A decadência de Lady Gaga! Cantora vence seu primeiro Oscar por parceria com Bradley Cooper em “Shallow”

Gente, tem como não ficar feliz pela Gaga? Não tem, não!

Na noite do último domingo (24) aconteceu mais uma edição do Oscar, a maior e mais respeitada premiação do cinema, e depois de tanto se preparar para este momento, Lady Gaga finalmenteee levou a sua primeira estatueta dourada, por conta da canção “Shallow”, com Bradley Cooper. A dupla concorria na categoria de Melhor Canção Original.

Gaga, que nos últimos anos se dedicou a mostrar o quanto era maior e mais relevante que todos os adjetivos que ganhou pelos hits e visuais controversos que marcaram sua carreira, brilhou como ninguém com a estreia nas telonas de “A Star is Born” e, antes do Oscar, já havia faturado também um Globo de Ouro e Grammy pela mesma canção.



Atualmente, Lady Gaga trabalha em seu sexto disco de inéditas, sucessor de “Joanne”, que neste ano garantiu um Grammy pra cantora. Passada uma fase mais introspectiva, espera-se que esse álbum leve a Gaga de “Shallow” e “Million Reasons” de volta para as pistas, já contando com produções de nomes como SOPHIE (Charli XCX, Madonna), Bloodpop (a própria Gaga, Grimes, Justin Bieber) e Boys Noize (Skrillex, Depeche Mode, N.E.R.D).

Pra fechar, a gente te deixa com essa imagem que ilustra um momento de paz e celebração na música pop:




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Atualização: na versão original desta publicação, informamos que a canção de Lady Gaga havia quebrado o recorde de Beyoncé como a ‘música mais premiada da história’, mas houve um engano e essa informação não é verdadeira. Entenda melhor nesta outra matéria. 

MC Loma volta com “Malévola” e bate mais de 2 milhões no Youtube em menos de 24h

Ela voltooou, gente! E já chegou com tudo!

MC Loma e as Gêmeas Lacração, do hit “Envolvimento”, estão finalmente de volta e, após muitos pedidos, apresentaram na noite deste domingo (24) o videoclipe do seu single de retorno, “Malévola”, que será também a aposta do trio para este carnaval.

Como a própria letra diz, “as definições de hits foram atualizadas, papai!”, e não é pra menos. Quando viralizou com “Envolvimento”, Loma ganhou o apoio de nomes como Kondzilla, famoso por ser um dos maiores termômetros para hits do funk no Youtube, onde mantém um dos maiores canais do mundo na plataforma, e Anitta, que até dividiu palco com a menina.

Após o primeiro hit, ela ainda trabalhou com artistas como Pankadon (dupla formada pelos produtores de Pabllo Vittar e Iza, Pablo Bispo e Sérgio Santos) e Jerry Smith, fora ter levado pra todo o Brasil a tendência do bregafunk, que ditou hits como “Amor Falso” (Aldair Playboy), “Jogo do Amor” (Bruninho) e “Quem Me Dera” (Márcia Fellipe e Jerry Smith).

O meio desta história não foi dos melhores: as meninas foram passadas pra trás por um contrato abusivo, que não repassava seus ganhos de maneira justa, e se viram proibidas de cantarem pelo resto do ano, a menos que pagassem uma multa que chegava nos R$3 milhões. E agora, com toda essa questão aparentemente resolvida, elas atendem ao pedido do público com o que esperam ser seu hit do carnaval.

Na música nova, a fórmula é conhecida: a sonoridade brega continua enaltecendo a cultura pernambucana, enquanto a letra gruda que nem chiclete, sem perder o tom imperativo que só te permite uma coisa: dançar e se divertir tanto quanto elas fazem em seus videoclipes.

“Malévola”, em menos de 24 horas, ultrapassou 2 milhões de visualizações no Youtube, onde também permanece no topo dos “vídeos em alta”, que revela as tendências da plataforma. A música ainda não foi disponibilizada em outros serviços de streaming, mas, de certo, é mais um passo certeiro na ainda recém-estreada carreira das meninas.

