Lazer fazendo bonito por mais um ano. Dessa vez com “Cold Water”, o grupo de Diplo conseguiu reunir os dois intérpretes de recentes sucessos dances para hitar mais uma vez. Resultado? Outra tropical house de tirar o fôlego.


02. Don Diablo, “Cutting Shapes”

Sinceramente, ficamos muito divididos qual seria o topo da nossa lista. E o responsável por toda a indecisão tem nome: Don Diablo. Lançando a sensacional “Cutting Shapes”, o cara dá um tom futurístico/robótico à música em meio a toques que fazem toda a diferença ao conjunto da obra. Que batida é essa?!


01. Galantis, “No Money”

O duo sueco de eletrônica conquistou o mundo ano passado com o hit “Runaway (U &I)”, um dos melhores sons do ano, e voltou em 2016 se (re)afirmando como um dos maiores nomes da EDM atual. “No Money” segue a fórmula que deu certo dos singles anteriores e não poderia dar mais certo. Um hit pronto, que conquistou as pistas do mundo todo e garantiu um primeiríssimo lugar na nossa lista.


Caso queira incorporar o espírito eletrônico pro ano que começa em breve, ouça e siga a lista completa das 50 melhores eletrônicas pelo Spotify:


Não rolou verba, mas tem a Rihanna: saiu o clipe de “This Is What You Came For”, do Calvin Harris

Todo mundo só sabe falar do fim do namoro da Taylor Swift e Calvin Harris e o quão rápido ela superou o término, aparecendo em fotos com um outro cara e tudo mais, mas o escocês está passando longe das fofocas e, nessa sexta-feira (17), decidiu focar de vez no seu próximo trabalho, lançando o clipe do seu atual single, em parceria com a Rihanna.

“This Is What You Came For” é a terceira colaboração entre Calvin e Riri e, desta vez, os dois repetiram um dance à la “We Found Love”, com um clipe que até remete ao primeiro sucesso devido à utilização de projeções, usadas aqui de uma maneira completamente diferente, compondo os diversos cenários para uma festa que é toda da barbadiana.

O clipe novo da dupla foi dirigido pelo Emil Nava, que também esteve por trás de “How Deep Is Your Love” e “Pray”, e ainda que não seja aquela PUUUTA PRODUÇÃO, chega nivelado com a música, até nos animando um pouco mais quanto a ela. Aliás, pra que gastar com videoclipe quando se tem a Rihanna nele, não é mesmo?

Baby, this is what you came for (esse foi nosso pior trocadilho nesse ano, dsclp):

Ariana Grande vive uma história de amor inconsequente no MARAVILHOSO clipe de “Into You”

Ariana Grande está aqui para divulgar e enaltecer o seu novo disco, “Dangerous Woman”, mais uma vez. A cantora, que lançou seu novo CD na última sexta-feira (20), já fez diversas performances do seu novo trabalho, incluindo o especial Vevo Presents e o Billboard Music Awards, e menos de 24 horas depois de lançar o clipe de “Let Me Love You” no Youtube, já nos trouxe mais um vídeo.

Dessa vez, entretanto, a hitmaker de “Touch It” chega promovendo o seu novo single, “Into You”, que sucede a faixa-título “Dangerous Woman” e é também uma das nossas músicas favoritas desse seu novo trabalho. 

Finalmente fugindo no minimalismo dos clipes anteriores, nesse novo vídeo, Ariana vive uma história de amor inconsequente, na qual está com um cara babaca que, obviamente, não é o que ela procura, enquanto o seu segurança (!) é justamente aquele que dá o que ela precisa e, com isso, consegue deixá-la caidinha ou, melhor dizendo, into him.

O vídeo lembra bastante “We Found Love”, da Rihanna, e só por essa referência, já dá pra ter uma noção do quão bom ele ficou. Somos muito Arianators, SIM! Confira essa maravilha abaixo:



SMASH HIT! SMASH HIT! SMASH HIT!

