Você não pode deixar de ouvir o novo (e maravilhoso) single da Bea Miller, "it's not u it's me"

Bea Miller é daquelas artistas que começaram bem cedo na indústria, mas que vem em uma ótima crescente. Seu segundo disco, "aurora", lançado no ano passado, mostrou o amadurecimento do seu som, e seu novo single, "it's not u it's me", liberado nessa sexta-feira (01), prova que o céu é o limite para ela. 

Mas, antes de falarmos da música, vamos parar por um momento para apreciar a capa in-crí-vel de "it's not u it's me"?


Nós sentimos esse impacto.

A faixa traz uma letra poderosa e cheia de ironia voltada para o amor próprio, com versos como "não é você, sou eu, porque eu sou a única pra mim" e "não quero você se culpando, faz mal pra saúde", em meio a um pop simplista que lembra bastante o que costumamos ouvir da Julia Michaels. É divertido, é ácido e é delicioso também. 

Já a participação do rapper 6LACK (que, aliás, tem deixado sua marca em muitos lançamentos interessantes nos últimos meses), chega para somar, em meio a versos que reafirmam a ideia da canção, como "eu sei o que eu quero, é paz de espírito" e "tudo vai ficar bem, amor próprio não é egoísmo"



Ainda não sabemos se "it's not u it's me" será o primeiro single do terceiro disco de Bea, mas já estamos torcendo para que ela continue não só investindo nesse som, como também nesse visual lindíssimo, e já imaginando uma possível capa de álbum para superar essa do single. 

Rita Ora escolhe "Only Want You" como seu novo single e lança remix da faixa com 6LACK

Rita Ora lançou no final do ano passado seu segundo disco, o ótimo "Phoenix", que veio recheado de potenciais novos hits. Para continuar com a divulgação do projeto, a cantora resolveu apostar na faixa "Only Want You", cujo remix com o rapper 6LACK chegou nessa sexta-feira (01). 

Diferente de seus últimos sucessos, as eletrônicas "Anywhere" e "Let You Love Me", seu novo single segue uma linha mais acústica, mostrando um outro lado de Rita. Porém, assim como os britânicos gostam bastante de algo mais dançante, baladas emotivas também costumam pegar no coração deles e, por isso, achamos que "Only Want You" foi uma boa escolha (a frase "I don't want to wear another mini dress to impress a potential problem" também contribuiu pra essa nossa percepção).

Com relação ao remix, não alterou muito a forma da música, mas é interessante ver como o rapper em ascensão 6LACK, que recentemente apareceu em "Waves", da Normani, e "OTW", com o Khalid, conseguiu se encaixar bem em uma música pop diferente de tudo que ele já tinha participado. Reizinho versátil.



Escolha de single e remix aprovados? 

A gente já deixa aqui nossa sugestão para o próximo single: Rita,se você estiver lendo, escolhe "New Look" ou "Cashmere", por favor! 

Megazord do pop: Selena Gomez, J Balvin, benny blanco e Tainy unem forças em "I Can't Get Enough"

Selena Gomez é oficialmente a rainha das mega parcerias. Depois de “Taki Taki”,com DJ Snake, Ozuna e Cardi B, ela se uniu aos produtores benny blanco e Tainy e ao colombiano J Balvin em “I Can’t Get Enough”, lançada nessa quinta-feira (28). 

Como a participação de Balvin já indicava, a música aposta em uma sonoridade latina, mas, neste caso, bem suave, lembrando bastante a parceria do cantor com Anitta em "Dowtown" e combinando perfeitamente com o tom mais baixo e cheio de sussurros de Selena. 



Curtiu o resultado final?

Mas essa não é a única novidade que temos de Selena! A artista foi flagrada saindo de um estúdio de gravação na terça-feira e na quarta, sendo que neste último dia passou nada menos do que oito horas por lá. Já dá pra ter esperanças de que, depois de vários singles avulsos, vem aí o sucessor do "Revival", de 2015?