Taylor Swift posta foto enigmática no Instagram e nova era pode estar prestes a começar

Taylor Swift normalmente reserva seus comebacks para o final do ano, mas parece que em 2019 ela vai fazer as coisas um pouquinho diferente. Isso porque a artista postou nesse domingo (24) uma foto bem enigmática em seu Instagram, dando a entender que tem algo chegando em breve.

Toda trabalhada no mistério, a foto de Taylor traz 7 coqueiros, no que seria uma alusão aos seus sete discos: seis já lançados e o sétimo que está pra chegar. A legenda confirma o que estamos vendo, sendo compostas de 7 emojis de coqueiros.


Você entendeu alguma coisa? Porque a gente não entendeu nadinha. 

É claro que as teorias já começaram a tomar conta da internet. Tem quem diga que o tema bem “verão” da foto é pra sinalizar que o novo disco chegará durante o período dessa estação lá nos Estados Unidos, ou seja, a partir do final de junho. Teve até quem tenha ido mais longe e dito que os quatro conqueiros de um lado representam seus álbuns country, enquanto os dois do outro simbolizam os pop. No meio, o maior coqueiro simbolizaria o novo material, que seria uma mistura das duas sonoridades. Será?

Nos resta ficar de olho nos próximos passos de Taylor, porque esse ano, já sabemos, teremos o sucessor do “reputation”.

Crítica: o filme trans “Garota” e quando local de fala não é garantia de competência

De todas as letras da sigla LGBT, o "T" é o que ainda está um pouco atrás no quesito produção cinematográfica. Mas nos acalmemos: o cinema trans, felizmente, vem crescendo ano a ano, não só em termos de produção, mas também em qualidade. Só vermos "Uma Mulher Fantástica" (2017), o primeiro longa trans a vencer o Oscar de "Melhor Filme Estrangeiro" ano passado - e merecidamente. A obra chilena foi aclamada mundo afora tanto pelo filme em si como por um detalhe relevante: sua protagonista, a fabulosa Daniela Vega, é uma mulher trans.

Essa é uma discussão que circula a indústria: buscar artistas LGBTs para realizarem filmes LGBTs. A problemática é moderna, e demonstra como o público está consciente da importância por trás da representatividade, porém, um efeito extremista vem sendo posto na mesa. Podemos observar bem com as críticas ao redor de "Garota" (Girl), escolhido da Bélgica para representar o país nas premiações internacionais. Indicado ao Globo de Ouro e vencedor de vários prêmios no Festival de Cannes 2018, incluindo a Queer Palm, mostra exclusiva para longas LGBTs, o filme tem sido desvalidado por sua protagonista, Lara, ser interpretada por um garoto cis, Victor Polster.

Somando a isso, o diretor da fita, Lukas Dhont, também é um homem cis. O resultado? "Garota" foi taxado de "filme trans para pessoas cis", um limitador alarmante. Sim, eu também sou um homem cis, contudo, me preocupo fortemente com representações diversas no Cinema, principalmente no meio LGBT, já que estou dentro dessa população. Fui assistir a "Garota" receoso, esperando um trabalho que transforma sua protagonista em objeto, não em sujeito. Felizmente, obtive o oposto.

Antes mesmo de entrar nos trâmites da narrativa, preciso discorrer sobre o processo de produção de "Garota". Em primeiro lugar, a ideia do filme surgiu quando Dhont quis fazer um documentário sobre a vida de Nora Monsecour, bailaria trans belga. Ao declinar a proposta, Monsecour se uniu a Dhont para criarem um filme de ficção baseado na vida da mulher, com a própria Nora sendo co-roteirista (apesar de pedir para ser deixada de fora dos créditos).

Só isso derruba o argumento de "cisgenerização" do filme: há uma base sólida de fundamentação do que está na tela. Mesmo evitando a mídia, Nora foi a público dar diversas entrevistas defendendo o filme, que dividiu a comunidade LGBT e recebeu pesadas retaliações. Todavia, até mesmo a escalação de Victor Polster é justificada. A produção fez testes com 500 pessoas, e só 7 delas eram mulheres trans. Polster nem estava nesse grupo, e sim naquele que fez a audição para os bailarinos figurantes - ele é dançarino profissional. Nora escolheu pessoalmente Polster como protagonista juntamente com os produtores e estava presente nos sets durantes as filmagens.