Como se toda essa divulgação já não fosse tiro o suficiente, a Ariana Grande mandou avisar que sairá em turnê mundialmente com seu novo disco, mas que ainda está acertando algumas coisas antes do seu anúncio oficial. A gente espera que o Brasil esteja na sua rota outra vez.

Repeteco: Calvin Harris anuncia retorno com o single "This is What You Came For", nova parceria com Rihanna!

O que tá acontecendo com esse 2016, meu povo?! Nem passada uma semana da limonada mais gostosa que a indústria musical já tomou e Calvin Harris, o semi-deus da música eletrônica, anunciou seu retorno às paradas com um repeteco pra lá de desejado.

Está marcado para dia 29, mais conhecida como próxima sexta-feira, o lançamento de "This is What You Came For", nova colaboração do DJ britânico com Rihanna, dona do hit mundial "Love on the Brain". A novidade foi contada por Calvin pelo seu twitter, juntamente com a capa do single:


Como até os marcianos já sabem, os dois foram responsáveis pelo smaaaash hit "We Found Love", lançada em 2011 como single oficial do guilty pleasure chamado "Talk That Talk", tendo morado no topo da Billboard por incríveis dez semanas. Será que estamos preparados pra uma nova destruição nos charts? Eu ouvi um amém? Sim, eu ouvi vários améns.

A gente assistiu ao show da Rihanna com a “ANTI World Tour” nos EUA


Não é novidade pra ninguém que toda a relação de Rihanna e seu último disco, “ANTI”, foi bem conturbada, incluindo três singles descartados, a crítica especializada dividida quanto aos novos rumos de sua carreira e uma turnê anunciada antes mesmo do álbum chegar ao mundo. Esse post é sobre essa turnê ou, sendo mais exatos, a quinta parada da ANTI World Tour, que conferimos em Cincinnati, nos EUA, no dia 19 desse mês.

Pra começar, não seria um show da Rihanna se não rolasse um atraso, né? Pois bem, marcado para 19h30, o show só foi começar mesmo às 21h30 (isso contando a apresentação do Travi$ Scott, quem iria abrir o show, e o DJ que abriu o show para o rapper, ou seja, tivemos um opening act para o opening act, RS). E, sobre o Travi$, ele conseguiu passar uma boa energia para a plateia, mas ficou BEM evidente que ele não estava cantando suas músicas, só estava ali pulando de um lado para o outro, enquanto o mesmo DJ de antes tocava elas no fundo (o famoso playback).



Foi aí que, quando ele terminou sua apresentação, todas as luzes se apagaram e, num mini-palco atrás das primeiras cadeiras, aparece uma imagem com uma capa branca, que, ao longo do show todo, se tornaria um vestido preto transparente e, por fim, um visual mais minimalista, bem ao estilo do que foi apresentado no clipe de “FourFiveSeconds”. Essa era a Rihanna! A apresentação toda foi dividida em três partes, sendo cada uma para um visual, contendo músicas do “ANTI”, “Unapologetic”, “Talk That Talk”, “LOUD” e “Good Girl Gone Bad”.

Sendo músicas de cinco dos seus oito discos, muitas foram cantadas pela metade, num esquema semelhante ao que ela apresentou no Rock in Rio. Por exemplo, em “Love The Way You Lie (Part II)” e “Work”, temos só um verso das músicas apresentado. É mais fácil, na verdade, listar quais as músicas que foram cantadas por completo.



Mas isso não importava, a energia que a cantora transmitia para o público era indescritível. Com coreografias para quase todas as músicas, ela não parava um segundo sequer. Quando tentamos escolher um “ponto alto” para o show, não conseguimos nos decidir entre a apresentação de “Bitch Better Have My Money”, em que a cantora faz aquela dança ótima do iHeart Radio Music Awards, enquanto todo mundo canta junto, ou se foi o mashup de “We Found Love” com “How Deep Is Your Love”, que transitava do europop da primeira para o deep house da segunda perfeitamente, ambas são produzidas pelo Calvin Harris. Ah, e a Rihanna ainda arriscava um pouco de voguing na coreografia!