Com Sophie Turner e Jennifer Lawrence, "X-Men: Fênix Negra" ganha trailer foderoso

Depois da gente ter que fingir com o primeiro trailer de "X-Men: Fênix Negra", que pareceu mais emular uma versão nova de "O Confronto Final", finalmente temos um trailer para se orgulhar. De surpresa, um novo vídeo foi divulgado ontem e está bom pra caramba, bicho. Se um dia a gente criticou, era montagem.


Com este trailer, fica claro que a personagem de Sophie Turner será central nesta história, diferente da primeira vez em que a saga da Fênix foi adaptada aos cinemas. Aqui, a personagem irá se redescobrir, se mostrando cada vez mais forte, assim como foi mostrado nos 15 primeiros minutos do filme haviam sugerido na CCXP 2018.

Já nascendo aclamado, "X-Men: Fênix Negra" é a última grande produção dos mutantes ainda com a mão da 20th Century Fox. O filme proporciona a volta de vários nomes consagrados na franquia, como o trio Jennifer Lawrence, Michael Fassbender e James McAvoy; e não podemos esquecer da estreante no mundo mutante, Jessica Chastain.

"X-Men: Fênix Negra" chega aos cinemas em junho.

Lista: 10 filmes (difíceis, mas sensacionais) que estudam e desafiam tabus na tela

Eu, obviamente, não discuto sobre Cinema apenas nessa bela coluna que se chama Cinematofagia. Numa roda de amigos debatendo as delícias da Sétima Arte, um deles me perguntou o porquê eu gostar de filmes "difíceis", filmes estes que ele mantinha segura distância. Minha resposta foi automática: "Porque eles são prepotentes".

Gargalho gostosamente quando vejo alguém usando esse adjetivo, prepotente, como demérito de alguma obra. "Ah, esse filme é péssimo, muito prepotente". Há algo mais prepotente no mundo que o Cinema? Entre um longa prepotente e outro que está feliz apenas em existir, eu fico com o primeiro. Pensei em fazer uma lista com filmes prepotentes, mas isso soa ridículo. A saída brotou com obviedade: uma lista com filmes que discutem temas tabus.

O tabu designa qualquer assunto que esteja rodeado por uma áurea de proibição ou censura. Não se assuste, você, ao saber que o tabu é uma regra puramente religiosa, que atualmente se espalha para o âmbito social e cultural. Por isso, o que é tabu para nosso contexto pode ser algo tranquilo para outro, afinal, a moralidade é cultural. Isso não quer dizer que temas tabus são apenas aqueles assuntos que o conservadorismo tenta esconder. Tabu também é algo que fazemos/somos/queremos, mas não admitimos por vergonha ou por medo.

Escolhi 10 filmes, todos dos anos 2000, que estudam e desafiam 10 temas que não estamos tão confortáveis assim, o que comprova a importância do Cinema: pôr na tela discussões de maneira segura, gerando contestações e desconstruções na cabeça do público. Claro, todos os filmes listados possuem meu selo de qualidade, não sendo escolhidos apenas pelo tema, mas também pelo afinco que o aborda. Mesmo não sendo exatamente entretenimento, todos os filmes possuem um função educacional importante. Maratoná-los fica por sua conta e risco - mas a desconstrução é garantida.


Aborto: 24 Semanas (2016)

Astrid está grávida do segundo filho, e descobre tardiamente que o feto possui Síndrome de Down e um gravíssimo problema cardíaco. Ela deve correr o risco de passar por toda a gravidez e enfrentar a rotina médica que o bebê terá que passar (com grandes chances de falha)? "24 Semanas" (24 Wochen) acerta por ser um filme absolutamente feminino - é escrito e dirigido por uma mulher, Anne Zohra Berrached. O longa discute de maneira sóbria e didática os percalços ao redor do aborto, e mostra o ato sem romantismos: toda a sequência é dolorida, mas necessária, revelando que abortar não é uma atividade recreativa que a mulher decide se submeter a bel-prazer.