Aonde quero chegar com tudo isso é: nós não podemos dizer quem pode falar o que dentro da arte. Não devemos segregar temáticas para determinadas pessoas em nome da inclusão, porque, ao invés de incluirmos, estamos excluindo. A celebração da diversidade deve ser posta na mesa por quem quiser celebrá-la. Sebastián Lelio, diretor de "Uma Mulher Fantástica", não é trans, e isso não o impediu de realizar um filme maravilhoso.

É claro, a vivência de alguém trans rende muito mais ao contar uma história trans que a imaginação de uma pessoa cis, todavia, querer silenciar "Garota" por não ser dirigido e protagonizado por trans é um desserviço. Isso só vira algo ruim em três pontos. 1: quando a produção tem condições de recrutar artistas que fazem parte da minoria em específico; 2: quando o tratamento dado para essa minoria é desrespeitoso e; 3: quando o trabalho desse artista que emula a minoria é ruim.

Temos exemplo de filme que tem os três pontos na ficha? Temos sim, "A Garota Dinamarquesa" (2015). O filme sobre uma das primeiras mulheres trans a se submeter à cirurgia de resignação sexual é dirigido por Tom Hooper (ganhador do Oscar), protagonizado por Eddie Redmayne (ganhador do Oscar) e distribuído pela Universal (uma das maiores produtoras do planeta). A escolha do diretor e do ator foram feitas, também, por motivos mercadológicos. Seus trabalhos - sim, entrando na enorme esfera da subjetividade - são rasos e injustificáveis. Mesmo dando visibilidade, "A Garota Dinamarquesa" é ruim dentro do cinema trans.

Durante a sessão de "Garota", fica visível a preocupação dos envolvidos em dar um respeitável trato à vida de Lara, de 15 anos. Logo em uma das primeiras cenas, a vemos furando as orelhas, ação tão simplória, mas que ainda define bastante nossas barreiras de gênero - ela, por ter nascido "homem", não teve as orelhas furadas quando pequena. Lara vive em um ambiente bastante acolhedor, com seu pai, Mathias (Arieh Worthalter), trabalhando duro para compreender sua transexualidade. Ela a leva às consultas e demonstra preocupação com a saúde da filha.

Só que Lara, no pico da adolescência, está cansada da espera. Seu corpo é uma prisão, e ela quer ao máximo passar logo pela cirurgia de resignação - e não de "mudança de sexo", como é popularmente chamada. O roteiro explica com detalhes os procedimentos que ela será submetida, gerando efeitos distintos e curiosos. O pai fica aflito com a descrição da cirurgia, complexa, demorada e de pós-operatório longo, no entanto, para Lara, é música para seus ouvidos. A ânsia de se encarar no espelho e se sentir totalmente realizada com o corpo é maior que qualquer medo da maca médica.


Lara também passa pela terapia com um psicólogo especializado na vivência trans. Particularmente, busco me aprofundar em relatos de pessoas transgêneras sobre tanto sua visão de mundo como as etapas que passam na vida, e o filme é fidedigno quando entra na terapia: sua função é fazer com que Lara entenda seu corpo e consiga dialogar de uma maneira mais pacífica consigo mesma. A questão é que ela trata a ideia da cirurgia como um deus ex machina, aquilo que vai resolver todos os seus problemas.

Acho que o serviço mais importante que "Garota" faz no âmbito da educação básica da plateia é quando Mathias pergunta se Lara está interessada em algum menino da escola. Ela rapidamente responde "Como você sabe que eu gosto de meninos?". A cena, bem descontraída, é uma pontuação clara de que identidade de gênero e sexualidade são coisas totalmente distintas, uma confusão recorrente.

E tem, também, o balé. A melhor óptica dessa arte no Cinema desde "Cisne Negro" (2010), "Garota" encontra sucesso ao embarcar na rotina de treino de Lara. A fotografia requintada, ainda melhor pelo trabalho de edição, observa o corpo da protagonista sem a sensação de fetichismo - como temos em "Love" (2015) -, e essa observação é inevitável. No balé, o instrumento que produz a arte é o próprio corpo. Além disso, há gritante binarismo dentro da dança, o que faz a existência de Lara ali ainda mais rica.