Maaaaaaas, nada é perfeito nesse mundo, né? E sim, a apresentação da Rihanna se encaixa nisso e a gente conseguiu notar alguns deslizes. Como dissemos ali em cima, a relação de Rihanna e seu “ANTI” é bastante conturbada e fica visível que ela não se sente confortável quando vai apresentar algumas faixas desse novo disco. Pra exemplificar, podemos falar de “Woo”, “Love On The Brain” e “Same Ol’ Mistakes” como as mais gritantes. Nessa última, a cantora mal encostava no microfone, deixando só a música, que é um cover da banda Tame Impala, tocar no fundo.

Essa “fuga do microfone” também pode se dar pelo fato de que as músicas que exigem mais esforço vocal estão no final da setlist, ou seja, depois de 1h30 de muita música e dança, ela é “forçada” a atingir as notas de “Love On The Brain”, ou de usar sua voz cheia para cantar “FourFiveSeconds”. Meio complicado, né? Também podemos considerar que essa foi a quinta apresentação de toda a turnê, ou seja, ela ainda tem um tempo pra praticar ou, quem sabe, mudar a ordem das músicas, então não vamos pegar tanto no pé dela quanto a isso.



Seja como for, um show da hitmaker de “Pose” é sempre algo que vale a pena assistir. Mesmo com algumas imperfeições, você vai sair de lá se sentindo nas alturas por ter tido a chance de presenciar aquilo tudo, extremamente cansado de tanto dançar e pular, e super rouco por ter cantado refrãos que nem faz ideia de quando teve tempo para decorar.

Se vale a pena ir? Nós iríamos mil e uma vezes, se pudéssemos, por que, nas palavras da própria Rihanna, “só ela pode fazer o que ela faz”.

Por enquanto, a cantora só está com datas agendadas na América do Norte e na Europa, mas não deve demorar muito para que ela anuncie sua chegada em terras tupiniquins, com especulações de que ela chega por aqui em setembro.

Só vem, Rihanna, que o Brasil vai te receber muitíssimo bem! <3

A superestimação do alternativo pelos fãs de música pop e o disco novo da Rihanna


Atualização (17/04): A imagem que ilustrava a matéria foi substituída, após reivindicações de direitos do site Getty Images.

Ninguém realmente deveria ficar surpreso com um lançamento da Rihanna causando comoção geral pela internet. A cantora completou no ano passado uma década de sua carreira e, nesse tempo, emplacou hit atrás de hit, incluindo “Umbrella”, “Only Girl In The World”, “We Found Love” e “Diamonds”, só pra citar alguns, e depois de lançar sete discos, quase que anualmente, deu então início a um jejum musical, para se dedicar aos trabalhos do seu novo disco, “ANTI”.

Com tanto tempo longe das rádios, ainda que com singles esporádicos, como a parceria com Kanye West e Paul McCartney em “FourFiveSeconds” e a pesada “Bitch Better Have My Money”, não tinha como ser diferente quando um novo disco dela chegasse ao público e as coisas só ficam ainda mais interessantes se o álbum, tão aguardado e rodeado de especulações, cai na internet, ainda que essas histórias sejam sempre mal contadas o suficiente para não acreditarmos, e, pra deixar todo mundo boquiaberto, ainda é liberado para download gratuito — de maneira legal mesmo.

Mas teve um problema nisso tudo. O disco saiu e, caralho, a Rihanna finalmente está de volta! Só que o público não esperava por esse disco. E com público, a gente se refere a nós, você e os fãs da cantora.



“ANTI” é um disco que, de fato, vai contra tudo o que conhecemos da Rihanna até aqui, talvez não de maneira tão extrema, mas numa tentativa bastante funcional. Os singles “FourFiveSeconds”, “Bitch Better Have My Money” e o promocional “American Oxygen”, sequer aparecem em sua tracklist, assim como as prometidas parcerias com Sia, Calvin Harris, Ne-Yo, Kiesza, Charli XCX e vários outros que estiveram envolvidos nesta produção, e dão lugares para um cover do Tame Impala em “Same Ol’ Mistakes” (uma versão para “New Person, Same Old Mistakes”, do álbum “Currents”) e uma interlude que sampleia “Only If For A Night”, da Florence + The Machine. Tudo gritando para soar alternativo.