Drogas: Réquiem Para um Sonho (2000)

"Réquiem Para um Sonho" (Requiem for a Dream) foi o primeiro grande filme de Darren Aronofsky, e aviso precoce do talento que ele viria a repetir com "Cisne Negro" e "Mãe!". O filme é uma exposição de várias formas de abuso de drogas, e como cada personagem se mantém aprisionado em um mundo narcótico que o afasta da realidade. Sessão nada agradável, "Réquiem" vai de heroína ao vício por pílulas de emagrecimento e segue o passo a passo do abuso, levando a plateia a presenciar momentos assustadores. Ellen Burstyn definitivamente deveria ter levado o Oscar de "Melhor Atriz".

Estupro: A Bela e os Cães (2017)

"A Bela e os Cães" (Aala Kaf Ifrit/Beauty and the Dogs) segue uma garota que é estuprada após sair de uma festa. Ela desesperadamente busca justiça, mas como resolver isso se os estupradores foram os próprios policiais? Dividido em segmentos, todos em fenomenais planos-sequência, o poder nas imagens da obra de Kaouther Hania nos convida a enfrentar o que as mulheres vivenciam diariamente: o medo do assédio, a maneira ignorante por parte das autoridades diante do crime e como a voz feminina é sempre posta em dúvida diante do machismo esmagador. Mariam é uma heroína da vida real.

Incesto: Ilegítimos (2016)

Um dos maiores tabus da nossa sociedade é o incesto, quando membros familiares desenvolvem um relacionamento amoroso/sexual. "Ilegítimos" (Ilegitim) força o espectador a questionar: por quê? Quando a família de Romeo e Sasha, irmãos legítimos, descobrem o romance dos dois, o mundo vai abaixo. Eles são tratados como animais, seres sujos que envergonham a família. O que eles se questionam: "Por que nosso amor agride?". Esse seco filme romeno não se interessa em deixar sua mensagem de fácil digestão, porém levanta pontos interessantes, mesmo quando não queríamos ouvir.

Intolerância: A Constituição (2016)

Em um prédio, quatro pessoas vivem em pé de guerra por cada uma reprovar o "estilo de vida" da outra - seja por causa de religião, sexualidade ou nacionalidade. Quando situações os forçam a entrar em contato, eles devem rever seus próprios preconceitos. O croata "A Constituição" (Ustav Republike Hrvatske/The Constitution), que ironicamente se auto-intitula "uma história de amor sobre o ódio", cria um microcosmo da sociedade naquele prédio quando pessoas se odeiam por simplesmente serem diferentes. O interessante é que o longa passa a mão na cabeça de ninguém, e até mesmo a travesti é capaz de ser intolerante. Somos todos humanos e, ao mesmo que tempo capazes de produzir ódio, somos capazes de sermos empáticos.

Pedofilia: Michael (2011)

Estreia do diretor Markus Schleinzer, vemos intimamente cinco meses na vida de Michael, um pedófilo que mantém uma criança presa no seu porão. A obra desmistifica a ideia de que pedófilos são apenas velhos bizarros que comem criancinhas - Michael é um respeitável agente de seguros com uma vida social normal, um daqueles homens que você jamais vai pensar que faz sexo com um menino de 10 anos preso em casa. Apesar das sutilezas, "Michael" é um tapa na cara, conseguindo chocar ao escancarar até aonde o ser humano consegue ir em termos de maldade. Em um momento, Michael pergunta para o menino: "Esta é minha faca e este é meu p**. Qual dos dois devo enfiar em você?". Assustador.