Com a pesada rotina de treinos, Lara entra numa espiral de ansiedade. Ela aumenta por conta própria a dosagem de hormônios que toma e fica obcecada por uma mudança imediata. A pressão externa massacra - ela está diariamente rodeada de meninas com corpos que ela mesma deseja ter -, o que aumenta ainda mais a pressão interna. Quando mal notamos, o balé deixa de ser algo gracioso e prazeroso para virar um desconto físico da menina. Cada passo que destrói os seus pés existe para esconder a dor psicológica que a consome.


O contexto aqui empregado é prisma do quão ainda estamos despreparados para entender a transexualidade. Mesmo em uma realidade favorável - com boas condições financeiras e uma família acolhedora -, Lara está afogada em dilemas. Ela se distancia do pai e acompanhamos sua lenta danificação emocional, que vai ecoar no físico. Muitas críticas apontam o dedo para isso, chamando o filme de estereotipação da riqueza, o que acho patético. Os conflitos emocionais de uma pessoa LGBT podem ser atenuados pelo contexto em que ele habita, mas não é uma certeza de pacifismo. A relação que temos conosco é muito profunda para ser resumida dessa forma. Até mesmo a maneira como a crítica enxerga o filme, em pólos tão distintos, é sinal da necessidade que ainda temos em ampliar os estudos do tema.

Enquanto mantinha um olhar clínico em cima de Victor Polster, lembrava de "Tomboy" (2011), que possui a situação oposta: é um filme sobre um menino trans interpretado por uma menina cis. E, assim como Zoé Héran - protagonista de "Tomboy" -, Polster está magnífico no ecrã. Sua entrega é louvável, tanto nas complicadas sequências de dança como nos vários momentos em que ele dá vida àquela menina trans cheia de bloqueios. Há verdade, há paixão e há excelência em tudo que está ao seu redor. Ele é um dos raros exemplos de atores cis a fazerem jus à escalação em papéis trans, como Felicity Huffman em "Transamérica" (2005) e Georges Du Fresne em "Minha Vida em Cor-de-Rosa" (1997). Mas sim, precisamos de mais Danielas Vegas e mais "Tangerine" (2015), interpretado também por atrizes trans.

É importante lembrarmos que as críticas (tanto positivas quanto negativas) ao redor de "Garota" são válidas e ajudam no crescimento no que tange esse - ainda - tão complexo tema que é a transexualidade. A sessão é impactante não só pelo o que a fita mostra, mas pelo o que ela gera como sensações, navegando pelas ansiedades, medos e momentos mais obscuros que um LGBT passa ao se ver em uma sociedade que não está capacitada para entendê-lo. Porém, a maior lição que retirei de "Garota" foi óbvia: o local de fala é importante, mas não garante coisa alguma, principalmente se tratando de expertises artísticas. Sua bagagem não vai, necessariamente, fazer um bom filme. Felizmente, não foi o caso de "Garota", um delicado filme baseado na vivência de uma real mulher trans, não uma fantasia erotizada de uma pessoa cis.

Já nasceu aclamado: Emily Blunt volta como protagonista em "Um Lugar Silencioso 2"

Com o sucesso de “Um Lugar Silencioso”, John Krasinski já engatou sua sequência, porém pegando uma galera de surpresa ao anunciar que o novo filme teria uma história e personagens completamente novos, podendo então não trazer Emily Blunt de volta. Felizmente, tudo pudemos naquele que nos fortalece e a atriz de “A Garota no Trem” está confirmadíssima.

O Deadline não somente garante a volta da atriz como também garante a volta de Krasinski na direção. Aliás, o ator, diretor, roteirista e produtor postou em seu Twitter uma foto anunciando a data de estreia: 15 de março de 2020. As filmagens tem previsão de início em julho deste ano.


Com a notícia, Emily Blunt retorna ao papel de Evelyn Abbott que lhe rendeu o merecido prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo Screen Actors Guild Awards neste ano. Emily, tu já pode separar o vestido para pegar o prêmio em 2021, gata.