Parcerias? Só da SZA. Uma cantora americana de “R&B alternativo”, assim como The Weeknd e FKA twigs, sabe? Que já trabalhou ao lado de Kendrick Lamar, Nicki Minaj e Beyoncé, mas ainda não conquistou o seu lugar ao sol. Pelo menos por enquanto. Ela empresta sua composição e vocais para “Consideration”, que abre o disco. E é assim que Rihanna segue nos apresentando sua nova fase.

O grande problema é que seus fãs, ainda que estivessem imaginando algo menos comercial que seus discos anteriores, foram chocados por essa direção que tanto tenta soar alternativa, principalmente depois do Kanye West ter pulado fora do projeto e Rihanna assumido toda a sua produção executiva. E talvez pelo receio de não se interessar por algo tão fora dos moldes tradicionais, optam pela superestimação, afinal, se é diferente, deve ser cult. E isso é bom, né?

Com menos de uma hora pela internet, o disco novo já era apontado por Deus e o mundo como “o melhor da carreira de Rihanna” e conquistando mais e mais pessoas que não hesitavam em falar sobre gente que “gosta de música de verdade” aprovar a tal produção. Isso porque o disco não contava com as tão comentadas farofas e, de novo, se é diferente, deve ser cult. Deve ser bom.

Essa superestimação instantânea pode ser vista por dois ângulos. O primeiro parte da ideia de que a música alternativa, sempre tão distante do que tocam nas rádios, é algo mais sofisticado, artístico, apenas por não atingir as massas como uma composição atual da Sia ou alguma produção do Diplo. Enquanto a segunda já pega para um lado um pouco menos complexo: os fãs da música pop se autossabotam o tempo inteiro, só para se mostrarem os grandes entendedores de coisa nenhuma.

Um bom exemplo disso, saindo desse cenário da Rihanna e seu “ANTI”, foi quando Miley Cyrus lançou o álbum experimental “Miley and Her Dead Petz”, em parceria com a banda The Flaming Lips. O álbum, revelado gratuitamente após o VMA 2015, contava com mais de 20 canções, mas o público sequer levou tempo pra escutar cinco delas até sair falando sobre o quanto ela havia evoluído musicalmente e descoberto algo realmente artístico. O estranho os encanta. E por mais que você realmente não goste de verdade, talvez não compreenda a complexidade do projeto por completo e, na dúvida entre passar vergonha por não conseguir digerir tanta conceitualidade, o melhor é dizer que curtiu mesmo. Pura balela.



Antes de qualquer coisa, não há nenhuma palavra sequer questionando a qualidade do novo CD da Rihanna neste texto. “ANTI” é, inclusive, um álbum muito bom e diversificado, realmente diferente do que ela já fez e do que esperávamos que ela fizesse. Mas encontramos um comportamento preocupante e questionável quando os fãs, em vez de defender seus respectivos pontos de vistas, se dispõem a aceitar qualquer coisa e querer limitar o que é ou não música de verdade, com base na sua percepção individual e preconceito quanto ao que é ou não feito para atingir as massas, mesmo que tenha fritado ao som de “Sorry”, do Justin Bieber, há algumas baladas. 

Esse pensamento ignorante apenas fomenta o preconceito em torno da música pop, que, vamos lá, sobrevive com a ajuda de aparelhos, graças ao alcance de alguns de seus artistas, que ainda mantém em alta os seus números, e parte da mesma desvalorização burra de quem prefere ouvir o disco da Taylor Swift cantado por um cara que interpreta suas canções como se tivesse acabado de acordar, com alguns arranjos mal terminados e toda essa grande áurea alternativa que parece lhes empurrar qualquer coisa goela abaixo.