Pobreza: Eu, Daniel Blake (2016)

A força do cinema perante o sistema é ferramenta de instauração de reflexão em "Eu, Daniel Blake" (I, Daniel Blake), vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Quando Blake, um idoso solitário, sofre um ataque cardíaco, vai enfrentar um oceano de burocracia para receber a aposentadoria. Como é de se esperar para um idoso, ele entende nada do mundo digital e só piora a sua situação, beirando o desespero quando não possui um euro no bolso. O protagonista se torna porta-voz dos desmandos de Estados com sua pichação contra os bancos. A pobreza é sequela do capitalismo, e o assunto, que costumamos jogar para debaixo do tapete, não é aliviado: a pobreza força as pessoas a perdem o respeito próprio.

Sexualidade feminina: A Região Selvagem (2016)

O sexo em si é um tabu enorme ainda hoje, mas, muito mais que o ato sexual, a sexualidade especificamente feminina é ainda mais censurada. Homens são quase treinados, desde pequeno, a explorarem sua sexualidade, uma área proibida para o sexo oposto. Com o mexicano "A Região Selvagem" (La Región Salvaje), é a vez das mulheres. Quando um meteorito cai na cidade de Alejandra, ela finalmente descobre o prazer nas mãos (ou nos tentáculos) de um et. Filme com mulheres abraçando suas sexualidades, em que a protagonista se cansa dos machos da mesma espécie e fazem sexo com uma criatura não-humana que consegue satisfazê-la como homem nenhum? Obra-prima.

Suicídio: Mar Adentro (2004)

Chega a ser engraçado como nós não sabemos lidar com a única certeza que temos na vida: vamos morrer. A morte é, por si só, um assunto que ninguém gosta de debater; o suicídio então, impensável. Em "Mar Adentro", Ramon é um homem que está há anos lutando pelo direito de se matar. Quando jovem, sofreu um acidente que o paralisou do pescoço para baixo, e sua condição não é interessante para manter a própria vida - e ele é fisicamente incapaz de se suicidar. O espanhol, que venceu o Oscar de "Filme Estrangeiro", é uma novela fabulosa quando vemos a sociedade e a igreja em pavorosa com o pedido de Ramon, uma pessoa lúcida e que, apesar da tristeza, não quer morrer por melancolia.

Prostituição: O Céu de Suely (2006)

Hermila (Hermila Guedes) tem 21 anos e foi abandonada pelo marido no interior do Ceará. Com um filho para criar, ela precisa ganhar a vida após meses sendo recusada em empregos. A saída encontrada foi a prostituição, porém, Hermila é inovadora: ela decide fazer uma rifa em que o prêmio é ela mesma. Assim nasce Suely, a prostituta, que promete uma "noite no paraíso". "O Céu de Suely", uma das pérolas do novo cinema brasileiro, usa até do bom humor para entrar nas veias do machismo que tenta expelir a protagonista do próprio meio. A dignidade de Hermila e Suely pode até receber pedradas, mas se mantém de queixo erguido. Eu vou fazer um leilão, quem dá mais pelo meu coração?

Carly Rae Jepsen abençoa nossa semana com dois novos hinos: "Now That I Found You" e "No Drug Like Me"

A gente sempre pode contar com a Carly Rae Jepsen para exceder nossas expectativas. Dessa vez, o ícone aproveitou essa quarta-feira (27) para liberar duas (!) novas músicas ao mesmo tempo: os hinos "Now That I Found You" e "No Drug Like Me".

Quem acompanha a Carly sabe que ela consegue retratar muito bem o amor, seus altos e baixos, tantos em suas letras como na sonoridade, e com as novas faixas não foi diferente. Segundo a artista, seus dois novos singles são inspirados por aquele momento inicial em um relacionamento, com toda a sua eletricidade e necessidade constante do outro. "Now That I Found You", por exemplo, "fala sobre quando o amor começa a mudar sua vida".



"No Drug Like Me" representa a sequencia perfeita para esse momento ao falar sobre "a sensação [do amor] ser melhor do que qualquer droga". Ela aposta em um tom mais introspectivo para fazer "uma promessa ao amor em geral".