Precisamos falar sobre "Rocketman", cinebiografia de Elton John estrelada por Taron Egerton

Cinebiografias de grandes nomes do mundo da música parecem que se tornarão uma tendência hollywoodiana. Após o enorme sucesso de público "Bohemian Rhapsody", chegou o momento de Elton John ter sua história contada nos cinemas sendo interpretado por ninguém menos que Taron Egerton


O blogueiro que vos escreve pode conferir o ator de “Kingsman: Serviço Secreto” cantando pela primeira vez na CCXP 2018, onde foi exibido um trecho da produção com o moço cantando. Ainda que a caracterização não seja uma das melhores - em termos de semelhança com Elton John -, saber que é realmente Taron cantando, e não uma mera dublagem duvidosa, o filme ganha muitos pontos.

O primeiro trailer que foi revelado ontem aposta justamente nesse fato e traz o mozão soltando a voz o tempo inteiro. A prévia também passa por alguns pontos importantes na vida de Elton John, como a escolha de seu nome artístico e seus primeiros figurinos extravagantes que marcaram sua carreira. Tem um cheirozão de hit, gente.


Além do talentoso Taron Egerton, que já tá sedento em sua primeira indicação ao Oscar, a produção conta com Richard Madden e Bryce Dallas Howard. Madden interpreta um dos agentes do cantor, John Reid, com quem teve um envolvimento, enquanto Howeard fica encarregada de dar vida à mãe de Elton nas telonas.

Ah!, é importante ressaltar que "Rocketman" vai ser um verdadeiro musical, com números grandiosos suficiente para ninguém botar defeito. O longa-metragem dirigido por Dexter Fletcher ("Voando Alto") chega aos cinemas em maio.

“Bola Rebola”, do Tropkillaz com Anitta, é garantia de hit até o próximo carnaval

Levanta o pé aí, gente!

Uma das favoritas para o verão desse ano, saiu na madrugada desta sexta (22) a aguardada parceria do Tropkillaz com Anitta, MC Zaac e J Balvin: o funk cantado em três idiomas, “Bola Rebola”.

Com potencial pra se consagrar o hit da temporada e ir além, a colaboração revive a fórmula que funcionou em “Vai Malandra”, que passeava do funk ao trap, aqui flertando com ainda mais gêneros, que vão da música pop aos afrobeats.

A mistura é mais do que bem vinda. Se nos anos 2000 a sonoridade do funk ainda era uma incógnita pra quem ouvia o sample de Deize Tigrona em “Bucky Done Gun”, da M.I.A. com produção do Diplo, hoje nós já lidamos com uma indústria que viu “Bum Bum Tam Tam”, do MC Fióti, viralizar mundialmente e ganhar versões por DJs como David Guetta e Tiësto; assistiu Madonna dançar Kevinho e a sua “Olha a Explosão” e ainda acompanhou as tentativas de artistas internacionais alcançarem o nosso som, como fizeram ano passado B.o.B (“Cuello”) e Jennifer Lopez (“El Anillo”).

O efeito disso pode ser ainda maior: quanto mais estilos a música flertar, maiores são as chances de furar nichos e conquistar as mais diversas playlists e rádios — pensamento bastante aplicado na lógica da indústria do k-pop, que mescla dos mais diferentes estilos numa só canção. E, quando chegamos no ouvinte final, temos ainda toda uma questão estrutural que contribui pra que todos os convidados sejam aproveitados ao máximo, sem que a faixa se afogue numa receita repetitiva.

Como já tem sido de praxe, Anitta canta em português, inglês e espanhol, deixando o refrão sob a responsabilidade dos vocais graves de Zaac, que garante o verso chiclete da vez.


Não sabemos o veredito do tribunal da internet, mas, por aqui, já é certeza que amamos e ouviremos bastante.

O clipe sairá daqui algumas horas.

Bebe Rexha não tem nada de anjo no clipe de seu novo single, a ótima “Last Hurrah”

Quem não começa o ano prometendo que vai parar de fazer besteira, largar a bebida e deixa a vida amorosa de lado para, no dia seguinte, não mudar em nada? Com a Bebe Rexha não é diferente e é sobre isso que ela canta em seu novo single, “Last Hurrah”

A faixa é um pop redondinho e viciante, que mostra como, depois do diversificado "Expectations", Bebe está encontrando um som próprio, sempre pautado por suas letras sinceras, irônicas e muito relacionáveis. Afinal, não dá pra não se identificar ao ouvir a artista cantar sobre como "talvez nunca vá mudar, melhor tentar outro dia"

Curtinha e perfeita para o replay, "Last Hurrah" tem a produção de Andrew Wells, nome por trás de algumas faixas do disco de estreia de Bebe, além de músicas como o hit "Youngblood", do 5 Seconds Of Summer.