Ter um artista disposto a fugir da sua zona de conforto e cruzar cada vez mais essa fronteira imaginária entre o que é ou não mainstream é algo louvável e que vamos adorar vez mais vezes, mas esse cenário seria ainda mais positivo se os fãs apresentassem uma maior maturidade junto com eles, conseguindo discernir o que gostam do que elogiam para parecerem legais e fazendo isso sem que precisem desvalorizar o que já gostavam e escutavam antes, porque, de Grimes ao Justin Bieber, música é música e, como diz aquele ditado, “vamo fazer o quê?”. E, desta forma, futuramente, os artistas não precisarão mais fugir do que os representa para provar que, além dos hits, são talentosos.

A música alternativa, como qualquer outra, tem seus artistas bons e ruins, suas produções boas e ruins, e continua sendo apenas música. A obra, ainda que fora da linha do que estamos acostumados a ouvir nas rádios, não se torna nenhuma maravilha intocável e inquestionável, e não gostar disso é tão normal quanto não curtir aquele single mais comercial da sua diva favorita. Gostar de Lana Del Rey não torna seu gosto melhor que do amigo que escuta Baile de Favela. E o novo disco da Rihanna não precisa ser endeusado só por soar mais alternativo do que se esperaria de um novo álbum vindo dela. Vida que segue.

It Charts: Shawn Mendes caminha para a liderança do Reino Unido e Selena Gomez volta ao top 5 de um Hot 100 de novidades

Mais um It Charts no ar cheio de novidades! Real, gente. Isso porque o Hot 100 americano não se mexia tanto desde novembro (sério). Por lá, o Bieber continua seu reinado com "Sorry", o Twenty One Pilotes vem subindo sorrateiro rumo ao top 3 e a Selena Gomez conseguiu seu segundo top 5 da carreira! No UK, diferente do que estamos acostumados, não tem muita novidade. A hegemonia Bieber histórica no top 3 acabou com a invasão de um novo indivíduo: Shawn Mendes, que tem tudo para liderar a parada semana que vem. SEM MAIS SPOILERS, leia a coluna <3

10 músicas que estão fazendo 10 anos em 2016

Por mais que muitos descrevam um hit como aquela canção que morou no topo das paradas da Billboard, há muitos outros fatores que podem influenciar pra que uma canção seja considerada um grande sucesso e, um deles, é a força que ela tem para sobreviver ao passar do tempo.

É sobre isso que Rihanna falava ao dizer que seu novo disco, o lendário “ANTI”, seria um álbum “atemporal”, e é também isso o que buscamos quando começamos a criar expectativas sobre os lançamentos dos nossos artistas favoritos: músicas que possam ficar na história.

Pensando nisso, separamos então uma lista com 10 hits que completam 10 anos em 2016, em mais uma daquelas seleções que te farão pensar, “quando foi que eu fiquei tão velho?”, ou então, “mas isso não foi lançado ontem?!”. Mas não se engane, querido leitor, até porque, se está na internet, é verdade.

10) “Somebody That I Used To Know (feat. Kimbra)”, Gotye



Esse foi o primeiro grande sucesso do cantor belgo-australiano Gotye, presente no disco “Making Mirrors”, e conta ainda com a participação da neozelandesa Kimbra. Depois desse hit, pouquíssimas vezes voltamos a ouvir falar sobre os dois, que se tornaram pessoas que costumávamos conhecer.

09) “Wild Ones (feat. Sia)”, Flo Rida



Flo Rida pode não ser dos rappers mais relevantes da atualidade e, de fato, ele não foi o rapper mais relevante de época alguma, mas ele tem vários hits pra chamar de seu e um deles é a parceria com a Sia em “Wild Ones”, lançada quase uma década antes de a cantora nos aparecer com “Chandelier” e outras do disco “1000 Forms of Fear”.

08) “California Gurls (feat. Snoop Dogg)”, Katy Perry



O último single de Katy Perry com o disco “Teenage Dream” foi a canção “Wide Awake”, presente em seu relançamento e lançada em maio de 2012, mas, quando finalmente encerrou essa era, poucos se lembravam que Perry promovia um disco lançado em 2006. Sendo um dos discos que passaram mais anos sendo promovidos na história da indústria, “Teenage” teve como single carro-chefe o hit “California Gurls”, que ainda contava com a participação de Snoop Dogg, rapper que faleceu anos depois por conta de uma overdose de maconha.