Uma delícia, né?

"Now That I Found You" e "No Drug Like Me" sucedem "Party For One", hino empoderador sobre amor próprio e, sim, masturbação, liberado no ano passado. O novo disco da Carly ainda não tem data de lançamento, mas deve chegar esse ano. 

"Detetive Pikachu” ganha mais um trailer pra gente amar

Não precisamos dizer mais uma vez o quão surpresos nós, e toda a internet, ficamos quando o primeiro trailer de “Detetive Pikachu” surgiu na rede mundial de computadores. Ninguém botava fé na produção e felizmente fomos silenciados. Agora, um novo trailer chega para provar, mais uma vez, que estávamos todos errados.

Trazendo maiores detalhes da trama, onde Tim (Justice Smith) une forças com o Detetive Pikachu (Ryan Reynolds) para descobrir o paradeiro de seu pai, o trailer é rechecadíssimo de inúmeros pokémon das mais variadas gerações. O principal deles é o mozão Mewtwo, que surge nos segundos finais da prévia. Confira.


"Detetive Pikachu" tem estreia prevista para maio de 2019 e conta com Rob Letterman, o mesmo diretor de "Goosebumps: Monstros e Arrepios", na direção. Além de Ryan Reynolds, Ken Watanabe, Justice Smith e Kathryn Newton também fazem parte do elenco.

Antes de clipe, Pabllo Vittar lança EP com remix fritadíssimo de “Buzina”

Pabllo Vittar tá fritadíssima, gente!

A drag brasileira aproveitou a madrugada desta terça (26) pra revelar o EP de remixes do seu novo single, “Buzina”, e além da canção original, presente no álbum “Não para não”, trouxe também duas versões: uma assinada pelos produtores do coletivo Brabo e outra pelo produtor maranhense Ico dos Anjos.

Na versão do Brabo, “Buzina” conseguiu ficar ainda mais frenética, adotando o som da chamada trance music: uma vertente da música eletrônica que nasceu ainda na década de 90, hoje sendo representada por DJs como Armin van Buuren e Above & Beyond. Escuta só:


Já com Ico dos Anjos, a faixa trocou suas batidas explosivas por synths simpaticamente dançantes, que passeiam bem entre as influências do pop e brega adotadas pela drag em seus principais sucessos.


“Buzina” sucede as canções “Problema Seu”, “Disk Me” e “Seu Crime” na divulgação do segundo disco de Pabllo e, ainda nesta quarta (26), ganhará seu videoclipe, com direção da dupla Os Primos.

“Shallow”, de Lady Gaga, não é a música mais premiada da história; recorde segue com Beyoncé

Quando Lady Gaga conquistou o Oscar de ‘Melhor Canção Original’ por sua música em “A Star Is Born”, “Shallow”, pipocaram comemorações quanto a música ter superado “Formation”, de Beyoncé, e se tornado a canção mais premiada da história.

Os números não eram tão exatos: alguns fã-sites da cantora falavam em 28 prêmios, enquanto outros comemoravam 32 títulos, que sairiam na frente dos 30 conquistados por Beyoncé (lista completa no fim do texto).

A notícia foi longe: nós comemoramos o feito aqui mais cedo; o G1, da Globo, deu a notícia afirmando ter como base uma matéria da Billboard e inúmeros outros sites, fóruns e fã-sites enalteceram o que corroborava um dos maiores momentos da carreira de Gaga desde o retorno com o disco “Joanne”.

Masssss fomos averiguar a informação com mais calma, afinal, estamos na era das fake news, né? E temos más notícias, que desta vez são reais.

O suposto título de música-mais-premiada-da-história de “Shallow” se baseava nesta lista aqui:


E a relação, apesar de contar com alguns prêmios incríveis, como Grammy, Oscar e Globo de Ouro, também deixa passar alguns títulos duvidosos e outros que sequer são prêmios reais, mas, sim, enquetes de sites e listas como os Melhores do Ano que publicamos por aqui, sabe?