Muito gente como a gente sim!

Nesta quinta-feira (21), Bebe liberou o videoclipe da canção, onde mostra que de anjo mesmo ela só carrega as asas. Dirigido por Joseph Khan, colaborador de longa data de Taylor Swift, a produção segue a temática explorada na música e mostra a artista aproveitando um último grande dia antes de se tornar uma nova pessoa, trazendo o inferno para a terra.

Dá uma olhada:

"Alita" reúne espetáculo visual e uma boa pretensão como franquia

Ninguém lembrava que "Alita: Anjo de Combate" iria chegar nos cinemas em 2019, né? A produção, mesmo finalizada, acabou sendo adiada algumas vezes e empurrada para este mês, quase dois anos após o seu primeiro trailer. A espera valeu a pena e "Alita" mostra para o que veio, apostando em uma computação gráfica ultrarrealista para a protagonista e uma ambiciosa, mas interessante, vontade de tornar-se uma franquia.

Com direção de Robert Rodriguez, "Alita" conta a história de uma ciborgue (Rosa Salazar) que foi reanimada pelo cientista Dr. Ido (Christopher Waltz) na Cidade de Ferro, que alimenta a inalcançável Zalam. A ciborgue, entretanto, não lembra de seu passado e entra em uma jornada para se redescobrir mesmo que vários empecilhos surjam em seu caminho.


É importante ressaltar que o longa-metragem é uma adaptação do mangá "Battle Angel Alita", criado por Yukito Kishiro, e esta review não irá abordar os pontos que se referem a tradução da obra aos cinemas, mas como um produto único porque o blogueiro que vos escreve não teve oportunidade de ler o original. Feito o esclarecimento, vamos lá.

O CGI de Alita representa um passo ainda maior porque entrega um trabalho totalmente único.


O maior trunfo da produção é a computação gráfica e captura de movimentos que constrói a personagem de Rosa Salazar. Se ficamos impressionados com o realismo de Thanos em "Vingadores: Guerra Infinita", o CGI de Alita representa um passo ainda maior porque entrega um trabalho totalmente único. É a vontade de proporcionar traços irrealistas, como os grandes olhos da personagem, e a necessidade de tornar tudo crível ao espectador que traz esse resultado.

É de admirar os olhos quando o trabalho visual para Alita traz detalhes extremamente sutis, como a musculatura acima das sobrancelhas que contribuem para que suas expressões sejam de tirar o folego. A sutilidade também auxilia para a interação da personagem com aqueles não possuem computação gráfica. Em uma cena em específico, quando Alita beija um humano, é imperceptível qualquer nível de CGI ali.


A ação é outro ponto bem inspirado. É muito criativo e em certos momentos inovador demais. É uma grande piração que só possível por conta do universo construído em volta de Alita. O grande destaque fica para uma cena de luta em que a personagem combate somente com um braço, sem suas pernas. Sim, é tão bizarro quanto essa curta descrição parece.

Apesar dos pontos positivos discutidos até aqui, a trama se atrapalha, principalmente no terceiro ato. É uma jornada clássica de redescobrimento de personagem, mas a vontade de trazer pequenas reviravoltas, muitas vezes previsíveis, para estender um pouco mais o longa-metragem faz com que o seu ritmo seja prejudicado.

O último ato é desgastante, mas seu propósito é bem claro: tornar "Alita" em uma nova franquia.


O último ato é desgastante, mas seu propósito é bem claro: tornar "Alita" em uma nova franquia. A pretensão é bem-vinda por se tratar de um dos poucos filmes baseados em mangás decentes. A pretensão é tanta que há um gancho para um novo longa. É torcer para este fazer uma boa bilheteria e garantir sua merecida sequência.

O engasgo dos últimos 20 minutos se tornam pouco relevantes quando analisamos a obra por completo, ainda mais sabendo onde ela quer chegar. E ela chega! Não vamos a hora de uma nova sequência que proporcionará o crescimento de Alita e uma franquia totalmente desprendida dos blockbusters de heróis clássicos que estão começando a saturar o mercado.

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