07) “Happy”, Pharrell Williams



Realmente não parece que estávamos ouvindo essa música até enjoar há menos de dois anos? “Happy” foi lançada por Pharrell Williams antes do seu último disco, “G I R L”, quebrando seu jejum na indústria e em grande estilo, já que se tornou um dos maiores sucessos de toda a carreira do cantor, rapper e produtor. Com tanto tempo fazendo sucesso e tocando nas rádios, essa foi uma música que, contraditoriamente, fez muita gente triste.

06) “Super Bass”, Nicki Minaj



No tempo de “Super Bass”, poucos imaginavam que Nicki Minaj duraria tanto tempo na indústria, principalmente com lançamentos tão aclamados quanto uma de suas músicas mais recentes, “Anaconda”. Nesse hit, entretanto, a rapper começava a arriscar sua vertente mais pop, mais tarde refletida em canções como “Starships”.

05) “Try”, P!nk



Numa lista que também podemos incluir Kylie Minogue e Gwen Stefani, P!nk é daquelas artistas que simplesmente não envelhecem e passadas quase três décadas dela na música, a cantora nos prova que o tempo nunca irá afetá-la, física e musicalmente. “Try”, do disco “The Truth About Love”, não nos deixa mentir.

04) “Call Me Maybe”, Carly Rae Jepsen



No ano passado, a canadense Carly Rae Jepsen lançou o disco “Emotion” e, com singles como “I Really Like You” e “Run Away With Me”, se garantiu entre um dos melhores álbuns do ano, mas talvez nada disso fosse possível, se ela não tivesse conquistado toda a visibilidade que alcançou há dez anos, quando lançou “Call Me Maybe”. Um fato curioso é que, nesta época, a cantora já tinha 27 anos, o que faz com que, atualmente, ela beire a casa dos 40, mas com carinha de 15.

03) “Fancy (feat. Charli XCX)”, Iggy Azalea



“Mas isso não foi lançado ontem?”, você deve estar se perguntando. E podemos garantir que não. Esse é o grande lance das canções atemporais, parecer funcionar independente do ano em que estamos escutando-a e, ao mesmo tempo, nos fazer sequer perceber o tempo passar enquanto continuamos presos à ela. Bom trabalho, Iggy Iggz!

02) “Problem (feat. Iggy Azalea)”, Ariana Grande



E se Iggy Azalea conseguiu fazer de “Fancy” um hit atemporal, o mesmo também aconteceu quando ela tocou em Ariana Grande na canção “Problem”, do disco “My Everything”, lançado pela moça em junho de 2006. A parceria foi um dos maiores sucessos da época em que foi lançada e emplacou o icônico verso em que a rapper diz, “I got 99 problems but you won’t be one”.

01) “We Found Love (feat. Calvin Harris)”, Rihanna



Quando ainda lançava discos anualmente, Rihanna surpreendeu seus fãs ao se unir ao Calvin Harris em “We Found Love”, improvável parceria que consolidou seu nome nas pistas, herdando muito do que ela já havia conquistado no meio eletrônico com o disco “Loud”. Presente no álbum “Talk That Talk”, a música é uma das maiores lembranças que ainda temos da carreira da modelo como cantora e com um refrão que dificilmente esqueceremos por outros próximos dez anos.

***

Olhando assim, parece até mentira, né? Tem músicas que temos certeza de que parecem terem sido lançadas há menos de três anos, mas é isso o que o tempo faz, ele passa. O mais importante é, ao longo dos anos, continuarmos amantes da boa e velha música pop, abraçando tanto as tendências momentâneas quanto os veteranos que sempre estiveram fazendo a roda girar.

Que os próximos dez anos ainda nos traga muita boa música!

PS.: Antes que apareça qualquer comentário furioso com nossos enormes problemas com a passagem do tempo, a gente acha que talvez seja necessário avisar que tudo não passa de uma grande brincadeira. Então segue o aviso: tudo não passa de uma grande brincadeira.

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