Exemplificando: o tweet lista o ‘Vevo Certified’ de “Shallow”, que ultrapassou 100 milhões de visualizações no Youtube. Mas a Vevo, que descontinuou seu serviço como plataforma de streaming de vídeos em 2018, mantendo apenas uma parceria de conteúdo com o Youtube, não certifica vídeos desde 2015 —o último videoclipe certificado oficialmente pela Vevo foi “Uptown Funk”, do Mark Ronson com Bruno Mars. Ou seja, as visualizações são reais, mas o certificado não existe. Logo, “Shallow” não possui.


Em outro trecho da lista, temos um prêmio de ‘Best Original Song’ pela CCine Awards que, na realidade, se trata da premiação de um site brasileiro, realizada por meio de uma enquete com seus leitores online. Logo, não considerável para esse tipo de título. O caso é semelhante a outro título: de ‘Best Original Song’ do CinEuphoria, um blog português com exatos 120 seguidores. E também ao Golden Shepherd Awards (curiosidade: “golden shepherd”, em inglês, significa “pastor-alemão”), que sequer encontramos um blog ou site associado.

Rola ainda um ‘Best Song’ pelo site britânico Digital Spy que, assim como o site brasileiro citado, realizou apenas uma enquete aberta ao público. Não é uma premiação real, não conta como algo oficial.

Desta forma, na prática, cinco dos 32 prêmios comemorados não são títulos válidos, fazendo com que “Shallow” mantenha, até o momento, 27 prêmios, atrás dos 30 conquistados por Beyoncé, que segue com “Formation” como a música mais premiada da história.



De qualquer forma, ressaltamos que esses títulos em nada mudam a maneira como consumimos ou admiramos as duas músicas e que, com esta matéria, nossa intenção não é compará-las qualitativamente, colocando as cantoras e seus fãs uns contra os outros, mas, sim, reforçar nosso compromisso com a veracidade das informações aqui compartilhadas.

Mas se você for daqueles fãs que se preocupam sim com premiações e as usam como argumentos em discussões de fóruns e afins, guarda essa informação aqui: com “Shallow”, Gaga se tornou a primeira artista da história a conquistar os prêmios BAFTA, Globo de Ouro, Grammy e Oscar numa mesma temporada. O que é muitíssimo bacana e admirável também. Mete um gif da Gretchen no final e tá tudo certo.

LISTA DOS  30 PRÊMIOS DE “FORMATION”

A-List Award for Best Moving Image Advertising
AICE Award for Best Music Video
ASCAP Rhythm & Soul Award for Award Winning Hip Hop/R&B Song
BET Award for Video of the Year
BET Viewer's Choice Award
BET Centric Award
Cannes Lion's Excellence in Music Video
Clio Award for Video of the Year
Cultural Diver Award for Impact on Pop Culture
GRAMMY Award for Best Music Video
Kinsale Shark Award for Best International Music Video
Kinsale Shark Award for Best Directing in an International Music Video
London International Award for Best Music Video
London International Award for Best Direction
MTV Video Music Award for Video of the Year
MTV Video Music Award for Best Pop Video
MTV Video Music Award for Best Direction
MTV Video Music Award for Best Cinematography
MTV Video Music Award for Best Editing
MTV Video Music Award for Best Choreography
Music Society Award for R&B/Soul Recording of the Year
NAACP Image Award for Outstanding Music Video
National Film & Music Award for Video of the Year
One Show Award for Best Music Video
One Show Award for New Trends
Soul Train Award for Video of the Year
Soul Train Award for Song of the Year
UK Music Video Award for Best Styling in a Music Video
WatsUp Africa Music Video Award for Best International Video
Webby Award's People's Voice Award

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